O Dia Depois de Amanhã: filme de Roland Emmerich
PERSONAGENS VEROSSÍMEIS, NUMA ENXURRADA DE AÇÕES PARALELAS
Pense num diretor altamente lucrativo para Hollywood. Que nome veio à sua mente? Aposto que foi o de Roland Emmerich! A assinatura desse diretor alemão está presente nos principais sucessos do cinema catástrofe:
Independence Day, Godzila, 2012 e também O dia Depois de Amanhã, realizado em 2004. É um dos melhores filmes do gênero, não pelas premissas científicas – algumas são duvidosas – nem pela profundidade dos seus personagens, caracterizados a partir de clichês clássicos. O que atrai nesse filme é o domínio mostrado pelo diretor sobre as ações paralelas, decupadas com ritmo
e precisão, além da habilidade para mostrar ao espectador aquilo que ele está ansioso para ver, mas apenas no momento certo e de um jeito surpreendente.
O Dia Depois de Amanhã conta a história de Jack Hall (Dennis Quaid), um paleoclimatologista dedicado a investigar as modificações climáticas sofridas pelo nosso planeta ao longo dos milênios. Ele e sua equipe topam com descobertas desconcertantes, que não impressionam
seus colegas cientistas, à exceção do renomado professor Terry Rapson (Ian Holm). Os dois trocam informações e chegam a uma conclusão estarrecedora: nos próximos 100 anos a Terra passará por uma nova era glacial e terá seu hemisfério norte congelado, resultando numa série de catástrofes.
Acontece que Jack estava errado! A escala de tempo não deveria ser medida em séculos, mas em horas! Suas tentativas de alertar o governo,
para salvar o maior número de pessoas, dão em nada. Enquanto vê seu país sendo arrasado por furacões, tornados, tempestades de neve, terremotos, ondas gigantes e o que mais a mãe natureza enfurecida tiver em seu cardápio de desgraças, Jack precisa tentar salvar o filho Sam (Jake Gyllenhaal), isolado com os amigos em uma Nova Iorque arrasada e congelada.
Convenhamos, não é fácil fazer um filme desses. Trata-se de puro entretenimento e diversão, que passa longe dos dramas psicológicos. Não exige recursos de interpretação dignos de atores shakespearianos e nem lida com simbolismos ou conceitos filosóficos, mas precisa partir de um bom roteiro. Esse que gerou o O Dia Depois de Amanhã foi assinado por Jeffrey Nachmanoff, em parceria com o próprio Emmerich e consegue passar credibilidade e verossimilhança. Veja bem, não estou falando em precisão científica. Ainda que os acontecimentos narrados sejam pura invencionice, a linguagem científica e as reações dos personagens mantém o espectador grudado na poltrona, enquanto se delicia com o espetáculo visual.
Os efeitos digitais dão conta de materializar qualquer ideia do diretor e do roteirista, mas eles são gerados por numerosas equipes de técnicos que estão à frente dos computadores. Isso exige postura gerencial por parte dos realizadores e os deixam mais
próximos das práticas industriais. Em O Dia Depois de Amanhã eles fizeram um ótimo trabalho. Vemos Nova Iorque sendo destruída – com o 11 de setembro ainda aceso na memória do público – além de americanos cruzando a fronteira para tentar sobreviver... no México! Ah! Esse filme é para ser consumido junto com doses exageradas de pipoca!
Resenha crítica do filme O Dia Depois de Amanhã
Data de produção: 2004
Direção: Roland
Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich e Jeffrey Nachmanoff
Elenco: Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal, Emmy Rossum, Dash Mihok, Sela Ward, Ian Holm, Sasha Roiz, Austin Nichols, Tamlyn Tomita, Arjay Smith, Jay O. Sanders, Adrian Lester, Glenn Plummer, Perry King, Kenneth Welsh e Nestor Serrano
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Sinopse
A Terra sofre alterações climáticas que modificam drasticamente a vida da humanidade. Com o norte se resfriando cada vez mais e passando por uma nova era glacial, milhões de sobreviventes rumam para o sul. Porém o paleoclimatologista Jack Hall (Dennis Quaid) segue o caminho inverso e parte para Nova York, já que acredita que seu filho Sam (Jake Gyllenhaal) ainda está vivo.
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Elenco
Ficha completaComentários do leitor
Jake Gyllenhaal e Dennis Quaid entregam esse bom filme de catástrofe com bons efeitos especiais que para época eram atrativos, ressalvas para certos momentos do roteiro, nos trazendo um leve cansaço. Muito bom.
Um filme para passar o tempo, não espere nada a mais do que isso. Tem tudo para divertir, bom elenco, algumas situações que beiram o ridículo, mas sempre prezando o bem da diversão.
Bom filme de desastres apocalípticos, vale a pena é mais um desses filmes, mas pelo menos não tem nenhum meteoro, é original nesse sentido, bom Filme.
Sensacional esse filme tem cenas impressionantes e Roland provou com este e com 2012 que é mestre em fazer filmes de catástrofes.
36 Comentários do leitorFotos
23 FotosCuriosidades das filmagens
Não se confirmou
Mel Gibson esteve cotado para atuar em O Dia Depois de Amanhã.
Marca
Com um orçamento de R$ 125 milhões, O Dia Depois de Amanhã se tornou o filme de maior orçamento já feito no Canadá.
Orientando a população
Na época do lançamento do filme, a Cruz Vermelha colocou stands em diversos cinemas dos Estados Unidos. O objetivo era distribuir panfletos informativos para aqueles que tinham acabado de assistir O Dia Depois de Amanhã. A ação visava orientar a população com dicas sobre como agir em caso de inundações, tempestades de neve, tornados e outras catástrofes naturais.
curiosidadesDetalhes técnicos
Nacionalidade EUA
Distribuidor Fox Film do Brasil
Ano de produção 2004
Tipo de filme longa-metragem
Curiosidades 4 curiosidades
Orçamento 125 000 000 $
Idiomas Inglês
Formato de produção -
Cor Colorido
Formato de áudio -
Formato de projeção -
Número Visa -