O processo de transformação pelo qual passam os seres vivos e chamado de

Desde sempre estudiosos tentam buscar explicações para compreender a origem da vida e dos organismos existentes no Planeta. Filósofos como Aristóteles e Platão acreditavam que o planeta era estático e seus organismos não apresentaram mudanças desde quando foram criados, mantendo-se imutáveis. Esse conceito foi incorporado pela Igreja Católica que, principalmente na era medieval, possuía grande poder político, científico e religioso.

Essa visão de planeta e seres fixos foi chamada de Fixismo ou, devido a forte influência da Igreja, de Criacionismo, já que defendia que as criaturas assim como o planeta foram criados por um ser superior e se mantiveram estáticos desde a criação. Essa ideia se manteve em predominância até o Renascimento (do século XIII ao XVII), quando novas teorias e correntes de pensamento divergiram dessa ideia de seres imutáveis. Ainda assim, a igreja possuía grande poder para que as teorias não passassem de boatos.

Foi a partir do XVIII que surgiram as primeiras evidências de um planeta que vive em constantes mudanças e transformações. Fósseis eram encontrados mostrando formas de vidas desconhecidas na época, grandes mamutes congelados eram encontrados em Icebergs mostrando formas de vida que existiram no passado e de alguma foram extintas.

A partir do século XIX, utilizando como base os estudos de Copérnico e Galileu no século XVIII, que estudiosos como Jean-Baptiste Lamarck e, posteriormente, Charles Darwin propuseram o conceito de Evolução, onde todos os organismos eram acometidos por processos evolutivos que conferiam maior adaptação ao ambiente e até a formação de novas espécies.

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Quando falamos em metamorfose (do grego metabole = mudança), referimo-nos às mudanças que ocorrem na estrutura, na forma do corpo e até mesmo na forma de vida de alguns organismos durante seu desenvolvimento. Alguns autores definem o processo ainda como uma transição da forma larval para a forma adulta durante o desenvolvimento.

Quando um organismo apresenta metamorfose, dizemos que ele possui desenvolvimento indireto. Aqueles que não sofrem essas transformações apresentam o que chamamos de desenvolvimento direto, como é o caso dos seres humanos.

→ Principais casos de metamorfose

Existem diversos grupos de animais que sofrem metamorfose, como moluscos, equinodermos, peixes, anfíbios e insetos. Sem dúvidas, as metamorfoses mais conhecidas são aquelas que ocorrem em anfíbios e insetos. Vejamos mais sobre a metamorfose desses grupos:

  • Metamorfose em anfíbios anuros

    Nos anfíbios anuros, como sapos, ocorrem mudanças muito intensas da larva para a forma adulta. Verifica-se, por exemplo, a variação na boca, que, no girino, é adaptada para a ingestão de algas e filtração; mas, no adulto, é grande e adaptada para a ingestão de insetos. A respiração também é um grande mudança, uma vez que, no jovem, ela é do tipo branquial e, no indivíduo adulto, é pulmonar.

O processo de transformação pelo qual passam os seres vivos e chamado de

Observe as modificações que ocorrem no corpo desse anfíbio durante seu desenvolvimento

Primeiramente, nascem pequenas larvas dos ovos, que são chamadas de girino. Essas larvas possuem brânquias, cauda e não apresentam pernas. As mudanças no girino inicialmente são poucas, havendo, basicamente, seu crescimento. Depois, há o surgimento das pernas – as posteriores surgem primeiro que as anteriores – e o desaparecimento das brânquias. A cauda regride e o animal passa a apresentar seu aspecto adulto.

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  • Metamorfose em insetos

    A metamorfose dos insetos pode ser de dois tipos: completa ou incompleta. Na metamorfose completa, ocorrem mudanças claramente visíveis, uma vez que o estágio imaturo é completamente diferente do adulto. Já na metamorfose incompleta, as mudanças são graduais. Quando um inseto apresenta metamorfose completa, é chamado de holometábolo; quando apresenta metamorfose incompleta, é chamado de hemimetábolo.

    Como exemplo de metamorfose completa, podemos citar a metamorfose da borboleta. Esse animal eclode do ovo como uma larva, que se alimenta intensamente. Posteriormente, após algumas mudas, a lagarta entra em fase de pupa, isto é, ela fica presa no interior da crisálida (casulo). Nessa fase, não há alimentação e o animal sobrevive apenas de suas reservas acumuladas. Após algum período, ocorre a eclosão e o adulto alado está formado.

O processo de transformação pelo qual passam os seres vivos e chamado de

A borboleta é um organismo que sofre metamorfose completa

Na metamorfose incompleta, a modificação é gradual e menos perceptível. Esse tipo de modificação pode ser observada em gafanhotos, por exemplo. Nesses animais, observa-se um estágio imaturo chamado de ninfa, em que o inseto não possui asas e seus órgãos reprodutivos são pouco desenvolvidos. Com o tempo, após mudas sucessivas, essas características vão surgindo até que temos um adulto com asas e pronto para a reprodução.

Como é chamado o processo de transformação pelo qual passam os seres vivos?

O processo de transformação pelo qual passam os seres vivos, incluindo a origem de novas espécies e a extinção de outras através dos tempos, chama-se evolução. Esse processo vem acontecendo desde que a vida surgiu na Terra.

O que é um processo de evolução?

A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente.

Como ocorre o processo de evolução dos seres vivos?

A evolução ocorre quando estas diferenças hereditárias tornam-se mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não-aleatória, através de seleção natural, ou aleatoriamente, através de deriva genética.

Como é denominado o processo que leva a transformações nos seres vivos ao longo do tempo contribuindo para o surgimento de novas espécies?

A palavra evolução provém do Latim evolutio, significando “desabrochamento”. É o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.