Qual a origem do sapo?
Os sapos pertencem à família Bufonidae, com cerca de 454 espécies. No Brasil, grande parte das espécies é encontrada na Mata Atlântica e na Amazônia. A vida dos sapos é intimamente relacionada com a água. A água é fundamental para sua reprodução e a umidade garante a respiração cutânea.
Em qual ambiente vive o sapo cururu?
Rhinella icterica possui ampla distribuição geográfica, sendo encontrada nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil e também no norte da Argentina e leste do Paraguai. Por ser tolerante a diversos tipos de habitat, ocupa diferentes biomas, como as áreas florestadas da Mata Atlântica até áreas do Cerrado.
Como é o corpo do sapo?
Os sapos são pequenos animais geralmente confundidos com as rãs. Porém, os sapos têm pernas curtas e pele seca e áspera, enquanto as rãs têm pernas mais longas e pele úmida e lisa. … Ao contrário das rãs, os sapos têm pele seca e áspera e o corpo coberto de protuberâncias que parecem verrugas.
Como se movimenta o sapo-comum?
- O sapo-comum movimenta-se normalmente a andar lentamente ou por pequenos saltos envolvendo as quatro patas. Passa a maior parte do dia escondido em abrigos escavados sob a folhagem ou debaixo de uma raiz ou de uma pedra onde a sua coloração o torne inconspícuo. Emerge ao crepúsculo e pode mover-se certa distância no escuro enquanto caça.
Como se alimentam os sapos?
- Os sapos se alimentam de insetos e capturam suas presas lançando para fora da boca a língua musculosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior. Sapos num amplexo. Quando chega sua época de reprodução, na primavera, os sapos coaxam para atrair as fêmeas.
Qual a origem do sapo?
- Sapo é uma designação genérica de anfíbios da ordem Anura predominantemente terrestres, com pele rugosa, e glândulas parotoides semelhantes a verrugas. [1] É usado especialmente em relação a membros da família Bufonidae.
Qual o comprimento do sapo-comum?
- O sapo-comum pode alcançar os 15 cm de comprimento. As fêmeas são normalmente mais robustas que os machos e espécimes mais a sul tendem a ser maiores que os do norte.
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Amphibia
Ordem Anura
Família Bufonidae
Sapo-cururu é o nome popular atribuído aos anfíbios anuros da Família Bufonidae. No Brasil temos mais de 65 espécies pertencentes a este grupo.
A característica principal desses animais é a pele grossa e rica em glândulas. As patas são curtas, o corpo é largo, e seus hábitos são mais terrestres que outros anfíbios. Geralmente, recorrem a ambientes aquáticos somente em épocas reprodutivas, e para a desova. Nestes períodos, assim como diversos outros anfíbios, os machos tendem a vocalizar (coachar), como uma estratégia de acasalamento, atraindo fêmeas. Costumam alimentar-se de pequenos invertebrados voadores, capturados com sua língua elástica e pegajosa.
A simpatia a esses animais não costuma ser comum. Isso se deve, principalmente, a três fatos: serem associados a maus presságios; o aspecto não atraente, convencionalmente falando; e o receio de ser atingido por seus “esguichos” de veneno. Tais fatos refletem o desconhecimento que a população, em geral, tem acerca dos cururus, já que se percebe um forte e errôneo caráter cultural arraigado nessas falas. Esses animais são responsáveis pelo controle de mosquitos, inclusive aqueles que transmitem doenças, como o Aedes aegypti; as substâncias que excretam podem ser utilizadas na produção de remédios, como fármacos para câncer e hanseníase.
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Quanto ao “esguicho de veneno nos olhos”, podemos dizer que não é bem assim. Tal substância é expelida somente quando a glândula paratoidea, localizada atrás dos olhos e tímpanos, é pressionada. Assim, temos dois pontos para reflexão: a inexistência de uma real necessidade de se apertar tais locais; e também o fato de que, mesmo nessas situações, a liberação do “leite venenoso” não é tão acentuada a ponto de esguichar e, tampouco, atingir os olhos.
Agora que você conhece os sapos-cururus de forma mais completa, é prudente que repense se, realmente, os tem tratado tal como merecem, ou seja: com respeito!
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
Vertebrados - Animais -Brasil Escola