Os meios de comunicação abrangem o que se entende por veículos cuja função devem informar o cidadão. Ou seja, o de difusão da informação/ideias entre os homens e mulheres que compõem uma sociedade. Publicidade Rádio, televisão, jornais, internet, revistas, cinema, telefone (smartphone) são apenas alguns exemplos. O desenvolvimento da tecnologia influenciou diretamente na evolução desses meios. A ciência e a tecnologia trouxeram novos rumos aos meios de
comunicação de massa. Com o avanço, a possibilidade de difusão de informação cresceu, as distâncias do mundo se encurtaram e tornou-se globalizado. Os meios de comunicação podem ser divididos em dois tipos, sendo, basicamente: No conceito histórico, os meios de comunicação têm sua origem datada em meio à necessidade do ser humano em se comunicar. Pinturas rupestres, por exemplo, eram formas de alertar locais perigosos, caça, pesca, água e etc. Ou seja, foi através de expressões artísticas visuais e verbais (alfabetos) que o ser humano passa a interagir/comunicar. Sendo algo da cultura humana, a comunicação é,
para os homens, algo exclusivo no mundo animal. Possuir uma linguagem permite perpetuar, evoluir e criar tradições. São informações perpassadas pelas gerações. Publicidade Tudo tem início, assim, a partir da escrita. Onde o papiro, os pergaminhos e, mais adiante, os livros eram objetos de uso para comunicar com gerações futuras. Com a difusão da escrita, os correios surgem como o mais antigo meio de comunicação da história. Envio de documentos, relatos e escritos, a fim
de comunicar a distância que fosse. Antes utilizando animais, em muitos casos, para transportar as mensagens, foi com o surgimento do telégrafo que a tecnologia começa a inferir. No século XVIII, o instrumento funcional por eletroímãs e fios emitia impulsos carregados de mensagens. PublicidadeTipos de meios de comunicação
História dos meios de comunicação
Os meios de comunicação da era moderna
Os telégrafos foram o ponto de evolução dos meios de comunicação. A transmissão por códigos inventados por Samuel Morse (1791 – 1872) proporcionaram uma nova era nos meios.
Rádio e telefone, assim, foram as duas principais invenções do século XIX. Por meio de ondas eletromagnéticas, o rádio era algo impensável até anos atrás.
O entretenimento, a informação e a música passam a entrar no cotidiano da população. É importante ressaltar, ainda, a importância deste meio de comunicação durante os momentos de guerra.
Enquanto isso, o telefone representava o aprimoramento do telégrafo. Diferentemente do último, o telefone passou a ser um meio de comunicação regular, evoluindo com o passar do tempo.
Já no século XX, não há como negar que televisão e internet foram as grandes invenções. Seja para os meios de comunicação, seja para a sociedade como um todo.
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A televisão representa a reprodução de som e imagem nunca antes visto. Enquanto isso, a internet representa a conexão global; a representante maior da globalização vivida atualmente.
Segundo pesquisas, a televisão segue sendo o meio de comunicação mais usufruído. Logo em diante, a internet por meio de computadores, tablets e telefones (smartphones).
Referências
AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p.
Por Mateus Bunde
Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).
Como referenciar este conteúdo
Bunde, Mateus. Meios de Comunicação. Todo Estudo. Disponível em: //www.todoestudo.com.br/historia/meios-de-comunicacao. Acesso em: 03 de January de 2023.
- Questões
- Respostas
01. [UEMA]
A letra da música de Gilberto Gil trata da rede de comunicação existente no mundo e sugere a importância dessa rede para a inclusão digital, do ponto de vista socioeconômico.
Pela Internet
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
[…]
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut acessar
O chefe da milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão
Eu quero entrar na rede pra
contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar
GILBERTO GIL. Disco Quanta. Warner Music, 1997 (adaptado).
A relação entre a exclusão socioeconômica e a digital está apresentada na seguinte assertiva:
a) A digital desencadeia a socioeconômica, pela relação direta entre a existência de ampla tecnologia da informação e comunicação e a realidade dos países subdesenvolvidos.
b) A socioeconômica desencadeia a digital, por existir maior investimento dos países subdesenvolvidos no acesso à tecnologia de informação e comunicação, portanto, maior inclusão.
c) A socioeconômica desencadeia a digital, pois há relação igualitária entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos quanto ao acesso à tecnologia de informação e comunicação e à inclusão.
d) A digital desencadeia a socioeconômica, à medida que o acesso às tecnologias de informação e comunicação se dá de forma mais estruturada nos países subdesenvolvidos.
e) A socioeconômica desencadeia a digital, por haver uma relação desfavorável quanto ao menor acesso dos países subdesenvolvidos à tecnologia de informação e comunicação.
02. [ENEM]
O hipertexto permite – ou, de certo modo, em alguns casos, até mesmo exige – a participação de diversos autores na sua construção, a redefinição dos papéis de autor e leitor e a revisão dos modelos tradicionais de leitura e de escrita. Por seu enorme potencial para se estabelecerem conexões, ele facilita o desenvolvimento de trabalhos coletivamente, o estabelecimento da comunicação e a aquisição de informação de maneira cooperativa. Embora haja quem identifique o hipertexto exclusivamente com os textos eletrônicos, produzidos em determinado tipo de meio ou de tecnologia, ele não deve ser limitado a isso, já que consiste numa forma organizacional que tanto pode ser concebida para o papel como para os ambientes digitais. É claro que o texto virtual permite concretizar certos aspectos que, no papel, são praticamente inviáveis: a conexão imediata, a comparação de trechos de textos na mesma tela, o “mergulho” nos diversos aprofundamentos de um tema, como se o texto tivesse camadas, dimensões ou planos.
RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Considerando-se a linguagem específica de cada sistema de comunicação, como rádio, jornal, TV, internet, segundo o texto, a hipertextualidade configura-se como um(a)
a) elemento originário dos textos eletrônicos.
b) conexão imediata e reduzida ao texto digital.
c) novo modo de leitura e de organização da escrita.
d) estratégia de manutenção do papel do leitor com perfil definido.
e) modelo de leitura baseado nas informações da superfície do texto