O que aconteceu com os escravos depois da independência dos Estados Unidos?

A independência das 13 colônias inglesas teve relação direta com os fatores sociais, econômicos e políticos, mas também contou com aspectos ideológicos, que foram fundamentais nesse processo de independência. Os líderes que conduziram o processo da emancipação política colonial tinham uma constante preocupação com o poder exercido pelo Absolutismo e pela Igreja. Com isso, as correntes iluministas se fizeram presentes no processo de independência das colônias inglesas na América do Norte.

É importante ressaltar os antecedentes históricos do processo de independência dos Estados Unidos, como o fato de a colonização da América do Norte ter sido fundamentada em função das perseguições religiosas, desencadeadas pela monarquia inglesa contra os protestantes que viviam na Inglaterra. Outros fatores de ordem econômica e social também contribuíram para a emigração inglesa, boa parte dos colonos que emigraram perderam suas terras em função dos cercamentos.

As 13 colônias fundadas pelos ingleses possuíam peculiaridades próprias, tanto na forma de organização econômica quanto na forma de dominação política por parte da metrópole inglesa. As colônias do Norte eram caracterizadas pela formação de pequenas propriedades e o número de escravos era pequeno, pois os colonos dedicavam-se a terra através da agricultura familiar e eram esporadicamente auxiliados pelos servos de contrato. O clima da região Norte era muito parecido com o clima da Inglaterra, o que facilitou o desenvolvimento dos mesmos produtos agrícolas que eram cultivados na metrópole.

Os produtos cultivados serviam, de uma forma geral, para abastecer o mercado interno. O fato de as colônias do Norte não oferecerem melhores condições e atrativos econômicos fez com que a Inglaterra perdesse o interesse nelas por um bom tempo. Assim, a região criou certa autonomia em relação às colônias do Sul, desfrutando de uma liberdade moderada, juntamente com o despertar de uma consciência democrática. Esses desdobramentos ficaram conhecidos como negligência salutar.

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As colônias do Sul possuíam um clima quente e desenvolveram grandes plantações denominadas plantation, baseadas na monocultura de produtos como tabaco, algodão e arroz, que eram destinados à exportação. O Sul contava com imensa mão de obra escravista. Contudo, a Inglaterra não exerceu domínio efetivo nas colônias, pois estava envolvida em solucionar problemas internos. Com a falta de dominação inglesa, as colônias passaram a desenvolver um ritmo administrativo próprio; escolhiam seus representantes para cargos públicos, através de assembleias; e os próprios colonos tomavam decisões políticas e estabeleciam regras para solucionar problemas de todo tipo. Em cada colônia havia um governador escolhido pela Coroa Inglesa, mas o poder das assembleias coloniais era significativamente maior.

A falta de interferência da Coroa Inglesa nas colônias acarretou o desenvolvimento lento e gradual de um verdadeiro mercado interno. As colônias passaram, inclusive, a comercializar para outros países, porém, a partir da segunda metade do século XVIII, a Inglaterra passou por uma crise financeira e várias mudanças de ordem política e econômica. Essa crise foi estabelecida em consequência da Guerra dos Sete Anos, guerra entre a Inglaterra e a França pela disputa de territórios na América do Norte. Assim, a Coroa Inglesa decidiu quebrar a relativa autonomia das colônias inglesas, adquirida ao longo dos anos, através da cobrança de taxas, tributos e da imposição de novas leis. As 13 colônias não aceitaram a intervenção inglesa na estrutura organizada que já possuíam e, nesse contexto, surgiram os primeiros sentimentos de insatisfação, que resultariam na independência.

O que aconteceu com os escravos depois da independência dos Estados Unidos?

Já vimos aqui no Portal infoEnem o processo que levou as Treze Colônias Inglesas a originarem os Estados Unidos da América. Não menos importante é a trajetória do país desde a independência até os dias atuais, assunto que facilita o entendimento de questões do mundo todo.

Devido à perseguições religiosas, problemas econômicos e agora à independência, os Estados Unidos recebiam cada vez mais imigrantes, o que gerou necessidade de expandir o território, que era ocupado somente na parte leste. Devido ao aumento populacional e ao Destino Manifesto, uma filosofia seguida pelos norte-americanos que afirmava que Deus havia os escolhido para povoar o território entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, eles começaram a se deslocar rumo ao oeste.

O primeiro território comprado foi a Louisiana, que estava sob domínio francês. Depois a Flórida foi comprada da Espanha, o Oregon da Inglaterra, o Alasca da Rússia e o Texas, do México.

Entretanto, entre essas aquisições, outros territórios foram conquistados, porém estes não estavam sob o domínio de nenhum país, mas sim dos índios, os quais não queriam ceder suas terras e foram vítimas de um genocídio, o que ficou conhecido como “as guerras indígenas”.

O país se tornava cada vez mais populoso e poderoso e, em 1817, subiu ao poder James Monroe, criador da Doutrina Monroe, que difundia o ideal da “América para os americanos”, pois crescia na Europa uma onda de recolonização e desse modo, os Estados Unidos deixavam claro que a América estava sob sua influência e não seria recolonizada. Isso mostra o grande poder que o país já tinha no continente.

Com essa expansão territorial e com o poder que conquistava, a economia americana também progredia. Contudo, como já vimos, o norte se destacava pela indústria e pelo comércio enquanto o sul era rural. Esse contraste gerava desacordos entre as duas regiões e um dos maiores era a questão da abolição da escravidão, da qual o sul era contrário, pois queria os escravos trabalhando em suas terras e o norte favorável, pois queria mais mercado consumidor para seus produtos.

Logo, essas discordâncias geraram uma guerra civil, a chamada Guerra de Secessão. Mas isso já é assunto para um próximo artigo.

O que aconteceu com os escravos depois da independência dos Estados Unidos?

Até lá!

O que aconteceu com os escravos após a independência?

Depois da independência, a escravidão foi ampliada e a quantidade de africanos trazidos pelos navios negreiros aumentou consideravelmente. O fortalecimento da escravidão após a independência foi acompanhado da ampliação da resistência dos escravos, sendo a Bahia um desses locais.

Como ficou a situação dos escravos após a independência do Estados Unidos?

Muitos negros se alfabetizaram no exército, e dali surgiram os primeiros líderes da luta pelos direitos políticos no período da Reconstrução [9]. Adicionalmente, esta fuga de escravos prejudicou a maquinaria bélica dos Confederados, que encontravam cada vez mais dificuldade em sustentar a produção para a guerra.

O que aconteceu depois da independência dos Estados Unidos?

Logo após a declaração de independência dos Estados Unidos em 1776, os principais oficiais das treze antigas colônias britânicas, — agora, Estados dos Estados Unidos — passaram a planejar a instalação de um sistema de governo central, que seria válido para todo o novo país.

Quem declarou o fim da escravidão nos EUA?

O presidente Abraham Lincoln assina a Proclamação de Emancipação em 1863, declarando que todas as pessoas escravizadas nos estados rebeldes seriam alforriadas. A abolição da escravatura levaria mais dois anos para acontecer em todo o país com a aprovação da 13ª Emenda à Constituição.

Quais são as principais consequências da independência dos Estados Unidos?

Consequências da independência dos Estados Unidos O modelo de republicano de Estado serviu de exemplo para outros países, como o Brasil; França e Espanha recuperaram territórios americanos que haviam perdido; Permitiu a divisão interna do território americano, que levaria anos mais tarde à Guerra Civil.