Conheça o que aumenta o risco, como é feito o diagnóstico, o tratamento e as estratégias para detecção precoce do câncer de próstata
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Publicado em 04/06/2022 01h58 Atualizado em 18/07/2022 10h27
Introdução
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A taxa de sobrevida � utilizada pelos m�dicos como uma forma padr�o para discutir o progn�stico de um paciente.
A taxa de sobrevida em 5 anos se refere � porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos ap�s o diagn�stico da doen�a. A taxa de sobrevida n�o prev� quanto tempo cada pessoa viver�, mas permite entender a probabilidade de sucesso do tratamento.
As taxas de sobrevida s�o baseadas em resultados anteriores de um grande n�mero de pessoas que tiveram a doen�a, mas n�o se pode prever o que vai acontecer no caso espec�fico de um paciente. Essas estat�sticas podem ser confusas e podem gerar d�vidas, portanto converse com seu m�dico, s� ele tem amplo conhecimento de seu caso e poder� dizer como esses dados se aplicam ao seu caso em particular.
A taxa de sobrevida relativa compara as pessoas com um determinado tipo e est�gio de c�ncer na popula��o geral. Por exemplo, uma taxa de sobrevida de 90% em 5 anos significa que 90 em cada 100 pacientes com esse tipo de c�ncer ainda estar�o vivas 5 anos ap�s serem diagnosticadas. Mas, saiba que muitas dessas pacientes vivem mais do que 5 anos ap�s o diagn�stico.
Os dados abaixo s�o do banco de dados do Instituto Nacional de C�ncer Americano (SEER - Surveillance, epidemiology, and end results), que rastreia as taxas de sobrevida em 5 anos para o c�ncer de pr�stata. No entanto, esse banco de dados n�o agrupa os c�nceres pelo sistema de estadiamento TNM, da AJCC e, sim como:
- Localizado. N�o existe sinal de dissemina��o da doen�a.
- Regional. O tumor se disseminou para estruturas pr�ximas ou linfonodos.
- � dist�ncia. O tumor se disseminou para outros �rg�os, como pulm�es, f�gado ou ossos.
Os dados abaixo est�o baseados em pacientes diagnosticados com c�ncer de pr�stata entre 2009 e 2015.
Est�gio SEER | Taxa de Sobrevida em 5 anos |
Localizado | Aproximadamente 100% |
Regional | Aproximadamente 100% |
� dist�ncia | 31% |
Todos os est�gios SERR | 98% |
Observa��es sobre as estat�sticas acima:
- Essas estat�sticas est�o baseadas no est�gio do c�ncer no momento do diagn�stico.
- Esses valores n�o levam tudo em considera��o. As estat�sticas s�o agrupadas baseadas na dissemina��o da doen�a, mas outros fatores, como idade, estado geral de sa�de e como a doen�a responde ao tratamento, n�vel do PSA, grau do grupo e outros fatores tamb�m podem afetar o progn�stico do paciente.
- Os pacientes diagnosticados atualmente com c�ncer de pr�stata podem ter um progn�stico melhor do que mostrado nos dados acima. As recentes melhorias nas op��es de tratamento podem resultar em um progn�stico mais favor�vel para os pacientes que est�o sendo agora diagnosticados e tratados atualmente.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 09/01/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
O estadiamento da doen�a � um dos fatores mais importantes na escolha da melhor op��o de tratamento. O c�ncer de pr�stata � estadiado com base no est�gio da doen�a, n�vel do PSA e pontua��o Gleason no momento do diagn�stico.
Mas outros fatores, como idade do homem, estado de sa�de geral, expectativa de vida e prefer�ncias pessoais tamb�m devem ser levados em considera��o ao analisar as op��es de tratamento. De fato, muitos m�dicos determinam as poss�veis op��es de tratamento de um homem baseados n�o apenas no estadiamento, mas no risco da recidiva e na sua expectativa de vida.
Voc� pode querer perguntar ao seu m�dico quais fatores est�o sendo considerados ao discutir suas op��es de tratamento. Alguns m�dicos podem indicar op��es terap�uticas diferentes das listadas aqui.
Est�gio I
Esses tumores s�o pequenos (T1 ou T2a) e n�o cresceram fora da pr�stata. Eles t�m baixa pontua��o de Gleason (at� 6) e n�vel de PSA baixo (menor que 10). Eles geralmente crescem lentamente e n�o provocam quaisquer sintomas ou outros problemas de sa�de.
Para homens idosos assintom�ticos ou com outros problemas de sa�de que possam limitar a sua vida, a vigil�ncia ativa � geralmente indicada. Para aqueles que desejam iniciar o tratamento, as op��es s�o a radioterapia ou a prostatectomia radical.
Os homens mais jovens e saud�veis podem considerar a vigil�ncia ativa, a prostatectomia radical ou a radioterapia.
Est�gio II
Os tumores est�gio II est�o contidos na gl�ndula prost�tica, mas s�o maiores, t�m maior pontua��o de Gleason e os n�veis do PSA s�o maiores do que os tumores do est�gio I. Os tumores est�gio II que n�o s�o tratados com cirurgia ou radioterapia s�o mais propensos do que os tumores est�gio I a, eventualmente, se disseminarem al�m da pr�stata e a provocarem sintomas.
Assim como no est�gio I, a vigil�ncia ativa � muitas vezes uma boa op��o para os homens, idosos ou com outros problemas de sa�de, cuja doen�a n�o est� provocando qualquer sintoma. A radioterapia com ou sem hormonioterapia tamb�m pode ser uma op��o adequada.
As op��es de tratamento para os homens mais jovens e saud�veis podem incluir:
- Prostatectomia radical, muitas vezes com remo��o de linfonodos p�lvicos. Isto pode ser seguido por radioterapia se o tumor se disseminou al�m da pr�stata, no momento da cirurgia, ou se o n�vel do PSA ainda � detect�vel ap�s a cirurgia.
- Apenas radioterapia.
- Apenas braquiterapia.
- Braquiterapia e radioterapia combinados.
- Vigil�ncia ativa.
- Participa��o em um estudo cl�nico.
Todas as op��es de radioterapia podem ser combinadas com a hormonioterapia, se existe uma chance de recidiva, baseado no PSA e/ou na pontua��o de Gleason.
Est�gio III
Os tumores em est�gio III cresceram fora da gl�ndula prost�tica e podem ter atingido a bexiga ou o reto (T4). N�o se disseminaram para os linfonodos ou outros �rg�os. Esses tumores t�m maior probabilidade de recidivar ap�s o tratamento.
As op��es de tratamento para este est�gio podem incluir:
- Radioterapia e hormonioterapia.
- Radioterapia e braquiterapia, possivelmente com um curto per�odo de hormonioterapia.
- Prostatectomia radical em casos selecionados, muitas vezes com remo��o dos linfonodos p�lvicos. Isto pode ser seguido por radioterapia e/ou hormonioterapia.
Os homens mais velhos com outros problemas de sa�de podem optar por um tratamento menos agressivo, como a hormonioterapia, radioterapia ou mesmo a vigil�ncia ativa.
A participa��o em um estudo cl�nico tamb�m � uma op��o para muitos homens com c�ncer de pr�stata em est�gio III.
Est�gio IV
O tumor em est�gio IV j� se disseminou para as �reas pr�ximas, como linfonodos pr�ximos ou para �rg�os distantes, como os ossos. A maioria dos tumores em est�gio IV n�o � mais cur�vel, mas podem ser tratados. O objetivo do tratamento � manter a doen�a sob controle durante o maior tempo poss�vel e melhorar a qualidade de vida do homem.
As op��es de tratamento podem incluir:
- Hormonioterapia.
- Hormonioterapia com quimioterapia.
- Hormonioterapia com radioterapia.
- Quimioterapia.
- Cirurgia para aliviar sintomas, como hemorragia ou obstru��o urin�ria.
- Tratamentos para met�stases �sseas, como denosumabe, bisfosfonatos (�cido zoledr�nico), radioterapia ou um radiof�rmaco (estr�ncio-89, sam�rio-153 ou o r�dio-223).
- Vigil�ncia ativa, para pacientes mais velhos ou com outros problemas de sa�de.
- Participa��o em um estudo cl�nico.
O tratamento do c�ncer de pr�stata em est�gio IV tamb�m pode incluir tratamentos para prevenir ou aliviar sintomas como a dor �ssea.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.