A população da Europa, nas últimas décadas, passou por importantes transformações

A maior parte dos países do continente europeu vem passando por um problema que é, ao mesmo tempo, demográfico e econômico: o envelhecimento de suas populações, ou seja, o aumento da idade em termos médios de todos os habitantes. Isso significa que a população jovem está proporcionalmente mais reduzida em relação ao número de idosos quando se compara com outros períodos.

O envelhecimento demográfico da Europa é considerado um problema porque a sua ocorrência indica uma redução da População Economicamente Ativa (PEA), que é o número de habitantes (geralmente entre 15 e 60 anos) aptos a trabalhar e, portanto, a sustentar a economia. Os idosos, afinal, dependem em sua maioria dos recursos relativos à previdência social, direito a eles pertencente, o que eleva os gastos sociais públicos.

Na economia de qualquer país, a redução da PEA representa a diminuição de trabalhadores disponíveis no mercado, o que gera menos impostos ao governo, uma redução do consumo (e, em casos extremos, da capacidade de produção) e também um aumento dos salários pela lei da oferta e da procura.

A elevação do gasto com os trabalhadores, para os empresários, é visto como algo que proporciona a redução dos lucros, o que gera uma relativa fuga de capitais para países emergentes e mais populosos, como a China, a Índia e o Brasil. Por essa razão, a Europa tem como desafio mudar o seu perfil populacional, fazendo com que os jovens se tornem mais predominantes por meio do aumento das taxas de natalidade.

Qual é a causa do envelhecimento demográfico da Europa?

O envelhecimento da população da Europa explica-se pelo processo chamado de transição demográfica. Basicamente, esse conceito corresponde a mudanças históricas nas taxas de natalidade e mortalidade que provocam gradativas alterações nos perfis populacionais e etários. Com a melhoria das condições de vida da população, bem como pelo incremento da urbanização, a tendência é a diminuição das taxas de mortalidade, o que não é acompanhado imediatadamente pela redução das taxas de natalidade. Com isso, a população tende a elevar-se rapidamente.

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Com o passar das décadas, as taxas de natalidade também vão caindo, e foi isso o que ocorreu na Europa, onde os índices de fecundidade (número de filhos por mulher) são os menores do mundo. Como a expectativa de vida é elevada nos países desenvolvidos europeus, observa-se então a tendência dos últimos tempos: poucas pessoas nascem, poucas pessoas morrem e o número de idosos, proporcionalmente ao quantitativo populacional, dispara.

Em alguns países, essa problemática tornou-se crônica. Na Alemanha, por exemplo, o número de idosos com mais de 65 anos para cada 100 pessoas com menos de 15 anos foi de 158,5 em 2013. Em 1960, esse número era de 50,8. Na Bulgária, também em 2013, a proporção era de 141,3, contra 104,1 da Dinamarca e 95,8 da França.

Por causa desses números, vários países vêm adotando políticas natalistas, que se resumem a estímulos sociais e financeiros para casais que desejam ter um terceiro filho, tais como o pagamento de bolsas assistenciais, pagamentos dos estudos e oferecimento de oportunidades trabalhistas. No entanto, ao menos por enquanto, os efeitos não podem ser diretamente sentidos no contexto demográfico e econômico dos países europeus.

A Europa fica situada em três hemisférios diferentes — Setentrional (norte), Ocidental e Oriental, está entre os continentes que mais influenciaram costumes dos povos ocidentais nos últimos séculos.

Observe alguns dados gerais do continente europeu e, em seguida, colocações pontuais sobre temas específicos do continente com a melhor qualidade de vida do planeta.

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Veja também: Quais são os 20 maiores países?

Dados gerais da Europa

  • Gentílico: europeu
  • Extensão territorial: aproximadamente 10.180.000 km²
  • Localização: a oeste da Ásia, ao norte da África, a leste do oceano Atlântico e ao sul do oceano Glacial Ártico.
  • Clima: Temperado, Mediterrâneo e Polar
  • Idiomas: russo, alemão, francês, inglês, turco, italiano, espanhol e português são os idiomas mais falados na Europa.
  • Religiões: cristianismo, islamismo e judaísmo são as mais praticadas pelos europeus.
  • População: aproximadamente 750 milhões de habitantes
  • Densidade demográfica: 72,9 hab/km²
  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): varia de 0,954 (Noruega) a 0,750 (Moldávia)
  • Moeda: euro e libra esterlina são as mais utilizadas.
  • Produto Interno Bruto (PIB): aproximadamente 19 trilhões de dólares
  • PIB per capita: varia entre US$ 111.062 (Luxemburgo) e US$ 3225 (Ucrânia).
  • Gini: média de 35,7
  • Relações exteriores:

- União Europeia

- Organização das Nações Unidas (ONU)

- Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)

- Fundo Monetário Internacional (FMI)

  • Países: ao todo são 50 países, sendo dois presentes também na Ásia — Turquia e Rússia.

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Bandeira da Europa

A bandeira europeia é comumente associada ao bloco econômico do continente, a União Europeia. Entretanto, ela data de 1955, bem antes da formação do bloco citado.

Essa bandeira foi idealizada e apresentada pelo Conselho da Europa, nos anos 1950, para simbolizar união, solidariedade e harmonia entre os povos europeus. É formada por um círculo que contém 12 estrelas sobre um fundo azul, representando unidade no continente.

A população da Europa, nas últimas décadas, passou por importantes transformações
Bandeira da Europa.

Na década de 1980, o Parlamento europeu decidiu que essa bandeira deveria ser adotada pela Comunidade Europeia, bloco que deu origem à União Europeia. Com isso, a bandeira da Europa foi adotada como bandeira da União Europeia.

Veja também: Qual a origem e simbologia da bandeira do Brasil?

Breve história da Europa

A Europa foi palco de vários acontecimentos históricos marcantes para o Ocidente e para toda a humanidade. Por muito tempo, não havia o consenso de onde terminava o continente europeu e onde iniciava o continente asiático, bem como de qual critério escolher para classificar a Europa como um continente. Esse impasse foi resolvido no século XVIII, por volta de 1730, quando os Montes Urais, na Rússia, delimitaram a fronteira física entre os dois continentes.

Contudo, bem antes disso, civilizações inteiras deixaram seus legados pelo continente, como gregos, romanos, persas, bizantinos, povos bárbaros, entre outros que moldaram o território e a formação populacional dos europeus.

Gregos e romanos deixaram uma herança extraordinária para a posterioridade. Os primeiros formularam o conceito de democracia, semelhante ao que usamos atualmente, como a participação de todos os cidadãos nas decisões públicas. As cidades-estados, que possuíam administração própria na comunidade grega, foram essenciais para compreendermos a vida em sociedade e as particularidades de cada região.

Os romanos constituíram sólidas bases para o Direito ocidental na fase da república, da monarquia ou mesmo do império. A história dos romanos é, assim como a dos gregos, um capítulo à parte dentro da história europeia, tamanho significado e contribuição.

Nosso calendário atual se baseia em um evento que ocorreu durante a existência do Império Romano: o nascimento de Jesus Cristo, estabelecendo a divisa temporal a.C. e d.C. O surgimento do cristianismo como religião oficial romana é uma herança considerável, haja vista que é a maior religião do mundo na atualidade.

Após a decadência do Império Romano, no século IV a.C., outros impérios emergiram na tentativa de controlar o continente, como os bizantinos e carolíngios, até que a Europa enfrentou um processo conhecido como ruralização, dando início ao feudalismo. A Idade Média, que durou aproximadamente mil anos, entre os séculos V e XV, tem seu início na queda do Império Romano.

Nesses mil anos, o continente vivenciou momentos de extrema religiosidade, com o cristianismo, e pouco desenvolvimento científico. Muitos chegam a nomear a Idade Média como Idade das Trevas, dado o baixo desenvolvimento da ciência e a alta interferência religiosa no âmbito social. Eventos como invasões árabes, as Cruzadas, Peste Negra e Inquisição marcaram esse período.

No século XV, inovações tecnológicas, como a imprensa de Gutemberg e instrumentos cartográficos, começaram a ampliar o acesso ao conhecimento e a resgatar os valores artísticos e científicos dos gregos e romanos. O Renascimento, como ficou conhecido esse período, contribuiu significativamente para a cultura e ciência ocidentais. Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael de Sanzio, Donatello e Sandro Botticelli são referências consideráveis.

A população da Europa, nas últimas décadas, passou por importantes transformações
Detalhe da Capela Sistina, no Vaticano. Obra feita durante o Renascimento. [1]

Devido às inovações científicas, os europeus questionaram a excessiva cristandade nos hábitos cotidianos, buscando promover mudanças na forma como enxergavam o mundo. Uma onda de reformas religiosas assolou o continente, momento conhecido como Reforma Protestante. O questionamento foi tão intenso que novas religiões surgiram, como o calvinismo, o protestantismo e o anglicanismo.

As grandes navegações surgiram nessa época, momento em que europeus decidiram buscar novos territórios e expandir seus domínios. América, África e Ásia foram os alvos dessas expansões e conquistas, inaugurando uma nova etapa na história mundial, a da colonização.

Importantes revoluções aconteceram na Europa, como aRevolução Inglesa e a Revolução Francesa, nos séculos XVII e XVIII, respectivamente. Elas contribuíram para alterar a forma de governo da época, descentralizando o poder dos reis para um Parlamento ou para a burguesia.

Além dessas, as primeiras Revoluções Industriais transformaram o modo como produzimos as coisas. Elas mudaram a paisagem europeia com poluições e o surgimento de cidades, e alteraram as relações trabalhistas. Pensadores da época, como Karl Marx, diziam que uma nova maneira de pensar a sociedade estava surgindo com duas novas classes sociais, a burguesia (patrões) e o proletariado (empregados).

No fim do século XIX, europeus partiram novamente para outra onda de expansão e conquistas, em busca de matérias-primas para suas indústrias. O imperialismo (ou neocolonialismo) acirrou as disputas territoriais dos governos europeus, explorou os continentes africanos e asiáticos e foi um dos motivos diretos para duas grandes guerras que aconteceram no século XX: a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial.

Mapa da Europa

A população da Europa, nas últimas décadas, passou por importantes transformações
Fonte: IBGE.

Países da Europa

A Europa concentra, ao todo, 50 países em sua extensão territorial. Trata-se de um número considerável, levando-se em consideração a área continental. Isso se deve à história e formação territorial do continente, com muita instabilidade, rivalidades ideológicas e disputas governamentais.

Confira, em ordem alfabética, os países que fazem parte da Europa.

Veja também: Quais são as 20 cidades mais populosas do mundo?

Regiões da Europa

O continente europeu, devido a sua complexidade territorial e econômica, pode ser dividido sob os mais variados quesitos. Entretanto, há uma divisão consensual entre os estudiosos desse continente que estabelece quatro macrorregiões europeias. Veja quais são elas:

  • Europa Setentrional: corresponde aos países banhados pelo mar do Norte e mar Báltico, englobando as penínsulas Escandinava e Jutlândia, além das ilhas que formam a Dinamarca.
  • Europa Ocidental: região central e oeste do continente, com quase todos os países participantes da União Europeia.
  • Europa Meridional: região banhada pelo mar Mediterrâneo, no sul da Europa. Abriga as penínsulas Itálica, Ibérica e Balcânica.
  • Europa Oriental: abriga os países localizados ao leste do continente, reunindo todos os que estavam sob domínio/influência da extinta União Soviética, durante a Guerra Fria.

Geografia da Europa

Podemos dividir o relevo europeu em duas áreas:

  • norte (planícies e planaltos) 
  • sul (relevos de altitudes elevadas)

No sul da Itália, encontramos áreas de vulcanismo, como os vulcões Etna, Vesúvio e Stromboli. Ainda pelo sul do continente, há cordilheiras como:

  • os Pirineus (entre a França e a Espanha);
  • os Alpes (Suíça, Áustria, França, Alemanha, Itália e Eslovênia);
  • os Apeninos (Itália);
  • o Cáucaso, que abriga o pico mais alto do continente, o monte Elbrus, com 5642 metros de altitude.

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Monte Elbrus, na cordilheira do Cáucaso.

A nascente dos rios mais importantes da Europa está localizada nessas montanhas, são eles: Sena, Ródano, Loire, Reno, Elba e Danúbio. Por ter uma grande área plana e rios navegáveis, os países da Europa Ocidental utilizam hidrovias para escoar a produção industrial, além dessas hidrovias servirem de transporte de passageiros.

O rio Reno, com o Meno e o Danúbio, integra a mais importante hidrovia do continente, a Reno-Meno-Danúbio. O primeiro dá acesso ao porto de Roterdã, na Holanda, o maior porto da Europa. Os outros dois interligam o continente, desaguando no mar Negro e promovendo uma grande integração continental.

O clima europeu pode ser dividido em:

  • Temperado
  • Mediterrâneo
  • Polar

O clima Temperado se subdivide em Temperado Oceânico, que abrange áreas banhadas pelo oceano Atlântico, na parte ocidental da Europa; e Temperado Continental, presente nos países centrais/orientais do continente.

A população da Europa, nas últimas décadas, passou por importantes transformações
Terras alpinas na Alemanha.

Esses dois tipos climáticos dão origens aestações do ano bem definidas e paisagens conhecidas como Florestas Temperadas, que contêm árvores caducifólias, como carvalho, nogueiras e olmos.

o clima Mediterrâneo é encontrado nas regiões banhadas pelo mar Mediterrâneo, como sul de Portugal, Espanha, França, além das ilhas gregas e outros países da Europa Meridional. O clima Polar está presente no extremo norte de países como Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia.

Veja também: Escandinávia – região localizada na Europa Setentrional

Economia da Europa

A Europa possui uma das economias mais avançadas do globo, com amplo dinamismo e avançados graus de tecnologia e inovações científicas. Vários países do continente são líderes em rankings econômicos mundiais, como a produção de vinhos e gás natural.

O continente vivencia o processo de terciarização da economia, algo típico de países desenvolvidos. Esse processo consiste no predomínio do setor terciário nas atividades econômicas, sendo relacionado com a desindustrialização das áreas urbanas europeias.

Com vários países sendo a preferência de turistas do mundo todo, atividades como shoppings, teatros, bares, hotéis, museus, teatros e passeios históricos ganham força nas economias regionais.

Na agricultura, o continente não é um grande destaque mundial. Basicamente tudo o que é produzido nesse setor é consumido internamente, como cereais, frutas e hortaliças. Os rebanhos bovino e suíno são criados de forma intensiva (norte) e extensiva (sul), com destaque para Rússia, França e Alemanha, os detentores dos maiores rebanhos.

Os grandes parques industriais europeus possuem alto grau de mecanização, o que gera um baixo índice de empregos nessa área. Nesse quesito, a Alemanha é destaque e possui o maior parque industrial da Europa. Empresas como Adidas, Volkswagen, Mercedes-Benz e BMW, todas alemãs, estão presentes no mundo todo.

Outros países também são referência na produção industrial, como França e Reino Unido, além do norte italiano, uma região bastante desenvolvida da Itália. Desses países, podemos destacar Air Bus, Peugeot, Renault (França); Jaguar, Shell BHP Billiton, Aston Martin (Reino Unido); e Fiat, Parmalat e Pirelli (Itália).

A exploração de recursos naturais é forte na Inglaterra e na Rússia. O solo inglês possui grandes quantidades de carvão mineral, o que permitiu que esse país fosse o berço da Primeira Revolução Industrial. Já em solo russo, podemos encontrar significativas jazidas de gás natural e petróleo, o que torna a Rússia grande expoente desses produtos na economia mundial, sendo a maior produtora de gás natural do planeta.

População da Europa

Com aproximadamente 750 milhões de habitantes em 2020, a Europa possui uma das menores taxas de natalidade e fecundidade do mundo, em especial nos países da Europa Ocidental.

Vários países enfrentam crises demográficas, como Portugal, Itália e Alemanha. Essas crises fazem referência a um baixo crescimento vegetativo e ao progressivo envelhecimento populacional, o que leva a uma diminuição da mão de obra e um aumento com gastos previdenciários.

Muitos motivos podem explicar o baixo crescimento populacional europeu, como aumento do tempo de estudo (maior escolaridade), independência e participação da mulher no mercado de trabalho, disseminação dos métodos contraceptivos, educação avançada, além dos altos curtos que envolvem a formação de um cidadão.

Para solucionar tais problemas, governos incentivam o aumento da fecundidade com licenças-maternidades de até 12 meses, educação pública, além de incentivos financeiros para os casais, como na França, que fornece um bônus de 900 euros para a família no seu primeiro filho.

Outra solução seria incentivar a imigração, facilitando o acesso dos imigrantes a países com baixos índices de crescimento vegetativo, porém essa medida esbarra na crescente xenofobia que assola o continente.

Apesar desses problemas, a Europa reúne oito dos 10 melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo, resultando em localidades com excelentes padrões de vida, como Noruega, Irlanda, Suíça e Alemanha, os maiores IDH do continente.

Os países mais populosos são: Rússia (145 milhões) Alemanha (83 milhões) e França (65 milhões).

Veja também: Envelhecimento populacional da Europa – causas e consequências

Cultura da Europa

Um dos quesitos para diferenciar o continente europeu do continente asiático é a cultura. Com 50 países, a Europa possui uma cultura diversificada e heterogênea, com muitas diferenças que levam em conta a geografia, a história e os aspectos sociais.

Os países do leste europeu (Europa Oriental) possuem hábitos culturais bem semelhantes entre si devido ao processo histórico a que foram submetidos nos últimos anos. Cidades como Budapeste (Hungria), Praga (República Tcheca), Varsóvia (Polônia) e Moscou (Rússia) possuem ótimos atrativos turísticos que encantam os visitantes, como o Castelo de Buda e a Cidade das Cem Torres.

Já na Europa Ocidental, países como Alemanha, França e Paris, além das ilhas gregas e outras regiões mediterrâneas, podem ser apreciados pela riqueza de festivais, por destinos históricos e pelas belas paisagens.

A história do continente, recheada de acontecimentos marcantes, influencia a cultura e o turismo continental. Monumentos como Capela Sistina, Torre de Pisa, Coliseu (Itália), Palácio de Versalhes, Torre Eiffel, Arco do Triunfo (França), Padrão dos Descobrimentos (Portugal), Big Ben (Inglaterra), Catedral Sagrada Família (Espanha) e o Portão de Brandemburgo (Alemanha) merecem destaque no padrão cultural europeu.

A Europa foi o berço de muitas culturas ocidentais e influenciou hábitos e tradições milenares. Grandes nomes da história mundial nasceram em solo europeu, o que explica a grande diversidade cultural e turística do chamado “Velho Mundo”.

Curiosidades da Europa

Observe algumas curiosidades sobre o continente europeu, palco de grandes movimentos e transformações históricas ao longo dos séculos.

  • Uma das explicações para o nome do continente é uma homenagem a Europa, filha de Agenor, rei da Fenícia na mitologia grega.
  • Mais de 60 línguas são faladas no continente europeu.
  • O seguro de saúde é obrigatório em alguns países da Europa.
  • O euro é mais valorizado que o dólar desde 2002.
  • O menor país da Europa é o Vaticano.
  • O maior país da Europa é a Rússia.
  • A maior cidade europeia é Londres, na Inglaterra.
  • Geologicamente, a Europa não é um continente, mas sim uma península da Ásia.
  • França e Espanha são os países mais visitados da Europa pelos turistas de todo o mundo.
  • Em 9 de maio se comemora o Dia da Europa.
  • A Groenlândia é território europeu, pertencente à Dinamarca.

Crédito da imagem

[1] Creative Lab / Shutterstock

Publicado por Átila Matias

Qual e uma das características da população da Europa nas últimas décadas?

A Europa tem mais de 740 milhões de habitantes distribuídos de maneira irregular pelo território. Na porção centro-ocidental, a densidade demográfica é bastante elevada. A maior parte da população está concentrada nas cidades. Em áreas de clima de alta montanha ou próximas ás regiões polares, há vazios demográficos.

Como ocorreu o crescimento populacional na Europa?

As indústrias influenciaram a população europeia a migrar para as cidades, impulsionando a urbanização. A Europa foi o primeiro continente a passar por esse processo e, atualmente, tem 74,3% de sua população vivendo em áreas urbanas.

Quais são as principais características do continente europeu?

A Europa é o segundo menor continente do mundo e possui 50 países. Europa é um dos seis continentes do mundo, sendo em extensão territorial o segundo menor. O continente é banhado, ao norte, pelo Mar Ártico; ao sul, pelo Mar Mediterrâneo e o Mar Negro; a oeste, pelo Oceano Atlântico; e, a leste, pelo Mar Cáspio.

Por que a população europeia diminuiu e ao mesmo tempo envelhece?

Esse processo acontece em função de dois fatores conjunturais principais: a queda das taxas de mortalidade (em função das melhorias nas condições de vida) e a queda acentuada das taxas da natalidade (que só foram mais baixas em períodos de grandes catástrofes, como a difusão de doenças e a realização de guerras).