O que é acessibilidade de um exemplo?

Um mundo ideal é um mundo acessível. O que muita gente nem percebe é que a acessibilidade vai muito além da rampa. Quando um projeto de acessibilidade é bem-feito, ele considera todos os tipos de deficiências.

A tecnologia assistiva, por exemplo, é fundamental para dar mais autonomia às pessoas surdas, cegas ou com tetraplegia. Mas também há recursos que já estão tão incorporados ao nosso cotidiano, que acabam beneficiando também as pessoas sem deficiência.

Já parou pra pensar que você pode estar utilizando uma ferramenta de acessibilidade mesmo que não tenha nenhuma deficiência? Este é o princípio básico da acessibilidade: o que é bom para uma pessoa, tem que ser bom para todos! Faz sentido pra você? Então, continue a leitura e conheça 7 exemplos de acessibilidade que vão além da rampa.

Audiodescrição

Recurso em que um profissional especializado realiza a descrição das imagens (narração) seja em um filme, um programa de tv, uma fotografia ou até uma propaganda. Esse profissional não vai só descrever a aparência do personagem, ou se ele está numa casa azul e amarela. No caso de um filme, por exemplo, ele conta ao telespectador o que está acontecendo em cada cena, ou seja, as ações dos personagens.

Já imaginou se todos os programas de TV tivessem isso? No ano passado, o Burger King, com a consultoria da Sondery, realizou o primeiro comercial com audiodescrição no canal principal de áudio da TV brasileira, cujo protagonista era uma pessoa cega. Um marco histórico, que abre caminho para que outras empresas sigam o exemplo.

Dá uma conferida no resultado!

Algumas plataformas de streaming também já contam com audiodescrição, como é o caso da Netflix. Basta adicioná-la nas configurações de áudio e curtir o seu filme ou série.

Libras

Durante a pandemia, o que mais vimos foram lives, webinars e shows online, não é? E muitos deles tinham um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), que, junto com a legenda, são importantíssimos para tornar um evento acessível para os surdos e alfabetizados pela Língua Brasileira de Sinais.

Já estamos acostumados a ver os intérpretes fazendo os sinais sempre no cantinho da tela. A novidade é que já tem muita gente inovando e tirando os intérpretes da janelinha, como foi o caso do Festival PopPlus, realizado com a consultoria da Sondery. Nele, os intérpretes de Libras foram colocados no palco junto com as atrações, mostrando que eles também fazem parte da experiência do show! Olha só como foi:

Legendas Closed Caption

As legendas automáticas para a televisão surgiram ainda nos anos 90, trazendo uma super inovação tecnológica na época, e hoje já estão disponíveis em qualquer aparelho de TV do mercado.

Com as legendas, fica mais fácil para uma pessoa surda alfabetizada assistir aos programas. Além das falas dos personagens, as legendas do Closed Caption também descrevem os sons que estão sendo emitidos, como por exemplo, som de chuva ou a entrada de uma música.

Mas, se você acha que esse recurso é útil só para quem tem deficiência auditiva, está muito enganado. Ele é bastante utilizado em academias e consultórios médicos, que normalmente deixam as TVs em volume baixo para evitar muito barulho no ambiente. Assim, todos conseguem acompanhar o programa enquanto estão malhando ou aguardando um atendimento.

Audiolivros

Apesar de ter ganhado força no Brasil somente nos últimos anos, o audiolivro não é um formato exatamente novo. Logo após inventar o primeiro aparelho capaz de gravar e reproduzir sons, em 1878, Thomas Edison já pensava em utilizar o aparelho para gravar livros narrados, especialmente para as pessoas com deficiência visual e pacientes internados em hospitais.

Mas foi somente na década de 1970 que surgiram os primeiros audiobooks nos EUA, que eram gravados em fitas K7 (se você não sabe o que é uma fita K7, pergunte ao Google)!

Atualmente, diante da facilidade de produção de áudios e distribuição via streaming, os audiolivros e podcasts se tornaram “queridinhos” de todo mundo que quer ter acesso a conteúdos longos, mas não tem muito tempo para ler. Além de serem muito acessíveis para pessoas com deficiência visual, é claro.

Leitor de tela e ampliador de texto

Ambos estão em todos os smartphones e computadores mais modernos, facilitando o manuseio desses dispositivos para quem tem deficiência visual. Porém, quem é que nunca ampliou um pouquinho o tamanho do texto para melhorar a experiência de leitura? O leitor de tela em voz alta também acaba sendo uma “mão na roda” para quem quer agilizar a leitura.

Elevador

Sim, ele mesmo! Como todo mundo já sabe, o elevador é um item importantíssimo para a acessibilidade arquitetônica, possibilitando o acesso de cadeirantes e de pessoas com outros tipos de deficiência física aos andares superiores de um edifício.

Mas a gente sabe, também, que o elevador não é construído só para quem tem deficiência física. No dia a dia, ele facilita a vida de todos os moradores, não é verdade? E vamos combinar que ele poupa um tempo e esforço danado, né?

Acessibilidade atitudinal

Esse é o tipo de acessibilidade que a gente não vê a olho nu, mas que todo mundo deve ter. A atitude que temos diante de uma pessoa com deficiência é mais importante do que qualquer tecnologia assistiva.

A acessibilidade atitudinal vai desde a forma como você fala com uma pessoa com deficiência até a maneira que você age quando está com ela. Pra começar, tire do seu vocabulário as expressões “deficiente” ou “pessoa com necessidades especiais”, o correto é mesmo PESSOA COM DEFICIÊNCIA, de acordo com definição da ONU.

É importante lembrar, ainda, que as pessoas com deficiência querem igualdade, ou seja, elas desejam ser vistas e tratadas como qualquer outra pessoa, no entanto, ainda é muito comum perceber atitudes como a infantilização (mesmo que ela seja adulta).

Quer ver um exemplo? Quando alguém pergunta algo sobre a pessoa sem se dirigir diretamente a ela, mas ao seu acompanhante.

Outra coisa que acontece com frequência é gritar ao se dirigir a alguém com deficiência auditiva. Isso não resolve nada, já que a audição dessa pessoa não depende do volume da voz. A atitude correta é falar pausadamente e olhando diretamente para ela.

Se quiser saber mais sobre acessibilidade atitudinal, aqui tem um artigo bem interessante sobre o tema. Vale conferir!

Viu só como a acessibilidade pode trazer benefícios para todas as pessoas, inclusive para você? Então, que tal descobrir como tornar o seu ambiente de trabalho mais acessível? Se precisar de ajuda, fale com a Sondery, que desenvolve projetos de acessibilidade personalizados para sua empresa.

O que que é acessibilidade exemplos?

Eliminação das barreiras ambientais físicas nas residências, nos edifícios, nos espaços e equipamentos urbanos. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

O que é acessibilidade de exemplo Brainly?

Resposta. Acessibilidade é a facilidade no acesso de algo, de um tratamento, ou de uma aquisição. Como exemplos de acessibilidade temos as rampas e calçadas mais baixas para deficientes, instalação de barras para apoio ao se locomover/ entrar em edificações, elevadores nos transportes públicos para cadeira de rodas.

Quais são os tipos de acessibilidade?

Os seis tipos de acessibilidade, segundo Romeu Sassaki.
Acessibilidade arquitetônica. ... .
Acessibilidade comunicacional. ... .
Acessibilidade metodológica. ... .
Acessibilidade instrumental. ... .
Acessibilidade programática. ... .
Acessibilidade atitudinal..

O que falar sobre acessibilidade?

A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social; constituindo um atributo essencial do ambiente que garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas.