Publicidade Publicidade Quando você não foi bem numa prova, você diz que foi mau ou mal? E naquelas situações onde você o tempo vira e se torna instável, chuvoso: você diz que não foi ao cursinho devido ao mau tempo ou mal tempo? Vamos ajudar você a tirar essa dúvida agora mesmo! Para não se confundir no emprego dessas duas palavras, é
importante atentar ao significado e ao contexto que aparecem. Mau é sempre adjetivo, e significa “ruim”, “imperfeito”, que causa prejuízos. É antônimo de bom, faz o plural com maus e o feminino é má. Já mal, pode ser classificada como advérbio de modo, quando significa “incorretamente”, “erradamente”. Nesse caso, é invariável e seu antônimo é o advérbio
bem. Como advérbio, refere-se sempre a um verbo. Continua após a publicidade
Ex: Aquele artista sempre fazia o papel de homem mau.
Ex: Ela comia muito mal.
Também existe a possibilidade de se utilizar o verbete mal como substantivo, principalmente quando este significa “nocivo”, “prejudicial”, ou usado como sinônimo de “doença”, “enfermidade”. Como substantivo, admite o plural males e pode vir precedido de artigo, adjetivo ou pronome. Seu
antônimo também é o substantivo bem.
Ex: “Você é minha droga, paixão e carnaval; meu zen, meu bem, meu mal” (Caetano Veloso)
Há uma regrinha bem fácil e que você pode usar sempre, sem crise: substitua mal por bem e mau por bom; a dúvida desaparece quase como mágica, imediatamente.
Boa sorte!
Fonte:
1001 Dúvidas de Português, 2ª Edição
José de Nicola e Ernani Terra
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Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Essa é a realidade dos falantes da língua portuguesa. Pelo mundo afora nosso idioma tem fama de ser difícil, cheio de regras e exceções que confundem quem está aprendendo e até mesmo que já é velho conhecido do português.
Alguns questionamentos são bem insistentes (ou será que nós é quem insistimos em errar?), entre eles, o uso correto de mau e mal. Quem nunca se perguntou quando e como usar cada um dos termos, não é mesmo? Essa é certamente uma das perguntas que sondam nosso particular universo linguístico, mas nada como pensar um pouquinho para chegar a uma resposta. Se você ainda não sabe qual é o correto, mau ou mal, fique atento às dicas para nunca mais errar.
Em primeiro lugar, devemos deixar bem claro que as duas formas existem, mau com “u” e mal com “l”. Apesar de serem foneticamente idênticas, semanticamente são bem diferentes, o que facilita na hora de escolher a grafia correta. Para usarmos corretamente essas duas palavrinhas-problema, basta fazer a oposição entre seus antônimos. Observe:
Mal é advérbio, antônimo de bem.
Mau é um adjetivo, antônimo de bom.
Exemplos:
Os governantes fizeram mau uso do dinheiro público. (mau ≠ bom)
O aluno foi embora porque estava sentindo-se mal. (mal ≠ bem)
Mau é o antônimo de bom, sendo, portanto, um adjetivo. Mal é o antônimo de bem, pode ser uma conjunção, um advérbio ou um substantivo comum
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Que tal aprendermos um pouco sobre a etimologia das palavras mau e mal?
A palavra mau tem origem no latim malu. Ela é utilizada pelos falantes para fazer referência a algo que não seja de boa qualidade, a alguém que faz maldades e a diversas outras acepções que tenham como intuito qualificar, ou seja, é um adjetivo:
O motor do carro apresentou um mau desempenho.
Márcio é um mau funcionário.
Já a palavra mal, que também tem origem no latim (male), pode ser um advérbio, uma conjunção ou um substantivo comum, portanto, pode apresentar inúmeros significados. Observe os exemplos:
Ele fez uma tarefa mal feita e saiu apressado para a escola. (advérbio)
Mal chegou do trabalho precisou voltar porque havia esquecido as chaves de casa. (conjunção temporal)
O doente padece de um mal incurável. (substantivo comum)
Na modalidade oral, identificamos, de acordo com o contexto, qual significado atribuir às duas palavras, mas na modalidade escrita apenas a grafia correta pode garantir uma boa compreensão da mensagem. A confusão acontece porque as palavras mau e mal são pronunciadas da mesma forma, mas escritas de maneiras diferentes e com significados diferentes, características que as classificam como palavras homófonas, fenômeno comum na língua portuguesa.
Por Luana Castro
Graduada em Letras