Qual é o próximo jogo de vôlei do Brasil feminino?

FIVB

Tabela do Mundial de vôlei feminino – Holanda/Polônia – 2022

SEGUNDA FASE

PRIMEIRA FASE

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O Mundial de vôlei feminino começa na próxima sexta-feira e vai reunir 24 países em jogos que vão acontecer na Polônia e na Holanda. Será a primeira vez na história que a competição será organizada por dois países. Ao todo serão disputados 100 jogos para apontar o campeão. A tabela marca 60 jogos em terras holandesas nas cidades de Apeldoorn (5 jogos), Arnhem (39) e Rotterdã (16) e 40 nas polonesas Gdansk (12), Gliwice (3) e Lodz (25). Gliwice, por sua vez, também foi uma das cidades-sede do Mundial masculino, que terminou recentemente com o Brasil conquistando o terceiro lugar.

TÍTULO INÉDITO

O Brasil, convocado pelo técnico José Roberto Guimarães, tenta ganhar o título do Mundial de vôlei feminino pela primeira vez. Sob o comando do treinador há 19 anos, a seleção brasileira ganhou muita coisa, inclusive duas medalhas de ouro olímpicas, mas o Mundial ainda falta. Apesar de tabu, o país foi medalhista em três das quatro últimas edições: prata em 2006 e 2010 e bronze em 2014.

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A última participação, no entanto, foi decepcionante. O Brasil terminou o Mundial de vôlei feminino de 2018 em sétimo lugar. De lá para cá, entretanto, colecionou bons resultados. Foram quatro medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio do ano passado e na Liga das Nações de 2019, 2021 e 2022.

REFORÇO

Para o Mundial de vôlei feminino, o Brasil contará com o reforço de Carol Gattaz. A veterana, eleita para o dream team dos Jogos Olímpicos, optou por ficar de fora da Liga das Nações, mas volta descansada para ajudar na busca do título inédito. Ela forma junto com a nova capitã Gabi, a central Carol e a levantadora Macris o núcleo sólido e experiente que pode levar a seleção brasileira a um bom resultado, dando tranquilidade

A tabela do Mundial de vôlei feminino coloca o Brasil no Grupo D junto com República Tcheca, Argentina, Colômbia, Japão e China. A estreia está marcada para o dia 24, sábado, diante das tchecas.

SÉRVIA, ATUAL CAMPEÃ

Campeã mundial de vôlei feminino em 2018, a Sérvia vem tendo resultados consistentes desde então. A equipe foi bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio e na Liga das Nações deste ano e também foram ouro e prata nas duas últimas edições do Campeonato Europeu. Mas o que traz esperanças na conquista do bicampeonato é o retorno da grande estrela do país: Tijana Boskovic.

Melhor jogadora na conquista do título mundial de 2018, Boskovic foi preservada da Liga das Nações depois de uma intensa temporada com o Eczacibasi, da Turquia, mas volta no auge da forma para tentar o bicampeonato.

Boskovic, no entanto, não é a única jogadora campeã do mundo pela Sérvia que estará em ação na Polônia e na Holanda. Mais oito jogadoras que levaram o país ao topo do mundo vão jogar o Mundial: a levantadora Bojana Drca, a Ana Bjelica, as pontas Bianka Busa, Brankica Mihajlovic e Bojana Milenkovic, as centrais Maja Aleksic e Jovana Stevanovic e a líbero Teodora Pusic.

A tabela do Mundial de vôlei feminino coloca a Sérvia no Grupio C, onde enfrentará Canadá, Bulgária, Alemanha, Cazaquistão e Estados Unidos na primeira fase. A partida de estreia será contra as canadenses, no dia 25 de setembro.

ITÁLIA QUER FAZER HISTÓRIA

Campeã da Liga das Nações nesta temporada, a Itália vai disputar o Mundial de vôlei feminino em busca de repetir um feito que só a União Soviética foi capaz de fazer nos anos de 1952 e 1960. Foram as únicas duas ocasiões na história em que o mesmo país foi campeão mundial tanto entre os homens como entre as mulheres.

Como a Itália foi recentemente campeã no masculino e vem em grande fase no feminino, existe a chance do feito ser alcançado novamente 62 anos depois. Ano passado, a nível continental, o país alcançou o objetivo ao ser campeão europeu nos dois naipes.

A equipe do técnico Davide Mazzanti busca voltar ao topo do pódio depois de 20 anos e dar à Itália seu segundo título mundial. Em 2002, a equipe que tinha a levantadora Eleonora Lo Bianco, a oposta Elisa Togut, a ponteira Francesca Piccininni, a central Manuela Leggeri e a líbero Paola Cardullo triunfaram na Alemanha. Em 2018, o país esteve perto de repetir o feito, mas perdeu a final do Mundial de vôlei feminino para a Sérvia.

O grande nome da Itália para o Mundial de vôlei feminino é Paola Egonu, mas a líbero Monica De Gennaro, a levantadora Alessia Orro, a central Cristina Chirichella e a ponteira Caterina Bosetti reforçam as outras áreas do elenco.

A tabela colocou as italianas no Grupo A do Campeonato Mundial de vôlei feminino. Camarões, Porto Rico, Bélgica, Quênia e Holanda serão os primeiros adversários da equipe.

E AS CAMPEÃS OLÍMPICAS?

Campeão mundial de vôlei feminino em 2014, os Estados Unidos vão tentar na Polônia e na Holanda a conquista de seu segundo título. O time comandado por Kirch Kiraly chega credenciado pela medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, mas não teve bom resultado nesta temporada. Depois de serem campeãs da Liga das Nações em 2018, 2019 e 2021, as americanas foram eliminadas pela Sérvia e não passaram das quartas de final na edição desta temporada da competição.

Para o Mundial de vôlei feminino de 2022, os Estados Unidos contarão com seis campeãs olímpicas em 2021: a ponteira Kelsey Robinson, que também é capitã da equipe, a levantadora Jordyn Poulter, a líbero Justine Wong-Orantes, a oposto Annie Drews e as centrais Chiaka Ogbogu e Haleigh Washington.

Completando o elenco estão a levantadora Lauren Carlini, a líbero Morgan Hentz, as atacantes Kara Bajema, Ali Frantti e Sarah Wilhite Parsons, as centrais Anna Hall e Hannah Tapp, além de Danielle Cuttino.

A tabela do Mundial de vôlei feminino coloca os Estados Unidos no Grupo C. As atuais campeãs olímpicas terão Cazaquistão, Canadá, Bulgária, Alemanha e Sérvia na primeira fase. Em resumo, o grande jogo desta etapa inicial será o reencontro contra o time de Boskovic, responsável por eliminar as americanas da Liga das Nações.

OUTRAS CANDIDATAS

Além de Brasil, Estados Unidos, Itália e Sérvia, considerados favoritos, as donas da casa Polônia e Holanda e a Turquia podem surpreender. Também não dá para descartar a China. Apesar de não terem passado da primeira fase nos Jogos Olímpicos e terem sido eliminadas nas quartas de final da Liga das Nações, as chinesas sempre reaparecem fortes quando menos se espera delas.

FORMA DE DISPUTA

Os 24 países foram divididos em quatro grupos seis na tabela do Mundial de vôlei feminino, mas apenas os quatro primeiros de cada se classificam para a segunda fase.

Na segunda fase, os times classificados serão divididos em dois grupos de oito, mas levam os resultados da fase anterior. As equipes que avançarem das chaves A e B ficarão no Grupo E e os times das chaves C e D ficarão no Grupo F. Mas cada time só vai jogar na segunda etapa contra as equipes que estavam na outra chave na primeira fase.

Ao final da segunda fase, os quatro primeiros colocados de cada grupo se classificam para as quartas de final. A partir daí começa o mata-mata em jogos eliminatórios que vão definir o campeão.

ESTRELAS DO MUNDIAL DE VÔLEI FEMININO

Paola Egonu (Itália)

A oposto italiana é o nome mais quente do vôlei internacional depois que evou sua seleção às vitórias na Liga das Nações de Vôlei de 2022 e no Campeonato Europeu de 2021 sendo escolhida a melhor em em ambos os torneios. 

A tabela colocou a Itália, de Egonu, italianas no Grupo A do Campeonato Mundial de vôlei feminino junto com Camarões, Porto Rico, Bélgica, Quênia e Holanda.

Tijana Boskovic (Sérvia)

Se há um jogador no mundo que pode rivalizar com o poder ofensivo de Egonu é Boskovic. A oposto de 25 anos é responsável por grande parte dos sucessos da seleção sérvia nos últimos seis anos. A canhota entrará no torneio depois de ter descansado durante a Liga das Nações 2022 e terá um papel ainda mais importante com a equipe na ausência da estrela Maja Ognjenovic.

A tabela do Mundial de vôlei feminino coloca a Sérvia, de Boskovic no Grupio C com Canadá, Bulgária, Alemanha, Cazaquistão e Estados Unidos.

Gabi (Brasil)

A explosiva atacante brasileira assumiu um papel muito maior nos últimos dois anos, tornando-se a melhor jogadora de seu time e também uma das melhores do mundo. Muito completa e rápida, fez muito sucesso nos últimos 15 meses, conquistando a prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio e nas edições de 2021 e 2022 da Liga das Nações. Ela também ganhou o ouro na Liga dos Campeões com o VakifBank, da Turquia, e foi escolhida. melhor jogadora da competição. Gabi, de 28 anos, foi recentemente nomeada capitã da seleção brasileira e terá como objetivo levar suas companheiras de equipe a um título mundial inédito, mas há muito esperado.

O Brasil, de Gabi, está na tabela do Mundial de vôlei feminino no Grupo D com República Tcheca, Argentina, Colômbia, Japão e China

Eda Erdem (Turquia)

Extremamente eficiente e consistente, Erdem, de 35 anos se estabeleceu como uma das melhores bloqueadoras do planeta e ajudou a Turquia a alcançar alguns de seus resultados mais importantes até hoje, incluindo medalhas de prata (2018) e bronze (2021) na Liga das Nações e pódios nas últimas três edições do Campeonato Europeu. A veterana também é a capitã turca e tem um papel fundamental na liderança de seus companheiros de equipe em quadra.

Joanna Wolosz (Polônia)

A talentosa levantadora provavelmente será um jogadora fundamental para a equipe polonesa que disputará diante de seus torcedores o Mundial de vôlei feminino. As anfitriãs não estão inicialmente entre as principais favoritas ao ouro, mas com uma levantadora do calibre de Wolosz, não devem ser descartadas. A craque de 32 anos tem tido um tremendo sucesso em nível de clubes com o italiano Conegliano. Ela também é uma das líderes de uma equipe polonesa que terá muito apoio vindo das arquibancadas.

A Turquia, de Erdem, e a Polônia, de Wolosz, estão no Grupo B do Mundial de vôlei feminino. Segundo a tabela, as duas equipes terão companhia de República Dominicana, Coreia do Sul, Tailândia e Croácia na primeira fase.

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