A mesma aula sendo aplicada de maneiras diferentes

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Uma das maiores preocupações dos pais é com a educação de seus filhos. Por isso, eles buscam as melhores escolas para confiar o aprendizado dessas crianças e jovens, a fim de ter a certeza de que não haverá gargalos nesse processo e de que os educadores mais qualificados participarão de cada etapa. E um dos quesitos que podem fazer a diferença no momento da escolha é a metodologia de ensino.

Contudo, o método não tem importância apenas para pais e alunos — ele é crucial para as escolas também, pois dá o direcionamento necessário para os planos de ensino e orienta os professores no dia a dia em sala de aula.

A seguir, você vai conhecer o que é uma metodologia de ensino, qual é a importância de sua implementação nas escolas e quais são as principais encontradas no Brasil. Vai compreender também como aplicá-la de forma estratégica e de que maneira a tecnologia pode ajudar. Boa leitura!

Uma metodologia nada mais é que o direcionamento para a realização de algum objetivo, alcançando a “linha de chegada”. A origem do termo vem do latim “methodus” e se difundiu no meio da educação como o campo que estuda a forma com que o conhecimento é produzido.

Em outras palavras, a metodologia de ensino compreende todas as ferramentas que os educadores utilizam para transmitir os seus conhecimentos aos alunos. Cada professor utiliza um método para tal, em busca da melhor forma de motivar crianças e jovens, direcionando-os ao aprendizado.

Logo, é possível perceber que é a soma de atitudes que molda a forma como os professores ministram as suas aulas e lidam com o conhecimento transmitido aos seus alunos. Nesse processo, podem ser utilizadas ferramentas como a leitura, os recursos visuais (filmes, vídeos do YouTube, videoaulas ou qualquer gravação) e sonoros.

A importância da escolha da metodologia

Ao escolher a metodologia de ensino ideal para a escola, é possível colocar em prática sua missão, visão e valores implementados na aprendizagem dos alunos. Desse modo, eles são educados seguindo esses princípios, motivados pelo que a gestão acredita ser o melhor para o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus estudantes.

A metodologia escolhida guiará os professores nesse processo, indicando novas formas de ensino e, às vezes, até mesmo novos recursos de aprendizagem. Além disso, é fundamental para tranquilizar os pais a respeito do que é transmitido aos seus filhos.

As metodologias de ensino

Agora que você sabe o que é uma metodologia de ensino e qual é a sua importância para as escolas, é preciso entender que existem diferentes modelos pedagógicos que podem ser aplicados. A seguir, você vai conferir como alguns deles funcionam e quais são os benefícios de cada um. Acompanhe!

Metodologia de ensino tradicional

A metodologia tradicional de ensino parte do princípio em que o professor é o narrador dos fatos e os alunos, os ouvintes. Dentro do espaço da sala de aula, o educador prepara o conteúdo previamente e o transmite aos estudantes, que têm a função de assimilar e memorizar o que foi ensinado.

Para saber se os estudantes conseguiram cumprir o seu papel nessa equação, a metodologia aposta em avaliações e trabalhos valendo nota. O professor representa o protagonismo, sendo o detentor do conhecimento e a autoridade máxima para os seus alunos. A interação que existe entre eles se limita a esse modelo em que uma das partes ensina e a outra aprende.

O ensino na metodologia tradicional é feito a partir de aulas padronizadas e materiais prontos, comumente em forma de apostilas. Por meio desses recursos, os alunos estudam com o objetivo de adquirir conhecimentos técnicos e alcançar boas notas. Para auxiliar aqueles que não conseguem atingir o mínimo solicitado pela escola, existem as atividades de recuperação.

Além disso, os alunos são incentivados a atingir as notas mais altas, buscando sempre a superação. Em vista disso, essa metodologia se prova ideal para um sistema em que, para ter acesso a universidades e complementar o ensino com um diploma universitário, é necessário ter boas colocações nos vestibulares.

Por essa razão, muitas pessoas — inclusive pais e professores — apostam nessa metodologia como uma das mais seguras para crianças e jovens. Afinal, eles têm todas as ferramentas necessárias para chegarem preparados aos exames e conquistar boas posições. Ademais, é um dos modelos mais utilizados pelas escolas no Brasil.

Metodologia tradicional de ensino sociointeracionista

Uma vertente da metodologia de ensino tradicional é a sociointeracionista. Nesse modelo, os alunos são motivados por meio de atividades em equipe — recursos importantes para aproximá-los de seus colegas — e, logo, desenvolvendo habilidades socioemocionais.

Os alunos são incentivados a inovar, liderar projetos, criar soluções e lidar com outras pessoas. Eles são reconhecidos tanto por seus resultados conquistados quanto pelo esforço que empregaram nesse percurso. A escola que cria raízes sociointeracionistas acredita que o conhecimento é construído aos poucos, tendo o professor como um condutor até o aprendizado.

A plataforma de ensino Eleva, por exemplo, utiliza elementos do sociointeracionismo para fornecer uma nova maneira de comunicação. Ela traz um material didático atualizado e contextualizado, propondo consultorias pedagógicas e incentivando o alinhamento entre professores e alunos, de modo que tenham os melhores resultados.

A intenção é que esses estudantes, com todos esses benefícios, desenvolvam habilidades socioemocionais, como:

  • proatividade;
  • pensamento crítico;
  • colaboração com colegas;
  • criatividade;
  • perseverança.

Metodologia de ensino construtivista

Ao contrário da metodologia tradicional de ensino, na escola construtivista, o aluno se torna o protagonista de seu aprendizado. O educador, nesse cenário, é o responsável apenas por facilitar esse processo, oferecendo o necessário para que o discente aprenda.

A ideia surgiu por meio do trabalho do psicólogo suíço Jean Piaget. Ele acreditava que existia uma construção do conhecimento por meio das interações entre o meio e os sujeitos. As turmas, nesse caso, precisam ser menores, de modo que as experiências pelas quais os alunos passam contribuam para o seu aprendizado.

Além disso, com salas de aulas mais reduzidas, os educadores podem acompanhar mais de perto os alunos, personalizando a forma de ensino de acordo com as necessidades deles. Por ser um mediador, o professor cria situações para estimular essa construção do conhecimento, respeitando o tempo de cada estudante.

Na escola construtivista, não há, necessariamente, avaliações, pois se entende que o aluno vai construindo o seu raciocínio lógico em sala de aula dia após dia. Ele participa de debates, expondo a sua opinião sobre os mais diversos assuntos, e é incentivado por meio da prática a aprender.

Metodologia de ensino Montessori

Diferentemente das metodologias em que o professor é um condutor do ensino ou mesmo o próprio protagonista do processo, nas escolas montessorianas há o profissional observador. Esse educador, no caso, tem o objetivo de monitorar bem de perto o aprendizado de crianças e jovens, verificando a evolução e descobrindo as razões que bloqueiam o seu aprendizado, de fato. A avaliação é feita, então, por meio dessa observação.

O currículo dessas escolas é multidisciplinar. Elas acreditam que as experiências são a melhor forma de aprendizado, já que unem diferentes disciplinas para tal. Além disso, deixam todos os objetos das salas de aula ao alcance das crianças, para motivar o aprendizado por meio dos sentidos.

Os princípios que caracterizam o conceito Montessori são:

  • educar para a paz: construindo cidadãos para que, desde pequenos, respeitem as outras pessoas e saibam conviver em sociedade;
  • educar pela ciência: os conceitos científicos devem guiar a aprendizagem dos alunos;
  • educação cósmica: além do respeito às pessoas, é ensinado a respeitar a natureza, vivendo de forma harmônica.

Um dos ingredientes de sucesso da escola montessoriana é a autoeducação. Como cada aluno tem o seu ritmo de aprendizado, dando um passo de cada vez, entende-se que alguns consigam avançar mais rápido do que outros, por exemplo.

Os materiais de uso mais fácil ficam na altura de seus olhos e à esquerda, enquanto os mais difíceis ficam embaixo e à direita. Como é possível perceber, essa organização acompanha a lógica da escrita, deixando o ambiente intuitivo para que a criança e o jovem comecem do simples e vão progredindo no aprendizado.

Um dos diferenciais dessa metodologia é que as turmas são formadas por alunos de diferentes idades. Isso favorece que os mais velhos transmitam as suas experiências aos mais novos, formando uma comunidade. Cada um deles pode escolher as atividades que sejam de seu interesse e o local onde desejam trabalhar.

Metodologia de ensino Reggio Emilia

Reggio Emilia é uma província da região norte da Itália que também sofreu com os efeitos da Segunda Guerra Mundial. Foi nesse contexto que surgiu essa metodologia de ensino. A fim de reconstruir a sua história após tantas perdas e proporcionar um ambiente melhor para as crianças, esse projeto atraiu a atenção de Loris Malaguzzi.

O pedagogo foi responsável por levar a metodologia a outros lugares. O princípio da Reggio Emilia é colocar as crianças como protagonistas de seu aprendizado, com a ajuda de professores e da família.

Os educadores colocam-se na posição de aprender com os seus alunos — o que até acontece em outros métodos de ensino, mas não de forma declarada. Assim, eles aprendem enquanto ensinam. A aprendizagem é pautada, então, na participação de todos e, por essa razão, jamais é a mesma. Em outras palavras, é possível repensar e reconstruir constantemente os conceitos e conhecimentos.

Metodologia de ensino Waldorf

O educador austríaco Rudolf Steiner foi o responsável por criar a metodologia Waldorf. Sua abordagem é mais humanista, visando o aprendizado equacionado e interdisciplinar, com o auxílio de elementos artísticos e práticos. O intuito é que a vivência das crianças esteja em primeiro lugar, antes mesmo que a teoria.

Isso quer dizer que os alunos aprendem tudo que é exigido pelas normas educacionais por meio do exercício da liberdade e do desenvolvimento moral. O ensino é mais lúdico e não há uso de materiais prontos ou livros didáticos.

Em escolas que utilizam a metodologia Waldorf, é comum ver os alunos ajudando em processos culinários ou participando de aulas de dança, música, teatro e tricô. A Unesco, inclusive, considera-a um método pedagógico inclusivo, que ensina a lidar com o diferente e a respeitar a diversidade por meio dessas atividades.

Entretanto, não pense que a metodologia Waldorf funciona somente para crianças. Como lida com a vivência dos estudantes, o seu princípio é se desenvolver lado a lado com eles. Nos primeiros sete anos de ensino, cada educador é responsável por uma turma, ensinando todas as disciplinas. Já no Ensino Médio, há professores especialistas para matérias específicas — porém, o jovem ainda mantém o convívio com a figura pedagógica.

As avaliações são realizadas de forma diária, mas não testam os conhecimentos sobre as matérias. A escola com essa metodologia acompanha o aproveitamento dos estudantes, bem como o seu comportamento.

Metodologia freiriana

Paulo Freire é um dos educadores mais conhecidos do Brasil. A proposta de sua metodologia é que os alunos compreendam aspectos da vida em sociedade, fazendo uma “leitura do mundo”, antes de entrarem em contato com as palavras.

Segundo o método freireano, há três fases no processo de desenvolvimento do pensamento crítico. São elas:

  • investigação temática: o professor deve conhecer a fundo o aluno, desde o seu contexto social até as suas aptidões. A partir disso, ele planeja as temáticas a serem trabalhadas durante as aulas. Ou seja, o aprendizado é pautado nas experiências de vida dele;
  • tematização: professores e alunos, juntos, passam por um processo de decodificação desses temas escolhidos. Então, definem um problema, relacionado ao assunto, que se tornará um projeto;
  • problematização: é quando a visão crítica começa a tomar forma. Os alunos são incentivados a colocar a mão na massa e procurar soluções para o problema.

Nesse contexto, o diálogo se apresenta como a melhor ferramenta de aprendizado. Munido de confiança, o aluno passa a entender o mundo por meio do conhecimento e a educação se torna uma forma de liberdade.

Metodologia de ensino Pikler

A abordagem Pikler foi criada após a Segunda Guerra Mundial, em Budapeste, na Hungria, com o intuito de combater as amarras do ensino tradicional — que coloca estudantes sentados em fileiras na sala de aula e quase não desenvolve suas habilidades corporais e artísticas.

A metodologia tem foco em bebês e crianças de 0 a 3 anos e busca construir autonomia, motricidade livre e a segurança afetiva e social por meio da interação entre os próprios alunos. A base para aplicar o ensino Pikler é acreditar na capacidade que eles têm de aprender.

Além da relação entre as crianças, a afetividade com os educadores também é prezada. Dessa forma, são incentivados momentos de cuidado que envolvam tranquilidade e carinho, como troca, banho e alimentação.

Metodologia How-to-Live

Desenvolvida pelo filósofo, educador e mestre iogue indiano Paramahansa Yogananda, a metodologia How-to-Live tem como fundamento propor hábitos de uma vida equilibrada e saudável, tanto para crianças como para adultos, por meio da educação voltada para a paz. Este método é sustentado por quatro pilares: ciência corporal, mental, social e espiritual.

No ambiente escolar são incentivados o consumo de alimentados saudáveis e vegetarianos, a prática de exercícios físicos e o contato com a natureza. Isto é feito com a aplicação de Yoga e meditação para alcançar entusiasmo, colaboração, bons hábitos e constituir o equilíbrio entre brincar, comer e dormir.

Além dessas atividades, muitas instituições escolares que adotaram a metodologia aplicam tarefas que estimulam a concentração no momento presente, como jardinagem, organização, limpeza e outros exercícios do cotidiano.

Metodologias ativas

As metodologias ativas consistem em um modelo de aprendizagem que tem como maior objetivo tornar o estudante motivado, interessado e engajado ao longo de todo o período letivo. Ou seja, tal formato apresenta um novo paradigma na educação, que transforma a relação do educador com o discente.

Dessa maneira, o aluno passa a ser o principal protagonista do processo de ensino, sendo que o professor assume a função de orientador ou mediador do conhecimento. Isso abre espaço para a interação e a participação cada vez mais proeminente dos estudantes na construção do saber.

Com isso, as metodologias ativas podem ser implementadas de diversas formas na escola. A seguir, conheça quais são as práticas mais comuns utilizadas no contexto educacional.

Aprendizagem baseada em projetos

A aprendizagem baseada em projetos tem como intuito estimular os discentes para que aprendam por meio de desafios. Assim, é preciso que o estudante se esforce para encontrar, de maneira colaborativa com os outros colegas, possíveis soluções para os problemas apresentados pelo professor em sala de aula. Isso contribui, principalmente, para o desenvolvimento de um perfil investigativo e crítico perante a realidade, fazendo com que o conhecimento seja construído de maneira consistente.

Sala de aula invertida

No contexto da sala de aula invertida, ao contrário do modelo tradicional, o aluno tem acesso aos conteúdos antecipadamente. Sendo assim, tendo um conhecimento prévio das disciplinas, o professor pode elaborar e planejar melhor as aulas e utilizar, sempre que possível, recursos e ferramentas que complementem o aprendizado, como vídeos, imagens, textos, entre outros materiais.

Gamificação

Estratégias como a gamificação são responsáveis por favorecer a aprendizagem e contribuir para que o discente seja protagonista de seu próprio processo de ensino. Ela consiste, basicamente, na utilização de jogos que estimulam o pensamento crítico, a motivação e a dedicação para os momentos de estudo.

Assim, quando aliada a conteúdos digitais, a gamificação pode ser muito bem aproveitada também pelo educador, que terá uma visão mais ampla do desempenho em sala de aula, entendendo o que deve ser modificado para atender às necessidades dos discentes.

Ensino híbrido

No ensino híbrido, ocorre a junção do ensino tradicional com outros formatos e métodos, como a educação a distância. Nesse sentido, a tecnologia tem um papel fundamental, fazendo com que a transmissão do conhecimento ocorra de forma mais aprofundada e sólida. Isso permite que o aluno busque, de forma autônoma, por fontes, informações e dados que complementem o que foi passado em sala, tornando o aprendizado mais dinâmico e eficiente.

Metodologias de ensino inovadoras

As metodologias de ensino inovadoras estão cada vez mais presentes nos colégios e não é para menos. Elas têm se apresentado como uma das melhores opções para tornar a escola um ambiente mais similar à realidade dos alunos.

Unindo a tecnologia com as práticas de docência, o ensino é dinamizado e novos estímulos são passados para os alunos, como um maior envolvimento com o conteúdo e um maior protagonismo na sala de aula. Dessa forma, a transmissão de conhecimento deixa de ser exclusiva do professor, fazendo com que os estudantes procurem informações em outras fontes.

STEAM

O objetivo do STEAM é formar pessoas com conhecimento em várias áreas e prepará-las para os desafios da sociedade do futuro, por meio de cinco etapas básicas: investigar, descobrir, conectar, criar e refletir. O acrônico, traduzido do inglês, significa Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.

Esta metodologia propõe trabalhar conceitos de forma interdisciplinar com o intuito de fazer com o que o aluno entenda a importância do conteúdo. Assim, ele compreende, por exemplo, que determinadas fórmulas matemáticas aparecem em diversas áreas, como na construção civil, na robótica, na formulação de remédios etc.

O Steam faz com que o estudante entenda que não se trata apenas de chegar no resultado de determinada equação, por exemplo. Outra característica do método é a utilização de games em sala de aula, como jogos em que o jogador precisa utilizar conceitos de física e calcular a força incidida no lançamento de um objeto para passar de fase.

Alguns educadores vão além e conciliam o aprendizado com o desenvolvimento de aplicativos. Por exemplo, em um dispositivo virtual que mostre os pontos de coleta mais próximos de materiais recicláveis, o aluno não só é conscientizado da seriedade da reciclagem, como também desenvolve habilidades e competências fundamentais na contemporaneidade.

E-learning

Traduzindo o nome desta metodologia para o português já é possível ter uma boa noção do que ela propõe. “E” é um prefixo empregado para identificar algo que é feito eletronicamente (por exemplo, e-mail e e-book), enquanto “learning” significa “aprendizagem”. Ou seja, o método e-learning estimula o aprendizado eletrônico.

Tal metodologia utiliza animações e videoaulas para distribuir os conteúdos de aprendizagem — sempre contando com a internet como principal ferramenta —, os quais, ao serem sincronizados com uma plataforma de apoio, podem ser acessados por meio de smartphones, computadores e tablets.

As semelhanças não são coincidência: foi por meio da metodologia e-learnig que surgiu o conceito de Ensino a Distância (EAD), que integra tecnologia e educação utilizando cursos on-line ou semipresenciais. Essa forma de utilizar o método também pode ser chamada de assíncrona.

Outra maneira de utilizá-lo é por meio de cursos ao vivo, via chat ou transmissão simultânea, a qual chamamos de síncrona. Entre as vantagens da metodologia, podemos citar:

  • horários flexíveis;
  • ensino construído no ritmo de aprendizado do estudante;
  • incentivo ao aluno na busca do autoaprendizado;
  • possibilidade de proporcionar diferentes tipos de cursos e conteúdos.

Design thinking

Esse método se baseia na capacidade dos alunos de resolver problemas de forma empática, ou seja, colocando-se na posição do próximo para compreender melhor seus sentimentos, anseios, necessidades e comportamentos. Para isso, são unidos aspectos sociais e culturais a pesquisas e geração de ideias.

Para romper as barreiras colocadas por uma sociedade que pressiona cada vez mais por resultados imediatos e eficientes, são estimulados trabalhos em equipe, de modo a desenvolver a colaboração e a coletividade, e ferramentas de pensamento visual, visando mapear experiências e obter um panorama completo dos problemas.

O design thinking incentiva também a experimentação como forma de identificar empecilhos e criar opções viáveis para transpô-los, mostrando ao aluno que é possível aprender muito com o erro. Dessa forma, a metodologia adota três princípios:

  • pensamento integrativo: estimulo à multidisciplinaridade, ou seja, integração de diversas áreas do conhecimento para a geração de novas ideias complementares;
  • criatividade para solucionar problemas: busca de soluções inovadoras associando o pensamento divergente e o convergente;
  • método visual: exposição de ideias e informações de modo didático, fazendo uso de desenhos, cores e outros materiais gráficos.

Você agora conhece as principais metodologias de ensino que direcionam as escolas brasileiras. Chegou, então, o momento de definir qual será a ideal para a sua comunidade escolar — que será o nosso próximo assunto.

A escolha da melhor metodologia de ensino para uma escola

É importante ressaltar, antes de mais nada, que não existe uma metodologia de ensino melhor ou mais eficiente — há, na verdade, algumas que são mais adequadas à proposta da escola e às suas necessidades. Por essa razão, a escolha precisa ser coerente para que não resulte em problemas para a direção no futuro.

A seguir, vamos apresentar alguns fatores para levar em consideração ao escolher a metodologia ideal para a sua escola.

Tenha em mente as diretrizes da escola

Toda escola tem um propósito em sua criação, informação que está sob a responsabilidade dos diretores. Ao escolher uma metodologia de ensino, é preciso que essas diretrizes estejam em conformidade com as propostas. Nesse cenário, deve-se analisar mais de perto se não existem incoerências que podem colocar a escola em descrédito diante de pais, professores e alunos.

Conheça todas as possibilidades

Sabendo quais são as diretrizes da escola, torna-se mais fácil escolher qual das metodologias se encaixa melhor. Nesse momento, não fique somente na pesquisa superficial, analisando apenas as mais presentes no país. Procure informações sobre tudo a respeito desses métodos, desde o propósito de criação até a avaliação dos pais sobre outras escolas que já aderiram ao projeto.

Faça testes pontuais

Se a escola já conta com uma metodologia tradicional e a gestão considera outras alternativas, por exemplo, o ideal é que sejam feitos alguns testes com os alunos. A melhor forma de verificar quais métodos serão mais bem recebidos por eles é colocando-os frente a frente com essa nova realidade. Nesse cenário, os professores são a fonte de consulta mais confiável, pois têm uma visão amplificada de toda a situação.

Como aplicar uma metodologia de ensino de forma estratégica

Definidos os métodos que a escola deseja colocar em prática pelos próximos anos, o estágio seguinte é aplicá-los de forma estratégica. Assim, é mais garantido que o projeto terá viabilidade e proporcionará um diferencial em relação à concorrência. Para isso, é necessário seguir alguns passos, que você vai conhecer a seguir.

Defina o público-alvo

Se os alunos da sua escola vêm de família de tradições, por exemplo, talvez não seja o mais adequado investir em uma metodologia que preza pela experimentação e que não utiliza atividades avaliativas para metrificar o aprendizado. Afinal, esses pais não vão sentir que seus filhos estão tendo a educação necessária para o seu desenvolvimento.

Conheça os princípios da metodologia escolhida

Tendo conhecimento do que é fundamental para implementar a metodologia escolhida, fica mais fácil providenciar os materiais e a infraestrutura necessários para torná-la possível. Invista nos aspectos que contribuirão de forma mais acertada para a escola e tenha a certeza de que não deixou nada para trás.

Prepare os professores

Após definida a metodologia de ensino que a escola necessita, é preciso que todo o quadro docente esteja em sintonia com os objetivos alinhados. Afinal, são os professores os responsáveis por implementar, de fato, esses métodos, visando o benefício da aprendizagem.

Por isso, certifique-se de que os educadores conhecem a metodologia em questão. Se necessário, invista em treinamentos e na reestruturação do corpo docente. Isso porque eles precisam se atualizar constantemente para propiciar o melhor e mais completo ensino para os seus alunos.

Proponha diálogo com os pais

Tão importantes para a formação de crianças e jovens quanto os educadores, os pais também têm que estar alinhados à nova metodologia da escola. Assim, poderão participar ativamente, contribuindo com insights, sugestões de melhorias e ajudando a incentivar os filhos a aproveitarem da melhor forma essas mudanças.

Invista em tecnologia

É sempre possível contar com os avanços tecnológicos para otimizar processos — a fim de ganhar um diferencial competitivo e motivar os alunos da sua escola com a presença de algo tão presente em seu dia a dia. É esse assunto que trataremos no nosso próximo tópico.

A tecnologia como aliada da metodologia de ensino

Há algumas décadas, o máximo de tecnologia que os alunos encontravam na escola eram os videocassetes. Alguns professores começaram a descobrir o potencial dos recursos em vídeo para motivar os estudantes a compreenderem os conteúdos vistos nas apostilas e nos livros didáticos.

Hoje, é possível contar com aparelhos inovadores, que prezam pela agilidade e praticidade. Afinal, é mais fácil dar acesso a recursos audiovisuais para as crianças, principalmente porque muitas delas já têm contato com smartphones, tablets, computadores e televisores com suporte a internet.

Esse contato por aparelhos eletrônicos pode ser um desafio para escolas que ignoram as vantagens da tecnologia para o aprendizado. Quando há a proibição, o efeito tende a ser ineficaz. Por isso, o ideal é que se entenda como a metodologia de ensino é beneficiada pelos avanços tecnológicos.

Para que você compreenda esses benefícios da tecnologia nas escolas, usaremos o exemplo da plataforma adaptativa da Eleva. Saiba mais!

Aumenta a qualidade do ensino

Pela plataforma, os alunos têm acesso a resultados comentados dos exercícios propostos pelo material didático. Os professores seguem um cronograma programático e, muitas vezes, não têm o tempo que gostariam para se dedicar a explicações mais detalhadas. Com esse recurso, ninguém sai perdendo.

Com as videoaulas, há inúmeras possibilidades de aprendizado. Caso haja alunos tímidos que, mesmo com todo incentivo, ainda não se sintam à vontade para tirar dúvidas em sala de aula, eles conseguem fazê-lo por meio da plataforma. Se precisam faltar a alguma aula, também não perdem o conteúdo dado.

Segundo a Eleva, constatou-se que os estudantes que utilizam a plataforma de ensino apresentam um rendimento 25% maior. Isso pode ser comprovado pelo destaque das escolas adeptas a essa ferramenta e devido ao ótimo desempenho de seus alunos nos vestibulares mais concorridos do país e no Enem.

Estimula novas formas de aprendizado

Muitos pais acreditam que os videogames são um mero passatempo e, às vezes, têm a percepção de que são prejudiciais para a saúde mental de seus filhos. Percebendo o potencial desse recurso para o aprendizado, a plataforma adaptativa da Eleva propõe jogos educacionais intrinsecamente ligados aos conteúdos aprendidos em sala de aula. Assim, eles são motivados a irem além, superarem as fases e, logo, aprendem com mais facilidade.

Outros recursos que podem ser utilizados são:

  • e-books;
  • fóruns de debate;
  • dicionários on-line;
  • pesquisas.

Aproxima professores e alunos

Por meio dos exercícios de diagnóstico que os alunos fazem na plataforma, obtém-se um relatório com as suas dificuldades. A partir disso, os professores podem personalizar ainda mais os métodos de ensino e sabem em quais pontos precisam investir mais para passar os conteúdos.

Como foi possível perceber, escolher uma boa metodologia de ensino para a escola é fundamental para ter um diferencial competitivo e levar o melhor aprendizado para crianças e jovens. Reforçamos que o método escolhido deve ser coerente com a missão, a visão e os valores atribuídos ao colégio.

O que achou deste conteúdo? Gostaria de saber mais sobre temas que estão no radar de educadores de todo o Brasil? Então, aproveite para fazer o download dos nossos materiais no nosso Kit Pedagogia Eleva.

O que seria uma aula expositiva?

A aula expositiva é um modelo de aula criticado por muitos teóricos que as concebem como um modo arcaico de ensino, onde eles a veem apenas como uma forma de transmissão do conteúdo pelo professor e onde os alunos se tornam apenas sujeitos passivos da interação.

O que é uma aula interativa?

A sala de aula interativa, como o nome já diz, preza pela comunicação entre alunos e professores para atingir melhores resultados de aprendizagem. Neste ponto de vista, é possível adotar soluções educacionais que podem ser aplicadas no dia a dia, como é o caso da lousa digital.

Como considerar Igualdade e diversidade na escola?

Acredita-se que, é preciso que os educadores compreendam acerca da diversidade presente em suas salas de aula, se posicionem em relação a ela de forma democrática, buscando romper com os preconceitos e estigmas, contribuindo para a construção de uma escola igualitária, inclusiva, que prioriza a tolerância, colaborando ...

Quais estratégias metodológicas podem ser empregadas durante as aulas?

Há uma série de metodologias que podem ser adotadas, como a sala de aula invertida (caracterizada pela troca de papel entre o aluno e professor), gamificação ou educação baseada em jogos (que utiliza aspectos de games no ensino) e educação baseada em competências (permite nivelar melhor o aluno com base nas suas ...