Qual dos músculos faz parte do grupo Inspiratórios acessórios da mecânica respiratória?

O diafragma é o principal músculo da respiração. Ele é responsável por separar as cavidades torácica e abdominal.

O músculo diafragma é encontrado em todos os mamíferos e em algumas aves. Em humanos, o diafragma insere-se anteriormente no esterno e nas costelas e posteriormente na coluna.

O diafragma é um músculo estriado esquelético, em formato de cúpula. Podemos caracterizá-lo como o assoalho da cavidade torácica e o teto da cavidade abdominal.

Localização e formato do músculo diafragma

As funções do diafragma estão relacionadas ao processo de respiração, estabilização da coluna vertebral e auxílio na expulsão de urina, fezes e vômitos.

O movimento do diafragma também contribui para espirros e tosses. O soluço é resultado de movimentos involuntários do diafragma.

O diafragma apresenta três aberturas que permitem a passagem de estruturas, como vasos sanguíneos, nervos importantes e de estruturas, como o esôfago.

Saiba mais sobre o Sistema Respiratório.

O diafragma e a respiração

O diafragma é o principal músculo que atua no processo da respiração pulmonar.

Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce. Com isso, reduz a pressão intratorácica e comprime as vísceras abdominais. Esse movimento facilita a entrada de ar nos pulmões.

Durante a expiração, ocorre o movimento inverso. O diafragma relaxa e sobe. Assim, aumenta a pressão intratorácica e expulsa o ar dos pulmões.

Confira questões com resolução comentada em exercícios sobre o sistema respiratório.

Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.

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MECÂNICA E CONTROLEMECÂNICA E CONTROLEMECÂNICA E CONTROLE RESPIRATÓRIORESPIRATÓRIORESPIRATÓRIO 1. MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS Músculos Inspiratórios I. Músculo Diafragma (fig. 1): m É o músculo mais importante da respiração, no qual consiste em uma lâmina muscular fina, em forma de cúpula, inserida nas costelas inferiores. m É suprido pelos nervos frênicos. m Quando se contrai, os conteúdos abdominais são for- çados para baixo e para frente, aumentando a dimen- são vertical da cavidade torácica (fig. 2). m Na respiração normal, o nível do diafragma se move cerca de 1 cm; porém, na inspiração e expiração for- çadas, pode ocorrer uma excursão total de até 10 cm. m Movimento paradoxal do diafragma: ocorre quando o diafragma está paralisado, se deslocando para cima em vez de para baixo, em virtude da diminuição da pressão intratorácica. II. Músculos Intercostais Externos (fig. 1): m Os músculos intercostais externos conectam as coste- las próximas e quando se contraem tracionam as costelas para cima e para frente. Em consequência disso, os diâmetros lateral e anteroposterior do tórax aumentam. m A dimensão lateral cresce em função do movimento de “alça de balde” das costelas. m São invervados pelos nervos intercostais provenientes da medula espinhal no mesmo nível. m A paralisia dos músculos intercostais não afeta gra- vemente a respiração, pois o diafragma é muito efi- ciente. III. Músculos acessórios (fig. 1): m Os principais músculos acessórios da inspiração in- cluem: m Músculos escalenos: elevam as duas primeiras costelas; m Músculos esternocleidomastoídeos: realiza ele- vação do esterno; m Músculos serráteis anteriores: elevam muitas costelas. m A atividade desses músculos é pequena, entretanto, durante a inspiração forçada, eles podem se contrair com vigor. m Outros músculos que desempenham mínima função são os da asa do nariz, que promovem a abertura das narinas, e os pequenos músculos da cabeça e do pesco- ço. Músculos Expiratórios m Durante a respiração tranquila a expiração é passiva, sendo ativa durante a hiperventilação voluntária e exercício. I. Músculos Abdominais (fig. 1): m Os músculos abdominais incluem: m Músculo reto do abdome; m Músculos oblíquos internos; m Músculos oblíquos externos; m Músculo transverso do abdome. m Quando esses músculos se contraem, a pressão intra- abdominal aumenta e o diafragma é empurrado para cima (fig. 2). m Esses músculos também se contraem forçadamente durante a tosse, êmese (vômito) e defecação. II. Músculos Intercostais Internos (fig. 1): m Os músculos intercostais internos auxiliam a expiração ativa tracionando as costelas para baixo e para den- tro (em oposição à ação dos músculos intercostais ex- ternos), diminuíndo o volume torácico. 2. PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO m A elasticidade é uma propriedade da matéria que permite a um corpo retornar a sua forma original após ter sido deformado por uma força sobre ele apli- cada. m As forças elásticas do tecido pulmonar são determina- das principalmente pelas fibras de elastina e colágeno entrelaçados no parênquima pulmonar. Nos pulmões vazios, essas fibras estão num estado elasticamente contraído e dobrado; então, quando os pulmões se ex- pandem, as fibras se tornam esticadas e desdobradas, e assim alongam-se e exercem até mesmo uma força elástica maior. Fig. 1: músculos inspiratórios e expiratórios. Fig. 2: movimento da caixa torácica e do diafragma durante a inspiração e expiração. Complacência Pulmonar m A complacência pulmonar normal é a capacidade de distensão pulmonar, pela modificação de volume por unidade de pressão alterada. m A complecência total de ambos os pulmões num adul- to normal, é em média, de 200 ml/cmH2O. Isto é, sempre que a pressão transpulmonar aumentar 1 cmH2O, o volume após 10 a 20 segundos, expandirá 200 ml (fig. 3). I. Complacência Pulmonar Diminuída: m A redução da complacência pode ser causada por: m Fibrose pulmonar; m Edema alveolar; m Atelectasia (colapso) de algumas unidades; m Aumento da pressão venosa pulmonar. m Ou seja, se qualquer fator diminuir a distensão pul- monar a complacência será menor. Exemplo: m Como a complacência está diminuída, 150 ml de ar gerará uma pressão maior, no caso 4 cmH2O (pouco volume e bastante pressão) (fig. 3). II. Complacência Pulmonar Aumentada: m O aumento da complacência ocorre nos casos de: m Enfisema pulmonar; m Envelhecimento fisiológico do pulmão. m Nas duas situações, é provável que a causa seja uma alteração no tecido elástico do pulmão. m Se a capacidade de distensão pulmonar for maior, a complacência pulmonar também será maior. Exemplo: m Como a complacência está aumentada, 250 ml de ar promoverá uma pressão menor, que no caso 0,5 cmH2O (volume elevado e pressão reduzida) (fig. 3). Fig. 3: complacências pulmonares. m A tensão superficial é outro fator importante no com- portamento da pressão-volume do pulmão contri- buíndo com grande parte da força de retração elásti- ca do pulmão. A falta de surfactante pulmonar resul- ta em uma redução da complacência pulmonar. 3. RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS m A resistência das vias aéreas se opõe ao fluxo de ar que percorre o sistema respiratório. m Quanto maior a resistência das vias aéreas, maior a pressão e menor o fluxo aéreo. m A resistência das vias aéreas de um indivíduo saudável é baixa, pois o ar deve percorrer facilmente o sistema respiratório. Fatores que Aumentam a Resistência das Vias Aéreas I. Tônus das Vias Aéreas: m Quanto maior o tônus das vias aéreas, maior a resis- tência (os bronquíolos possuem músculos lisos que au- mentam sua resistência). II. Fluxo Aéreo: m Quanto maior o fluxo aéreo, maior a resistência das vias aéreas. III. Calibre da Via Aérea: m Quanto menor o calibre da via aérea, maior a resis- tência da mesma. IV. Densidade e Viscosidade do Gás: m Quando mais denso e viscoso for o gás, maior a sua resistência em relação às vias aéreas. 4. CONTROLE RESPIRATÓRIO m O sistema nervoso normalmente ajusta a taxa de ven- tilação alveolar de forma quase precisa às exigências corpóreas, de modo que as pressões do oxigênio (PO2) e do dióxido de carbono (PCO2) no sague arterial so- fram pouca alteração mesmo durante a atividade física intensa e muito outros tipos de estresse respi- ratório. Centro Respiratório m O volume do tórax é alterado pela ação dos músculos respiratórios, que se contraem como resultado dos impulsos nervosos transmitidos dos centros no encéfa- lo e relaxam na ausência de impulsos nervosos. Estes impulsos nervosos são enviados de grupos de neurô- nios localizados bilateralmente no tronco encefálico. m Estes grupos de neurônios, chamados de centro respi- ratório, pode ser dividido em duas regiões principais de acordo com sua localização e função: m Centro respiratório bulbar no bulbo; m Grupo respiratório pontino na ponte. I. Centro Respiratório Bulbar: m O centro respiratório bulbar (fig. 4) é composto por duas coleções de neurônios chamados de: a. Grupo Respiratório Dorsal (GRD) ou área inspiratória: m Durante a respiração tranquila normal, neurônios do GRD produzem impulsos para o diafragma por meio dos nervos frênicos e para os músculos intercostais ex- ternos por meio dos nervos intercostais. Esses impul- sos são liberados em pulsos, que começam fracos, au- mentam em força (2 seg.) e então cessam completa- mente. Quando os impulsos nervosos alcançam o dia- fragma e os músculos intercostais externos, eles se contraem e ocorre a inspiração. Quando o GRD se torna inativo (após 2 seg.), o diafragma e os músculos intercostais externos relaxam (3 seg.) possibilitando a retração passiva dos pulmões e da parede torácica. Em seguida, o ciclo se repete (fig. 5). b. Grupo respiratório ventral (GRV) ou área expiratória: m No GRV está um aglomerado de neurônios chamado de complexo pré-Bötzinger, que se acredita ser im- portante na geração do ritmo respiratório. Este gera- dor de ritmo é composto de células marca-passo que estabelecem o ritmo básico da respiração.

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Quais os músculos que participam da mecânica respiratória?

Músculos respiratórios O trabalho da respiração é realizado pelo diafragma, pelos músculos entre as costelas (músculos intercostais), pelos músculos do pescoço e pelos músculos abdominais.

Qual é o principal e quais os músculos acessórios da respiração?

Músculos acessórios da respiração: São representados, principalmente, pelos escalenos e pelo esternocleidomastóideo. São acionados na respiração forçada, em momentos de exercício físico, por exemplo. Os escalenos elevam as duas primeiras costelas e o esternocleidomastóideo eleva o esterno.

Quais são os músculos acessórios da inspiração e expiração?

A inspiração e a expiração são processos que controlam a entrada e a saída de ar e são determinados pela movimentação dos músculos intercostais e do diafragma.

Qual é o principal músculo da inspiração?

O diafragma é o principal músculo que atua no processo da respiração pulmonar. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce. Com isso, reduz a pressão intratorácica e comprime as vísceras abdominais. Esse movimento facilita a entrada de ar nos pulmões.

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