Criado em 19/09/12 11h55 e atualizado em 19/09/12 12h28
Por Adriana Franzin Fonte:
Jabuticabeira ((Foto: Cristiano Oliveira/CC))
Raiz: As raízes geralmente ficam debaixo da terra. Há dois tipos de raízes: as que crescem para baixo (chamadas de pivotantes) e as que crescem para os lados (conhecidas como tabulares). A função da raiz é retirar a água e os nutrientes que a planta precisa do solo. A água e os nutrientes formam a seiva bruta, que é levada até as folhas por meio de vasinhos que ficam dentro do caule chamados de xilemas.
Caule: O caule é o tronco das árvores. Ele varia de tamanho, forma, textura e cor, dependendo da espécie. É do tronco de algumas árvores que é extraída a madeira que usamos em nossas casas, nos móveis, nas ferramentas,
nos pisos e até mesmo nos lápis que usamos. É também do tronco de algumas árvores que é extraída a matéria prima para fazer o papel - a celulose.
O caule é também o meio pelo qual a seiva bruta chega até as folhas. É onde ficam os xilemas, os vazinhos condutores da seiva bruta até as folhas. Quando fazem o caminho contrário, trazendo o alimento produzido nas folhas por meio da fotossíntese (a glicose), para as outras partes da planta, eles são chamados de floemas.
Folha: É nas folhas que acntece a fotossíntese. Por meio desse processo, a planta consegue transformar a água e os nutrientes que tira do solo mais o gás carbônico e a energia solar que é absorvida pelas folhas em glicose, que é o alimento delas, e oxigênio, que é o ar que a gente respira. Essa glicose, compõe a seiva elaborada, que é a fonte de energia das plantas.
Flor: A flor é uma folha diferente das outras. Ela tem cores e formatos difereciados. Além disso, a flor tem as estruturas que fazem a reprodução das plantas: o Gineceu (parte feminina) e o Androceu (parte masculina). A cor das pétalas é uma estratégia para atrair as mosquinhas e abelhinhas e outros insetos que fazem a polinização, ou seja, unem as partes masculinas e femininas da planta para que seja criada uma sementinha.
Fruto: O fruto é o produto da fecundação entre as partes masculina e feminina da planta. O óvulo da plantinha dá origem à semente e o ovário se torna o fruto. O fruto, na verdade, tem a função de proteger as sementes e de preparar o solo, onde ela vai cair para facilitar a germinação. Os frutos podem ser verdadeiros (quando se formarem a partir do ovário, como o abacate); ou falsos (quando se formam de outras partes da planta como o caju, maçã, figo, abacaxi e framboesa).
Sementes: A semente é a fonte de uma nova vida. Ela dá início a uma nova geração da espécie. Dentro da semente fica o embrião, que vai germinar e virar uma nova planta. A semente é a casa que protege o embrião da seca e dos outros seres vivos que podem prejudicá-lo.
Creative Commons - CC BY 3.0
No dicion�rio:
do Lat. arbore - grande vegetal lenhoso, cujos ramos saem a certa altura do tronco
Raiz:
Uma vez que a maioria das ra�zes s�o subterr�neas e portanto n�o facilmente vis�veis, nossa tend�ncia � ignor�-las e desmerec�-las. A primeira raiz do vegetal vem do embri�o, chamada de raiz primaria, ou raiz principal. Ela pode ser pivotante (cresce principalmente para baixo) ou tabular (cresce principalmente lateralmente).
A raiz possui �rg�os especializados para sustenta��o, absor��o, armazenamento e condu��o da seiva, e � respons�vel pela retirada de �gua e nutrientes do solo.
A �gua e nutrientes absorvidos comp�em a seiva bruta. Essa seiva bruta � transportada, da raiz para as folhas pelo xilema (conjunto de vasos encontrados no caule da planta).
Caule:
Uma curiosidade � que as plantas primitivas s� tinham caule ! Estes s�o tidos como precursores das folhas e assim ancestrais do
pr�prio sistema caulinar.
O caule promove interliga��o entre raiz e folha, levando a seiva bruta da raiz para as folhas, atrav�s de um conjunto de vasos condutores, chamado de xilema, e levando a seiva elaborada das folhas at� o restante da planta, por um conjunto de vasos condutores, chamado de flolema.
Durante a descida, o floema fornece alimento aos demais �rg�os.
Os troncos das �rvores variam em tamanho, forma, textura e cor.
� do tronco de algumas �rvores que � extra�da a
madeira que usamos em nossas casas, em m�veis, ferramentas, pisos e at� mesmo l�pis. � tamb�m do tronco de algumas �rvores que � extra�da a mat�ria prima para fazer o papel - a celulose.
Comece a pensar quantas �rvores s�o derrubadas para satisfazer nossas necessidades do dia-a-dia, s� relacionadas ao caule !
Folha:
Nas folhas, ocorre a fotoss�ntese, que � um processo de produ��o de glicose e oxig�nio. Este processo tem como um de seus componentes a luz do sol. A luz �
formada por feixes de diferentes comprimentos onda. Cada comprimento � de uma cor. Essas s�o as cores prim�rias.
Os comprimentos de onda que s�o absorvidos pelas folhas variam de acordo com as esp�cies. Em geral o comprimento de onda de cor verde n�o � absorvido pelas folhas, sendo assim refletido, dando a colora��o verde �s folhas.
A glicose produzida comp�e a seiva elaborada conhecida como alimento da planta. A seiva elaborada � transportada, das folhas para toda a planta, pelo floema,
como vimos a cima.
Tamb�m ocorre a transpira��o e a perda de �gua para o meio ambiente na forma de vapor. � poss�vel observar n�voas em grandes florestas ao amanhecer. Esta n�voa nada mais � que a evapora��o da umidade da floresta. Uma parte desta umidade � produzida atrav�s desta transpira��o que ocorre em cada folha.
Flor:
A flor � uma folha modificada do vegetal, de crescimento limitado, contendo as estruturas reprodutivas da planta Giniceu (parte feminina),
Androceu (parte masculina).
A p�tala funciona como atrativo.Cada esp�cie evoluiu suas flores em tamanho, forma e cor, para se adaptar aos seus determinados polinizadores.
Essa evolu��o garante a perpetua��o da esp�cie, e a biodiversidade atrav�s dos polinizadores.
Biodiversidade, � a diversidade da vida (bio). Com a flor, as Angiospermas adquiriram a capacidade de se reproduzirem a partir do cruzamento entre dois indiv�duos.
A grande maioria da flores das Angiospermas �
hermafrodita, facilitando a autofecunda��o. Mas a autofecunda��o apresenta desvantagem para as esp�cies, impedindo a variabilidade de caracteres. Para impedir a autofecunda��o, as flores possuem adapta��es que impedem o processo, e facilitam a fecunda��o cruzada (entre flores de indiv�duos diferentes), tais como:
- Hercogamia = alturas diferentes da antera (androceu) e o estigma (giniceu).
- Protandria = o androceu amadurece antes do gineceu.
- Protaginia = giniceu amadurece antes
do androceu.
Fruto:
Ocorrendo a fecunda��o, o �vulo origina a semente, e o ov�rio, o fruto. O fruto protege as sementes e prepara o solo, facilitando a germina��o, os frutos podem ser verdadeiros (quando se formarem a partir do ov�rio, como o abacate); ou falsos (quando se formam de outras partes da planta como o caju, ma��, figo, abacaxi e framboesa).
Sementes:
A semente � uma estrutura de propaga��o da planta; � a unidade reprodutiva que d� in�cio
a uma nova gera��o da esp�cie. Esta estrutura cont�m o embri�o e protege-o contra a desseca��o, danos mec�nicos e ataques de organismos diversos.
- Dorm�ncia
Fotoss�ntese:
Os seres fotossintetizantes, que n�o s�o apenas as plantas, s�o aut�trofos, isto �, produzem seu pr�prio alimento.
A fotoss�ntese � o processo pelo qual a planta transforma a seiva bruta em seiva elaborada -
seu alimento!.
Ela ocorre na folha, utilizando g�s carbono (CO2), �gua (H2O) e luz, transforma-os em carboidratos (C6H12O6) e oxig�nio (O2), que � liberado na atmosfera. Apesar da glicose ser representada como carboidrato nas c�lulas fotossintetizantes, o produto mais imediato s�o carboidratos com 3 carbonos, conhecidos como trioses.