Materiais manipuláveis são objetos que o aluno é capaz de tocar, movimentar e sentir, ao ser usado em sala de aula, favorece a coordenação motora, a concentração, o raciocínio lógico, a socialização entre outros, além de oferecer diversão.
O material concreto, além de ser um meio de diversão, favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico, da coordenação motora, a socialização e concentração, sendo portanto, de extrema relevância no processo de ensino aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental, por auxiliar o aluno a adquirir fatores fundamentais para a compreensão e resolução de problemas matemáticos.
O professor é um mediador da aprendizagem, pois o uso isolado dos materiais não ensina a Matemática, mas sim, o professor, ao utilizar esses recursos para facilitar a introdução de conceitos matemáticos.
Nos anos iniciais, a Matemática é de grande importância para os alunos, e é aprendida através de acontecimentos do dia-dia, deve ter dinamismo para que desperte o interesse na turma que terá vontade de interagir. O Ábaco é um antigo instrumento de cálculo em sistema decimal, onde se agrupam as peças em um pino a direita no qual representam as unidades, ao atingirem 10 peças, devemos retirá-las e coloca-las no próximo pino imediatamente à esquerda que representará uma dezena, e assim sucessivamente, representando a ordem decimal unidade, dezena, centena e milhar.
Ao trabalhar com conceitos matemáticos, estes precisam ser bem explicados, utilizando uma forma clara com domínio sobre o assunto, pois serão conceitos que servirão de base para toda Matemática escolar, por isso o professor necessita manter-se em constante estudo sobre o que irá ensinar.
Quando a criança brinca, ela aumenta a autoestima e independência, desta forma ela pode construir seus conhecimentos e desenvolverem seu raciocínio, quando o lúdico é valorizado no ensino de Matemática, as atividades desta natureza ajudam no desenvolvimento da criança, pois elas interagem e são beneficiadas com a troca de experiências.
O uso dessas metodologias no ensino de Matemática, ajuda no interesse e entusiasmo dos alunos em aprender a disciplina. Mas é imprescindível que seu uso não seja feito de forma obrigatória, pois ele deve servir para o aluno apreender os conteúdos de maneira alegre e prazeroza.
Analisando o vídeo : “O brincar e Matemática” posso afirmar que as crianças podem aprender muito a disciplina de Matemática através de brincadeiras comuns e antigas, por isso muito conhecidas como amarelinhas, boliches, bola de gude, futebol, cabo de guerra, pique-pega entre outras…
Em cada uma delas, o professor poderá inserir o conceito matemático correspondente para ser ensinado a turma. As brincadeiras com bolas, especialmente, permitem o desenvolvimento de vários conhecimentos matemáticos. Alguns deles relacionados à noção de espaço, tempo, velocidade, força, direção e sentido. A turma irá ter o seu processo de aprendizagem de maneira lúdica, que o tornará ainda mais eficaz.
Posso afirmar que as crianças podem aprender muito a disciplina de Matemática através de brincadeiras comuns e antigas, por isso muito conhecidas como amarelinhas, boliches, bola de gude, futebol, cabo de guerra, pique-pega entre outras…
Em cada uma delas, o professor poderá inserir o conceito matemático correspondente para ser ensinado a turma. As brincadeiras com bolas, especialmente, permitem o desenvolvimento de vários conhecimentos matemáticos. Alguns deles relacionados à noção de espaço, tempo, velocidade, força, direção e sentido. A turma irá ter o seu processo de aprendizagem de maneira lúdica, que o tornará ainda mais eficaz.
Autora:
Joelma Santos
A disciplina de Matemática exige do professor muito mais do que o giz, a lousa e os livros didáticos. A natureza abstrata dos conceitos matemáticos é um desafio para docentes e alunos. Então, para resolver essa equação do processo de ensino-aprendizagem, o uso de materiais concretos se torna uma importante alternativa no ensino da Matemática.
Leia também: Educação financeira: como abordar o tema em sala de aula
Afinal, quem não lembra do bom e velho ábaco, por exemplo? A ideia, então, de usar estes itens visa construir a abstração por meio de estímulos que explorem os demais sentidos. “Os materiais concretos, quando utilizados em sala com intenção de dialogar com os objetivos de conhecimento de matemática, tornam o aprendizado dinâmico e prazeroso. Criam um ambiente interessante de investigação e descobertas”, afirma a coordenadora de Matemática da Brink Mobil, Michelly Vedova. “A abstração começa com o apoio dos sentidos”.
De acordo com ela, a utilização destes materiais oferece estímulos e favorece a criatividade. E também privilegia a comunicação, a resolução de problemas, a argumentação e a percepção de relações entre diferentes conceitos e contextos da realidade.
“O uso de materiais concretos no ensino da Matemática propicia vivências pedagógicas . Nelas, os estudantes têm papel ativo no processo de ensino e aprendizagem. A ação das crianças e adolescentes sobre objetos reais é imprescindível no processo de construção de novos saberes.”
Dessa forma, os recursos manipuláveis beneficiam o aprendizado durante toda a vida escolar. “Desde o brincar como componente essencial para as relações de aprendizagem das crianças, que em diversas situações pressupõem a oferta de materiais concretos, até os processos de construção de conceitos complexos pelos adolescentes, os objetos e recursos concretos são a chave para uma aprendizagem lúdica, interessante e rica em significados.”
Materiais estruturados e não-estruturados
Os materiais concretos no ensino da Matemática se dividem em estruturados e não-estruturados. O primeiro grupo tem uma proposta definida, enquanto o segundo depende da criatividade do professor.
Entre os itens estruturados, destaque para a Escala Cuisenaire. Criada pelo professor Georges Cuisenaire, nos anos 1950, ela trabalha conceitos com o uso de barras. “É um exemplo de material estruturado muito versátil para explorar alguns conceitos básicos da matemática. Entre eles estão a ordenação, a contagem, as operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão). Além disso, possibilita a quantificação de dados e construção de gráficos de barras”, exemplifica.
Em contrapartida, encontramos no cotidiano os materiais não estruturados. São objetos como tampas de garrafa, palitos, dados, caixas de ovos, entre outros, que ajudam a explorar a matemática.
Laboratório de Matemática
O Laboratório de Matemática da Brink é estruturado com um conjunto de materiais concretos e com um livro de orientações pedagógicas para o professor. Além disso, a proposta também conta com capacitação presencial ou à distância para professores de matemática e equipe pedagógica.
“Os elementos funcionam como engrenagens que se completam e dão movimento ao projeto. Assim, o objetivo é atender os objetivos principais de favorecer a criação e desenvolvimento de atividades experimentais, e propiciar a relação entre a teoria e a prática.”
Os jogos e recursos didáticos do Laboratório de Matemática da Brink Mobil são fundamentados na legislação e na documentação educacional vigente, assim como em teóricos contemporâneos. Além disso, o conjunto de materiais possibilita criar um ambiente de investigação e descobertas que colabora com o desenvolvimento de competências e habilidades de raciocinar, comunicar e argumentar matematicamente, dos anos iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.
Leia também:
Como recuperar a aprendizagem prejudicada pela pandemia?
A contação de histórias e os 5 campos de experiência propostos pela BNCC
Brincar é coisa séria: como os playgrounds contribuem para o desenvolvimento motor