Cisto no útero é perigoso

  • Homepage
  • Doenças
  • Cistos
  • Como A Mulher Descobre Se Tem Cisto No Útero? Quais São Os Perigos?

2 respostas

Como a mulher descobre se tem cisto no útero? Quais são os perigos?

As patologias que mais acometem o útero são miomas, adenomiose e endometriose. É importante que você vá em consulta e informe seus sintomas e após o exame físico indicarmos os exames necessários para você.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?

Cisto no útero é perigoso

Olá. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas.
A sua avaliação clínica através da sua história clínica, suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos.
Faça os seus exames periódicos e de rotina.
O ginecologista tem a função de prevenir diversos problemas de saúde e promover saúde. Na consulta, o médico consegue prevenir câncer de colo uterino, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de ovário, câncer de endométrio, osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes, alterações do colesterol, distúrbios da tireóide, infeccoes sexualmente transmissíveis, transtornos do humor, etc. Serão identificados hábitos nocivos como tabagismo, etilismo e sedentarismo. As atividades físicas e os hábitos animais saudáveis serão estimulados. A anticoncepção e reposição hormonal serão discutidas.
É cisto no útero? Não seria no ovário?
Algumas mulheres podem ter cistos de adenomiose no útero. Este é o seu caso?
Converse com o seu médico. Esclareça suas dúvidas. Agende a sua consulta.

  • Tenho vários nódulos pelo corpo, incluindo mama, cérebro e tireoide. Pode ter algum motivo específico para justificar todos eles?
  • Fiz uma tomografia de abdome e apareceu uma formação hipertensa com cápsula hipertensa,medindo 18x 7x2 e outro 10 x9,7 x 4,9 . É um cisto?
  • Boa tarde. Fuz uma ecografia abdominal e uma tomografia torax total e acusou um cisto simples com 0,9 cm. Estou com inchaço no lado esquerdo( baço) Não sinto dor só um incomodo( ardencia) as vezes. Qual especialista devo consultar? Gastro ou hepatologista?
  • Oi fiz uma tomografia do abdômen e deu imagem hipodensa na região parauterina direita( cisto anexial) o que é isso?
  • Boa noite.fiz uma tomografia de coluna lombar deu uma lesão hipodensa renal 2.0 cm . isso quer dizer o que? Estou sentindo muita dor nas pernas e joelho.
  • Gostaria de saber, fiz tomografia imagem nodulares hipoatenuantes no lobo esquerdo a maior medindo 1,5 cm no segmento ll que podem corresponder a cisto, devo me preocupar?
  • Fiz utrassom do abdomem total ai deu Cisto esplênico simples no baço isso é grave
  • Fiz uma ultrassonografia e encontramos um cisto no baço de 0,9 cm o especialista disse que não era grave, mas eu sou preocupado e queria saber se e grave um cisto no baço.
  • Anticoncepcional pode provocar cistos no fígado e no baço? Estou tomando anticoncepcional há 2 anos e estou com cistos no meu fígado e no meu baço.
  • Qual medicação devo usar apos a drenagem de um cisto pilonidal, tanto antiinflamatório quanto cicatrizante para fechar o abcesso?

Nossos especialistas responderam a 70 perguntas sobre Cistos

Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.

Um cisto é definido como uma bolha de líquido envolta por uma membrana fina. Podem se formar em diversas partes do corpo. Quando presentes nos ovários, os mais frequentes são os cistos funcionais, que ocorrem durante o ciclo menstrual normal. Eles podem ser divididos, ainda, em dois grupos, de acordo com a fase do ciclo: os foliculares e os de corpo-lúteo.

São benignos na grande maioria dos casos, mas, em raras ocasiões, tumores malignos podem se apresentar como cistos. Por isso a importância de se realizar uma boa investigação em caso de suspeita.

Você conhece quais são os tipos de cistos ovarianos e quais são os seus sintomas? Quer saber mais sobre a causa e o tratamento dos cistos de ovário? Então acompanhe o texto a seguir e tire todas as suas dúvidas agora mesmo!

Quais são os tipos de cistos benignos de ovário?

Os cistos mais frequentes que aparecem nos ovários são os chamados funcionais, que são fisiológicos, benignos e não trazem problemas à saúde da mulher. Eles ainda podem ser subdivididos em 2 grupos: funcional folicular e funcional de corpo lúteo, de acordo com a fase do ciclo menstrual. Geralmente, esse tipo de cisto (funcional) desaparece espontaneamente após dois ou três meses.

Ainda existem outros tipos menos comuns, como o endometrioma, o cisto dermoide e o cisto adenoma. Vamos falar melhor sobre cada um deles a seguir. Acompanhe!

Cisto funcional folicular

São aqueles folículos que não se rompem durante o ciclo e não expelem o óvulo do seu interior, gerando o cisto funcional folicular. Em geral, trata-se de um cisto assintomático, que é diagnosticado durante um ultrassom de rotina. Em geral desaparece espontaneamente, não sendo motivo de preocupação.

Cisto funcional de corpo-lúteo

Quando o folículo se rompe e libera o óvulo, ele se torna o corpo lúteo, que é responsável por produzir os hormônios cuja função é preparar o endométrio para a gravidez. Se isso não acontecer, o corpo lúteo regride de tamanho até desaparecer. Nas situações que ele não involui, são formados os cistos funcionais de corpo lúteo. Ele tem diagnóstico e prognóstico semelhantes ao cisto folicular e também desparecem espontaneamente. Muito raramente podem provocar dor pré-menstrual devido à presença do sangue na cavidade peritoneal.

Endometrioma

Algumas pacientes podem ter endometriose na superfície dos ovários de volume aumentado. O líquido dentro destes é escuro e contém tecido endometrial denso.

Os endometriomas provocam dor e, caso se rompam, podem causar dor aguda e intensa.

Cisto dermoide

Também chamado de teratoma, trata-se de uma neoplasia benigna de células germinativas. Esse tecido germinativo que forma o tumor dá origem a diversas partes do corpo, como pele, dentes ou cabelo, por exemplo.

Tem crescimento lento e, na maioria das vezes, mede entre 5 e 10 cm de diâmetro. O tratamento recomendado é o cirúrgico.

Cistoadenoma

Esse é um tipo de tumor benigno que se forma a partir do tecido que reveste os ovários. Ao contrário dos outros tipos, ele não regride sozinho, sendo necessário uma aspiração com agulha ou tratamento cirúrgico.

Quais são as causas do cisto de ovário?

Alguns fatores de risco já são conhecidos para predispor a formação de cistos no ovário. Entre eles está o histórico familiar e o uso de medicamentos para estimular a ovulação. O tipo mais comum é o funcional, que está relacionado ao ciclo menstrual da mulher.

Em um ciclo em que houve o crescimento do folículo, porém não sua rotura (anovulação), ele continua a crescer até atingir um tamanho maior do que o habitual e pode ficar dessa forma por alguns ciclos. Esse fenômeno pode ocorrer naturalmente até 3 vezes ao ano.

Como nesses ciclos não ocorre ovulação, não existe chance de gravidez. Entretanto, algo muito importante é que a presença de cistos foliculares não impede o crescimento de um novo folículo no ciclo seguinte e nem a ovulação.

Isso pode acontecer com maior frequência em ciclos estimulados. Eles são fisiológicos, ou seja, não representam uma doença e devem ser acompanhados pelo ginecologista até seu desaparecimento.

Quais são os sintomas do cisto no ovário?

Em geral, os cistos ovarianos são assintomáticos. Ou seja, não apresentam nenhuma manifestação. Nesse caso, não é necessário um tratamento específico, uma vez que tendem a desaparecer espontaneamente.

Contudo, em alguns casos, sintomas podem aparecer, especialmente nos cistos que não são fisiológicos (patológicos). Vamos listá-los a seguir. Confira:

  • crescimento e compressão de órgãos abdominais e pélvicos: pode haver dor, devido à compressão de estruturas próximas que têm inervação, sensação de peso na pelve e/ou abdominal, causando desconforto, aumento do volume abdominal, enjoos e até mesmo vômitos;
  • ruptura do cisto: causa uma dor súbita e intensa em apenas um dos lados da pelve da mulher — a ruptura geralmente ocorre durante um esforço físico ou ato sexual — e raramente causa hemorragias graves, uma situação que merece atendimento de urgência, levando a palidez, queda da pressão, tonturas e mal-estar súbito;
  • torção do cisto: ocorre quando o cisto, ovário ou tuba giram em torno de seu próprio eixo, torcendo a irrigação sanguínea para essas estruturas, com isso, ocorre um quadro de isquemia, ou seja, falta de fluxo sanguíneo — os sintomas são bem semelhantes aos de ruptura do cisto, e deve ser feita uma investigação de urgência para um tratamento imediato.

Além desses sintomas, a mulher ainda pode apresentar:

  • atrasos menstruais;
  • sangramentos vaginais fora do período menstrual (escapes);
  • sensibilidade nas mamas;
  • dores pélvicas do lado onde o cisto se encontra;
  • dores pélvicas moderadas a fortes durante a ovulação;
  • dores durante as relações sexuais;
  • inchaço abdominal;
  • dor ao evacuar;
  • dificuldade para engravidar naturalmente.

Embora trate-se de uma situação muito rara em ginecologia, tanto o rompimento quanto a torção do cisto devem ser consideradas e acompanhadas, principalmente se a mulher apresenta cistos maiores de 8 cm, pois eles têm mais chances de se romperem ou torcerem.

É possível engravidar com cisto no ovário?

O cisto ovariano funcional não provoca infertilidade, mas pode haver alguma dificuldade em engravidar devido às alterações hormonais associadas ao seu aparecimento.

Como ele tende a regredir até desaparecer, reestabelece-se o ciclo hormonal normal e a fertilização se torna mais fácil. É fundamental procurar um médico especialista em caso de suspeita de infertilidade para realizar uma investigação completa do casal.

Como é feito o diagnóstico dos cistos no ovário?

Normalmente, cistos de maiores dimensões podem ser identificados durante o exame ginecológico de rotina. Contudo, para que o diagnóstico seja mais preciso e detalhado, podem ser solicitados alguns exames complementares, como:

  • ultrassonografia pélvica transvaginal: exame endovaginal que permite a avaliação da estrutura dos órgãos reprodutores, inclusive útero e ovários, sendo capaz de identificar o tamanho dos cistos, bem como sua posição — nos casos em que a mulher ainda não tenha iniciado sua vida sexual, o exame pode ser feito por via abdominal;
  • ressonância magnética da pelve: em casos de suspeita de tumores malignos ou quando a ultrassonografia transvaginal não determina com exatidão a natureza do cisto, pode-se solicitar este exame mais completo que consegue determinar com mais precisão o tamanho, localização e características do cisto.
  • Laparoscopia: é o exame definitivo, pois permite a visão direta do cisto e o seu tratamento. É indicada quando não se consegue um diagnóstico com os métodos não invasivos ou quando se deseja realizar o tratamento cirúrgico.

O diagnóstico preciso é fundamental para que seja defino o melhor tratamento para cada caso, além de manter o acompanhamento para checagem da evolução ou regressão do caso.

Qual o tratamento para o cisto ovariano?

Muitas das vezes, o cisto tem involução espontânea, ou seja, regride com o tempo e não necessita de tratamento específico, principalmente em mulheres na idade fértil. Porém, isso não significa que você deve deixar de acompanhar o crescimento em consultas periódicas.

Tratamento hormonal

Em alguns casos, para o cisto que não regride espontaneamente, pode-se utilizar hormônios como as pílulas anticoncepcionais para tentar induzir sua regressão. Este é o tratamento mais simples.

Tratamento cirúrgico

Se não houver sucesso, pode-se aspirar o cisto com uma agulha fina, por via vaginal, guiada por ultrassonografia. É um tratamento tranquilo, que pode ser feito com anestesia local ou sedação. Cistos mais complexos e suspeitos devem ser retirados cirurgicamente por videolaparoscopia.

Portanto, apesar de serem benignos na maioria dos casos, em algumas raras situações tumores malignos podem se apresentar como cistos no ovário. Por isso, além do checkup anual, é indispensável realizar uma boa investigação em caso de suspeita.

Os cistos no ovário normalmente regridem sozinhos e não apresentam maiores complicações. Contudo, o diagnóstico preciso e acompanhamento do quadro são indispensáveis para determinar o melhor tratamento e evitar possíveis complicações. Por isso, ao observar quaisquer sintomas na região pélvica ou distúrbios menstruais, não deixe de procurar ajuda ginecológica o mais rápido possível.

Agora que você entendeu um pouco mais sobre os cistos no ovário, baixe nosso e-book sobre a endometriose e entenda por que ela ocorre, os principais sintomas, opções de tratamento e a importância de contar com ajuda especializada em fertilidade. Boa leitura!

Compartilhe:

O que um cisto no útero pode causar?

Miomas, pólipos e cistos são tumores benignos que podem aparecer no útero ou no ovário das mulheres. Geralmente, não apresentam nenhum sintoma, mas podem causar alterações menstruais, como sangramento intenso, dores e até mesmo a infertilidade.

O que fazer quando se tem cisto no útero?

Além disso, é importante procurar ajuda médica imediatamente ou o pronto-socorro mais próximo caso surjam sintomas como febre, vômitos, desmaios, sangramentos ou aumento da frequência respiratória, pois podem indicar que o cisto se rompeu, torceu ou está bloqueando o fluxo sanguíneo no ovário.

Quem tem cisto no útero precisa operar?

A grande maioria regride espontaneamente, sendo necessária cirurgia apenas em determinados casos. Em casos de ruptura do cisto, dor aguda ou persistência (por mais de 6 semanas) em cistos maiores que 5cm, pode ser necessária uma cirurgia.

É normal cisto no útero?

Esse é um processo natural que na maioria das vezes surge e desaparece durante o ciclo de ovulação. Todavia, em alguns casos específicos, os cistos podem se desenvolver além do esperado ou surgir em regiões delicadas, causando dores, atrasos no ciclo menstrual, cólicas ou até mesmo complicações de fertilidade.