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As lavandas ou alfazemas, cientificamente conhecidas como Lavandula angustifolia, são arbustos pertencentes ao gênero Lavandula. São plantas de pequeno porte, perpétuas e podem ser classificadas em anuais e subarbustos. Normalmente usa-se a expressão ‘lavandas’ para designar as que são usadas como ervas aromáticas e as ornamentais. Popularmente elas são conhecidas também como lavândula, nardo e espicanardo.
Lavandula angustifolia. Ilustração: Franz Eugen Köhler, Köhler's Medizinal-Pflanzen [Public domain], via Wikimedia Commons
Ela normalmente se desenvolve em jardins, e assim que as flores despertam a colheita deve ser realizada. A partir daí ela apresenta as mais variadas utilidades. Suas flores podem constituir arranjos secos, enquanto as de coloração púrpura e os rebentos de delicado aroma são geralmente usados na confecção de potpourris. Em minúsculos recipientes de algodão, no formato de saquinhos, são adicionadas ao conteúdo dos guarda-roupas para exalar uma fragrância suave, atuando igualmente como repelente para insetos e parasitas.
Originária da Europa, especialmente das montanhas e da região do Mediterrâneo, ela era ancestralmente usada por gregos e romanos para seus banhos, a higiene das roupas, e igualmente na transformação de ambientes em recantos aromatizados, eliminando aromas desagradáveis de residências e vias públicas.
Medicinalmente a alfazema vem sendo utilizada também há muito tempo. Seu uso fitoterápico está concentrado especialmente no óleo essencial, que se encontra nas glândulas inseridas nos fios que dão colorido às folhas e aos caules dos arbustos. Ele detém em sua composição, entre diversos elementos, o linalol e o acetato de linalila, responsáveis por seu aroma; além de resina, saponina, taninos e cumarinas.
Das flores da alfazema é extraído um néctar que depois é convertido em um mel de alto valor qualitativo. Este produto apareceu a princípio nos países mediterrânicos, inserindo-se posteriormente no restante do Planeta. A produção floral da lavanda é igualmente aproveitada para a ornamentação de bolos.
A lavanda oferece também a possibilidade de ser explorada como erva, seja sozinha ou como integrante da erva da Provence, originária desta região francesa. Terapeuticamente ela tem propriedades antiespasmódicas, , antimicrobianas, cicatrizantes, elimina os gases intestinais, atua como excitante do sistema circulatório periférico, expulsa os insetos, é antidepressivo, calmante, diurético, combate o reumatismo, a asma, a sudorese, as convulsões, as dores, as tosses, entre outros efeitos fitoterápicos.
Além disso é muito usada na estética, desodorizando, refrescando, purificando. A alfazema reduz edemas, limpa peles repletas de acne, e compõe xampus especialmente direcionados para aqueles que têm cabelos oleosos. Ela é amplamente utilizada também na produção de perfumes. Os principais fabricantes de lavanda são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.
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Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/plantas/alfazema/
Alfazema e lavanda – é a mesma coisa?
ALFAZEMA E LAVANDA – É A MESMA COISA?
Você já deve ter ouvido falar em lavanda e alfazema, certo? Elas são plantas semelhantes e com usos parecidos, por isso muitas vezes são tratadas como sinônimo. Elas pertencem ao mesmo gênero de planta, mas de espécies e subespécies diferentes. Entenda a diferença entre lavanda e alfazema.
ALFAZEMA E LAVANDA – SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
A alfazema (Lavandula latifólia) é uma das várias espécies de lavandas que existem, com um cheirinho de cânfora um pouco mais forte, que a difere das demais lavandas. As lavandas em geral são plantas mediterrâneas com flores espigadas nas cores azuis, roxo e violeta.
Essa planta está ligada à limpeza pois o seu nome, Lavanda, vem do latim lavandus, que significa lavar, sendo utilizada na Roma Antiga para lavar roupas, para tomar banho e perfumar ambientes. A lavanda e alfazema também são muito utilizadas para purificar a energia de ambientes e equilibrá-las, trazendo paz e harmonia.
Fonte: We Mystic