Como deve ser a interação entre professor e alunos para que a aprendizagem seja mais eficiente?

A relação entre aluno e professor pode ser um elemento fundamental para o desempenho de ambos no ambiente escolar.

Confira como melhorar o convívio na sala de aula.A empatia e o respeito entre estudantes e educadores são uma peça importante na educação, pois é assim que a classe se sente mais entusiasmada e aberta à aprender.

Existem muitos casos em que o aluno fica com dúvidas da matéria por medo do professor ou por não se dar bem com o ele. Para que situações como essas deixem de acontecer, separamos quatro princípios que ajudam no relacionamento professor-aluno, desde que ambos cooperem.

É importante que o professor sempre se mostre aberto para conversar e ajudar os alunos. É fundamental analisar as dificuldades e qualidades gerais da turma e de cada aluno, mostrar a eles quais os pontos negativos sem se esquecer dos positivos. Assim, a turma se sente mais confiante em contar com o professor.

Demonstrar respeito

Para o bom convívio fluir na sala de aula, é preciso que estudantes e professores se respeitem. Desde o início das aulas, o educador pode deixar claro sua forma de tratar os alunos e como ele espera que eles se comportem. Ao estabelecer os princípios básicos da relação, os alunos já possuem uma linha a seguir com o professor.
Não existe problema nenhum que os alunos reconheçam o professor como uma autoridade, pois ele realmente é. Ao invés dos alunos enxergarem o professor como uma figura imponente e inalcançável, eles devem vê-lo como alguém que está ali para ajudá-los, esse é o ponto chave da liderança de uma turma.

Abrir espaços para feedbacks

Reconhecer erros e acertos é essencial para qualquer progresso. Os alunos podem falar de suas próprias dificuldades e o professor também deve apresentar os pontos negativos deles. Como relacionamento é uma troca, é interessante deixar a turma falar o que o educador tem a melhorar. Para evitar qualquer tipo de constrangimento, essa prática não precisa ser feita só oralmente, os alunos podem escrever e depois o professor conversa com a turma sobre o que eles avaliaram.

Estabelecer uma relação de igualdade

Como citamos anteriormente, uma figura imponente e inalcançável afasta os alunos e prejudica a aprendizagem deles. Quanto mais disposto o professor se mostrar a ensinar e aprender, melhor será a relação com a classe. O educador tem um papel importante na vida das pessoas, jamais pode ser visto como um inimigo.

Fonte: www.noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2016/05/30/1140142/professor-melhore-relacao-sala-aula-turma.html

A relação professor aluno em sala de aula é fundamental. Afinal, o professor é a figura que orienta e organiza o aprendizado da turma.

Mas um detalhe importante deve ser levado em consideração: o protagonista do aprendizado é o aluno, não o professor.

Nesse contexto, como manter uma relação saudável e produtiva entre alunos e professores, visando o desenvolvimento de todos?

Neste post, damos algumas dicas práticas de como construir essa relação de forma saudável.

Confira! 

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5 pontos fundamentais para fortalecer a relação professor aluno em sala de aula

1- Pertencimento

Em uma época em que cada vez mais os jovens reafirmam suas convicções pessoais, sentir-se parte integrante e ativa do grupo é importante.

Por outro lado, não podemos esquecer que, muitas vezes, as turmas de alunos acabam se dividindo em sub-grupos, as chamadas “panelinhas”.

É importante não se deixar levar por estereótipos, como a turma do fundão e os CDFs. Assim, é fundamental que o professor não julgue atitudes com base nessa segmentação forçada da turma. Com esse tipo de atitude, a relação professor aluno em sala de aula será muito prejudicada.

Portanto, o professor deve se esforçar para entender as motivações e desejos individuais de cada aluno. Com isso, poderá descobrir como atrair o interesse deles e propor atividades que integrem a maior parte da turma.

Sempre que houver um aluno que pareça distante ou “de fora” do grupo, é preciso uma intervenção mais pessoal.

Nesse caso, talvez seja indicado pedir o apoio de psicólogos e psicopedagogos da escola.

Atividades esportivas em que a classe se sente representada, ou mesmo trabalhos, apresentações e projetos coletivos da turma como um todo podem fortalecer laços e gerar esse sentimento de pertencimento, tão necessário.

2- Confiança

A figura do professor muitas vezes representa o “dono do conhecimento”, aquela pessoa que sabe mais que o aluno e compartilha sua sabedoria com ele.

Esse distanciamento excessivo pode prejudicar a relação professor aluno na sala de aula. O aluno deve enxergar no professor uma figura em que pode confiar, mas não infalível e dono da verdade.

A capacidade de julgar e analisar o que é ensinado é fundamental. Quando o conhecimento flui em uma única direção, tende a ser absorvido de forma automática. O que não é bom, remetendo a antigas práticas pedagógicas hoje abandonadas, como a chamada “decoreba”.

Portanto, o educador deve estabelecer um elo de confiança na relação professor aluno em sala de aula.

Mostrar que a turma pode confiar nele como um orientador dos caminhos que vão levar cada aluno ao seu desenvolvimento pessoal. 

O conhecimento que ele disponibiliza é uma ferramenta para que o aluno cresça e evolua em direção dos seu objetivos, não uma verdade incontestável.

E, nesse contexto, o professor é uma figura em que o aluno pode confiar para ajudá-lo a ampliar esse conhecimento.  

O diálogo é fundamental na relação professor aluno em sala de aula.

Sem ele, não há debate de ideias, não há exercício analítico nem se aprende a tirar conclusões.

Uma dica é iniciar todo novo conteúdo com uma pergunta. Instigue a curiosidade dos alunos e estimule seu poder de analisar e construir um raciocínio em direção a uma descoberta, rumo a um novo conhecimento.

Por exemplo: ao invés de simplesmente apresentar a fórmula da área da circunferência, o professor poderia perguntar a seus alunos:

O que ocupa mais espaço: um círculo com 1,2 metros de diâmetro ou um quadrado com 1 metro de largura?

Para resolver esse problema, os alunos terão que passar por diversos conceitos matemático e espaciais. Pensar por si sós, com ajuda do professor. Trocar ideias, propor soluções.

Enfim, os alunos vão compartilhar conhecimentos e opiniões com o professor.

A comunicação ocorre nos dois sentidos, o que, além de tudo, fortalece os laços e a confiança no educador.

E se a classe achar que encontrou uma solução devido ao esforço coletivo do grupo, o sentimento de pertencimento também será fortalecido.

4- Gestão de conflitos

É normal que conflitos ocorram em qualquer ambiente.

Muitas vezes, antes de atingir o nível de conflito, a diversidade de opiniões ou de maneiras de pensar pode se estabilizar no patamar de competição.

Na maioria dos casos, a competição é saudável. O melhor time da escola, o melhor jogador da classe, o melhor aluno…

Mas existe o perigo dos “derrotados” se sentirem excluídos. Por isso, é muito importante notar quando a competição está perdendo esse viés de busca da excelência para se tornar uma forma de humilhação e exclusão.

Misturar times e grupos ou desenvolver atividades em que outros integrantes da classe possam se destacar é uma forma de diminuir esse tipo de conflito.

No caso de conflitos pessoais isolados, a gestão de conflitos deve ser feita com o diálogo e a descoberta das “razões” de cada um. Esse é um caminho que pode ajudar. Mais uma vez, pode ser necessária a ajuda de outras educadores da instituição, como psicólogos e orientadores.

5- Ambiente agradável

O ambiente da sala de aula precisa ser acolhedor. Sem isso, a relação professor aluno pode ser muito prejudicada.

Uma dica é promover um projeto de decoração da sala de aula pelos próprios alunos. Eles podem se dividir em grupos e fazer cartazes ou outros objetos decorativos para a classe.

Dessa forma, ao usarem elementos que fazem de seu próprio universo na sala de aula,  também se reforça o sentimento de pertencimento dos alunos.

Um jornal mural também é uma alternativa. 

Mas por que não usar a tecnologia? O ambiente virtual é parte integrante do dia a dia dos alunos. Criar salas de bate papo, grupos de discussão e outras ferramentas colaborativas virtuais complementa o ambiente de sala de aula, se tornando uma extensão dela onde os alunos podem se sentir também acolhidos.

Veja mais: Como implantar a tecnologia em sala de aula gratuitamente

Gostou dessas dicas? Então, que tal se inspirar um pouco mais assistindo a este vídeo produzido pela Revista Nova Escola com Mário Sérgio Cortella?

Você é professor ou educador? Como promove a melhoria da relação aluno professor em sala de aula? Compartilhe conosco sua experiência nos comentários! 

Como deve ser a relação professor

O educador precisa mostrar ao aluno indisciplinado que os seus atos são prejudiciais ao processo de ensino aprendizagem, tanto aos seus colegas como a ele próprio. Sendo assim, o diálogo com este educando possibilita colocá-lo em confronto com suas atitudes errôneas em sala de aula.

Como deve ser a interação entre professor e alunos?

Entende-se a interação professor-alunos como as estratégias empreendidas pelos professores com o intuito de motivar, envolver e despertar o interesse dos alunos nas aulas. Portanto, mais que cordialidade, essa deve fomentar oportunidades para que a sala de aula seja, de fato, um lugar de crescimento intelectual.

Como deve ser o processo de interação do professor e aluno para o trabalho do ensino de ciências?

A interação do aluno com o professor durante as atividades investigativas é extremamente importante para o processo de ensino e aprendizagem, pois quando os professores procuram discutir as ideias do aluno, ele se sente mais atraído a resolver as questões propostas, além de desenvolver o seu poder de argumentação.

Como a interação pode ajudar a promover o ensino e a aprendizagem?

Nesta mesma linha de pensamento, as interações são de suma importância, pois elas permitem aos alunos construir significados aos conceitos em aula, contribuindo nos processos de ensino e de aprendizagem, auxiliando na formação do senso critico e na capacidade de argumentar (ETCHEVERRIA, 2008).