Os exames de diagnóstico por imagem são recursos fundamentais para o diagnóstico, acompanhamento de tratamento e prevenção de doenças. Por esse motivo, tornam-se exames fundamentais na vida de muitas pessoas.
No passado, laboratórios e clínicas realizavam o armazenamento físico de exames de diagnóstico por imagem em sua própria sede, com arquivos que podem ocupar grande espaço. Com o avanço das tecnologias, é possível que exames sejam armazenados em nuvens e servidores para mantê-los sempre seguros.
A evolução de uma doença ou a recuperação do organismo exige guardar os exames para manter o quadro clínico do paciente sempre atualizado. Para esclarecer melhor este assunto, continue a leitura abaixo!
Qual a importância dos exames de diagnóstico por imagem?
A radiologia é uma área médica responsável pela realização e interpretação de exames de diagnóstico por imagem, com grande contribuição para o exercício atual da medicina. Por meio de exames e procedimentos, é possível para o médico investigar a anatomia e funcionamento dos tecidos de forma não invasiva.
Seja ao empregar diferentes tecnologias ou formas de radiação, os testes de diagnóstico por imagem ajudam a revelar anomalias no paciente e permitem a indicação de tratamentos específicos, direcionados para os achados dos exames.
Os exames podem apresentar diferentes aplicações, oferecendo informações preciosas para avaliar a eficácia dos tratamentos, ou mesmo para constatar o impacto e/ou evolução das lesões, apoiando o diagnóstico de diferentes doenças.
Por meio de simples exames, como radiografias, é possível avaliar pneumonias, tuberculoses e fraturas. Já exames como ressonância magnética auxiliam na observação de detalhes em doenças neurológicas, musculotendíneas e/ou cardiovasculares, por exemplo.
Ainda é possível rastrear doenças e iniciar o tratamento de forma precoce por meio destes exames, como é o caso da mamografia e o câncer de mama. Questões como essas tornam os exames de diagnóstico por imagem fundamentais para o tratamento e prevenção de doenças, tendo grande valor dentro dos exames para check up.
Por que guardar os exames de diagnóstico por imagem?
Para avaliar a evolução do paciente. Utilizar as imagens de exames de diagnóstico por imagem anteriores para comparação é muito importante.
Muitas vezes o profissional pode evitar que o paciente tenha que realizar exames mais sofisticados simplesmente comparando exames antigos com os atuais. Sem os laudos anteriores, o médico pode ter maiores dificuldades para chegar a certas conclusões.
Ajuda muito quando o paciente realiza todos seus exames num mesmo local, assim os médicos conseguem acessar de forma mais fácil os resultados anteriores e comparar a evolução dos achados.
Para se evitar desgastes com impressão, mão de obra e espaço, mantê-los armazenados em nuvem é a alternativa mais viável e comum nas clínicas de diagnóstico por imagem.
Como as clínicas guardam seus exames?
Os exames de imagem fazem parte do prontuário médico e devem ser armazenados nas instituições por 20 anos, seja no formato físico ou digital. Após esse período, os documentos podem ser eliminados ou entregues ao paciente.
O avanço da tecnologia em unidades de saúde possibilita oferecer o melhor serviço ao paciente. Não somente em consultas e diagnósticos, mas na entrega, registro e proteção dos exames para acessos futuros.
Dessa forma, os documentos armazenados na nuvem não ficam sujeitos a serem perdidos ou danificados devido a problemas, extravios ou lotação.
A facilidade de acesso também possibilita que quando novos exames são realizados, sejam vistos pelo mesmo profissional que avaliou os exames prévios. Por já conhecerem o histórico do paciente e a progressão médica, novos diagnósticos se tornam mais assertivos.
No artigo, você pôde conferir a importância dos exames por imagem e como guardar os exames realizados contribui para o diagnóstico e tratamento de cada paciente.
Para casos em que o período de validade do exame já tenha passado, é fundamental obter novas avaliações para comparação e análise da evolução do paciente.Quer saber mais sobre exames de diagnóstico por imagem? Então, conheça a Clínica Scoppetta, um dos centros de diagnóstico mais respeitados e experientes de São Paulo!
Em tempos de tanta tecnologia disponível na área médica, algumas pessoas se esquecem da importância do exame clínico para o diagnóstico e tratamento de doenças, O exame clínico é dividido em duas etapas: a anamnese e o exame físico. A partir delas, é possível obter informações sobre o estado geral de saúde do paciente, podendo ser identificadas doenças a partir de sinais e sintomas.
O sinal é uma característica física que pode ser detectada pelo médico, como uma mancha na pele decorrente de uma micose. Já o sintoma, é uma característica subjetiva relatada pelo paciente, como tontura.
A anamnese, que consiste na entrevista feita pelo profissional quando da realização da consulta, é muito importante como uma etapa do exame clínico. A partir de um questionário, o médico obtém informações importantes sobre a história atual e pregressa do paciente. De maneira geral, a anamnese é composta de:
1 – Identificação do cliente: nome, idade, gênero, endereço, estado civil, profissão etc.
2 – Queixa principal: consiste no motivo pela procura do profissional de saúde.
3 – História da doença atual: se refere ao processo da queixa principal, contendo informações do início, durabilidade, como se deu a evolução, características da dor (se houver) etc.
4 – História médica pregressa: dados sobre as patologias atuais ou passadas, que, necessariamente, não têm que estar relacionadas com a queixa principal, mas também são importantes. Por exemplo, se o paciente for hipertenso, isto deve ser informado, pois algumas substâncias podem interferir nesta condição.
5 – Alergias: sempre é importante relatar alergias, pois, dependendo do tipo, podem interferir na prescrição de medicamentos.
6 – Hábitos de vida: atividades físicas, tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, dentre outras, se localizam neste item. Tais situações podem refletir no desenvolvimento de determinadas doenças.
Já o exame físico consiste em analisar o paciente, observando sinais e sintomas clínicos, além de manobras com o intuito de diagnosticar doenças. O exame físico está dividido em:
1 – Inspeção: através da visão, identificam-se alterações que possam sugerir patologias.
2 – Palpação: utiliza-se o tato para identificar alterações de forma.
3 – Percussão: faz-se uso de pequenos e leves "golpes" para, através do som, identificar alterações patológicas ou não, visto que cada estrutura tem um som próprio.
3– Ausculta: semelhante à percussão, contudo, faz uso de aparelhos para este fim, como por exemplo o estetoscópio.
Em uma consulta, o profissional faz uso do exame clínico, podendo identificar fatores que podem influenciar o tratamento. Também se pode suspeitar de determinadas patologias, como, por exemplo, o paciente que relata ser filho de pais diabéticos. A partir desta informação, pode-se sugerir uma investigação sobre possíveis alterações metabólicas.
O exame clínico objetiva ainda criar um vínculo entre o médico e o paciente, pois a partir dele inicia-se uma história que será resgatada em consultas posteriores. Já os exames complementares, tecnológicos ou não, como o próprio nome já diz, complementam o diagnóstico e por isso devem ser solicitados apenas após o exame clínico.