Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo

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Publicado em: 2021-02-22

Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo
1 Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo, a cadência dos
versos, à pontuação, etc.? Leve em conta apenas sua percepção sonora do texto.
O poema nos leva a acreditar no que está acontecendo no determinado lugar, sendo
grandiloquente.
2 O poema que você leu é construido a partir de uma imagem: a do navio negreiro
apresentado como uma "orquestra irônica".
a) Essa imagem, apesar de fantasiosa, remete o leitor à discussão critica de um aspecto da
realidade. Explique essa afirmação.
Ele nos trás uma mistura de sentimentos, trazendo a tristeza e a felicidade em uma
ação.
b) O objetivo de uma orquestra é executar musicas para o prazer dos espectadores.
Explique a metáfora do navio negreiro como uma orquestra.
A orquestra trás aos espectadores um assunto triste, porém contam com metáforas.
C) Por que no poema a orquestra é caracterizada como "irônica"?
Porque faz os espectadores rir em um assunto de tristeza, uai.
3 Quais as diferenças de abordagem entre os poemas "Quando à noite no leito perfumado",
de Álvares de Azevedo (página 46), e "Adormecida", de Castro Alves?
No poema de Álvares, descreve a mulher divinamente como um ser intocável. Já
Castro Alves descreve a mulher da realidade.
Nome: ​Victoria Lohanny Da Silva Mendonça
Turma: ​2°ano “D”

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Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo

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ó Deus! onde estás que não respondes? / Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes / Embuçado nos céus?”) e um questionamento desse continente, personificado, sobre a exploração de uma América que se alimenta do sangue dos milhares de escravos africanos (“Hoje em meu sangue a América se nutre”).
Recomendamos a leitura do ensaio “História extraoficial”, de Margarida Maria Knobbe. Trata-se de uma instigante reflexão sobre a herança escravista em nosso país:<http://www.sescsp.org.br/online/artigo/2861_HISTORIA+EXTRAOFICIAL#/tagcloud=lista>. Acesso em: mar. 2016.
BAPTISTÃO
O baiano Castro Alves (1847-1871) ingressou na Faculdade de Direito do Recife, no contexto das lutas abolicionistas, quando deu início à obra Os escravos. Além da poesia social, compôs poemas líricos marcados pelo erotismo. Apaixonado pela atriz portuguesa Eugênia Câmara, escreveu o drama Gonzaga ou A Revolução de Minas especialmente para ser encenado por ela. Morreu aos 24 anos em decorrência da tuberculose.
Página 48
O texto a seguir é a parte IV do poema “O navio negreiro”. Faça uma leitura individual e depois releia o texto em voz alta.
Leitura
Peça a dois ou mais alunos que leiam o texto em voz alta, coletivamente, a fim de que a turma perceba a eloquência do poema de Castro Alves. Eles não devem se ater a detalhes como métrica, tipos de rima, etc.
Era um sonho dantesco... O tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar do açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras, moças... mas nuas, espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs.
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da roda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
..................................................................
Um de raiva delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra
E após, fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!...”
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da roda fantástica a serpente
Faz doudas espirais!
Qual um sonho dantesco as sombras voam...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
ALVES, Castro. O navio negreiro. In: GOMES, Eugênio (Org.). Castro Alves: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 280-281. (Fragmento).
MAURO AKIN NASSOR/FOTOARENA/FOLHAPRESS
Praça Castro Alves, Salvador, Bahia. Foto de 2013.
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Pensando sobre o texto
1 Ouvindo a leitura do poema, o que você identificou em relação ao ritmo, à cadência dos versos, à pontuação, etc.? Leve em conta apenas sua percepção sonora do texto.
2 O poema que você leu é construído a partir de uma imagem: a do navio negreiro apresentado como uma “orquestra irônica”.
a) Essa imagem, apesar de fantasiosa, remete o leitor à discussão crítica de um aspecto da realidade. Explique essa afirmação.
b) O objetivo de uma orquestra é executar músicas para o prazer dos espectadores. Explique a metáfora do navio negreiro como uma orquestra.
c) Por que no poema a orquestra é caracterizada como “irônica”?
O poeta das mulheres reais
A poesia lírico-amorosa de Castro Alves propõe uma nova concepção do amor; seus versos, em geral, são habitados por mulheres reais, dotadas de corpos sensuais e almas intensas. Observe como, nas quadras iniciais de “Adormecida” — poema que compõe a única obra publicada em vida por Castro Alves, Espumas flutuantes (1870) —, a sensualidade feminina aparece em primeiro plano.
Leitura
Adormecida
Uma noite, eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.
‘Stava aberta a janela. Um cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do horizonte,
Via-se a noite plácida e divina.
De um jasmineiro os galhos encurvados,
Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras,
Iam na face trêmulos - beijá-la.
Era um quadro celeste!... A cada afago
Mesmo em sonhos a moça estremecia...
Quando ela serenava... a flor beijava-a...
Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia...
[...]
Silvas: arbustos da família das rosáceas.
Plácida: calma, tranquila.
Auras: brisas, aragens.
ALVES, Castro. Adormecida. In: GOMES, Eugênio (Org.). Castro Alves: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 124. (Fragmento).
Pensando sobre o texto
• Quais as diferenças de abordagem entre os poemas “Quando à noite no leito perfumado”, de Álvares de Azevedo (página 46), e “Adormecida”, de Castro Alves?
Sugerimos que esta atividade seja feita oralmente.
Embora seja inquestionável a força do gênero lírico em nosso Romantismo, veremos que o romance teve papel importante na consolidação do movimento.
Página 50
A prosa romântica
No Brasil colonial, nem o Barroco nem o Arcadismo viram surgir uma prosa de ficção tão significativa quanto a produzida ao longo do Romantismo.
Por volta de 1830, os folhetins franceses e ingleses tornaram-se populares. Pouco a pouco, porém, os textos estrangeiros cederam lugar às narrativas românticas centradas em espaços brasileiros, nas quais os escritores procuraram resgatar a “cor local”, enfatizando a força e o lirismo de nossa paisagem tropical, bastante familiar aos leitores, diversa daquela presente nos romances europeus.
Após a Independência, os romancistas brasileiros dedicaram-se a um verdadeiro “projeto de construção” de uma identidade nacional que se manifestou em quatro diferentes tendências:
• Romance indianista: apresenta o indígena de forma idealizada, como representante autêntico de um Brasil primitivo, dada sua valentia e nobreza.
• Romance regionalista: sua ênfase está em registrar hábitos, paisagens e costumes de um Brasil distante da então capital do país, Rio de Janeiro. Com raras exceções, obras dessa tendência são marcadas pelo artificialismo.
• Romance urbano: destaca os costumes da sociedade carioca do Segundo Reinado (1840-1889). Por retratarem um cotidiano bastante conhecido dos leitores burgueses, sobretudo por apresentarem situações lírico-amorosas vividas ou idealizadas, esses romances eram muito populares e prestigiados.
• Romance histórico: seguindo a tendência de valorização da identidade nacional, enfatiza o relato de episódios históricos — reconstituídos de forma idealizada — ocorridos, principalmente, no período colonial.
Todas essas tendências estão contempladas na extensa obra de José de Alencar, o principal prosador do Romantismo brasileiro. Entre tantos painéis que traçou sobre o Brasil, Alencar também tratou da relação entre indígenas e colonizadores, conforme veremos a seguir.
Biblioteca cultural
Leia uma crônica de Eliane Brum sobre a relação entre o gênero romance e a vida cotidiana das pessoas: <http://novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/abril-maio-2010-minha-vida-da-um-romance>.
O romance indianista: José de Alencar
A existência do que José de Alencar chamou de “consórcio” benéfico entre o povo indígena (fornecedor de um solo bom e de uma natureza intocada) e o invasor (colonizador europeu, fornecedor da “civilidade”, da “cultura” e da religião) foi defendida pelo autor em sua trilogia indianista, composta pelos romances O Guarani, Iracema e Ubirajara. Em O Guarani (1857), Ceci, filha de um fidalgo português, envolve-se amorosamente com Peri, da tribo Goitacá, protagonista da história, cujo pano de fundo é a colonização do Vale do Paraíba, no século XVI. Já na narrativa poética Iracema (1865), Alencar criou uma lenda — em que a jovem indígena Iracema se une ao colonizador europeu Martim — para narrar as origens da América. Por fim, no romance Ubirajara(1874), enfocam-se a cultura e os hábitos indígenas

Qual a sua percepção sobre o navio negreiro?

Em O Navio Negreiro aprendemos que a percepção da tragédia da escravidão não se deveu apenas aos sentimentos humanitários de alguns, mas à ação dos próprios envolvidos no tráfico, especialmente os marinheiros que retornavam aos portos com histórias monstruosas e cicatrizes emocionais e físicas.

Que sensação O poema provocou em você?

Interpretação do poema Neste texto, temos que as duas estrofes falam sobre o mesmo tema: a sensação que o eu lírico possui de paz e tranquilidade, ao mesmo tempo em que ele deseja seguir para um local que transmita esta sensação.

Como trabalhar poemas no 7 ano?

Incentive os estudantes a observar quais são os elementos que foram ressaltados: composição gráfica, conteúdo, sonoridade, etc. Não há a necessidade de se preocupar com as nomenclaturas corretas, como estrofe, verso ou rima. O importante é que os alunos reconheçam as diferenças e semelhanças entre os poemas.

O que é possível inferir com base na leitura do poema de Drummond em relação à temática abordada explique a sua resposta?

1 O que é possível inferir com base na leitura do poema de Drummond em relação à temática abordada? Explique a sua resposta. Segundo o poema de Drummond, as pessoas são vistas como meros anúncios e servem apenas para ostentar as marcas que consomem, deixando sua própria identidade de lado.