Por que Portugal resolveu implantar o sistema de capitanias hereditárias no Brasil e como funcionava?

Por que a Coroa Portuguesa resolveu implantar o sistema de governo geral?

Resposta. então, a coroa portuguesa decidiu implantar o governo geral no Brasil devido ao fracasso das Capitanias Hereditárias e para defender melhor o Brasil dos constantes ataques piratas. Com a instituição do Governo Geral, o poder no Brasil ficava mais centralizado.

Qual era o principal motivo da implantação do governo geral?

O Governo-Geral foi um modelo administrativo implantado pela Coroa de Portugal na América Portuguesa a partir de 1548. Seu objetivo era centralizar a administração da Colônia. ... O objetivo do Governo-Geral era promover a centralização administrativa da Colônia como forma de torná-la mais lucrativa.

O que mudou com a implantação do governo-geral?

Basicamente, ocorreu o abandono do modelo de governo descentralizado que não deu certo e implantou-se a centralização do poder na figura do Governador Geral. O Governador trouxe consigo uma máquina burocrática e os primeiros jesuítas a fim de catequizar os índios.

Quais os motivos que levaram ao fracasso das capitanias hereditárias?

O primeiro deles é o isolamento, pois havia pouco contato entre as capitanias, e a comunicação com a Coroa era demorada. A falta de investimentos e recursos para desenvolver as capitanias e a inexperiência administrativa dos donatários foram outros fatores de relevância para o fracasso desse sistema.

Quanto tempo durou o governo-geral no Brasil?

Dessa ordem surgiu a cidade de Salvador, no atual estado da Bahia. Durante os anos do Governo-Geral, o Brasil teve três governadores-gerais: Tomé de Sousa, Duarte da Costa e Mem de Sá. Eles governaram o Brasil entre 1549 e 1572.

Qual era o objetivo das capitanias?

Os principais objetivos eram povoar a colônia e dividir a administração colonial. As Capitanias Hereditárias, porém, tiveram vida curta e foram abolidas dezesseis anos após sua criação.

Por que as capitanias passaram a ser chamadas de províncias?

isso porque as capitanias hereditárias tinham uma sistemática de governo que era baseada na mão de uma unica pessoa que era responsável pela gerencia de todo território.

Em que ano as capitanias passaram a ser chamadas de províncias e por que isso ocorreu?

Verificado por especialistas As capitanias passaram a serem chamadas de províncias no ano de 1821, especificamente no dia 28 de fevereiro. As províncias podem ser caracterizadas por subdivisões no território brasileiro e foram criadas no Reino do Brasil e passadas como herança ao Império do Brasil.

Quando o Brasil foi dividido em províncias?

O Rei tornou-se uma figura simbólica. José Bonifácio, em sua Decisão de Governo № 57, de 19 junho de 1822, registrou que o Brasil estava dividido em 18 províncias (veja quadro vermelho, ao lado).

O processo de colonização do Brasil foi conseqüência do já desenvolvido processo de expansão marítima realizado pelos portugueses. Durante o século XV, os portugueses ocuparam regiões estratégicas da Ásia e da África que poderiam ser utilizadas como foco de expansão comercial. Posteriormente, o controle dessas áreas abrira espaço para que as primeiras práticas colonizadoras fossem empreendidas nas Ilhas de Açores e Madeira.

A conquista de rotas comerciais com o Oriente, tido até então principal área de fluxo comercial das nações européias, fez com que a descoberta das terras brasileiras não fosse de muito interesse para a Coroa. Nos primeiros trinta anos de colonização, as únicas atividades se limitavam a realizar a extração do pau-brasil nas regiões litorâneas do país. Tal empreendimento contava com a colaboração dos índios, que em troca de alguns produtos e utensílios, realizavam a derrubada e o armazenamento da madeira.

No entanto, o repúdio de algumas nações contra o monopólio ibérico sobre a exploração das terras americanas viria a transformar esse quadro. Nações como a França e a Holanda reivindicavam a adoção do princípio de uti possidetis para que os territórios coloniais fossem devidamente demarcados. Ao mesmo tempo em que protestavam, essas nações ameaçavam a hegemonia lusitana em terras brasileiras com o envio de expedições de reconhecimento do território tupiniquim.

Tais ameaças fizeram com que a política colonial portuguesa fosse modificada. No ano de 1530, o expedicionário Martim Afonso de Sousa fundou o primeiro centro de exploração colonial no litoral do atual Estado de São Paulo. Essa primeira ocupação deu origem à Vila de São Vicente que, tempos depois, teria a companhia de outros focos de ocupação localizados na região do Planalto de Piratininga. Muitos dos primeiros habitantes eram degredados e desertores que viviam marginalizados no Velho Continente.

A partir de então, a administração colonial contou com um primeiro sistema de distribuição organizado por meio da divisão do território. Essa divisão deu origem às chamadas capitanias hereditárias, grande extensões de terra que eram doadas para nobres, burocratas ou comerciantes influentes dentro da Corte lusitana. Aquele que recebia alguma capitania era chamado de donatário e teria que cumprir com os princípios estabelecidos por dois documentos legais: a Carta de Doação e o Foral.

Esse primeiro sistema de controle e povoamento da colônia brasileira acabou não tendo grandes resultados. Com isso, os portugueses resolveram implantar um novo sistema administrativo mais centralizado e composto por representantes diretos do poder metropolitano. Foi daí que surgiu o chamado governo-geral, um governador nomeado pelo rei deveria tomar medidas em favor da criação de vilas, a exploração econômica das terras e o combate aos piratas e contrabandistas.

Para dar conta de tantas funções, o governador-geral contava com o apoio de um corpo de funcionários. Para tratar das questões de justiça havia a figura do ouvidor-mor; os recursos financeiros levantados pela atividade colonial e a arrecadação de impostos era responsabilidade do provedor-mor; e o capitão-mor combatia os invasores e criminosos do ambiente colonial. A primeira cidade escolhida para abrigar o governo-geral foi Salvador, considerada a primeira capital do Brasil.

Além de contar com o interesse da Coroa, a colonização também se desenvolveu graças à ação dos missionários da Ordem de Jesus. Os padres jesuítas vinham para o Brasil com objetivo de catequizar as populações nativas e, por meio de sua ação, acabavam dando uma justificativa religiosa à presença dos portugueses em terras distantes. A disseminação do cristianismo acabava dando sustentação a toda exploração e expropriação praticadas nesse tempo.

Dessa maneira, dava-se início a um dos mais longos períodos da história brasileira. Ao longo de quatro séculos, os portugueses empreenderam negócios rentáveis à custa de uma estrutura administrativa centralizada e voltada para os exclusivos interesses da metrópole. Muitas das feições sociais, políticas, econômicas e culturais assumidas pelo Brasil na atualidade são fruto desse longo período histórico.

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