A reprodução dos répteis está bem adaptada a vida terrestre explique por que

Primeiros Vertebrados Bem-Sucedidos no Meio Terrestre

Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e definitivamente, o ambiente terrestre.

Isto porque desenvolveram algumas características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a desidratação.

A impermeabilização da pele ocorreu graças à intensa produção de uma molécula protéica, a queratina, a grande novidade bioquímica produzida em grande quantidade pela epiderme dos répteis, fato que se repetirá também nas aves e nos mamíferos. Na verdade, na pele dos anfíbios, essa molécula já existe, só que em pequeníssima quantidade, sendo incapaz de tornar a pele impermeável à água e aos gases da respiração.

Essa adaptação permitiu aos répteis a economia de água, possibilitando a vida em habitat dos mais diversos, inclusive desérticos. Por outro lado, a falta de umidade da pele e a riqueza em queratina impedem as trocas gasosas que, assim, passam a ser executadas exclusivamente por pulmões.

Os pulmões têm maior superfície relativa e são mais eficientes que os anfíbios, dispensando a pele da função respiratória. A entrada e saída do ar é também mais eficiente, devido ao auxílio dos músculos das costelas.

Até mesmo a excreção dos répteis está adaptada á mínima perda de água possível. O produto de excreção nitrogenado é o ácido úrico, eliminado pela cloaca, juntamente com as fezes, na forma de uma pasta semi-sólida.

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Fig. 1
, escamas epidérmicas (presente nas cobras e lagartos)

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Fig. 2, placas córneas (presente nos crocodilos e jacarés)

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Fig.3 placas ósseas (presente nas tartarugas)

Reprodução

Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozoides) ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno.

O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.

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Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso. Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, o vitelo, garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. E, para completar a eficiência desse novo método reprodutivo, uma bolsa excretora, o alantoide, recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião.

Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.

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Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com mas características do adulto, quebra a casca e sai do ovo.

Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).

Esqueleto 

O nome répteis deriva do modo de locomoção: as quatro patas (ausentes nas cobras) situam-se no mesmo plano do corpo, determinando o rastejamento do ventre no solo (do latim reptare = rastejar). Para a realização desses movimentos, apresentam músculos bem desenvolvidos. O esqueleto dos répteis é totalmente ósseo. A Terra já conheceu formas gigantescas desses animais, como os dinossauros, que povoaram e dominaram nosso planeta durante anos, como indiscutível superioridade.

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Como referenciar: "Répteis" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 28/11/2022 às 10:26. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/biorepteis.php

Por que a reprodução dos répteis está bem adaptada à vida terrestre?

Os repteis possuem duas inovações que selaram a conquista do ambiente terrestre pelos vertebrados: a fertilização dos óvulos dentro do corpo feminino e o desenvolvimento do embrião fora do corpo, mas dentro de uma casca protetora contra o ressecamento.

Qual é a forma de reprodução dos répteis?

Os répteis são animais que apresentam sexos separados, ou seja, existem machos e fêmeas. A fecundação é interna, e a maioria das espécies bota ovos, sendo, portanto ovípara. Vale destacar que existem também representantes ovovivíparos e vivíparos.

Que características dos répteis determinaram uma adaptação mais fácil ao ambiente terrestre?

Conclusão. Características como a impermeabilização da pele, a respiração pulmonar, a economia de água pela urina, a fecundação interna, os ovos com casca e os anexos embrionários (âmnio e alantoide) tornaram a maioria dos répteis bem adaptados ao meio terrestre, mesmo em habitats muito áridos.

Por que se afirma que os répteis não dependem do ambiente aquático para se reproduzir?

Porque seus ovos - nas espécies ovíparas - possuem casca que protege o embrião em desenvolvimento, e nas vivíparas os filhotes já nascem prontos para cuidar de si mesmos.