O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Consumismo: saiba como evitar o excesso de compras por impulso e viver melhor!

Amanhã (15/03) é o Dia do Consumidor. Você já deve ter visto várias ofertas e muitas outras ainda vão surgir.

No entanto, sugiro que você leia esse texto antes de comprar qualquer produto ou serviço. O que mostraremos nesse artigo vai te ajudar a decidir com muito mais consciência. Então, não deixe de ler até o final.

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E, se gostar do conteúdo, compartilhe com seus amigos e familiares que precisam saber mais sobre este assunto.

O que é a compra por impulso?

Uma compra por impulso é a concretização de uma decisão não planejada de comprar um produto ou serviço. Aquele que tende a fazer tais compras é chamado de comprador impulsivo.

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Nesse sentido, comerciantes e varejistas tendem a explorar esses impulsos que estão ligados à necessidade básica de gratificação instantânea.

Por exemplo, um comprador em um supermercado pode não estar especificamente comprando lanches. Contudo, doces, balas e chocolates são exibidos com destaque nos corredores do caixa. Justamente para estimular compradores impulsivos – e/ou seus filhos – a comprar o que eles poderiam não ter considerado em outro momento.

Quando ocorre?

A compra por impulso pode ocorrer quando um consumidor em potencial identifica algo que desperta uma paixão especial. Ela também pode se estender a itens mais caros, como carros, sofás e eletrodomésticos.

Os automóveis, em particular, são tanto uma compra emocional quanto racional. Isso, por sua vez, leva os revendedores de automóveis de todo o mundo a comercializarem seus produtos de maneira rápida.

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O objetivo disso é modificar a razão pela emoção. A compra por impulso interrompe os modelos normais de tomada de decisão no cérebro dos consumidores. A sequência lógica das ações dos consumidores é substituída por um momento irracional de autogratificação.

Por isso, alguns produtos apelam para o lado emocional. Muitos itens (comprados por impulso) não são considerados funcionais ou necessários na vida dos consumidores.

Como impedir?

Impedir a compra por impulso envolve técnicas como definir orçamentos antes de fazer compras e esperar um tempo antes que a compra seja feita. Reserve um momento para olhar em sua casa e você provavelmente encontrará muitos produtos que nunca usa.

Os utensílios de enfeite nos seus armários de cozinha, o equipamento de exercício em sua garagem, as roupas não usadas em seu guarda-roupa. O fato é que sua mente inconscientemente está conduzindo seu comportamento como um consumidor.

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Sob a influência de impulsos básicos e das táticas dos varejistas, é fácil se sentir compelido a comprar algo que depois não será utilizado na sua vida.

Se você está lendo esse texto e pensando que não é suscetível ao impulso de compra, é possível que você esteja correto. Porém, também é muito provável que você esteja enganando a si mesmo.

O sentimento de satisfação proveniente da compra espontânea de algo que acabou sendo bastante útil, deixa uma impressão muito maior em nossas memórias do que o produto que foi comprado da mesma forma, mas nunca usado.

Então, o que está acontecendo dentro da sua cabeça e o que você pode fazer para realizar menos compras que se tornarão um desperdício?

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Neste post, você entenderá como é possível, de forma simples e prática, controlar seus impulsos consumistas. E, como isso poderá fazer bem não só para sua vida financeira, mas para sua vida como um todo. O primeiro passo para parar de comprar por impulso, muitas vezes, é entender as causas desse comportamento.

Está difícil se livrar daquelas compras por impulso? Isso vem atrapalhando suas finanças e sua vida? Veja como evitar esse mau hábito!

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

A compra por impulso é um comportamento comum hoje em dia. Nossa cultura de consumo nos permite sucumbir à tentação e comprar algo sem considerar as consequências da compra.

Isso é uma coisa ruim? Na minha opinião, sim. Compra impulsiva é algo relacionado à ansiedade e infelicidade. Logo, controlar esses impulsos poderia ajudar a melhorar seu bem-estar psicológico.

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Contudo, para controlar algo, é importante primeiro entendê-lo. Para entender a compra por impulso a partir de uma perspectiva psicológica, devemos fazer a pergunta:

“O que nos motiva a comprar produtos impulsivamente?”

Há, de fato, diversas respostas a essa pergunta, e conhecê-las ajudará você a tomar decisões mais inteligentes e racionais.

Algumas pessoas possuem um traço de personalidade chamado tendência de compra por impulso, que, como você pode ter adivinhado, significa que eles têm o hábito de fazer compras impulsivas.

Isso pode soar inocente, mas há vários comportamentos que acompanham esse traço e que refletem sua influência prejudicial.

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Comportamentos de consumistas

Primeiro, os compradores são mais sociais, conscientes do status e preocupados com a imagem. Eles podem, portanto, comprar como uma maneira de parecerem melhores aos olhos dos outros.

Em segundo lugar, os compradores tendem a sentir mais ansiedade e dificuldade para controlar suas emoções. O que pode dificultar a resistência a impulsos emocionais para gastar dinheiro impulsivamente.

Em terceiro lugar, os compradores tendem a sentir menos felicidade e, assim, podem comprar como uma maneira de melhorar seu humor.

Por fim, é menos provável que os compradores considerem as consequências de seus gastos; eles só querem ter o produto.

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As pessoas que gostam de comprar por diversão são mais propensas a comprar por impulso.

Todos nós queremos experimentar o prazer de comprar. No entanto, quando começamos a sentir prazer como resultado desse sentimento de propriedade, é mais provável que compremos esses produtos para que possamos continuar a desfrutar desse prazer.

Conexão consumidor-produto

O conceito de propriedade indireta está relacionado a outro motivador de compra de impulso, que é uma conexão entre um consumidor e um produto. Quando estamos conectados a um produto, isso literalmente muda a maneira como as nossas mentes percebem isso.

Nossas mentes começam a agir (essencialmente) como se já tivéssemos o produto, o que torna mais difícil ficar sem comprá-lo. Isso levanta a questão: “Como as conexões com os produtos são formadas?”.

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Uma conexão física com um produto é criada quando estamos perto dele e quando podemos tocá-lo. Já uma conexão temporal com um produto é criada quando podemos comprá-lo imediatamente. Finalmente, uma conexão social com um produto é criada quando vemos alguém usá-lo e nos comparamos a essa pessoa.

Entenda o seu comportamento de consumo

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Observe se você gasta mais em momentos de emoções muito afloradas como, por exemplo, quando está muito triste ou muito feliz por algo.

Ou, ainda, ansioso por alguma coisa que está para acontecer. Você pode estar descontando suas emoções nas compras por impulso.

Entendendo melhor os seus impulsos, você poderá evitá-los. Assim, caso tenha passado por um dia ruim, saia com um amigo em vez de ir ao shopping. Se ficar ansioso por algo, faça exercícios, eles poderão aliviar o estresse e garantir uma vida mais saudável, também do ponto de vista financeiro.

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Qual a diferença entre Consumo e Consumismo?

No consumo, o ato de comprar está diretamente relacionado à necessidade e também à sobrevivência da pessoa. Já quando se trata de consumismo, essa relação se quebra, ou seja, a pessoa não necessita daquilo que está comprando.

O consumismo está vinculado ao gasto em produtos sem utilidade específica, produtos supérfluos que não contribuem para a sobrevivência.

Alienação e consumo

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

As pessoas, influenciadas pela mídia e pelos meios de comunicação de massa, são bombardeadas com informações que levam em conta principalmente atrair o consumo. O marketing pesado veiculado nas mídias, tem gerado uma população mais consumista e alienada.

Uma sociedade em que os indivíduos não possuem pensamentos e ações próprias, pois são diretamente influenciados pelos modelos vistos através dos meios de comunicação. Isso trouxe diversos problemas para o mundo, tais como:

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  • O surgimento de doenças relacionadas ao consumo desenfreado e o sentimento de impotência de quem consome.

Tipos de consumo

O consumo em si pode ser dividido em alguns sub-tópicos, que se identificam com o seu padrão de consumo.

  • Compras rotineiras: Produtos comprados com certa periodicidade e nas quais os consumidores não gastam tanto tempo para a tomada de decisão. São os itens de mercado, por exemplo;
  • Compras com valor limitado: aquisições realizadas com menos frequência, que envolvem valores mais altos e que podem resultar em prejuízo caso a decisão seja ruim. Exemplos: celulares e bens duráveis;
  • Compras de alto valor: são mercadorias com alto valor agregado, como casas, carros, etc. Nesses casos, todas as informações serão avaliadas racionalmente, mas é esperado que fatores psicológicos influenciem na compra;
  • Compra impulsiva: o tipo de ato consumista. Não são compras planejadas e podem ser desde itens baratos, como um chocolate, até mercadorias mais caras.

Compra por impulso e suas influências

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Muitas pessoas experimentam uma felicidade temporária quando adquirem algo novo, e se sentem excitadas por poderem usar seu novo item.

Até mesmo a antecipação de comprar algo pode fazer uma pessoa se sentir bem.

E você não quer que a excitação desapareça, então, acaba comprando o item, quer você precise ou não.

Você consegue identificar o que causa seus impulsos de compra? Veja alguns motivos pelos quais você pode acabar caindo nessa armadilha.

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  • Compras por puro impulso: Você faz uma compra de escape, que é muito diferente do seu padrão de consumo.
  • Lembrete de compra por impulso: Você vê um produto ou algo que te lembra que você precisa de um item parecido.
  • Sugestão de compra por impulso: Você vê um produto pela primeira vez e imagina a necessidade dele.
  • Compra por impulso planejada: Você faz uma compra com base em preços especiais, cupons, etc.

Consumismo compulsivo

O comportamento compulsivo é um tipo de consumo irracional, onde a pessoa afetada perde o controle de decisão, senso crítico e consciência social, política e ambiental.

Nesse sentido, essas pessoas têm compulsão pelo consumo e compram produtos ou serviços dos quais não necessitam, o que resulta no acúmulo excessivo de bens e produtos.

Atualmente, o acúmulo de produtos (ou mesmo lixo) tem sido avaliado por diversos psicólogos e especialistas, o que levou a uma nova denominação de transtorno moderno: a acumulação compulsiva.

Por que o impulso é um problema?

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Se você não seguir um orçamento – como todas as pessoas deveriam fazer -, a compra por impulso irá atrapalhá-lo e arruinar qualquer plano que você tenha para economizar dinheiro.

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Sem um planejamento adequado para as compras, você está usando o dinheiro que inicialmente pretendia gastar em outra coisa para comprar algo que não precisa necessariamente. Isso pode te deixar com pouco ou nenhum dinheiro para comprar as coisas que você precisa.

Além disso, a compra por impulso impede que você crie hábitos financeiros bons e duradouros. Se você aprende a economizar e ser conservador com seu dinheiro, esses hábitos continuarão com você por toda a vida e permitirão que você economize dinheiro para compras planejadas maiores.

Os compradores impulsivos não consideram as possíveis consequências de seus gastos. É melhor para eles conseguirem o que querem agora e mais tarde se preocupar com os detalhes.

Excesso de consumo pode ser considerado uma doença?

Quando o ato de comprar está vinculado diretamente à satisfação, podemos dizer que o impulso de compra é na verdade uma compulsão. Em alguns casos, isso pode representar grandes perdas em termos de qualidade de vida.

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Para que seja considerado uma doença, o consumismo precisa representar uma parcela significativa da vida da pessoa afetada. De forma que sua saúde emocional, psicológica, social e financeira estejam abaladas.

Indivíduos que sofrem desse problema, tornam-se compradores compulsivos bem como grandes endividados.

Essas pessoas geralmente são ansiosas e sentem um grande alívio e satisfação após o ato de consumo. No entanto, a vontade de comprar retorna em curto espaço de tempo, gerando um enorme círculo vicioso.

Excesso de consumo na adolescência

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Os adolescentes são um público muito visado por certas marcas. Essa parcela do mercado consumidor é uma fonte de dinheiro para diversas empresas. Os veículos de comunicação usam a principal característica do adolescente (necessidade de aceitação) para explorarem a vontade de consumo na adolescência.

Portanto, é necessário que os pais não cedam às vontades de consumo dos filhos. O consumo na adolescência é algo que deve ser analisado, pois pode se tornar um problema para a família.

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Muitos adolescentes acham que para se auto afirmarem precisam da roupa da marca X, do celular Y e, normalmente, essas marcas são mais caras do que de lojas de departamento.

Não à toa é comum ver pais que acabam gastando mais do que podem apenas para satisfazerem os prazeres dos filhos. O maior problema de satisfazer a vontade do adolescente é que esse prazer é momentâneo. Em alguns dias, algo novo será lançado e esse adolescente vai querer consumir novamente.

Outros grandes incentivadores do consumo adolescente são os meios de comunicação. Eles ditam tendências e os adolescentes querem segui-las.

Consumismo infantil

Um dos temas recorrentes associado à sociedade do consumo está relacionado ao público infantil. Da mesma maneira, as crianças são induzidas ao consumo de determinados produtos, bens e serviços, através das propagandas veiculadas na mídia.

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Elas já crescem querendo os produtos mais novos e caros.

E o Meio Ambiente, como fica?

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

As relações de consumo na sociedade chamam a atenção também pelos problemas ambientais que vem gerando no planeta. O consumo excessivo leva ao acúmulo de objetos e ao excesso de lixo.

A “Obsolescência Programada”, nome atribuído ao tempo de “vida” dos objetos de consumo, tem sido planejada por especialistas com o intuito de limitar o tempo de uso dos objetos de consumo.

Isso leva as pessoas a trocarem constantemente seus objetos “velhos” por um mais atualizado, o que causa uma grande produção de lixo no planeta.

Como você pode evitar a compra por impulso?

Existem alguns métodos simples que te ajudam a evitar o impulso de compra e se distanciar do ato de comprar em si, veja alguns.

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1. Crie uma lista de espera de 30 dias para grandes compras

Se vir algo que queira comprar, anote o produto e o nome da loja e coloque-o em algum lugar da gaveta ou agenda.

Depois de um mês, se você ainda está pensando sobre o produto e ainda sente que isso o beneficiaria, vá em frente e compre-o. Se você não está mais interessado no produto em um mês, considere-se inteligente por deter a compra porque você realmente não precisa do item.

2. Monitore seus gastos de perto

Agora que você já sabe o que lhe faz comprar por impulso, é preciso começar outra estratégia: monitorar os gastos e descobrir quais podem ser cortados ou evitados.

Atualmente, existem excelentes aplicativos de controle financeiro que ajudam nesta tarefa e você poderá conhecer, de forma detalhada, o que está pesando no seu orçamento e o que poderá ser cortado para que suas finanças fiquem em dia.

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Pode até parecer que não, mas aqueles gastos com cafés, sobremesas ou idas constantes ao cinema derrubam o seu planejamento e também indicam uma compulsão.

Dessa maneira, com o uso de um aplicativo, você poderá ver no final do mês, quanto estes gastos estão pesando no seu bolso e esse é um dos passos para você repensá-los.

Nunca fez um planejamento financeiro, nem sabe por onde começar um? Então, leia o artigo: Como elaborar um planejamento financeiro pessoal incrível em 13 passos simples

3. Evite ir a áreas de compras (exceto para necessidades)

Não use as compras como passatempo se estiver entediado. Se você se cercar de tentações que talvez queira comprar, é provável que ceda a esse desejo e compre algo de que não precisa.

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Em vez disso, gaste seu tempo em lugares que você possa desfrutar, mas que não envolvam o varejo. Outra boa ideia é ler ótimos livros.

4. Encontre maneiras baratas de se recompensar

Muitas vezes, você pode sentir que quer se agradar por atingir uma meta ou realizar algo grandioso, comprando um presente para si mesmo.

Encontre outras maneiras de se recompensar que não custam dinheiro, mas são igualmente eficazes.

5. Evite visitar sites de compras

As compras online são perigosas porque você pode ver um item após o outro rapidamente.

Além disso, os varejistas online direcionam seu marketing para produtos que você comprou no passado, esperando que você queira comprar um produto semelhante ou o mesmo produto novamente.

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Se tem algo em mente que você precisa, vá até a loja e experimente para ter certeza de que é exatamente o que você está procurando.

6. Esteja consciente de sua reação à compra por impulso

Quando você comprou coisas por impulso antes, como se sentiu? O item manteve você feliz por muito tempo ou foi uma felicidade de curta duração que talvez tenha resultado em algum sentimento de arrependimento?

Pense em sua reação à compra por impulso, tanto a curto quanto a longo prazo, e considere se esses sentimentos valem a pena.

7. Sempre tenha uma lista e um plano para suas compras

Se algo não estiver na sua lista predeterminada, não compre. É realmente muito simples. Crie uma lista restrita antes de ir às compras para incluir apenas as coisas que você precisa.

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Planeje sua rota pelas lojas para obter esses produtos de modo que você não esteja passando por outras coisas que podem ser tentadoras, mas que você não precisa.


Procurando um aplicativo de lista de compras? Conheça os melhores!


8. Evite usar cartões de crédito

Usar cartões de crédito pode ser perigoso porque talvez você desenvolva uma mentalidade do tipo “Vou me preocupar com essa dívida somente depois”. O problema é que, quando chegar “mais tarde”, você provavelmente se arrependerá de gastar o dinheiro, porque terá que arranjar dinheiro para pagar sua compra.

É provável que isso atrapalhe seu orçamento.

Usar o cartão de crédito de forma irresponsável também pode prejudicar outras áreas, como seu score de crédito que é muito importante para futuros investimentos.

9. Faça sua pesquisa antes de uma compra

Se você comprar algo que você gosta na loja, há uma boa chance de que não acabe sendo exatamente o que você estava procurando. Especialmente se você estiver fazendo uma grande compra, faça sua pesquisa primeiro e experimente os produtos antes de se comprometer com o que deseja comprar.

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10. Lembre-se de seus objetivos

Se seus objetivos são financeiros ou não, mantenha-os em mente antes de gastar dinheiro. Talvez você esteja tentando economizar uma certa quantia de dinheiro para ter uma conta de poupança, ou você quer planejar uma viagem pelo país, mas não pode pagar por isso.

Pense sobre essas metas e lembre-se de que suas pequenas compras por impulso resultam em muito dinheiro e podem impedir que você atinja seus sonhos.

11. Conheça o que você tem em casa

Além de conhecer as suas finanças e do uso racional do cartão de crédito, reserve um tempo para organizar o seu guarda-roupa e relembrar tudo o que você tem em casa.

Esta tarefa pode evitar que você compre outro sapato preto, por exemplo, ou poderá lhe ajudar a recuperar uma roupa que está na moda novamente.

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É possível ainda vender roupas que você não utiliza mais ou trocar com algum colega por algo que você deseja. O importante é não ceder à tentação logo de cara na hora de comprar algo por impulso. Portanto, use este tempo também para refletir sobre a importância e a necessidade do item para você.

Dicas de vídeos sobre consumo excessivo

Para compreender melhor os processos consumistas no mundo atual, segue abaixo algumas dicas de vídeos que abordam sobre o assunto:

  • A História das Coisas (Story of Stuff, 2007): Documentário de 20 minutos apresentado pela ambientalista Annie Leonard em que ela mostra o processo de produção de produtos que serão consumidos e o impacto ambiental que geram no mundo.
  • Criança, a alma do negócio (2008): Documentário de 50 minutos dirigido pela cineasta Estela Renner, que apresenta as diversas facetas do consumismo infantil pela influência da mídia.
  • Comprar, Tirar, Comprar (2010): Documentário de 50 minutos dirigido por Cosima Dannoritzer, que apresenta a obsolescência programada dos produtos que consumimos.
  • The True Cost (2015): Documentário de 92 minutos que explora a ligação entre a pressão dos consumidores por alta-costura de baixo custo e a exploração de trabalhadores nas fábricas.

Filmes sobre consumo excessivo

Agora vamos falar um pouco de ficção, mas com um belo toque de verdade, né?

Os delírios de consumo de Becky Bloom

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Baseado na série de livros da britânica Sophie Kinsella, a comédia “Os delírios de consumo de Becky Bloom” mostra os problemas causados pelos exagerados desejos de consumo da protagonista enquanto ela tenta um emprego numa revista.

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As patricinhas de Beverly Hills

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Um dos mais famosos filmes sobre adolescentes, mostra, por um lado, a futilidade de jovens ricos e mimados.

Por outro, sugere que há salvação para essa turma. Só que, enquanto não se chega a essa última conclusão, as várias cenas de consumo (de roupas, sobretudo) dão a entender que comprar é uma solução para muitos problemas.

Psicopata americano

O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Estrelado por Christian Bale, é um filme crítico aos excessos do capitalismo. O protagonista é um investidor milionário e vaidoso, que usa seus bens materiais para tirar onda e alimentar seu ego.


Os 15 melhores filmes sobre finanças que você DEVE assistir!


Livros sobre consumo excessivo

A lógica do Consumo

Em ‘A Lógica do Consumo’, Martin Lindstrom procura apresentar ao leitor os bastidores das pesquisas que explicam por que determinado produto vende. E mostra como o cérebro das pessoas responde aos muitos estímulos da propaganda.

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O autor apresenta casos reais de estudos de neuromarketing para desfazer mitos como, por exemplo, o impacto do sexo na mente do consumidor.

Você precisa de quê?

Consumir é bom, é prazeroso e é vital. Contudo, hoje, cerca de 20% da população mundial consome 80% de tudo que há na Terra!

Por que consumimos tanto? Será que o consumo traz felicidade? Qual a diferença entre desejo e necessidade? O que a gente faz com o que a propaganda faz com a gente?

O livro, muito bem ilustrado, possui infográficos e fotos que ajudarão o leitor a responder essas e outras perguntas que já fazem parte do nosso dia a dia. Ele mostra também alguns caminhos que podem levar a reflexões sobre o tema.

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Consumo e Identidade

As trajetórias percorridas pelos indivíduos, no ato de consumir, revelam várias armadilhas e também muitas descobertas.

Este livro é um começo de conversa para se identificar algumas delas. Seu foco principal é a relação entre identidade e consumo. Um universo cada vez mais complexo e extremamente privilegiado para se compreender o modo de ser humano nas sociedades contemporâneas.

Conclusão

Esteja consciente de como seu corpo reage quando você sente o desejo de comprar alguma coisa. Ser capaz de identificar suas motivações para a compra por impulso e determinar se esses motivadores estão afetando você pode ajudá-lo a poupar dinheiro.

Claro, todo mundo age por impulso de vez em quando, e um nível modesto de comprar coisas que você realmente não precisa pode ser insignificante.

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Agora, compra por impulso em um nível extremo pode levar às dívidas e à infelicidade. Por isso, é melhor que você conheça os sinais de alerta de que sua compra por impulso pode estar afetando sua vida.

Se você gasta dinheiro sem realmente pensar sobre o motivo pelo qual está gastando, ou mesmo o que está comprando, isso pode indicar que você tem um problema de compra por impulso.

Da mesma forma, se você encontrar conforto nas compras, ou achar muito agradável voltar para casa com sacolas de coisas novas, talvez esteja comprando coisas pelo motivo errado, como uma maneira de sentir prazer.

Em última análise, a melhor maneira de determinar se você está comprando algo por impulso é perguntar a si mesmo se planejou comprar o item, ou se está tomando uma decisão de última hora.

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Se você for capaz de recusar a ideia de comprar um produto, provavelmente será mais feliz a longo prazo.

Fazer isso permitirá que você mantenha mais do seu dinheiro e se torne um consumidor mais inteligente e consciente. Lembre-se de usar app de controle financeiro e planilha para te ajudar nessa tarefa!

E aí, o que achou do artigo sobre como evitar o excesso de compras por impulso? Quer receber outros conteúdos que vão te ajudar contra o consumismo? Então, assine a newsletter do iDinheiro.

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O que vocês sabem sobre o consumo e o consumismo?

Diferente do consumo, o consumismo não é utilizado para sanar necessidades essenciais ou garantir conforto e qualidade. A diferença entre eles é basicamente: consumo = necessidade ou compras planejadas; consumismo = desejo ou compras feitas de forma desenfreada.

O que você sabe sobre consumo?

Consumo é o ato de adquirir bens ou serviços por meio da compra e pode ser compreendido como uma das etapas da atividade econômica. Nesse sentido, o consumo seria o último estágio, sendo precedido da produção e da distribuição.

O que você entende por consumo e consumismo Brainly?

Consumo: Todos nós precisamos consumir, roupas, sapatos, comida, coisas para nossa sobrevivência. O consumo faz parte da sociedade. Consumismo: quanto o ato é exagerado isso se torna uma compulsão, então o consumista é aquela pessoa que consome exageradamente.

Qual é a diferença entre consumo e consumir?

O consumo é, em resumo, o ato de comprar produtos ou serviços. Ou seja, consumir significa pagar por algo que você vai usufruir. Você pode consumir, por exemplo, alimentos, bebidas, roupas, jóias, brinquedos…