A segunda revolução industrial ampliou o espaço geográfico da industrialização e criou uma infinidade de novos produtos e tecnologias. Publicado por: Tales dos Santos Pinto
A segunda revolução industrial se caracterizou, dentre outros motivos, pelo desenvolvimento de novas ferramentas, fontes de energia e setores industriais, surgidos principalmente a partir da segunda metade do século XIX. Sobre as inovações da segunda revolução industrial, aponte a alternativa abaixo que está incorreta.
- Petróleo.
- Energia Elétrica.
- Motor a combustão.
- Máquina a vapor.
- Aço.
(FEI-SP) Sobre a Revolução Industrial:
I – Ocorreu principalmente por causa do acúmulo de enormes capitais provenientes das atividades mercantis.
II – Ocorreu principalmente na Inglaterra (Primeira Revolução Industrial) e mais tarde em alguns países da Europa Ocidental e nos EUA (Segunda Revolução Industrial).
III – Trouxe como consequência a abolição da escravidão em alguns países com objetivo de ampliar os mercados consumidores mundiais.
Assinale, agora, a alternativa mais adequada:
- I e II estão corretas.
- III e II estão incorretas.
- todas estão incorretas.
- todas estão corretas.
- I e III estão corretas.
A Primeira Revolução Industrial se desenvolveu principalmente na Inglaterra a partir do século XVIII. Entretanto, a partir do século XIX, a industrialização se expandiu para outros locais que somados aos novos desenvolvimentos tecnológicos caracterizaram a chamada Segunda Revolução Industrial. Quais dos países abaixo não se industrializaram durante a Segunda Revolução Industrial, no século XIX?
- Portugal.
- EUA.
- Alemanha.
- França.
- Japão.
Associe a coluna da esquerda, onde estão citadas descobertas de alguns produtos e tecnologias, com a coluna da direita, onde estão apresentadas suas aplicações industriais.
a) Petróleo | I) Iluminação pública |
b) Eletricidade | II) Fertilizantes de origem mineral |
c) Aço | III) Motores a combustão |
d) Fósforo, potássio e nitrogênio | IV) Locomotivas e ferrovias |
A alternativa que apresenta a associação correta entre as colunas é:
- a-II; b-IV; c-I; d-III.
- a-III; b-IV; c-II; d-I.
- a-IV; b-II; c-I; d-III.
- a-III; b-I; c-IV; d-II.
Analise as afirmativas abaixo referentes à Segunda Revolução Industrial.
(02) O modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e aprimoramentos que marcaram uma busca constante por novidades, sendo que a partir de 1870, uma nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.
(04) O emprego da energia elétrica, o uso do motor a explosão, os corantes sintéticos e a invenção do telégrafo impediram a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial.
(08) A eletricidade passou a ser utilizada como um tipo de energia que poderia ser transmitida em longas distâncias e geraria um custo bem menor se comparada ao vapor. No ano de 1879, a criação da lâmpada incandescente estabeleceu um importante marco nos sistemas de iluminação dos grandes centros urbanos e industriais da época.
(16) Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes de energia e a produção do aço permitiram a concepção de meios de locomoção mais ágeis e baratos. Durante o século XIX, a construção de rodovias e a produção de automóveis foram os ramos de transportes que mais cresceram.
Qual das alternativas abaixo apresenta a somatória das afirmativas incorretas?
- 08
- 06
- 10
- 24
- 20
Letra D. A máquina a vapor foi uma invenção que caracterizou a primeira revolução industrial, e não a segunda.
Letra A. Portugal conheceu um processo de industrialização mais consistente apenas após o término da II Guerra Mundial, contrariamente aos demais países apontados.
Letra E. As inovações tecnológicas ampliaram a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial, bem como o principal ramo do transporte desenvolvido no século XIX foi o de ferrovias.
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A Revolução Liberal do Porto aconteceu em 1820 e foi um movimento militar que exigia o retorno de Dom João VI para Portugal, a restauração do Brasil como colônia portuguesa e a formação de uma monarquia constitucional. Esse movimento teve consequências diretas na independência brasileira, por conta da pressão de Portugal pela recolonização. Dom João VI voltou para Portugal e assinou a nova Constituição portuguesa.
Leia mais: Capitanias hereditárias – primeira divisão administrativa e territorial feita pelos portugueses
Resumo sobre a Revolução Liberal do Porto
A Revolução Liberal do Porto foi um levante militar ocorrido em Portugal que exigiu a formação de uma monarquia constitucional, a volta de Dom João VI e a recolonização do Brasil.
A crise econômica em Portugal, logo após a expulsão das tropas francesas, provocou a revolução que pretendia manter a colonização do Brasil e sua exploração.
As consequências da revolução foram a elaboração de uma Constituição, a volta de Dom João VI para assiná-la e as pressões sobre o Brasil pela sua independência.
O que foi a Revolução Liberal do Porto
A Revolução Liberal do Porto foi um movimento militar iniciado em 1820 e ocorrido na cidade portuguesa de Porto. Ela defendia a formação de uma monarquia constitucional, exigindo o retorno imediato de Dom João VI, que estava no Brasil desde 1808. Além disso, os revolucionários queriam a manutenção do Brasil como colônia de Portugal.
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Antecedentes da Revolução Liberal do Porto
Dom João VI era o príncipe regente de Portugal e recebeu um ultimato do imperador francês Napoleão Bonaparte: ou ele rompia os laços econômicos com a Inglaterra, aderindo ao Bloqueio Continental, ou o reino português seria invadido pelas tropas francesas. Dom João VI optou em manter as relações comerciais com os ingleses. Napoleão cumpriu sua ameaça e enviou as tropas para Portugal.
Enquanto isso, o líder português fugiu com a família real para o Brasil. Enquanto esteve por aqui, Dom João VI tomou uma série de medidas que garantiram relativa autonomia para os brasileiros. O pacto colonial foi rompido por meio da abertura dos portos às nações amigas, o Brasil foi elevado a reino unido. As decisões do reino português eram emitidas do Rio de Janeiro e não mais de Lisboa.
Enquanto isso, Portugal foi ocupado pelas tropas napoleônicas até 1810, quando os ingleses derrotaram o exército napoleônico. O reino português ficou sob o comando da Inglaterra enquanto Dom João VI permaneceu no Brasil. Uma das medidas do monarca que beneficiaram o Brasil, mas prejudicaram Portugal, foi a abertura dos portos. Sem o monopólio comercial com os brasileiros, os portugueses entraram em uma grave crise econômica. Era preciso reverter as medidas adotada por Dom João e recolonizar o Brasil.
Objetivos da Revolução Liberal do Porto
Os objetivos da Revolução Liberal do Porto foram:
Pronto retorno de Dom João VI e da família real portuguesa;
Formação de uma monarquia constitucional, acabando com o absolutismo;
Retomada da colonização do Brasil e garantia do predomínio de Portugal sobre o comércio brasileiro.
A Revolução Liberal do Porto
O levante militar começou na cidade do Porto, em 24 de agosto de 1820. Como o reino português não tinha uma liderança, pois o rei Dom João VI estava no Brasil desde 1820, os militares formaram uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino.
Os participantes desse levante eram contrários à monarquia absolutista e pretendiam fazer reformas políticas que diminuíssem o poder do rei e mantivessem a colonização do Brasil para que Portugal retomasse o controle das atividades comerciais, que, por conta da abertura dos portos, estavam nas mãos dos ingleses.
A Revolução Liberal do Porto logo se espalhou por Portugal, contando com o apoio da nobreza, do clero e do exército portugueses. Em setembro de 1820, o movimento chegava à capital Lisboa, formando um governo interino, que convocou uma Assembleia Constituinte, que elaboraria uma Constituição para Portugal.
Veja também: União Ibérica – união das Coroas portuguesa e espanhola
Consequências da Revolução Liberal do Porto
A força da Revolução Liberal do Porto mostrou para Dom João VI que, caso continuasse no Brasil, poderia perder o reino português. Para se manter como rei de Portugal, ele voltou para Lisboa e deixou seu filho, o príncipe regente Dom Pedro I, no Brasil. Antes de partir, ele disse para seu filho: “Pedro, o Brasil brevemente se separará de Portugal: se assim for, põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum aventureiro lance mão dela”. Reassumindo o trono português, Dom João VI foi obrigado a jurar fidelidade à Constituição recém-promulgada em 1º de outubro de 1822.
Não bastava apenas o retorno do monarca para Portugal e sua submissão à Constituição. Com a permanência de Dom Pedro no Brasil, a Corte portuguesa pressionou pelo seu retorno. Contudo, as elites coloniais, que muito foram beneficiadas com as medidas adotadas por Dom João VI enquanto a família real esteve no Rio de Janeiro, apoiaram o príncipe regente e pediram que permanecesse no Brasil.
No dia 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I declarou que permaneceria no país: “Se for para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto! Diga ao povo que fico”. Esse dia entrava para a história brasileira como o Dia do Fico.
A partir da permanência de Dom Pedro no Brasil, as ordens de Portugal não teriam valor imediato. Antes de entrarem em vigor, deveriam ser sancionadas pelo príncipe regente. Apesar da desobediência, a Corte portuguesa não cessou as pressões pelo seu retorno e fizeram de tudo pela recolonização brasileira.
Essas medidas fizeram com que a independência ganhasse apoio e reforçaram a liderança de Dom Pedro. Foi nesse período que o príncipe regente se aproximou de José Bonifácio, que se tornou seu conselheiro e entrou para a história como o “patriarca da independência”.
Enquanto visitava São Paulo, Dom Pedro I foi informado sobre as novas medidas de Portugal por meio de uma carta escrita por Bonifácio e a imperatriz Leopoldina. Sem alternativa a não ser romper os laços com os portugueses, às margens do riacho do Ipiranga, Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Meses depois, ele seria coroado o primeiro imperador do império brasileiro.
Videoaula sobre o Período Joanino e a independência do Brasil
Exercícios resolvidos sobre a Revolução Liberal do Porto
Questão 1 - Leia o texto a seguir para responder o que pede a questão.
Decreto das Cortes portuguesas
A 24 de abril de 1821, as Cortes de Lisboa declararam os governos provinciais independentes do Rio de Janeiro, subordinando-os diretamente às Cortes. Antes mesmo que lá chegassem os deputados brasileiros, já tratavam as Cortes, em 29 de setembro de 1821, de assuntos de sumo interesse para o Brasil, decidindo transferir para Lisboa [...] o Conselho da Fazenda, a Junta de Comércio, a Casa de Suplicação e várias outras repartições instaladas no país por d. João VI. Decretava-se, a seguir, em 29 de setembro, 1º e 18 de outubro, a volta do príncipe regente, nomeando-se para cada província, na qualidade do Poder Executivo, um governador-de-armas, independente das juntas e destacando novos contingentes de tropas para o Rio de Janeiro e Pernambuco.
COSTA, Emília Viotti da. Introdução do estudo da emancipação política do Brasil. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel, 1976.
O texto acima se refere às deliberações das Cortes em Portugal, formadas quando a família real portuguesa estava no Brasil, que pretendiam eliminar várias ações de autonomia administrativa implantadas por D. João VI na possessão portuguesa da América. Sobre o processo de independência do Brasil, é incorreto afirmar que:
A) a primeira medida de autonomia econômica realizada por D. João VI foi a abertura dos portos às nações amigas.
B) frente à pressão das Cortes, o príncipe regente D. Pedro I dirigiu-se a Portugal para prestar contas, voltando, porém, ao Brasil logo depois para poder realizar a independência.
C) a formação das Cortes obrigou D. João VI a retornar a Portugal, visto estar receoso de perder o poder na metrópole.
D) as Cortes formadas em Portugal foram uma consequência da Revolução Liberal do Porto, de 1820.
Resolução
Alternativa B. Este item está errado porque Dom Pedro I não voltou para Portugal para prestar contas, mas permaneceu no Brasil e liderou o processo de independência, em 1822.
Questão 2 - Um evento ocorrido em Portugal foi de suma importância para a deflagração da independência do Brasil, já que obrigou D. João VI a cruzar novamente o Atlântico, em retorno a Portugal. Qual foi esse evento?
A) Revolução da Maria da Fonte
B) Revolta da Patuleia
C) Revolta Liberal do Porto
D) Revolução dos Cravos
Resolução
Alternativa A. A Revolução Liberal do Porto, ao tentar recolonizar o Brasil, acelerou o processo de independência brasileira, em 1822, e reforçou a liderança de Dom Pedro I nesse período.