Você já ouviu falar em macro e micronutrientes? O nome
pode dar a impressão de que é algo difícil de compreender. Mas não. Todos os dias ingerimos macro e micronutrientes. Eles estão presentes em nosso cardápio diário, desde que a alimentação seja balanceada.Todos os nutrientes (macro e micronutrientes) são essenciais para o organismo e cada um deles apresenta um papel fundamental para a saúde. Em sua maioria, os macronutrientes são nutrientes que ajudam a fornecer energia e o organismo precisa deles em grande quantidade. Água, carboidratos, gorduras e proteínas são classificados como macronutrientes. Os carboidratos evitam que as proteínas dos tecidos sejam utilizadas para o fornecimento de energia. Os da categoria simples estão presentes no açúcar e no mel; já entre os complexos estão pão, arroz, milho e
massa.
O que são macro e micronutrientes?
29 Agosto 2018
As gorduras protegem os órgãos contra lesões, ajuda a manter a temperatura do corpo, a absorver algumas vitaminas e a dar sensação de saciedade. Já as proteínas são necessárias para o crescimento, construção e reparação dos tecidos e estão presentes também na constituição das células. Elas também estão na composição dos anticorpos do sistema imunológico.
Os micronutrientes são os minerais e as vitaminas. O organismo precisa dos micronutrientes em quantidade menor se comparado aos macronutrientes. Sua principal função é facilitar as reações químicas que ocorrem no corpo. As vitaminas, por exemplo, são essenciais para o funcionamento do metabolismo e regulação da função celular.
No grupo das vitaminas, a vitamina B está presente nos vegetais de folhas verdes. A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas. Já as vitaminas A, D, E e K estão no leite, produtos lácteos, óleos vegetais e vegetais de folhas verdes. Já na categoria dos minerais estão cálcio, potássio, ferro, sódio, magnésio, cobre, zinco, cobalto, cromo e flúor.
Lembre-se de que quanto mais colorido e variado for a composição do seu prato, mais equilibrada será sua alimentação. Ou seja, melhor será a oferta de macronutrientes, micronutrientes, fibras e outros nutrientes.
Texto: Jailde Barreto / Design: Alex Mendes e Gustavo Deip
Fonte: Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) e Ministério da Saúde
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.
Os carboidratos (ou açúcares, como também são conhecidos) são as biomoléculas mais abundantes no planeta e não é à toa. Esse nutriente é o principal combustível utilizado pelo nosso corpo como fonte de energia e uma alimentação deficiente em carboidratos pode causar alguns sintomas como fraqueza, irritabilidade e até mesmo depressão.
Os carboidratos podem ser divididos em dois tipos: carboidratos simples e carboidratos complexos. Os carboidratos simples são menores em tamanho quando comparados aos carboidratos complexos (formados por conjuntos de carboidratos simples) e, por isso, geralmente são digeridos e absorvidos no intestino de forma mais rápida. Os carboidratos simples estão presentes em alimentos como açúcar de mesa, mel, açúcar do leite e das frutas, refrigerantes, guloseimas e doces em geral, sendo que o carboidrato simples mais comum e abundante nos alimentos é a glicose. Os carboidratos complexos, por sua vez, estão presentes em alimentos como arroz, massas, pães, batata e mandioca.
As fibras presentes nos alimentos nada mais são do que carboidratos complexos que não são digeridos no intestino, sendo ali fermentados e eliminados nas fezes. As fibras também possuem um papel importante no nosso organismo, pois, além de ajudarem na manutenção das funções gastrointestinais e aumentarem a saciedade, também fazem com que a glicose presente nos alimentos seja absorvida de forma mais lenta, evitando que ocorra um aumento drástico no açúcar do sangue (glicemia sanguínea). Alimentos ricos em fibras são verduras, legumes, frutas, cereais integrais e feijões.
Os carboidratos devem fazer parte da nossa alimentação diária em quantidades adequadas, mesmo no caso daqueles que são diabéticos ou desejam perder peso. Ao invés de cortar o carboidrato das nossas refeições (como pregam algumas dietas), deveríamos priorizar os carboidratos complexos e consumir os carboidratos simples em quantidades moderadas, de preferência associados a outros alimentos fontes de fibras, proteínas e gorduras. Não devemos encarar nenhum alimento como vilão por si só, pois nosso corpo é a soma dos diversos alimentos que ingerimos diariamente e dos comportamentos e hábitos que adotamos.
Escrito pela nutricionista Vanessa Batista Pigioni
Colaboração: Bruna Silvestre Françoso e Natália Belém
Orientadas pela docente: Dra. Paula Garcia Chiarello
Referências:
ESTADO DO PARANÁ. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor. Curitiba: Secretaria da Educação. Disponível em: <//www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_port_pdp_serli_rech_moleta.pdf>.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6. ed. EDICIONES OMEGA, 2014.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Manual de nutrição: profissional da saúde. São Paulo: SBD. Disponível em: <//www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/manual-nutricao.pdf>.
WHO; FAO. Carbohydrates in human nutrition. Rome: Joint FAO/WHO Expert Consultation. Disponível em: <//www.fao.org/3/W8079E/W8079E00
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