Estudeemcasa educação mg gov br

REGIME DE ESTUDOS NÃO PRESENCIAIS

Carta à Comunidade Escolar da Escola Estadual Santa Quitéria A Secretaria de Estado de Educação lança o Regime de Estudo não Presencial para alunos da rede pública Estadual de Minas. Foram desenvolvidas três principais ferramentas para alunos utilizarem nas aulas a distância durante o período em que as atividades presenciais para os estudantes estão suspensas. A primeira delas já está disponível: os *Planos de Estudos Tutorados (PETs)*, que são apostilas com o conteúdo das disciplinas que será desenvolvido ao longo do período. O material contém o conteúdo teórico e atividades para serem feitas ao longo das semanas e deverá ser baixado no site: estudeemcasa.educacao.mg.gov.br .Já os alunos que não têm acesso à internet, receberão o material impresso.A segunda será o *Programa de TV *- Na segunda-feira (18/05), estreia o programa "Se Liga na Educação", que vai exibir aulas que serão transmitidas pela Rede Minas, de segunda a sexta-feira, nos dias úteis, pela manhã. As aulas vão priorizar os conteúdos que os alunos têm mais dificuldades e, além disso, uma hora da programação será transmitida ao vivo, permitindo que os estudantes possam interagir e tirar dúvidas. E na sexta-feira uma programação específica voltada para os alunos que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).A terceira sera o *app Conexão Escola *- Já a partir da segunda-feira, dia 18 de maio, será disponibilizada a terceira ferramenta: o aplicativo para dispositivo móvel Conexão Escola. Na plataforma, alunos terão acesso aos PETs e ainda poderão encontrar as aulas já exibidas no programa "Se Liga na Educação". O aplicativo está disponível na loja Google Play Store e, em breve, estará também da Apple Store.A navegação no Conexão Escola será paga pelo estado, não descontando do plano de dados do aluno enquanto estiver conectado no aplicativo. A partir do dia 25 de maio, o aplicativo ficará ainda mais incrementado, passando a disponibilizar a função de chat, que vai possibilitar a interação entre alunos e seus professores de sala de aula.A ferramenta ainda possibilitará que alunos e professores interajam em salas virtuais para facilitar o entendimento do conteúdo e também solucionar dúvidas sobre as disciplinas e as atividades de fixação.Além disso, todos os materiais e o guia prático de como acessar os PETs, o programa Se Liga na Educação e o Conexão Escola estarão no site estudeemcasa.educacao.mg.gov.br e também nas redes sociais e no site da Secretaria de Estado de Educação: educacao.mg.gov.brDesejamos força nesse momento difícil que todo país e o mundo vivem a epidemia do coronavírus. Juntos, enfrentaremos esse período desafiador. 

Grande abraço, 

Direção da E. E. Santa Quitéria

Autores

  • Bruno Inácio da Silva Pires Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
  • Monica Izilda da Silva Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v15i2.6332

Palavras-chave:

Educação não formal, Política, Educação Integral

Resumo

O presente artigo é resultado de reflexões realizadas ao curso da Disciplina Eletiva-Universidade Estadual Paulista (UNESP)-Tempos Escolares e a Jornada Escolar em Análise. Parente (2016) reflete que para analisar política pública em especial de Educação Integral é necessário perpassar pela diversidade, levando em consideração os seus diferentes contextos carregados de memórias e manifestações na construção das suas concepções. O desenvolvimento da pesquisa teve como foco de análise, a política de educação integral do Estado de Minas Gerais, a partir de busca exploratória nos Planos de Estudos Tutorados das turmas de Ensino Médio de Tempo Integral, popularmente conhecido como PET, mecanismo adotado para o estudo não presencial, em decorrência da pandemia de Covid-19. Tal perspectiva foi analisada na ótica da Educação Não Formal. Para entender a política atual do Estado de Minas Gerais, foi necessário realizar pesquisas bibliográficas acerca da historicidade que desenhou a implantação da Política Estadual de Educação Integral, considerando os seus efeitos e contornos específicos. Não se busca uma escolarização dos espaços de Educação Não Formal, mas sim segundo referências que embasam nossos conceitos, de metodologias que permitam que o aluno se aproprie de tais espaços e estabeleça com eles a relação e o desenvolvimento de habilidades.

Biografia do Autor

Bruno Inácio da Silva Pires, Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Professor da educação básica. Pós-Graduando em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

Monica Izilda da Silva, Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), desenvolvendo seu trabalho na linha de pesquisa Formação de Professores e Cultura Digital, área de concentração Fundamentos Educacionais e Formação de Professores (2017-2019).Possui graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro (1997), graduação em Licenciatura Plena Matemática - Claretiano - Faculdade (1999). Atualmente atua na divisão pedagógica do Governo do Estado de Minas Gerais. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação.É membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Não Formal e Ensino de Ciências (GENFEC). Atua principalmente na área de Formação de Professores, com ênfase no protagonismo juvenil e o Ensino Médio.

Referências

CAVALIERE, Ana Maria. Tempo de escola e qualidade na educação pública. Campinas: Educação e Sociedade, v. 28, n. 100, p. 1015-1035, out. 2007.

CAVALIERE, Ana Maria. Escolas de tempo integral versus alunos em tempo integral. Em aberto, v. 21, n. 80, 2009. Disponível em: http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/2418/2157 Acesso em: 11 abril. 2021.

FELICIO, Helena Maria dos Santos. A Instituição Formal e a Não Formal na Construção do Currículo de uma Escola de Tempo Integral. Educação em Revista. Belo Horizonte MG, p.163-182, dez,2011.

FOLADOR, Heloisa de Faria. Museus Virtuais de Ciências: possibilidades e desafios para a divulgação científica. Dissertação Mestrado em Educação. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba-MG, 2021.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de Pesquisa.4. Ed.. SãoPaulo: Atlas,2017.

GIOLO, J. Educação de Tempo integral: resgatando elementos históricos conceituais para o debate. In: MOLL, J. (Org). Caminhos da Educação Integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012. p. 94-105.

GOHN, Maria da Glória. Educação Não Formal nas instituições sociais. Revista Pedagógica v.18, n.39, Set./Dez.2016.

GUARÁ, Isa Maria. Educação e desenvolvimento integral: articulando saberes na escola e além da escola. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 65-81, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.21i80.2221.

MARANDINO, Martha. A formação inicial de professores e os museus de Ciências. In: SELLES, Sandra E.; FERREIRA, Márcia S. (Org.) Formação docente em Ciências: memórias e práticas. Rio de Janeiro: EdUFF, 2003, p. 59–76.

MINAS GERAIS, SEE. Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa – Apoio às Escolas Públicas Situadas em Áreas de Risco Social. 2003.

MINAS GERAIS, SEE. Projeto Aluno de Tempo Integral. Belo Horizonte, 2005.

MINAS GERAIS, SEE. Cartilha do Projeto Escola de Tempo Integral. Belo Horizonte, 2009.

MINAS GERAIS, SEE. Projeto Estratégico Educação em Tempo Integral. Belo Horizonte, 2012.

MINAS GERAIS, SEE. Projeto Estratégico Educação em Tempo Integral. Belo Horizonte, 2013.

MINAS GERAIS, SEE. Documento Orientador REANP-EMTI, Belo Horizonte, 2021.

OVIGLI, Daniel Fernando Bovolenta. Prática de ensino de ciências: o museu como espaço formativo. Rev. Ensaio | Belo Horizonte | v.13 | n.03 | p.133-149 | set-dez | 2011.

PARENTE, Cláudia da Mota Darós. Turnos escolares: contexto internacional e o caso brasileiro.Rev. Tempos Espaços Educ. v.13, n. 32, e-12962, jan./dez.2020 http://dx.doi.org/10.20952/revtee.v13i32.12962. Acesso em: 18 Abr. 2021.

PARENTE, Cláudia da Mota Darós. Políticas de Educação Integral em Tempo Integral à Luz da Análise do Ciclo da Política Pública. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 43, n. 2, p. 415-434, Jun. 2018. Disponível em:https://www.scielo.br/j/edreal/a/GwR4qsVvThyBqcpQfCm3Qhm/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 11 abril. 2021.

PARENTE, Cláudia da Mota Darós. Construindo uma Tipologia das Políticas de Educação Integral em Tempo Integral. Roteiro, v. 41, n. 3, p. 563-586, 2016. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/1060. Acesso em: 11 Abr. 2021.

TRILLA, Jaume; GHANEM, Elie; ARANTES, Valéria Amorim (org.). Educação formal e não formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008.

VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Didática: uma retrospectiva histórica. Repensando a didática. 25. ed. Campinas: Papirus, 2007.

Estudeemcasa educação mg gov br

Como Citar

PIRES, B. I. da S.; SILVA, M. I. da. O Ensino Médio em tempo integral do Estado de Minas Gerais: aproximações e lacunas pedagógicas com a educação não formal. Revista Triângulo, Uberaba - MG, v. 15, n. 2, p. 155–170, 2022. DOI: 10.18554/rt.v15i2.6332. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/6332. Acesso em: 5 out. 2022.