Por que a deriva continental não explica a origem dos macacos na América do Sul?

Qual foi a tese que Wegener já defendeu em sua teoria da deriva continental quais evidências o levaram a sustentar a sua teoria?

A deriva continental é uma teoria elaborada por Alfred Wegener em 1912. De acordo com essa teoria, os continentes terrestres formavam, há mais de 200 milhões de anos, uma massa única chamada Pangeia. … A Pangeia se fragmentou e deu origem a dois continentes: Laurásia e Gondwana.

Qual foi a contribuição de Alfred Wegener para a evolução do conhecimento geológico?

Pesquisando, ele descobriu que grandes estruturas geológicas em diferentes continentes pareciam ter ligação. Por exemplo, os Apalaches na América do Norte ligavam-se às terras altas escocesas, e os estratos rochosos existentes na África do Sul eram idênticos àqueles encontrados em Santa Catarina, no Brasil.

Qual o princípio da teoria da deriva continental?

A idéia da Deriva Continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener em 1912. Em 1915 publicou o livro “A origem dos Continentes e dos Oceanos”, onde propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.

Por que apesar das evidências encontradas por Wegener sua teoria não foi aceita pela maioria dos cientistas de sua época?

Porquê as idéias de Wegener não foram aceitas? Talvez por que a geografia antiga da Terra não era considerada problema. Tal- vez porque suas evidências nada mais eram do que os resultados das pesquisas dos mais eminentes cientistas, apenas que reorganizados e reinterpretados em suas implicações.

Como Wegener explicava a veracidade de sua teoria?

Pangeia. Wegener partia do fato desconcertante de que as costas da África e da América do Sul parecem encaixar-se como as peças separadas de um quebra-cabeças e pensava que os continentes, formados por rochas mais leves, flutuavam sobre a camada mais profunda e pesada do leito oceânico, sobre o qual se deslocavam.

O que é Deriva Continental resposta?

A Deriva Continental é uma teoria elaborada por Alfred Wegener que preconizava que todos os continentes atuais encontram-se em constante movimento e que teriam se originado de uma única massa terrestre, denominada Pangeia.

O que influenciou o raciocínio de Wegener?

RESOLUÇÃO: A análise das figuras mostra a grande similaridade entre a costa oriental brasileira e a costa ocidental da África, sendo este o principal fator influenciador do raciocínio de Wegener.

Quem foi Alfred Wegener o que ele fez?

Gênio de primeira grandeza, o cientista alemão Alfred Wegener (1880-1930) descobriu que todos os continentes do mundo estiveram unidos, há mais de 200 milhões de anos, em somente um supercontinente, chamado por ele de Pangéia (do grego, terra total).

O que defende a teoria das placas tectônicas?

A teoria da tectónica de placas parte do pressuposto de que a camada mais superficial da Terra está fragmentada numa dúzia ou mais de grandes e pequenas placas que se movem relativamente umas às outras, sobre um material viscoso, mais quente.

Porque a Deriva Continental não explica a origem dos macacos na América do Sul?

Não havia oceano Atlântico no passado remoto – África e América do Sul formavam uma massa terrestre chamada Gondwana. O ancestral primitivo dos macacos do Novo Mundo e do Velho Mundo poderia então literalmente ter caminhado – ou se balançado – até a atual costa leste da América do Sul.

Como a teoria de Deriva Continental explica a correspondência entre o formato da costa da América do Sul e da costa africana?

“O continente Pangeia se fragmentou, separando a África da América do Sul, formando, então, duas placas tectônicas: a sul-americana e a africana, que se afastam cerca de 5 centímetros por ano”, explica Ideval Souza Costa, diretor técnico do Museu de Geociências da Universidade de São Paulo (USP).

O que são placas tectônicas resposta?

Placas tectônicas são blocos semirrígidos que formam a crosta terrestre. O movimento dessas placas é constante, fazendo com que se afastem ou se aproximem umas das outras.

Quantos são os continentes?

Trata-se de grandes massas de terras que são separadas pelos oceanos. Assim, de acordo com a divisão atual, existem seis principais continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e a Antártida.

Quais eram as evidências que Wegener usou para apoiar a sua idéia?

Ele apoiou suas ideias em evidências, como a existência de fósseis e grupos de vegetação semelhantes em áreas separadas por oceanos inteiros e a constituição semelhante entre os continentes diferentes.

Por que a deriva continental não explica a origem dos macacos na América do Sul?

A Pangea foi um imenso continente que existiu entre 280 e 180 milhões de anos atrás, numa época em que o mundo era habitado pelos dinossauros. Naquele tempo, quase toda a massa continental que hoje compõe as Américas, a Europa, a África, a Oceania, a Ásia e a Antártida estava grudada e formava uma imensa massa contínua de terra. Acontece que os continentes e os oceanos estão assentados numa fina casquinha que flutua ao sabor da correnteza de rocha derretida que recheia a Terra. Com o tempo, essa correnteza despedaçou a Pangea e jogou cada pedacinho para um lado, dando origem aos continentes que conhecemos hoje.

Se essa casquinha fosse mais resistente, ou a correnteza mais fraca, a Pangea continuaria unida até hoje e este seria um mundo bem diferente. O efeito mais imediato é que existiriam menos espécies animais e vegetais sobre a Terra. “O isolamento geográfico aumenta a diversidade biológica”, afirma o paleontólogo Reinaldo Bertini, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, interior de São Paulo.

Foi a separação dos continentes que fez com que grupos de animais e vegetais tomassem caminhos evolutivos diversos e começassem a se diferenciar. A enorme diversidade das Ilhas Galápagos (América do Sul) e de Madagáscar (África), que se separaram de seus respectivos continentes, são exemplos do efeito dessa divisão. Com a fragmentação da Pangea, o número de espécies de dinossauros cresceu. Os mamíferos, que, naquele tempo, não passavam de pequenos quadrúpedes mais insignificantes que os ratos modernos, também começaram a se diversificar.

O clima também mudaria radicalmente – seria muito mais seco. Hoje, com vários continentes pequenos, os ventos úmidos que sopram do mar levam chuva até o interior. Com a Pangea isso não aconteceria. Haveria uma massa de terra tão imensa que seu centro jamais seria tocado pelos ventos úmidos. Com toda a certeza, proliferariam os desertos e eles seriam muito maiores e mais inóspitos que o Saara. O Brasil, por exemplo, seria árido como o Afeganistão. As florestas, onde se concentra a maioria das espécies, seriam poucas e concentradas no litoral.

Em um mundo como esse, pobre em biodiversidade, a vida é mais vulnerável – como há poucas espécies, aumentam as chances de que uma única tragédia destrua todas. Seria essa Terra que, há 65 milhões de anos, se chocaria com um asteróide, levantando uma imensa nuvem de poeira que bloquearia o Sol e mataria boa parte das plantas. No mundo real, dividido em continentes, esse desastre cósmico foi suficiente para matar de fome os dinossauros, abrindo espaço para que os mamíferos crescessem e conquistassem os ecossistemas. Mas, nesse nosso mundo fictício, o da Pangea, a tragédia teria sido maior ainda. Os mamíferos, que seriam poucos, talvez se extinguissem inteiramente junto com os dinossauros. Com isso, seus descendentes – baleias, vacas, cachorros, macacos, humanos – jamais poderiam nascer.

Mas a tragédia dificilmente varreria toda a vida do planeta. “Sempre sobra alguma coisa”, diz Bertini. É pouco provável que os insetos se extinguissem – eles são pequenos, precisam de pouca comida e provavelmente se alimentariam dos cadáveres dos outros seres. Com o tempo, esses insetos dominariam o planeta e, sem a concorrência de mamíferos e dinossauros, iriam lentamente ganhar tamanho. Nesse cenário, a Terra chegaria aos dias de hoje dominada por formigas enormes, moscas imensas, baratas gigantes. Que bom que a Pangea se dividiu.

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Por que a deriva continental não explica a origem dos macacos na América do Sul?

E Se… Os continentes não tivessem se separado?

Em um mundo assim, pobre em biodiversidade, a vida é mais vulnerável - como há poucas espécies, aumentam as chances de que uma única tragédia destrua todas

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Porque essas deriva continental não explica a origem dos macacos na América do Sul?

Resposta verificada por especialistas Essa Deriva Continental acaba sendo incapaz de explicar a origem dos macacos na América do Sul porque a deriva continental teria gerado a fragmentação de Pangeia em vários continentes entre 225 e 200 milhões de anos, sendo que os primatas surgiram cerca de 70 milhões de anos.

Porque a deriva continental não explica?

A deriva continental não foi um consenso na comunidade científica quando foi lançada, e Wegener, em 1930, não conseguiu provar a sua teoria e também não obteve melhores explicações a respeito do mecanismo que condicionava a movimentação dos continentes.

Quais são as hipóteses de como os macacos teriam alcançado a América do Sul?

Os pesquisadores concluíram que a hipótese mais provável era que se tratava de um segundo fóssil de uma espécie descoberta um século e meio antes em uma caverna no município de Lagoa Santa, Minas Gerais, a mais de 1.200 quilômetros da Toca da Boa Vista.

Como a deriva dos continentes explica o formato complementar entre a costa do Sul do Brasil e o litoral oeste da África?

Resposta verificada por especialistas A deriva dos continentes explica o formato complementar entre a costa do Brasil e o litoral Oeste da África a partir da compreensão de que estes dois continentes estavam, há alguns milhões de anos, unidos geograficamente.