Qual a capacidade física que executar movimentos rápidos e ligeiros com mudança de direção?

Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento comumente classificadas em diversos tipos: Resistência, Força, Velocidade, Agilidade, Equilíbrio, Flexibilidade e Coordenação motora (destreza).

Velocidade: É a capacidade física que permite ao músculo realizar uma sucessão rápida de movimentos no menor tempo possível ou reagir rapidamente a um sinal.

Agilidade: É a qualidade física que permite mudar a direção do corpo no menor tempo possível. Conhecida como velocidade de “troca de direção”. Para a agilidade, a flexibilidade é importante.

Força: É a capacidade física que permite deslocar um objeto, o corpo de um parceiro ou o próprio corpo através da contração dos músculos.

Equilíbrio: É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. Pode ser de 3 tipos: dinâmico, estático e recuperado.

Coordenação Motora (destreza): É a capacidade física que permite realizar uma sequência de exercícios de forma coordenada.

Flexibilidade: É a capacidade física que permite executar movimentos com grande amplitude, em uma ou mais articulações, sem causar lesões.

Resistência: É a capacidade física que permite efetuar um esforço durante um tempo considerável, suportando a fadiga dele resultante e recuperando com alguma rapidez, sem perder a qualidade da execução.

Assistimos, nos últimos 15 anos, à ascensão da cultura corporal e esportiva (que denominaremos, de maneira mais ampla, “cultura corporal de movimento”) como um dos fenômenos mais importantes nos meios de comunicação de massa e na economia.

O esporte, as ginásticas, a dança, as artes marciais e as práticas de aptidão física tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas como imagens) e objetos de conhecimento e informação amplamente divulgados ao grande público. Jornais, revistas, games, internet, rádio e televisão difundem ideias sobre a cultura corporal de movimento. Há muitas produções dirigidas ao público adolescente. Crianças tomam contato precocemente com práticas corporais e esportivas do mundo adulto. Informações sobre a relação práticas corporais-saúde estão acessíveis em revistas femininas, jornais, noticiários e documentários de TV, nem sempre com o rigor técnico-científico que seria desejável. Não obstante isso, o estilo de vida gerado pelas novas condições socioeconômicas (urbanização descontrolada, consumismo, desemprego crescente, informatização e automatização do trabalho, deterioração dos espaços públicos de lazer, violência, poluição) leva um grande número de pessoas ao sedentarismo, à alimentação inadequada, ao estresse, etc. O crescente número de horas diante da televisão, especialmente por parte das crianças e adolescentes, diminui a atividade motora, leva ao abandono da cultura de jogos infantis e favorece a substituição da experiência de praticar esporte pela de assistir esporte.

Hoje, somos todos consumidores potenciais do esporte-espetáculo, como telespectadores ou torcedores em estádios e quadras. A proliferação de academias de ginástica e escolinhas de esportes atende às camadas média e alta.

Centros esportivos e de lazer públicos oferecem, embora de maneira ainda insatisfatória, programas de práticas corporais à população em geral.

A cultura corporal de movimento tende a ser socialmente partilhada, quer como prática ativa ou simples informação. Tal valorização social das práticas corporais de movimento legitimou o aparecimento da investigação científica e filosófica em torno do exercício, da atividade física, da motricidade, ou do homem em movimento. Inicialmente restrito ao domínio da Fisiologia do Exercício, área da Medicina, esse campo de pesquisa está presente hoje em muitas áreas científicas, como História, Psicologia e Sociologia, além da Filosofia.

Por isso, não basta ao indivíduo apenas aprender habilidades motoras e desenvolver capacidades físicas, aprendizagem esta necessária, mas não suficiente. Se ele aprende os fundamentos técnicos e táticos de um esporte coletivo, precisa também aprender a organizar-se socialmente para praticá-lo, precisa compreender as regras como um elemento que torna o jogo possível (portanto é preciso também que aprenda a interpretar e aplicar as regras por si próprio), aprender a respeitar o adversário como um companheiro e não um inimigo, pois sem ele não há competição esportiva.

A pessoa, para ser uma praticante lúcida e ativa, deverá incorporar o esporte e os demais componentes da cultura corporal em sua vida, para deles tirar o melhor proveito possível. Tal ato implica também compreender a organização institucional da cultura corporal em nossa sociedade; é preciso prepará-la para ser uma consumidora do esporte-espetáculo, para o que deve possuir uma visão crítica do sistema esportivo profissional.

E como o homem moderno poderá melhor usufruir do esporte- espetáculo veiculado pelas mais diversas mídias?

Primeiro necessitamos instrumentalizá-lo para uma apreciação estética e técnica, fornecendo-lhe as informações políticas, históricas e sociais para que ele possa analisar criticamente a violência, o doping, os interesses políticos e econômicos no esporte. É preciso preparar o cidadão que vai aderir aos programas de ginástica aeróbica, musculação, natação, etc., em instituições públicas e privadas, para que possa avaliar a qualidade do que é oferecido e identificar as práticas que melhor promovam sua saúde e bem-estar. É preciso preparar o leitor/espectador para analisar criticamente as informações que recebe dos meios de comunicação sobre a cultura corporal de movimento (Betti, 1992).

Em um segundo momento, o indivíduo deverá compreender o seu sentir e o seu relacionar-se na esfera da cultura corporal de movimento. Esta intensidade e modalidade de prática corporal foram adequadas para ele? Fizeram-no sentir bem? Foram significativas para ele? Foram prazerosas? Ele fatigou-se? Quais são, para ele, os sinais de fadiga? Quais práticas ele pode relacionar ao seu bem-estar ou fadiga? Que condições a sociedade em que ele vive oferece para se praticar esta atividade? Quais são os grupos sociais interessados nesta prática? Toda essa prática deve, progressiva e cuidadosamente, conduzir o indivíduo a uma reflexão crítica que o leve à autonomia no usufruto da cultura corporal de movimento (Betti, 1994a, 1994b).

Fonte: Adaptação de artigo de Mauro Betti e Luiz Roberto Zuliani, publicado na Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2002,I(I):73 – 81.

Qual é a capacidade de executar movimentos rápidos com mudança de direção?

AGILIDADE: "Capacidade de executar movimentos rápidos e ligeiros com mudança de direção."

Qual é a capacidade física que permite executar movimentos rápidos com mudança de direção por exemplo as fintas nos esportes o desviar ou saltar objetos na corrida?

A) AGILIDADE: É A CAPACIDADE DE EXECUTAR MOVIMENTOS RÁPIDOS COM MUDANÇA DE DIREÇÃO. POR EXEMPLO, AS FINTAS NOS ESPORTES COLETIVOS E AS COREOGRAFIAS NA DANÇA.

E a capacidade física de mudança de direção do corpo?

Agilidade: É a capacidade de mudar de direção rapidamente. Ela é dependente da velocidade e da força.

Qual a capacidade física que admite mudar a direção do corpo o mais rápido possível?

Velocidade: É a capacidade física que permite ao músculo realizar uma sucessão rápida de movimentos no menor tempo possível ou reagir rapidamente a um sinal. Agilidade: É a qualidade física que permite mudar a direção do corpo no menor tempo possível. Conhecida como velocidade de “troca de direção”.