A gente não tem todos o mesmo pedra ótimo

Por isso, escolher a pedra ideal é um desafio, não só pela quantidade de materiais diferentes à disposição, mas também pela cor.

E nesse quesito, uma queridinha vem ganhando destaque: a pedra branca.

Se você também quer ela na sua cozinha, esse post vai trazer dicas e informações úteis - citadas por profissional - para que você faça a melhor escolha e tenha o melhor resultado na sua casa.

Vamos começar!

Totalmente branca ou com detalhes?

A primeira coisa que você precisa definir é se a sua pedra vai ser totalmente branquinha ou se você prefere ter alguns detalhes, como veios ou cristais, na sua bancada.

Hoje, existem muitas opções no mercado e a escolha delas depende do seu gosto e também das características que cada uma das pedras tem, de cuidado e manutenção, por exemplo, e o quanto você está disposto a investir tempo - e talvez até dinheiro - para ter.

Para te ajudar, a Henn foi buscar a ajuda da Marmoraria Arts Pedras, de Porto Alegre, que tem quase 30 anos de experiência no mercado, para falar sobre 10 tipos diferentes de pedra branca que estão em alta.

Vamos falar das vantagens e características de cada uma delas, trazendo a sabedoria do especialista, Christian Roberto Sutoff.

Leia também: Como decorar cozinha americana de acordo com seu gosto e tendênciasBora conhecer?

1. Quartzo Sintético.

A gente não tem todos o mesmo pedra ótimo
O quartzo sintético é uma pedra industrializada disponível em várias cores e texturas, inclusive na cor branca.

Dentre os muitos fabricantes dessa pedra, a marca Silestone é a mais famosa no Brasil hoje, mas há também indústrias chinesas que vem ganhando espaço no país.  

Esse produto tem na composição, 94% de quartzo natural e 6% de resina, o que proporciona boa resistência mecânica (contra riscos) e baixa permeabilidade - ou seja, baixo risco de manchas.

Apesar disso, essa pedra tem como ponto fraco o calor, não sendo indicado colocar panelas ou formas quentes diretamente sobre ela, pois há risco de dano. Ela também não é recomendada para uso externo.

O especialista Christian afirma que, às vezes, podem aparecer pequenas manchas de gordura ou alimentos sobre a pedra, mas elas são facilmente removidas com uso de produtos saponáceos.

Uma das desvantagens do quartzo sintético é o valor. Uma pedra de fabricação chinesa pode custar mais que o dobro de um granito nacional, por exemplo. Já, se a opção for usar o famoso Silestone, seu custo pode ser quatro vezes maior que o das pedras nacionais. 

2. Granito

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Umas das pedras para cozinha mais conhecidas é o granito. Essa alternativa já está presente no lar de muitas famílias e possui um preço mais baixo do que o quartzo, por exemplo.


O granito tem ótima resistência mecânica contra riscos e arranhões, resiste bem ao calor e pode ser usado em ambientes externos. Mas, assim como o quartzo, não deve ser exposto a fonte de calor diretamente - nada de colocar as panelas quentes diretamente sobre a pedra.


A porosidade dessa pedra é de 1% e, de acordo com Christian, o ideal é que ela seja impermeabilizada antes de entrar em uso. Mesmo assim, o cuidado deve ser constante já que as manchas dificilmente podem ser removidas depois que penetram nos poros do granito.


A resistência e durabilidade do granito é muito boa, mas como qualquer pedra natural, ela pode ter a vida útil reduzida com uso de agentes ácidos. Por isso, a água sanitária e os cloros em geral devem ser evitados na hora da limpeza.


Existem diferentes opções de tonalidade claras, mas todas, sem exceção, tem pintas, manchas naturais e ou algum tipo de veio. É a natureza e beleza do material.


Seu custo pode ser bem em conta em alguns modelos de pedra, variando conforme a raridade da pedra escolhida.

3. Mármore

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O mármore, tem uma família muito grande de tipos e subtipos. Ele é um material abundante no mundo inteiro e, em cada lugar, apresenta características visuais diferentes.


Hoje, podemos separá-los em dois principais grupos: tradicionais e superiores.


Os mármores tradicionais, também chamados de calciticos, são os mármores oriundos do Espírito Santo, podendo ser totalmente brancos e/ou com veios.


Eles são altamente porosos e absorvem gorduras e líquidos que acabam manchando a pedra. Também tem baixa resistência mecânica, o que pode acarretar em riscos e são extremamente frágeis a ação de ácidos e até mesmo ao vinagre e limão.


Christian explica que, por causa de tudo isso, os mármores tradicionais não são recomendados para a cozinha, mesmo sendo impermeabilizados ou resinados.


O custo do mármore tradicional varia de acordo com o padrão visual e a nacionalidade da pedra, mas, os mais em conta têm preços parecidos com o dos granitos.


Já os mármores superiores (ou dolomíticos), como o famoso ‘Branco Paraná’, são mais recentes no mercado. Eles são mais resistentes que os mármores tradicionais por terem uma composição diferenciada.


Eles têm baixa absorção e boa resistência mecânica, podendo inclusive ser usado na cozinha.


Mas, segundo Christian, essa qualidade vem acompanhada de um maior custo. O mármore superior pode facilmente chegar ao custo de um quartzo sintético chinês.

5. Porcelanatos

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Saído diretamente dos pisos e paredes para as bancadas das cozinhas, o porcelanato tem sido uma opção para muitas pessoas que sonham com a pia branca e ganhado espaço nos últimos anos.

Mas, segundo Christian, apostar no porcelanato pode ser um erro quando se pensa que esse é o melhor custo-benefício.

A confecção correta de uma bancada ou pia em porcelanato demanda muito trabalho e expertise. A estruturação precisa ser perfeita para que não haja problemas depois, já que a peça de porcelanato foi pensada para ser totalmente fixada em superfície, e não com partes soltas em cima de móveis.

Leia também: Transforme o seu ambiente! Aprenda como escolher banquetas para cozinhaO material em si é resistente e, como se sabe, disponível em uma infinidade de cores e texturas, mas, por causa da quantidade de perda para montar e do valor das peças maiores, pode ter um custo igual ou superior ao dos mármores nacionais.

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6. Ultracompactos

São superfícies ultracompactas sintetizadas multiminerais. Hoje temos muitas marcas europeias já bem conhecidas como a Dekton (do grupo cosentino\silestone) e também os chineses oferecendo boas opções.

São literalmente chapas de medidas similares aos granitos e quartzos, possibilitando a confecção de bancadas com a mesma ergonomia. São o que existe de mais resistente no mercado, podendo ser usadas interna e externamente e resistindo ao calor, choque térmico e com todas as qualidades dos outros materiais.

Mas, o que deixa os ultracompactos menos atrativos é o custo. Segundo Christian, hoje uma peça desse material tem valor superior a todos os demais utilizados. Mas, a tendência é que o preço caia, conforme o uso do material cresça.

7. Quartzito Natural

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Assim como os granitos e mármores, são superfícies com pintas, veios e estética natural irregular - se você quer uma pedra totalmente branca, essa não é uma opção.

O quartzito natural tem grande resistência mecânica e também à porosidade. Por conta disso ele vem ganhando cada vez mais espaço no cenário nacional, tanto entre os arquitetos quanto entre os consumidores.

O custo pode variar bastante de acordo com o modelo escolhido, confirma Christian. Em geral, fica entre o valor de um quartzo chinês e um ultracompacto.

8. Primes

Sempre que você encontrar um material que leva ‘prime’ no nome, quer dizer que é uma pedra sintética à base de pó de mármore. A confecção é muito parecida com a do quartzo e, por isso, há muitas cores e texturas disponíveis no mercado.

Por causa da composição, esse material também sofre com a ação de ácidos - como acontece com o mármore natural. Mas, os primes têm maior resistência contra manchas.

De acordo com Christian, embora muita gente utilize, essa pedra não é recomendada para a cozinha, por causa da acidez de alguns alimentos como o limão e o vinagre, por exemplo.

Por ser esteticamente idêntico ao quartzo sintético, muitas vezes você pode ser enganado e acabar colocando na sua bancada um branco prime, ao invés de um quartzo. Muito cuidado na hora de fechar negócio.

Leia também: Como tirar gordura da cozinha de forma fácil e rápidaNa questão valores, ele é normalmente 50% mais em conta que um quartzo, com valores parecidos com o dos granitos comuns.

9.Supernano (nanoglass)

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Como o nome já diz, é um material que tem vidro na composição, o que o torna extremamente branco e brilhante.

Apesar de ter origem idêntica ao do quartzo chinês, o valor é um pouco maior devido ao custo de fabricação do material.

A qualidade e resistência dessa pedra permitem que possa ser usado tanto em áreas internas como externas, mas, de acordo com Christian, o supernano ainda não tem grande utilização no Brasil.

10. Corian

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O Corian é o material mais surpreendente - e também o mais caro da nossa lista. A primeira coisa que você precisa saber é que ele é altamente flexível.

É um material exclusivo, feito por apenas um fabricante, a americana Dupont, sendo maleável para fazer curvas e possibilitando emendas invisíveis. Tem variações em todas as cores.

Em termos de resistência mecânica ele pode ser mais frágil que o quartzo sintético, por exemplo, mas, ao contrário dos outros já citados aqui, tem o reparo mais fácil justamente por causa da característica de maleabilidade que possui.

Hoje, o corian ainda não está tão disseminado no Brasil, primeiro porque poucos profissionais sabem trabalhar com o material e outra porque o custo é altíssimo, explica Christian.

E aí, agora que conheceu um pouco mais das vantagens, desvantagens e características de cada uma dessas pedras, conseguiu se decidir?

E o móvel para a sua cozinha, já tem?

Afinal, não adianta ter pedra se não tem móvel né! Ainda bem que a Henn tem várias opções, todas lindas, resistentes e prontas para deixar a sua cozinha ainda mais linda.

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Ah, quer saber mais sobre o trabalho do nosso especialista em pedras, Christian? Acesse o perfil deles no Instagram.

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