Coquetel do dia seguinte onde comprar

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Tratamento é indicado para todos que tiveram risco de contato com o vírus causador da aids

O uso unificado da «pílula do dia seguinte» para aids começa a valer a partir desta quinta-feira (23). Com a publicação no Diário Oficial da União do novo protocolo de diretrizes terapêuticas, todas as pessoas que tiverem enfrentado uma situação de risco para o vírus HIV passam a ter acesso aos medicamentos antiaids em qualquer serviço especializado.

A profilaxia pós-exposição, como o tratamento é chamado, é indicado para todos que tiveram risco de contato com o vírus causador da aids. Isso pode acontecer tanto num acidente ocupacional, como médicos ou enfermeiros que tiveram contato com sangue de paciente, quanto com vítimas de violência sexual ou pessoas que tiveram relação sexual desprotegida.

Para ter eficácia, no entanto, o tratamento, feito ao longo de 28 dias, tem de ter início no máximo até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que o ele seja iniciado nas primeiras duas horas após a exposição.

O objetivo da nova estratégia é facilitar o acesso e, principalmente, evitar a recusa de alguns serviços de fornecer a terapia eficaz para prevenção da doença. «Antes da mudança, havia o entendimento incorreto de que um serviço especializado poderia atender apenas a um grupo determinado», afirmou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

Com isso, serviços que prestam atendimentos a vítimas de violência, por exemplo, alegavam que só poderiam fornecer remédios às mulheres ali atendidas. «A maior parte das recusas ocorria para pessoas que recorriam ao serviços depois de manter relações sexuais desprotegidas», completou Mesquita.

O Ministério da Saúde não tem estimativa de qual será o impacto da mudança. Para facilitar o acesso aos serviços, o Ministério vai lançar um aplicativo em dezembro com orientações sobre os postos mais próximos de distribuição. Além de centros de serviços especializados em DST-Aids, em algumas cidades antirretrovirais são fornecidos também em unidades de emergência.

«Nos casos de serviços 24 horas, a distribuição de medicamentos não é feita para 28 dias. Os serviços dão o suficiente para três ou quatro dias de terapia e pedem que o paciente retorne, num segundo momento, para pegar o restante.«

A terapia começou a ser ofertada no Sistema Único de Saúde nos anos 90, inicialmente para profissionais de saúde que tiveram contato com materiais contaminados ou sob risco de contaminação. Em 1998, a terapia foi estendida para vítimas de violência sexual e, em 2011, passou a ser ofertada também a todos os que tiveram uma relação sexual desprotegida.

Conferência

Mesquita, que está na Conferência Internacional de Aids, em Vancouver, no Canadá, contou que neste ano o Brasil definirá a estratégia para outra forma de prevenção à doença: o uso dos antiaids antes da relação sexual desprotegida. Neste caso, em vez de «pílula do dia seguinte», os remédios agiriam como uma «vacina».

Hoje, dois estudos estão em andamento, para verificar a adesão de voluntários. «A eficácia da terapia pré-exposição está comprovada. O que observamos é o comportamento de pacientes voluntários, se eles mantêm o uso de remédios, se aprovam a estratégia», contou. Resultados de estudo conduzido na Fiocruz foram animadores. A ideia é definir se a estratégia pode ser incluída no programa brasileiro a partir de 2016.


Autor: Estadão
Fonte: Uol

Criado em 01/12/12 11h00 e atualizado em 01/12/12 13h03
Por Paula Laboissière Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil

Coquetel do dia seguinte onde comprar

O chamado coquetel do dia seguinte ainda é pouco difundido (Jehgas Preotto/Creative Commons)

Brasília – Um tratamento disponível em serviços de atendimento especializado e em emergências de hospitais públicos de todo o país pode evitar a infecção pelo HIV em pessoas que passaram por algum tipo de situação de risco – como sexo desprotegido ou rompimento do preservativo.

A chamada profilaxia pós-exposição, também conhecida como coquetel do dia seguinte, tem como base uma combinação de três medicamentos antirretrovirais e deve ser iniciada até 72 horas após o evento considerado de risco.

O infectologista do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, lembra que, até 2010, o tratamento era indicado apenas para casos de acidente entre profissionais de saúde (quando há exposição ao vírus), para vítimas de violência sexual e para casais sorodiscordantes (quando apenas um dos parceiros é soropositivo).

Atualmente, o serviço está disponível para toda a população. Segundo Hallal, é preciso passar por uma avaliação de risco, feita por um profissional de saúde, antes de iniciar o uso do coquetel, que deve ser mantido por um período de quatro semanas. Os efeitos colaterais, apesar de fracos, incluem náusea, vômitos, sensação de fraqueza e cansaço.

“O papel da profilaxia é tentar evitar que a pessoa se infecte com o HIV. Além disso, ela traz alguns outros ganhos, já que acaba atraindo as pessoas aos serviços de saúde, o que permite trabalhar também o diagnóstico, o aconselhamento e as estratégias de prevenção, de redução de risco e de vulnerabilidade”, explica.

O coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, avalia que o coquetel do dia seguinte é uma estratégia pouco difundida no país. “Falta informação. As pessoas não conhecem”, diz. “E, nesses casos, quanto mais rápido começar o tratamento, melhor. O ideal é que seja em menos de 48 horas”, completa.

Chequer alerta, entretanto, que a estratégia não pode se transformar em rotina e que as pessoas não podem abrir mão do preservativo. Trata-se, segundo ele, de uma medida de exceção, uma vez que não há 100% de eficácia no bloqueio ao vírus. “Não é uma vacina”, ressalta.

Dados do Unaids apontam aumento de novas infecções por HIV no Brasil entre mulheres jovens e gays jovens, sobretudo com idade entre 15 e 24 anos. Essa faixa etária, de acordo com o coordenador, precisa de uma abordagem de prevenção “continuada, objetiva e sem preconceito”, para que busquem os serviços de saúde quando houver necessidade.

“A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) recomenda que a educação sexual seja iniciada a partir dos 5 anos. No Brasil, isso acontece a partir dos 12 anos. Essa onda conservadora e forte preocupa, já que a necessidade é cada vez maior de abordarmos temas como a diversidade sexual”, destaca.

Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

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