Regi�es
1991(a)
1996(a)
1998 Fontes:
Minist�rio da Sa�de/CENEPI: Base de dados do SIM e do SINASC e
IBGE: estimativas demogr�ficas.
Notas:
(a) Taxa estimada.
(b) Inclui estimativa para MG.
(c) Inclui estimativa para MT, GO e DF. Brasil
45,2
37,5
33,1
Norte
42,3
36,1
34,6 (a)
Nordeste
71,2
60,4
53,5 (a)
Sudeste
31,6
25,8
22,1 (b)
Sul
25,9
22,8
18,7
Centro-Oeste
29,7
25,8
25,5 (c)
A Taxa de Mortalidade é um índice utilizado na demografia, que se refere ao número de mortes registradas - geralmente por mil habitantes -, em determinada unidade
geográfica (países, unidades da federação, regiões metropolitanas ou municípios) em um determinado período de tempo. Comumente, a unidade dessa taxa é expressa em pessoas/ano. O estudo da taxa de mortalidade é importante devido à sua interrelação com a taxa de fecundidade, que por sua vez demonstra o crescimento do volume populacional e as transformações na
composição etária da população. Uma vez que o país se encontra em uma etapa favorável de sua transição demográfica, é possível realizar empreendimentos ou aceleração de mecanismos que promovam o desenvolvimento socioeconômico da população. Além disso, esse indicador também pode mostrar pelo ângulo social quais
esforços deverão ser realizados para superar determinados obstáculos que se mostram bastante desafiadores, objetivando redução das desigualdades sócio-regionais. Essa taxa também é estritamente relacionada à expectativa de vida da população, que é utilizada pelos governos como um dos parâmetros necessários na determinação do chamado fator
previdenciário, para o cálculo dos valores referente às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. Na Taxa de Mortalidade vários aspectos podem ser levados em consideração, gerando variações deste índice, sendo algumas delas: A Taxa de Mortalidade Infantil refere-se ao número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população de um determinado espaço geográfico, no ano considerado. Essa taxa é utilizada como indicador básico de desenvolvimento humano, pois revelam muito sobre as condições de vida e a assistência de saúde em um
país. A OMS estabelece que a partir de 50 mortes por mil nascidos, as taxas são altas e abaixo de 20 mortes por mil nascidos, são baixas. No Brasil, a taxa de mortalidade infantil vem caindo continuamente. Em 1980, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa era de 82,8 mortes por mil nascidos. Em 2004, ano da estimativa mais recente, esse índice chegou a 26,6. Só no período de 1994 a 2004, a taxa de
mortalidade infantil diminuiu 32,6%. Índice
Introdução
Variações da Taxa de Mortalidade
Taxa de Mortalidade Infantil
Índices de mortalidade infantil baixos são encontrados não só nos países desenvolvidos, mas também em países vizinhos ao Brasil, como Venezuela (18), Argentina (17), Uruguai (12) e Chile (8).
Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce
A Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce refere-se ao número de óbitos de recém-nascidos 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinada unidade geográfica em um determinado ano.
Com esse índice, é possível realizar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas à atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Taxa de Mortalidade Perinatal
A Taxa de Mortalidade Perinatal indica o número de óbitos ocorridos no período perinatal por mil nascimentos totais, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
O período perinatal inicia-se com 22 semanas completas de gestação e se encerra aos sete dias completos após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida (período neonatal precoce). Os nascimentos totais incluem os nascidos vivos e os óbitos fetais.
Este índice é importante na avaliação da qualidade da assistência prestada à gestante, ao processo de parto e ao recém-nascido. Tem grande aplicação nas áreas de ginecologia e obstetrícia, por agrupar as mortes ocorridas antes, durante e logo depois do parto.
Taxa de Mortalidade Específica por Acidentes do Trabalho
A Taxa de Mortalidade Específica por Acidentes do Trabalho refere-se ao número de óbitos devidos a acidentes do trabalho, por 100 mil trabalhadores segurados, em determinada unidade geográfica em um determinado ano.
Trabalhadores segurados são os que detêm cobertura previdenciária contra incapacidade laborativa decorrente de riscos ambientais do trabalho.
Esse índice é importante para planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde do trabalhador.
Taxa de Mortalidade Específica por Diabete Melito
A Taxa de Mortalidade Específica por Diabete Melito é o número de óbitos por diabete melito, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Por meio dessa taxa, é possível analisar variações da mortalidade específica por diabete em diversos segmentos populacionais, reconhecendo situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.
Dessa forma é possível realizar o planejamento, a gestão e a avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, referentes à diabete melito.
Taxa de mortalidade infantil por país.
Exercício de fixação
UFMT/2013
De suma importância na avaliação das condições de vida de uma sociedade, a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem ao longo do primeiro ano de vida, durante determinado ano civil. Os gráficos mostram a evolução da taxa de mortalidade infantil no Brasil e apresentam uma comparação com taxas de outros países do mundo.
A partir da análise dos gráficos e de conhecimentos geográficos, é correto afirmar que:
A A taxa brasileira ainda é considerada mediana, mas diminui rapidamente, distanciando-se das taxas de regiões subdesenvolvidas.
B A queda da taxa brasileira, verificada na década de 1970, foi a maior no período analisado.
C A taxa brasileira vai precisar de muitas décadas para se aproximar das taxas dos países emergentes.
D A taxa brasileira, com a queda verificada na década de 2000, já se compara à dos países ricos.
E Taxas inferiores a 4% somente ocorrem em países europeus, onde a taxa de natalidade é reduzida.