- In�cio
- Saúde
- Úlcera Gástrica
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Antiulcerosa, cicatrizante, antiflatulenta, anti�cida, levemente diur�tica e laxativa suave.
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Benefícios do uso:
- Úlceras gástricas;
- Úlceras intestinais;
- Complicações no fígado;
- Gastrite;
- Dispepsia;
- Indigestão;
- Constipação.
- Combate a anemia;
- Câncer;
- Tem ação contraceptiva;
- Com seu chá, é possível tratar lesões na pele ou ferimentos ao aplicá-lo topicamente.
Sugestão de uso:
01 a 02 cápsulas/dia após café da manhã ou a critério do prescritor.
Contra Indicações:
Não é recomendada para crianças, gestantes e lactantes. Evite o uso em caso de hipersensibilidade.
Advertências:
1. Venda sob prescrição de profissional habilitado, podendo este ser o farmacêutico de acordo com a Resolução 586/2013 do Conselho Federal de Farmácia.
2. Nunca compre medicamento sem orientação de um profissional habilitado.
3. A imagem do produto é meramente ilustrativa.
4. Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o prescritor.
5. Não use o produto com o prazo de validade vencido.
6. Manter em temperatura ambiente (15 a 30ºC). Proteger da luz, do calor e da umidade. Nestas condições, o produto se manterá próprio para o uso, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.
7. Manter fora do alcance de crianças.
A espinheira-santa ou cancorosa, como também é conhecida no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde há maior ocorrência da espécie, tem ação medicinal comprovada contra gastrite e úlcera gástrica.
Nativa do Brasil, a planta (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.) pertence à família Celastraceae e pode variar de dois a cinco metros de altura. A folha de quatro a 12 cm e em formato pontiagudo é a parte usada para o tratamento de doenças nos sistemas digestório, urinário e endócrino.
Os constituintes químicos que garantem os benefícios da espécie são os terpenos, flavonoides, mucilagens, antocianos, óleos essenciais, ácido tânico, silício, sais de ferro, enxofre, sódio e cálcio, matérias resinosas e aromáticas.
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Quais os benefícios do chá de espinheira-santa?
Segundo a nutricionista e engenheira de alimentos Juliana Nogueira*, além de ser empregada em problemas estomacais, a espinheira-santa é um recurso terapêutico para úlceras e até mesmo o câncer.
Isso se dá por a planta tem compostos bioativos que demonstraram em pesquisas científicas potente ação anti-tumoral e antileucêmica em doses muito baixas. Na medicina tradicional o emplastro de suas folhas é usado no tratamento do câncer de pele.
"Estudos norte-americanos revelam que a utilização da M. ilicifolia na medicina herbalística, com o extrato de suas folhas vem sendo empregada para úlceras, para recomposição da flora intestinal e inibição de bactérias patogênicas, como laxante, para eliminar toxinas através dos rins e pele e para regular a produção do ácido clorídrico do estômago", explica Juliana.
Como preparar o chá de espinheira-santa?
- Adicione 500 ml de água na chaleira;
- Ligue o fogo, aguarde levantar fervura e desligue o fogo;
- Acrescente 1 colher de sopa das folhas;
- Abafe por 10 minutos;
- Coe o chá e beba.
Legenda: Chá de espinheira-santa possui ação contra gastrite
Foto: Shutterstock
Como consumir chá de espinheira-santa?
O chá pode ser consumido de duas a três vezes por dia. Já o tempo de tratamento dura, em média, 30 dias.
Quem tem pressão alta pode tomar chá de espinheira-santa?
Juliana Nogueira cita que em estudos com animais in vitro, a espinheira-santa revelou-se capaz de reduzir a pressão arterial de ratos devido ao seu efeito hipotensor. Estudos em humanos, porém, ainda não mostram resultados conclusivos.
Quem amamenta pode tomar?
No período gestacional e na amamentação, sintomas como náuseas, constipação intestinal, flatulência, pirose, sobrepeso, distúrbios do sono, depressão, podem levar as mulheres a consumirem plantas medicinais a fim de minimizar tais desconfortos.
Contudo, a nutricionista adverte que o uso de plantas nesse período deve ser utilizado apenas sob orientação do profissional de saúde, pois quando não possuem segurança comprovada e, na dependência de fatores como, idade, sexo e condições fisiológicas, causam prejuízos à saúde materna e fetal.
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Quais os efeitos colaterais?
As reações na mãe podem ser mais brandas, como alergias de pele, até distúrbios cardiovasculares, respiratórios, gastrointestinais, neurológicos e metabólicos.
Na gestante, quando atravessam a barreira placentária, podem causar diversos efeitos deletérios, como aborto, embriotoxidade, citotoxidade e teratogênese, sendo o processo abortivo o dano mais comum.
*Juliana Nogueira é graduada em Nutrição pelo Centro Universitário Estácio e Engenheira de Alimentos pela UFC. Também possui pós-graduação em Vigilância Sanitária de Alimentos (Uece) e pós-graduação em Nutrição Clínica Avançada: Metabologia, Terapêutica Nutricional e Dietoterapia (USCS/SP). Atualmente, é pós-graduanda em Atendimento Nutricional no Envelhecimento (UCAM/SP).