Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo

Documento: pdf (1 páginas) 45.7 KB

Publicado em: 2021-02-22

1 Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo, a cadência dos
versos, à pontuação, etc.? Leve em conta apenas sua percepção sonora do texto.
O poema nos leva a acreditar no que está acontecendo no determinado lugar, sendo
grandiloquente.
2 O poema que você leu é construido a partir de uma imagem: a do navio negreiro
apresentado como uma "orquestra irônica".
a) Essa imagem, apesar de fantasiosa, remete o leitor à discussão critica de um aspecto da
realidade. Explique essa afirmação.
Ele nos trás uma mistura de sentimentos, trazendo a tristeza e a felicidade em uma
ação.
b) O objetivo de uma orquestra é executar musicas para o prazer dos espectadores.
Explique a metáfora do navio negreiro como uma orquestra.
A orquestra trás aos espectadores um assunto triste, porém contam com metáforas.
C) Por que no poema a orquestra é caracterizada como "irônica"?
Porque faz os espectadores rir em um assunto de tristeza, uai.
3 Quais as diferenças de abordagem entre os poemas "Quando à noite no leito perfumado",
de Álvares de Azevedo (página 46), e "Adormecida", de Castro Alves?
No poema de Álvares, descreve a mulher divinamente como um ser intocável. Já
Castro Alves descreve a mulher da realidade.
Nome: ​Victoria Lohanny Da Silva Mendonça
Turma: ​2°ano “D”

mostrar mais »Romantismo

Comentários para: Português - Romantismo ❤️

Grátis

814 pág.

  • Denunciar

Pré-visualização | Página 14 de 50

ó Deus! onde estás que não respondes? / Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes / Embuçado nos céus?”) e um questionamento desse continente, personificado, sobre a exploração de uma América que se alimenta do sangue dos milhares de escravos africanos (“Hoje em meu sangue a América se nutre”). Recomendamos a leitura do ensaio “História extraoficial”, de Margarida Maria Knobbe. Trata-se de uma instigante reflexão sobre a herança escravista em nosso país:<//www.sescsp.org.br/online/artigo/2861_HISTORIA+EXTRAOFICIAL#/tagcloud=lista>. Acesso em: mar. 2016. BAPTISTÃO O baiano Castro Alves (1847-1871) ingressou na Faculdade de Direito do Recife, no contexto das lutas abolicionistas, quando deu início à obra Os escravos. Além da poesia social, compôs poemas líricos marcados pelo erotismo. Apaixonado pela atriz portuguesa Eugênia Câmara, escreveu o drama Gonzaga ou A Revolução de Minas especialmente para ser encenado por ela. Morreu aos 24 anos em decorrência da tuberculose. Página 48 O texto a seguir é a parte IV do poema “O navio negreiro”. Faça uma leitura individual e depois releia o texto em voz alta. Leitura Peça a dois ou mais alunos que leiam o texto em voz alta, coletivamente, a fim de que a turma perceba a eloquência do poema de Castro Alves. Eles não devem se ater a detalhes como métrica, tipos de rima, etc. Era um sonho dantesco... O tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho, Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar do açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras, moças... mas nuas, espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs. E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da roda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Se o velho arqueja... se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais... Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! .................................................................. Um de raiva delira, outro enlouquece... Outro, que de martírios embrutece, Cantando, geme e ri! No entanto o capitão manda a manobra E após, fitando o céu que se desdobra Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: “Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!...” E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da roda fantástica a serpente Faz doudas espirais! Qual um sonho dantesco as sombras voam... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!... ALVES, Castro. O navio negreiro. In: GOMES, Eugênio (Org.). Castro Alves: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 280-281. (Fragmento). MAURO AKIN NASSOR/FOTOARENA/FOLHAPRESS Praça Castro Alves, Salvador, Bahia. Foto de 2013. Página 49 Pensando sobre o texto 1 Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo, à cadência dos versos, à pontuação, etc.? Leve em conta apenas sua percepção sonora do texto. 2 O poema que você leu é construído a partir de uma imagem: a do navio negreiro apresentado como uma “orquestra irônica”. a) Essa imagem, apesar de fantasiosa, remete o leitor à discussão crítica de um aspecto da realidade. Explique essa afirmação. b) O objetivo de uma orquestra é executar músicas para o prazer dos espectadores. Explique a metáfora do navio negreiro como uma orquestra. c) Por que no poema a orquestra é caracterizada como “irônica”? O poeta das mulheres reais A poesia lírico-amorosa de Castro Alves propõe uma nova concepção do amor; seus versos, em geral, são habitados por mulheres reais, dotadas de corpos sensuais e almas intensas. Observe como, nas quadras iniciais de “Adormecida” — poema que compõe a única obra publicada em vida por Castro Alves, Espumas flutuantes (1870) —, a sensualidade feminina aparece em primeiro plano. Leitura Adormecida Uma noite, eu me lembro... Ela dormia Numa rede encostada molemente... Quase aberto o roupão... solto o cabelo E o pé descalço do tapete rente. ‘Stava aberta a janela. Um cheiro agreste Exalavam as silvas da campina... E ao longe, num pedaço do horizonte, Via-se a noite plácida e divina. De um jasmineiro os galhos encurvados, Indiscretos entravam pela sala, E de leve oscilando ao tom das auras, Iam na face trêmulos - beijá-la. Era um quadro celeste!... A cada afago Mesmo em sonhos a moça estremecia... Quando ela serenava... a flor beijava-a... Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia... [...] Silvas: arbustos da família das rosáceas. Plácida: calma, tranquila. Auras: brisas, aragens. ALVES, Castro. Adormecida. In: GOMES, Eugênio (Org.). Castro Alves: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 124. (Fragmento). Pensando sobre o texto • Quais as diferenças de abordagem entre os poemas “Quando à noite no leito perfumado”, de Álvares de Azevedo (página 46), e “Adormecida”, de Castro Alves? Sugerimos que esta atividade seja feita oralmente. Embora seja inquestionável a força do gênero lírico em nosso Romantismo, veremos que o romance teve papel importante na consolidação do movimento. Página 50 A prosa romântica No Brasil colonial, nem o Barroco nem o Arcadismo viram surgir uma prosa de ficção tão significativa quanto a produzida ao longo do Romantismo. Por volta de 1830, os folhetins franceses e ingleses tornaram-se populares. Pouco a pouco, porém, os textos estrangeiros cederam lugar às narrativas românticas centradas em espaços brasileiros, nas quais os escritores procuraram resgatar a “cor local”, enfatizando a força e o lirismo de nossa paisagem tropical, bastante familiar aos leitores, diversa daquela presente nos romances europeus. Após a Independência, os romancistas brasileiros dedicaram-se a um verdadeiro “projeto de construção” de uma identidade nacional que se manifestou em quatro diferentes tendências: • Romance indianista: apresenta o indígena de forma idealizada, como representante autêntico de um Brasil primitivo, dada sua valentia e nobreza. • Romance regionalista: sua ênfase está em registrar hábitos, paisagens e costumes de um Brasil distante da então capital do país, Rio de Janeiro. Com raras exceções, obras dessa tendência são marcadas pelo artificialismo. • Romance urbano: destaca os costumes da sociedade carioca do Segundo Reinado (1840-1889). Por retratarem um cotidiano bastante conhecido dos leitores burgueses, sobretudo por apresentarem situações lírico-amorosas vividas ou idealizadas, esses romances eram muito populares e prestigiados. • Romance histórico: seguindo a tendência de valorização da identidade nacional, enfatiza o relato de episódios históricos — reconstituídos de forma idealizada — ocorridos, principalmente, no período colonial. Todas essas tendências estão contempladas na extensa obra de José de Alencar, o principal prosador do Romantismo brasileiro. Entre tantos painéis que traçou sobre o Brasil, Alencar também tratou da relação entre indígenas e colonizadores, conforme veremos a seguir. Biblioteca cultural Leia uma crônica de Eliane Brum sobre a relação entre o gênero romance e a vida cotidiana das pessoas: <//novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/abril-maio-2010-minha-vida-da-um-romance>. O romance indianista: José de Alencar A existência do que José de Alencar chamou de “consórcio” benéfico entre o povo indígena (fornecedor de um solo bom e de uma natureza intocada) e o invasor (colonizador europeu, fornecedor da “civilidade”, da “cultura” e da religião) foi defendida pelo autor em sua trilogia indianista, composta pelos romances O Guarani, Iracema e Ubirajara. Em O Guarani (1857), Ceci, filha de um fidalgo português, envolve-se amorosamente com Peri, da tribo Goitacá, protagonista da história, cujo pano de fundo é a colonização do Vale do Paraíba, no século XVI. Já na narrativa poética Iracema (1865), Alencar criou uma lenda — em que a jovem indígena Iracema se une ao colonizador europeu Martim — para narrar as origens da América. Por fim, no romance Ubirajara(1874), enfocam-se a cultura e os hábitos indígenas

Qual a sua percepção sobre o navio negreiro?

Em O Navio Negreiro aprendemos que a percepção da tragédia da escravidão não se deveu apenas aos sentimentos humanitários de alguns, mas à ação dos próprios envolvidos no tráfico, especialmente os marinheiros que retornavam aos portos com histórias monstruosas e cicatrizes emocionais e físicas.

Que sensação O poema provocou em você?

Interpretação do poema Neste texto, temos que as duas estrofes falam sobre o mesmo tema: a sensação que o eu lírico possui de paz e tranquilidade, ao mesmo tempo em que ele deseja seguir para um local que transmita esta sensação.

Como trabalhar poemas no 7 ano?

Incentive os estudantes a observar quais são os elementos que foram ressaltados: composição gráfica, conteúdo, sonoridade, etc. Não há a necessidade de se preocupar com as nomenclaturas corretas, como estrofe, verso ou rima. O importante é que os alunos reconheçam as diferenças e semelhanças entre os poemas.

O que é possível inferir com base na leitura do poema de Drummond em relação à temática abordada explique a sua resposta?

1 O que é possível inferir com base na leitura do poema de Drummond em relação à temática abordada? Explique a sua resposta. Segundo o poema de Drummond, as pessoas são vistas como meros anúncios e servem apenas para ostentar as marcas que consomem, deixando sua própria identidade de lado.

Postagens relacionadas

Toplist

Última postagem

Tag