Os dados apresentados estão agrupados de acordo com qual divisão regional

No primeiro nível categórico (ordem), os nomes das 13 classes são formados pela associação de um elemento formativo com a terminação “-ssolos”. São apresentados, na Tabela 2, os nomes das classes, em ordem alfabética, seus respectivos elementos formativos e os seus significados.

Tabela 2. Elementos formativos e significados dos nomes das classes.

Os dados apresentados estão agrupados de acordo com qual divisão regional

Classes de 1º, 2º, 3º e 4º níveis categóricos

Em fichas de descrição morfológica de perfis de solos e nas legendas de mapas, as classes de 1º e 2º níveis categóricos devem ser escritas com todas as letras maiúsculas; as classes de 3º nível categórico (grandes grupos) apenas com a primeira letra maiúscula; e, no 4º nível categórico (subgrupos), os nomes devem ser escritos com todas as letras minúsculas, conforme Tabela 3.

Tabela 3. Nomenclatura de solos em fichas de descrição morfológica e em legendas de mapas.

As classes do 3º e do 4º níveis categóricos são redigidas preferencialmente com o sufixo “-ico” no fim do nome, como no exemplo da Tabela 3.

Classes do 5º nível categórico (famílias)

Para haver uma certa coerência na nomenclatura das classes do 5º nível categórico, sugere-se a seguinte sequência de características diferenciais cujas designações (separadas por vírgula) devem integrar a denominação da classe de solo: grupamento textural; subgrupamento textural; distribuição de cascalhos, nódulos e concreções no perfil; constituição esquelética do solo; tipo de horizonte A (que não tenha sido utilizado em outros níveis categóricos); saturação por bases; saturação por alumínio (álico); mineralogia; subgrupamento de atividade da fração argila, teor de óxidos de ferro e propriedades ândicas.


Para a classe dos Organossolos, devem ser adotados critérios especiais que privilegiem a natureza da matéria orgânica do solo.


O nome do solo, no 5º nível categórico (família), é formado adicionando-se ao nome de subgrupo os qualificativos pertinentes, com letras minúsculas, separados por vírgula, tal como no exemplo: “Latossolo Amarelo Ácrico petroplíntico, textura argilosa cascalhenta, endoconcrecionário, A moderado, gibbsítico–oxídico, mesoférrico”.

Classes do 6º nível categórico (séries)


Como o 6º nível categórico é ainda objeto de discussão, não existe uma nomenclatura sugerida. Entretanto, no Capítulo 18, são listadas algumas características e propriedades que podem vir a ser empregadas na classificação dos solos neste nível.


Redação das classes de solos do SiBCS nas publicações nacionais e internacionais


Em textos corridos de livros, artigos em revistas, teses, dissertações, tabelas e semelhantes, as classes de 1º, 2º e 3º níveis categóricos devem ser escritas em minúsculas com as primeiras letras maiúsculas e, no 4º nível categórico, com todas as letras minúsculas (“Neossolos Flúvicos Ta Eutróficos vertissólicos”, por exemplo).


A tradução para outros idiomas dos nomes das classes não é recomendada, pois se tratam de nomes próprios. Se necessário, deve ser feita a equivalência de classes do SiBCS para o outro sistema taxonômico, acrescentando, entre parênteses e após o nome da classe de solo do SiBCS, a equivalência para o outro sistema. O nome da classe do SiBCS terá sua grafia em itálico. Exemplos: Latossolos (Oxisols), Latossolos (Ferralsols).

O que é

A Divisão Regional do Brasil consiste no agrupamento de Estados e Municípios em regiões com a finalidade de atualizar o conhecimento regional do País e viabilizar a definição de uma base territorial para fins de levantamento e divulgação de dados estatísticos. Ademais, visa contribuir com uma perspectiva para a compreensão da organização do território nacional e assistir o governo federal, bem como Estados e Municípios, na implantação e gestão de políticas públicas e investimentos.

A Divisão Regional do Brasil faz parte da missão institucional do IBGE desde os primórdios do Instituto. A necessidade de um conhecimento aprofundado do Território Nacional, visando, na década de 1940, mais diretamente à sua integração e, nas divisões posteriores, à própria noção de planejamento como suporte à ideia de desenvolvimento, passou a demandar a elaboração de divisões regionais mais detalhadas do País, isto é, baseadas no agrupamento de municípios, diferentemente das divisões até então realizadas pelo agrupamento dos estados federados.

No século XX, foram elaboradas pelo IBGE divisões regionais contemplando os conceitos de Zonas Fisiográficas (década de 1940 e 1960), Microrregiões e Mesorregiões Homogêneas (1968 e 1976, respectivamente) e Mesorregiões e Microrregiões Geográficas (1990). Além disso, diversos artigos foram publicados na Revista Brasileira de Geografia tratando da regionalização do país. No IBGE, as divisões regionais se estabeleceram em diversas escalas de abrangência ao longo do tempo, conduzindo, em 1942, à agregação de Unidades da Federação em Grandes Regiões definidas pelas características físicas do território brasileiro e institucionalizadas com as denominações de: Região Norte, Região Meio- Norte, Região Nordeste Ocidental, Região Nordeste Oriental, Região Leste Setentrional, Região Leste Meridional, Região Sul e Região Centro-Oeste. Em consequência das transformações ocorridas no espaço geográfico brasileiro, nas décadas de 1950 e 1960, uma nova divisão em Macrorregiões foi elaborada em 1970, introduzindo conceitos e métodos reveladores da importância crescente da articulação econômica e da estrutura urbana na compreensão do processo de organização do espaço brasileiro, do que resultaram as seguintes denominações: Região Norte, Região Nordeste, Região Sudeste, Região Sul e Região Centro-Oeste, que permanecem em vigor até o momento atual.

A divisão regional constitui uma tarefa de caráter científico e, desse modo, está sujeita às mudanças ocorridas no campo teórico-metodológico da Geografia, que afetam o próprio conceito de região. Assim, as revisões periódicas dos diversos modelos de divisão regional adotados pelo IBGE foram estabelecidas com base em diferentes abordagens conceituais, visando traduzir, ainda que de maneira sintética, a diversidade natural, cultural, econômica, social e política coexistente no Território Nacional.

O que e uma divisão regional?

O que é A Divisão Regional do Brasil consiste no agrupamento de Estados e Municípios em regiões com a finalidade de atualizar o conhecimento regional do País e viabilizar a definição de uma base territorial para fins de levantamento e divulgação de dados estatísticos.

Qual e a divisão regional do Brasil por quantas regiões Ela e formada?

O Brasil é dividido em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Nelas estão agrupados os 27 estados da federação. O território do Brasil foi sofrendo modificações durante sua formação.

Quais foram os critérios adotados para a divisão regional do Brasil?

A primeira proposta de divisão regional do Brasil surgiu em 1913, para ser utilizada no ensino de geografia. Os critérios utilizados para esse processo foram apenas aspectos físicos – clima, vegetação e relevo. Dividia o país em cinco regiões: Setentrional, Norte Oriental, Oriental, Meridional.

Qual a região brasileira apresenta a maior taxa de analfabetismo e qual apresenta a menor taxa?

A Região Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo (13,9%). Isto representa uma taxa aproximadamente, quatro vezes maior do que as taxas estimadas para as Regiões Sudeste e Sul (ambas com 3,3%). Na Região Norte essa taxa foi 7,6 % e no Centro-Oeste, 4,9%.