Barbie mais cara do mundo é leiloada em Nova York
Uma boneca Barbie usando colar com diamante cor-de-rosa se transformou na quarta-feira, 20, na mais cara do mundo, ao ser vendida por US$ 302.500 na sede nova-iorquina da casa de leilões Christie's. A casa de leilões informou hoje que o valor atingido pela popular boneca loira bate o recorde mundial para uma Barbie, que até então era de uma vendida pela mesma casa de leilões em 2006 por US$ 17.091. "É um símbolo feminino, um símbolo muito forte e um grande nome que todo
mundo conhece", afirmou à Agência Efe o chefe da seção de joalheria da Christie's, Rahul Kadakia. Não foram divulgados detalhes sobre o comprador. Sabe-se no entanto, que o dinheiro da venda será destinado à Fundação para a Pesquisa do Câncer de Mama.
Previsão do tempo
Mato Grosso do Sul terá chuvas intensas durante toda a semana
Massa de ar quente e úmida vai causar dias chuvosos em todo o Estado até sexta-feira (14)
MS deve ter semana com chuvas intensas
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A chuva está longe de dar trégua em Mato Grosso do Sul. Nesta semana, as previsões apontam mais dias chuvosos em todo o Estado até a sexta-feira (14).
Um ar mais quente e úmido que avança sobre o Paraguai e norte da Argentina é o que irá deixar o céu com muitas nuvens, causando dias chuvosos na região.
A segunda-feira (10) inicia com mais chances de tempo aberto, principalmente na porção mais central e oeste do Estado, isso ocorre devido a uma pequena estabilidade, mas que não deve durar muito.
“A partir de terça-feira já volta a ficar mais fechado e chuvoso, chuvas com trovoadas e rajadas de vento. Condição de chuva bastante intensa nos próximos dias”, disse o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Heráclio Alves.
O extremo norte do Estado, próximo a Mato Grosso e o extremo Sul, próximo ao Paraná, já podem ter chuvas na segunda.
Em relação às temperaturas, o meteorologista enfatiza que não ficarão muito elevadas, devido ao tempo nublado e chuvoso, as massas no Estado podem chegar em média a 32ºC.
Na Capital a previsão não tende a mudar em relação às chuvas, pois a massa de ar quente e úmida avança em todo o Mato Grosso do Sul.
Campo Grande inicia a segunda-feira (10) com mínima de 20ºC, e máxima de 29ºC. Já Dourados deve ficar entre 20ºC e 29ºC. Na região pantaneira, Corumbá pode esperar mínima de 13ºC e máxima de 34ºC. Em Três Lagoas, as temperaturas ficam entre 22ºC e 34ºC.
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Apreensão
Polícia Federal espera apreender volume recorde de cocaína este ano
Em 3 anos, foram sequestrados R$ 2,8 bi em bens de investigados
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A Polícia Federal apreendeu até agosto deste ano 72 toneladas de cocaína no país. Em entrevista à Agência Brasil, o delegado federal Fabrício Martins, da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas da PF, disse acreditar que, este ano, será alcançado um recorde nas apreensões da substância.
O recorde atual foi anotado em 2019, quando registrou-se a apreensão de 104 toneladas de cocaína. Em 2020 e 2021, o número girou em torno de 90 toneladas. O montante inclui todas as apreensões feitas pela PF e outras autoridades públicas (como a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal) que arrecadaram a droga e entregaram à PF.
Martins destaca, no entanto, que o combate ao tráfico não deve se dar apenas pela apreensão das drogas. “A apreensão de drogas por si é eficiente? Não. Dentro do quadro de perdas da organização criminosa já está computado o quanto ela vai perder para as apreensões. A empresa vai continuar lucrando, porque o lucro é muito grande”, argumentou.
O delegado afirmou que, desde 2012, a Polícia Federal vem adotando outra abordagem: a descapitalização dos traficantes e de suas organizações. “As apreensões retiram um ativo financeiro [da quadrilha] e também demonstram que o dinheiro [que os traficantes têm] vem da droga. A partir daí, a gente pode fazer o sequestro dos bens”, afirmou.
Segundo dados da Polícia Federal, nos últimos três anos, foram sequestrados ou apreendidos com autorização da Justiça R$ 2,8 bilhões em bens de investigados por tráfico de droga em operações como a Enterprise e a Rei do Crime.
“Hoje, você não pode fazer uma investigação sobre tráfico de drogas sem investigar também a lavagem de dinheiro. Fazemos a análise fiscal, bancária e patrimonial. Assim, podemos pedir bloqueio de contas, sequestro de bens. Quando você tira os bens, [o traficante] fica sem poder de ação. Procuramos fazer o desmantelamento da organização pela descapitalização”, explicou.
Atacado
O delegado disse, também, que o Brasil é um país que faz fronteira com os três únicos grandes produtores de cocaína do mundo (Colômbia, Peru e Bolívia) e tem mais de 15 mil quilômetros de fronteira terrestre com os vizinhos sul-americanos (incluindo os produtores e o Paraguai, que funciona como entreposto).
Por isso, o Brasil não é apenas um grande consumidor da droga como também um importante ponto de trânsito para a cocaína que tem como destino a África, a Europa e a Ásia.
Ele disse que o transporte da droga entre os países vizinhos e as grandes cidades brasileiras (ou para o mercado consumidor internacional) não é necessariamente feito pelas próprias facções criminosas.
Há muitos esquemas envolvendo atacadistas independentes que veem organizações como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho apenas como revendedoras para seus produtos.
“Essas pessoas não pertencem às facções. Elas têm uma logística pronta e são grandes fornecedoras de drogas. Essas pessoas são tidas como empresárias e não têm sobre si um carimbo de criminosas [como os integrantes das facções criminosas]”, salientou.
A logística, acrescentou Martins, envolve buscar a droga nos quatro vizinhos (os produtores e o Paraguai) por diversos meios, como barcos que navegam por rios amazônicos, pequenos aviões que pousam em pistas clandestinas (principalmente em Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e veículos rodoviários que cruzam a fronteira.
Daí as drogas são levadas aos grandes centros do país. Parte da carga é revendida nas próprias cidades pelas facções criminosas. Mas boa parte é remetida ao exterior, principalmente por via marítima. Mais de 50% da cocaína apreendida no ano passado foram em portos brasileiros.
Lucro
Ainda segundo o delegado, a exportação mostrou-se muito lucrativa. Um quilo de cocaína seria comprado a 2,5 mil dólares (cerca de R$ 13 mil) na fronteira do Brasil com
os vizinhos sul-americanos e revendido por quatro vezes esse valor (10 mil dólares) nas grandes cidades do país. Se a carga chegar à Europa, no entanto, pode render de 30 a 40 mil euros (aproximadamente o mesmo valor em dólares no câmbio atual), ou seja, até quatro vezes mais.
O Porto de Santos (SP) é reconhecido pelo Escritório sobre Drogas e Crime das Nações Unidas (Unodc) como um dos principais pontos de trânsito de cocaína do mundo. E portos do Norte e Nordeste foram apontados como novos pontos de envio da droga para o exterior. “Houve um incremento no uso de veleiros e pesqueiros [para o transporte de cocaína] no norte do país. Somente em um veleiro, foram apreendidas seis toneladas”, finalizou Martins.
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