Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

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MINIST�RIO DA DEFESA
EX�RCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EX�RCITO

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

PORTARIA N� 084 - DEC, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRU��O, no uso das atribui��es constantes do inciso VI e VII, do art. 3� do Regulamento do Departamento de Engenharia e Constru��o (R-155), aprovado pela Portaria n� 891, do Comandante do Ex�rcito, de 28 de novembro de 2006 e em conformidade com o par�grafo �nico do art. 5�, o inciso II do art. 11 e o caput do art. 44, das Instru��es Gerais para as Publica��es Padronizadas do Ex�rcito (EB 10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Ex�rcito n� 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1� Aprovar o Boletim T�cnico DME n� 24 - Material de Engenharia � Not�cias e Normatiza��o � Edi��o 2018.

Art. 2� Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publica��o.

CAP�TULO I - INTRODU��O .......................... 1-1
CAP�TULO II � GENERALIDADES .......................... 2-1
2.1 RELA��O DE MAT�RIAS PUBLICADAS NOS BOLETINS T�CNICOS N� 1 a 23. .......................... 2-1
2.2 RELA��O DOS MATERIAIS DE EMPREGO MILITAR DA CLASSE VI .......................... 2-10
2.3 FORMAS DE CONTATO COM A DME .......................... 2-16
CAP�TULO III- GRUPOS GERADORES DE ENERGIA
3.1 CLASSIFICA��O .......................... 3-2
3.2 ESQUEMA B�SICO DE FUNCIONAMENTO .......................... 3-3
3.3 LEVANTAMENTO DE CARGA .......................... 3-4
3.4 CONSIDERA��ES NO DIMENSIONAMENTO .......................... 3-5
3.5 DIMENSIONAMENTO .......................... 3-9
3.6 Erro! Argumento de op��o desconhecido. .......................... 3-17
3.7 SUPRIMENTO .......................... 3-18
3.8 OPERA��O .......................... 12
3.9 MANUTEN��O .......................... 3-25
CAP�TULO IV - EMBARCA��O GUARDIAN
4.1 EMPREGO .......................... 4-1
4.2 OPERA��O .......................... 4-1
4.3 MANUTEN��O .......................... 4-2
4.4 DOCUMENTA��O .......................... 4-3
CAP�TULO V - PADRONIZA��O DE MATERIAL
5.1 EMBARCA��O T�TICA .......................... 5-1
5.2 MOTORES DE POPA .......................... 5-1
5.3 EMBARCA��ES PNEUM�TICAS .......................... 5-1
5.4 SUPORTES FLUTUANTES PNEUM�TICOS .......................... 5-1
CAP�TULO VI - A CATALOGA��O
6.1 CONSIDERA��ES INICIAIS .......................... 6-1
6.2 A ESTRUTURA DOS SISTEMAS DE CATALOGA��O .......................... 6-1
6.3 A OBTEN��O DE DADOS PARA CATALOGA��O .......................... 6-3
6.4 RESUMO DO PROCESSO PARA CATALOGAR MEM DA CLASSE VI .......................... 6-3
6.5 A GEST�O A PARTIR DO NSN .......................... 6-4
CAP�TULO VII - FLUXO DE SUPRIMENTO POR DESCENTRALIZA��O DE RECURSOS
7.1 SISTEMA DE GEST�O DO MATERIAL CLASSE VI (SGM Cl VI) .......................... 7-1
7.2 FLUXO DE SUPRIMENTO PELO SGM Cl VI .......................... 7-1
7.3 FLUXO DE SUPRIMENTO A PEDIDO .......................... 7-2
ANEXO
TABELA DE LEVANTAMENTO DE CARGAS .......................... A-1
GLOSS�RIO
PARTE I � ABREVIATURAS E SIGLAS .......................... B-1
PARTE II � TERMOS E DEFINI��ES .......................... B-4
REFER�NCIAS .......................... C-1

1.PALAVRAS DO DIRETOR DE MATERIAL DE ENGENHARIA

"A operacionalidade de uma tropa est� intimamente ligada � disponibilidade do seu material". Com as mesmas palavras que fecharam o Boletim T�cnico n� 23, em 2000, quando da extin��o da Diretoria de Material de Engenharia (DME), a hist�ria � retomada neste Boletim T�cnico n� 24, em uma nova fase de sua exist�ncia, mantendo os mesmos ideais e valores, em busca da disponibiliza��o dos meios adequados para contribuir com o aprestamento e a prontid�o da For�a Terrestre. Os boletins t�cnicos da Diretoria de Material de Engenharia s�o publica��es destinadas a prestar informa��es, normatizar e padronizar procedimentos relativos ao material de engenharia, especialmente os materiais de emprego militar da classe VI (MEM Cl VI). A entrega de novas capacidades, ou a renova��o das capacidades atuais, com o emprego de meios modernos, com novas tecnologias que agregam valor ao desempenho, a partir dos conceitos doutrin�rios estabelecidos e bem compreendidos, constitui o neg�cio da DME. A partir desta premissa, inicia-se esta nova fase.

O Decreto n� 9.317, de 20 de mar�o de 2018, oficializou a cria��o da Diretoria de Material de Engenharia (DME). A mesma DME havia sido criada em 1915 e extinta em 2000, enquanto era integrante do Departamento de Material B�lico, no contexto de transforma��o e moderniza��o da estrutura organizacional do sistema log�stico por que passou o Ex�rcito Brasileiro. Ap�s longo per�odo sem a exist�ncia da DME, com uma natural e progressiva degrada��o do conhecimento e da cultura institucional na gest�o dos MEM Cl VI, destacou-se a necessidade de retomada da capacidade de gest�o destes meios. Parte importante do trabalho foi realizada, inicialmente, na Assessoria 3 do pr�prio DEC. A recria��o da DME foi, ent�o, decidida e o N�cleo da DME foi ativado com a Portaria n� 1251 do Comandante do Ex�rcito, de 9 de setembro de 2015. Nesta nova fase de sua exist�ncia, a DME � subordinada, como �rg�o de Apoio Setorial, ao Departamento de Engenharia e Constru��o. A Diretoria �, atualmente, o �rg�o t�cnico-normativo encarregado da log�stica de todo MEM Cl VI do Ex�rcito Brasileiro. Todo este esfor�o decorre de estudos conduzidos no �mbito do, ent�o, Projeto Estruturante Novo Sistema de Engenharia (PENSE), hoje denominado Programa Estrat�gico do Ex�rcito Sistema de Engenharia, mantendo a sigla PENSE.

A retomada da cultura institucional da manuten��o dos MEM Cl VI � um dos desafios que a DME se prop�e a conquistar. Os meios existentes est�o distribu�dos em todas as OM do Ex�rcito, de Engenharia ou n�o, em maior ou menor quantidade. Cabe lembrar que, desde a b�ssola existente em cada reserva de material, passando por artigos como grupos geradores de campanha, embarca��es t�ticas e motores de popa, at� os grandes equipamentos de engenharia e os meios de pontes, de maior porte, h� uma enorme variedade de MEM Cl VI, com 216 itens distribu�dos em 14 fam�lias. A aten��o da DME est� orientada ao estudo e aquisi��o de meios modernos e � manuten��o dos meios existentes, de forma a contribuir com a operacionalidade da For�a. Tal esfor�o, j� iniciado, ter� valor se os Comandantes e Estados-Maiores das OM compreenderem o objetivo a ser alcan�ado e contribu�rem no planejamento e na execu��o da manuten��o, na disponibiliza��o do m�ximo de MEM Cl VI que os recursos permitirem, no adestramento de seus operadores e na eleva��o e manuten��o da operacionalidade de suas OM.

Para um melhor entendimento da hist�ria da Diretoria de Material de Engenharia e dos meios que gerencia, recomenda-se, fortemente, a leitura das "Palavras do Diretor de Material de Engenharia", inseridas na abertura do Boletim T�cnico (Bol Tec) n� 23, de 2000, mat�ria enriquecedora e muito elucidativa sobre o tema. Ressalta-se que as vias eletr�nicas de todos os Boletins T�cnicos j� elaborados foram inseridas na nova p�gina eletr�nica da DME, http://intranet.dme.eb.mil.br/ (Acesso via EbCorp), e disponibilizadas ao p�blico, seja como resgate hist�rico, seja porque a maior parte de seus artigos t�cnicos continua v�lida. Os Bol Tec podem e devem ser livremente consultados.

Ao longo da exist�ncia da DME, a edi��o dos Bol Tec tem sido um canal de comunica��o do �rg�o t�cnico normativo com as OM detentoras e usu�rias dos MEM Cl VI. Esta forma de difus�o de informa��es t�cnicas julgadas �teis e relevantes, seja para a manuten��o de meios, seja para a gest�o de sua disponibilidade, seja para a administra��o de recursos, continua aberta e ativa. A Diretoria, da mesma forma, continua � disposi��o dos usu�rios para, pelos canais normais de comunica��o, receber cr�ticas, sugest�es e informa��es que agreguem valor ao Sistema de Engenharia do Ex�rcito, particularmente � gest�o do material de engenharia. A inten��o � que o boletim t�cnico n�o seja, apenas, uma revista colocada � disposi��o da leitura de visitantes e leitores eventuais interessados. Deseja-se que os boletins t�cnicos, a cada edi��o, transformem-se em livros de cabeceira dos que lidam com MEM Cl VI e que sejam utilizados como fonte de consulta t�cnica, administrativa, log�stica e de gestores.

Nesta edi��o, que marca a retomada desta tradicional e importante fonte de consulta e de comunica��o, foram selecionados como assuntos mais relevantes, por serem a preocupa��o atual de muitas OM e da pr�pria DME, como �rg�o gestor dos MEM Cl VI, os Grupos Geradores; a Embarca��o Guardian; a Padroniza��o de Material; a Cadeia de Descentraliza��o de Recursos pela DME; e a Cataloga��o de Material de Engenharia. Boa leitura.

CAP�TULO II

2.GENERALIDADES

2.1 RELA��O DE MAT�RIAS PUBLICADAS NOS BOLETINS T�CNICOS N� 1 a 23

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

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2.2 RELA��O DOS MATERIAIS DE EMPREGO MILITAR DA CLASSE VI

O Estado-Maior do Ex�rcito (EME) � o respons�vel por relacionar, mediante portaria, todos os materiais de emprego militar (MEM) pass�veis de constarem em Quadros de Dota��o de Material (QDM) e em Quadros de Dota��o de Material Previsto (QDMP). A portaria vigente no ano de 2018 � a de n� 007-EME, de 16 de fevereiro de 2016, que estabeleceu os seguintes itens da Classe VI � Engenharia e Cartografia:

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

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2.3 FORMAS DE CONTATO COM A DME

a) Endere�o: Quartel-General do Ex�rcito, Bloco B, 2� Andar, Setor Militar Urbano, Bras�lia - DF CEP: 70630-901

b) Telefones:

Subdiretor: (61) 3415-6039, RITEx: 860-6039;

Se��o T�cnica: (61)3415-5077, RITEx: 860-5077;

Suprimento, Opera��o e Manuten��o:(61)3415-6637, RITEx: 860-6637;

Controle de Material:(61)3415-6132, RITEx: 860-6132;

Desfazimento:(61)3415-4500, RITEx: 860-4500;

Cataloga��o:(61) 3415-6132, RITEx: 860-6132.

c)E-mail:

d)Intranet: intranet.dme.eb.mil.br(acesso via EbCorp)

e)Web: www.dme.eb.mil.br

CAPITULO III

GRUPOS GERADORES DE ENERGIA

3.GRUPOS GERADORES DE ENERGIA

Os grupos geradoress�o equipamentos que fornecem energia el�trica a determinada demanda. Com ampla aplica��o nas �reas administrativas e operacionais, atendem a uma grande diversidade de instala��es militarese atividades de campanha.

A Figura 1 mostra uma unidade de gera��o (motor de arranque, gerador el�trico, quadro de comando, escapamento dos gases de exaust�o, ventilador, tanque de �leo bateria e base), normalmente denominada grupo gerador,delarga utiliza��o em atividades militares.

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Cada uma das aplica��es dos geradores requer uma an�lise das cargas a serem atendidas, das caracter�sticas do ambiente, da frequ�ncia de utiliza��o, da capacidade de opera��o e manuten��o para melhor dimensionamento do equipamento.Devido a diferen�as significativas, no que tange � diversidade de demanda, deve ser considerada a demanda m�dia e m�xima da instala��o, a corrente m�ximana partida de equipamentos, o tempo de transi��o entre a fonte principal e a secund�ria, o tempo de aplica��o e sua confiabilidade, o que gera vasta gama de modelos e pot�ncias dispon�veis no mercado.

A pot�ncia nominal requerida do grupo gerador resulta do somat�rio das cargas da instala��o. Todavia, fatores de ajuste podem ser considerados para evitar o superdimensionamento, como fator de demanda, fator de simultaneidade, fator de utiliza��o, al�m de considerar a corrente de partida de motores e o poss�vel aumento de carga futuro. Esta a��o de an�lise da demanda caracteriza o correto dimensionamento do grupo gerador.

Para a sele��o adequada do equipamento, al�m da pot�ncia, alguns pontos devem ser levantados. A criticidade da carga, se o grupo gerador ser� instalado ao ar livre ou em ambiente fechado, o espa�o �til para aloca��o, a necessidade de movimenta��o do equipamento, se existe disponibilidade de combust�vel e �gua de refrigera��o, o n�vel de ru�do admiss�vel e a temperatura ambiente.Al�m disso,a escolha do equipamento adequado deve ser feita n�o apenas com base em requisitos t�cnicos, mas tamb�m com base em considera��es econ�micas, levando em considera��o o tempo de uso esperado devido a per�odos de inatividade dos grupos geradores. Seguran�a, preven��o, continuidade de fornecimento e requisitos legais s�o elementos que tamb�m devem ser considerados para justificar economicamente a instala��o de um grupo gerador.

A principal finalidade deste cap�tulo � normatizar os procedimentos a serem tomados por todas as OM do Ex�rcito para realizarem a solicita��o de fornecimento de geradores de energia.

O Boletim T�cnico n� 22 da DME, de 1999, apresenta informa��es t�cnicas gerais sobre geradores de energia, constituindo fonte de consulta complementar ao presente Boletim.

3.1 CLASSIFICA��O

Os grupos geradores, em aplica��es militares, s�o classificados da seguinte forma:

f) Quanto ao emprego:

1) Geradores fixos:S�o assim denominados devido � imobilidade da instala��o que atende, como hospital militar. Podem atender v�rios tipos de carga, como ilumina��o de emerg�ncia, energia de backup, sistemas de inc�ndio, etc; e

2) Geradores de campanha:S�o caracterizados pela mobilidade. Atendem demandas militares de atividade espec�ficas, geralmente em �reas remotas, isoladas da rede p�blica de fornecimento de eletricidade.Utilizados para abastecer tropa desdobrada (incluindo a Expedicion�ria ou em Miss�o de Paz), instala��o tempor�ria, equipamentos de comunica��es e hospital de campanha.

g) Quanto ao porte:

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3.2 ESQUEMA B�SICO DE FUNCIONAMENTO

O grupo gerador consiste em um motor (m�quina prim�ria) e um gerador el�trico. No entanto, � conveniente considerar o motor e o gerador como sistemas separados. Individualmente, cada um possui caracter�sticas �nicas, mas, como um sistema, essas qualidades t�m um impacto significativo no desempenho e no dimensionamento do sistema de grupos geradores.

Existem diferentes tipos de m�quinas prim�rias utilizadas na gera��o de energia el�trica. O motor a diesel � bastante utilizado por ter grande disponibilidade no mercado. Basicamente � um motor a combust�o interna que utiliza elevadas taxas de compress�o para assegurar a queima do combust�vel introduzido ap�s a compress�o do ar.O funcionamento dos motores a �leo diesel � explicado atrav�s da an�lise do denominado ciclo diesel. Nesse caso, o ar � comprimido a uma press�o e temperatura at� atingir a condi��o de inflamar o combust�vel que � injetado na c�mara ao final do tempo de compress�o.

Uma vez que o motor � acoplado mecanicamente ao gerador el�trico, este � acionado e fornece pot�ncia el�trica em seus terminais de sa�da. A pot�ncia el�trica fornecida pelo gerador el�trico � diretamente proporcional � pot�ncia do motor.

Os grupos geradores t�m o motor prim�rio e o gerador el�trico acoplados ao mesmo eixo e contam com equipamentos auxiliares.Dependendo do tipo de grupo gerador, podem ser pain�is de controle, tanques, radiadores, circuitos de lubrifica��o, de combust�vel e de �gua, equipamentos de controle de tens�o e frequ�ncia, sistema de transfer�ncia e prote��es contra sobrecarga e curtos-circuitos. A Figura 2 mostra o esquema simplificado de um grupo gerador que a entrada � combust�vel no motor e a sa�da � pot�ncia el�trica em kVA fornecida geralmente em tens�o de 127/220 V.

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3.3 LEVANTAMENTO DE CARGA

O primeiro passo para a sele��o deum grupo gerador � efetuar levantamentoda carga instalada na unidade militar.Somam-se as pot�ncias em Watts (W) de todos os equipamentos que se deseja alimentar como l�mpadas, eletrodom�sticos, equipamentos profissionais, aparelhos de aquecimento e ar condicionado, motores e demais cargas a serem atendidas. Este levantamento objetiva fazer um estudo com precis�o sobre qual grupo gerador � adequado para atender a demanda. Por isso, faz-se necess�rio que o profissional respons�vel pelo levantamento da cargada organiza��o militar seja qualificado. Este contar� com o aux�lio da tabela de levantamento de cargas do Anexo A que discrimina as cargas, suas pot�ncias e caracter�sticas, al�m de perguntas sobre a instala��o a ser atendida.

Primeiramente, o profissional dever� responder, na Tabela do Anexo A, uma s�rie de perguntas que s�o relevantes para a identifica��o das caracter�sticas do modelo adequado � demanda local, que s�o:

- Localiza��o;

- Emprego do grupo gerador;

- Finalidade da instala��o a ser atendida;

- Tipo de carga;

- Ambiente do servi�o;

- Regime de opera��o pretendido;

- Riscos envolvidos no caso de uma interrup��o do fornecimento de energia por defeito no equipamento;

- O grupo gerador � a �nica fonte de energia el�trica;

- Existe fornecimento cont�nuo de energia da concession�ria de energia el�trica;

- Existe fornecimento com interrup��es frequentes. Qual a frequ�ncia de interrup��o. Qual per�odo m�dio que a instala��o fica sem fornecimento;

- O ambiente de instala��o requer limita��o de emiss�o de ru�do;

- Existe disponibilidade cont�nua de combust�vel para aquisi��o no local de aplica��o;

- Existe previs�o para aumento da carga j� existente;e

- Observa��es relevantes.

O segundo passo � identificar e listar as cargas a serem atendidas pelo grupo gerador com suas respectivas pot�ncias .

O levantamento dever� ser feito em duas partes:

a) Cargas convencionais: As cargas da instala��o que n�o demandam elevada corrente de partidaem rela��o � corrente nominal, como pontos de ilumina��o, pontos de tomada, aquecedores de �gua, equipamentos de ar-condicionado de uso individual, etc;e

b) Cargas especiais: As cargas da instala��o que demandam elevada corrente de partida, em rela��o � nominal, como motores, bombas d��gua, equipamentos de ar-condicionado centrais e outros equipamentos que demandar�o uma an�lise mais detalhada em rela��o ao comportamento de demanda ao longo do tempo, comoequipamentos de solda, aparelhos de raio X,nobreaks, inversores de frequ�ncia, etc.

Tr�s aspectos relevantes devem ser considerados no levantamento:

1) Os aparelhos com previs�o de serem adquiridos e instalados futuramente devem tamb�m entrar no c�lculo;

2) N�o devem ser inclu�dos no c�lculo aparelhos reserva;e

3) Quando o militar dispuser de dados de placa dos equipamentos, devem ser desconsiderados valores tabelados.

Essas perguntas, juntamente com o levantamento das cargas, auxiliam a unidade requisitantena especifica��o t�cnica. Al�m disso, ir� auxiliar a identificar a real pot�ncia para atender a demanda. Isso evitar� que o grupo gerador seja superestimado e trabalhe com demanda aqu�m da capacidade nominal prevista.

3.4 CONSIDERA��ES NO DIMENSIONAMENTO

Uma vez levantadasas caracter�sticas da instala��o e a pot�ncia instalada, o respons�vel pela aquisi��o ir� avaliar tecnicamente o grupo gerador adequado � demanda.

Sabe-se que o grupo geradordeve atender a pot�ncia m�xima aparente medida em kVA. No entanto, o dimensionamento de um grupo gerador n�o se resume somente em somar todas as cargas e chegar a uma pot�ncia instalada. � necess�rio entender como � a utiliza��o dessas cargas ao longo do dia, pois n�o necessariamente todas as cargas ser�o acionadas ao mesmo tempo, al�m disso, � necess�rio entender o pico de corrente el�trica na partida de alguns equipamentos como motores el�tricos. Para isso, ser�o apresentados alguns fatores que podem ser considerados no dimensionamento.

Esses fatores normalmente s�o apresentados pela concessionaria de energia el�trica que varia em cada regi�o. Os valores encontrados como resultado do c�lculo de demandas�o um guia inicial, pois cada caso deve ser analisado individualmente e sempre deve ser tomado o cuidado para n�o subdimensionar o grupo gerador.

a) Fator de Demanda

Seria f�cil para a organiza��o militar determinar a pot�ncia m�xima nas instala��es se assumisse que todos os equipamentos fossem ligados simultaneamente. Por�m apenas uma fra��o desses equipamentos � ligada ao mesmo tempo. O Fator de Demanda fornece uma indica��o da porcentagem da carga total de um consumidor que est� conectado no instante em que ocorre a demanda m�xima. Em resumo, � a rela��o entre sua demanda m�xima, no intervalo de tempo considerado, e a carga instalada total do elemento considerado. A Tabela 2fornece os fatores de demanda para cada grupamento de motores e opera��o independente. E a Tabela 3 fornece os fatores de demanda para ilumina��o e tomadas

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b) Fator de Simultaneidade

Este fator tamb�m evita que o grupo gerador seja superdimensionado, pois considera que um grupo semelhante de equipamentos n�o necessariamente vai funcionar todos ao mesmo tempo. � a rela��o entre a demanda m�xima do grupo de aparelhos pela soma das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo. Sendo assim, a carga instalada desse grupo de equipamentos semelhantes ser� multiplicada por um fator de simultaneidade.

A Tabela 4 fornece os fatores de simultaneidade para diferentes pot�ncias de motores em agrupamentos e outros aparelhos.

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c) Fator de Utiliza��o

� o fator pelo qual deve ser multiplicada a pot�ncia nominal do aparelho para se obter a pot�ncia m�dia absorvida pelo mesmo, nas condi��es de utiliza��o.O fator de utiliza��o de um sistema, num determinado per�odo de tempo, � a rela��o entre demanda m�xima do sistema e sua capacidade.

A Tabela 5 fornece os fatores de utiliza��o dos principais equipamentos utilizados nas instala��es el�tricas industriais. Na falta de dados mais precisos pode ser adotado um fator de utiliza��o igual a 0,75 para motores, enquanto para aparelhos de ilumina��o, ar condicionado e aquecimento o fator de utiliza��o deve ser unit�rio.

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d) Corrente de Partida

Os motores el�tricos, na partida, solicitam da rede de alimenta��o correntesmaiores do que em regime permanente de funcionamento, podendo atingir de 6 a 10 vezes a sua corrente nominal. Isso se deve ao torque inicial demandado at� atingir a velocidade nominal. A consequ�ncia � que o sistema demanda uma alta pot�ncia na partida e todo sistema de alimenta��o � dimensionado para suprir essa demanda, que pode durar alguns segundos. Sendo assim, ao dimensionar um grupo gerador para um motor el�trico, o c�lculo da pot�ncia demandada dever� considerar essa corrente de partida.

Em motores el�tricos, a rela��o entre corrente de partida (I_P) e corrente nominal (I_N) pode ser encontrada na plaqueta de identifica��o com seguinte rela��o:

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Caso n�o seja poss�vel identificara rela��o lp/ln, os motores el�tricos t�m tabelas do fabricante que apresentam valores para cada pot�ncia dos motores, como exemplo tem-se as Tabela 9 e Tabela 10.Vale ressaltar que estes s�o valores m�dios e podem variar, em faixas estreitas, para cada fabricante,dependendo de sua tecnologia e projeto construtivo.

3.5 DIMENSIONAMENTO

Para dimensionar um grupo gerador para atender cargas vari�veis,de tipo e pot�ncia, devem-se observar as seguintes instru��es:

- Somar todas as cargas convencionais, dadas em kW;

- Somar todas as cargas especiais, lembrando-se de considerar o fator de pot�ncia, caso necess�rio; e

- Determinar a corrente de partida do maior motor da instala��o.

� aconselh�vel que o gerador seja dimensionado para uma pot�ncianominal de 10% acima dos valores da soma das cargas convencionais e cargas especiais (para valores, de cargas especiais, inferiores a 20% da carga total).

A partida do maior motor n�o deve provocar no gerador uma queda detens�o superior a 20%.

O c�lculo da demanda prov�vel da unidade militar, necess�rio para o dimensionamento do grupo gerador, deve ser analisado caso a caso, devido ao comportamento particular de cada grupo de cargas.Contudo, � conveniente sugerir o c�lculo para grupos geradores fixos e grupos geradores de campanha:

a) Dimensionamento de grupos geradores para alimentar instala��es (fixas ou tempor�rias)

Tendo em vista que instala��es fixas tendem a ter um comportamento regular no consumo de energia el�trica ao longo do dia, onde a demanda m�xima � sempre menor que a pot�ncia instalada, � pertinente o uso dos fatores de demanda, fator de simultaneidade e fator de utiliza��o. O c�lculo pode ser dado pelo somat�rio:

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Onde:

a= demanda, em kVA, das pot�ncias para ilumina��o e tomadas, ajustada conforme Tabela 3;

b = demanda, em kVA, de todos os aparelhos de aquecimento e condicionamento de ar (chuveiros, aquecedores, fornos, fog�es, aparelhos individuais de ar condicionado etc.), calculada conforme Tabela 6 e Tabela 7;

c = demanda, em kVA, dos motores, calculadas de acordo com Tabela 9 e Tabela 10, ajustadas de acordo com Tabela 4 e Tabela 5, caso necess�rio;

d = demanda, em kVA, das m�quinas de solda a transformador e aparelhos de Raios X, conforme indicados a seguir:

- 100% da pot�ncia, em kVA, da maior m�quina de solda somada a 100% do maior aparelho de Raios X;

- mais 70% da pot�ncia, em kVA, da segunda maior m�quina de solda somada a 70% do segundo maior aparelho de Raios X;

- mais 50% da pot�ncia, em kVA, da terceira maior m�quina de solda somada a 50% do terceiro maior aparelho de Raios X;

- mais 30% da pot�ncia, em kVA, das demais m�quinas de solda e aparelhos de Raios X.

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A seguir, um exemplo de dimensionamento de uma instala��o que possui os diversos tipos de cargas:

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b) Dimensionamento de grupos geradores de campanha

A instala��o de campanha tende a demandar a totalidade da carga instalada, visto que as demandas militares em opera��o n�o seguem um padr�o de consumo. Assim, n�o � prudente a utiliza��o dos fatores, sob risco do grupo gerador ficar subdimensionado para atender a demanda. Sendo assim, faz-se necess�rio dimensionar o grupo gerador de acordo com a carga total instalada.

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Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

3.6 SELE��O DE PESSOAL PARA SERVI�OS EM ELETRICIDADE

As interven��es em equipamentos (o que inclui os grupos geradores) e instala��es el�tricas com tens�o igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente cont�nua somente podem ser realizadas por profissionais qualificados ou capacitados, com a supervis�o de profissional legalmente habilitado e autorizado.

� considerado profissional qualificado aquele que possuir qualifica��o militar compat�vel com os trabalhos el�tricos a serem realizados, ou comprove a conclus�o de curso espec�fico na �rea el�trica, reconhecido por sistema oficial de ensino militar ou civil.

� considerado profissional legalmente habilitado aquele previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.

� considerado profissional capacitado aquele que atenda �s seguintes condi��es, simultaneamente: receba capacita��o sob orienta��o e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado a instru�-lo; e trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

S�o considerados autorizados os profissionais qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anu�ncia formal do Ex�rcito Brasileiro.

A Tabela 11 resume os requisitos de qualifica��o necess�rios para trabalhos com geradores e instala��es el�tricas:

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Os est�gios de opera��o e/oumanuten��o de geradores devem ser ministrados por pessoal qualificado e autorizado, sob a orienta��o de um profissional habilitado (Engenheiro Eletricista ou Eletrot�cnico) pertencente � Institui��o.

As equipes de instala��o de geradores dever�o ser integradas ou supervisionadas por pessoal qualificado e/ou capacitado, devendo estar sob a orienta��o e responsabilidade de um profissional habilitado (Engenheiro Eletricista ou Eletrot�cnico) pertencente � Institui��o.

As equipes de opera��o e manuten��o dever�o ser compostas por pessoal qualificado.

O dimensionamento de grupos geradores de m�dio e grande porte, segundo classifica��o da Tabela 1, dever� ser feito por profissional habilitado, uma vez que estes est�o associados a um alto custo de aquisi��o e dever�o ser adquiridos ap�s um estudo detalhado da demanda.

Os operadores de geradores dever�o ser,pelo menos, qualificadospara a respectiva atividade.

3.7 SUPRIMENTO

Os grupos geradores s�o alcan�ados pelos processos de suprimento estabelecidos nas Normas Administrativas Relativas ao Material de Engenharia (NARMENG). A DME � respons�vel pelo suprimento, para todo o Ex�rcito, dos Geradores de Campanha.

Os Geradores Fixos s�o de gest�o da Diretoria de Obras Militares (DOM). Na medida em que esses equipamentos necessitam de projeto para instala��o, toda solicita��o dever� ser direcionada para aquela diretoria.

A obten��o e suprimento de geradores de campanha ocorrem das seguintes formas:

- Aquisi��o pelaDME/DEC e distribui��o por meio da Cadeia de Suprimento (OM log�sticas);

- Aquisi��o direta pela OM interessada, com recursos or�ament�rios descentralizados pela DME/DEC;

- Aquisi��o e distribui��o por OM da Cadeia de Log�stica;ou

- Fabrica��o pelos Arsenais de Guerra e distribui��o por meio da Cadeia de Suprimento.

A OM interessada em receber um ou mais geradores de campanha, dever� realizar os seguintes procedimentos:

- Levantaras cargas, caso possua pessoal qualificado; ou solicitar apoio t�cnico, por meio do Comando de Grupamento de Engenharia ou Comando de Regi�o Militar (nos C Mil A onde n�o h� Cmdo Gpt E) para realizar esse procedimento;

- Preencher a tabela do Anexo A, com a identifica��o e assinatura do respons�vel;

- Dimensionar a pot�ncia do grupo gerador, conforme orientado nas se��es 3.4 e 3.5;

- Encaminhar a solicita��o do grupo gerador com as tabelas de levantamento de carga preenchidas e assinadas, ao Cmdo Gpt E ou Cmdo RM (caso n�o haja Cmdo Gpt E no C Mil A), conforme prescrito nas NARMENG.

O Cmdo Gpt E ou Cmdo RM encaminhar� os pedidos de grupos geradores, de forma centralizada, � DME, para consolida��o e processamento do suprimento.

3.8 OPERA��O

a) PREPARA��O (OU PR�-OPERA��O)

1) Seguran�a

O grupo gerador � um equipamento seguro desde que utilizado de maneira correta. A responsabilidade pela seguran�a est� nas m�os das pessoas que instalam, operam e d�o manuten��o. Se as devidas precau��es forem observadas, a possibilidade de acidente ser� reduzida. Antes de efetuar qualquer manobra no grupo gerador, o operador dever� observar as normas de seguran�a:

- Antes de iniciar a opera��o, ler e interpretar todas as precau��es e advert�ncias de seguran�a indicadas no manual do equipamento;

- N�o operar o equipamento caso identifique alguma situa��o de risco;

- Se o equipamento estiver sem seguran�a de opera��o, sinalize o equipamento e bloqueie os mecanismos de igni��o at� que provid�ncias de solu��o sejam tomadas.

2) Instala��o, utiliza��o e reboque

Algumas precau��es de seguran�a devem ser observadas ao instalar, mover ou elevar o grupo gerador:

- Fa�a as conex�es el�tricas de acordo com as especifica��es, padr�es ou outros requisitos el�tricos. Isso inclui o aterramento;

- Os gases do escapamento do motor representam um risco para o pessoal. Grupos geradores instalados em ambientes internos devemter seu escape de gases conduzidos ao ar livre por meio de um tubo � prova de vazamentos que atenda �s especifica��es, padr�es ou outros requisitos correspondentes;

- Certifique-se de que todos os tubos, silenciadores de escape quentes estejam limpos de qualquer material ou produto combust�vel e estejam equipados com dispositivos de seguran�a para o pessoal, de acordo com os regulamentos de seguran�a. Certifique-se de que a sa�da dos gases de escape n�o represente perigo;

- Nunca eleve o grupo gerador por meio dos olhais de eleva��o localizados no motor ou no gerador. Use os olhais pr�prios para eleva��o do conjunto;

- Assegure-se de que o equipamento de eleva��o e a estrutura de suporte est�o em boas condi��es e tem a capacidade adequada para suportar o peso;

- Quando o grupo gerador estiver suspenso no ar, mantenha o pessoal n�o envolvido na atividade afastado da zona controlada;

- Ao rebocar um grupo gerador m�vel, observe todas as especifica��es, padr�es ou outras leis ou regulamentos de tr�nsito;

- Certifique-se de que os freios da viatura e a sinaliza��o do reboque est�o em boas condi��es;

- N�o permita que ningu�m esteja dentro ou acima do grupo gerador m�vel ao ser transportado;

- N�o permita que ningu�m fique em p� ou esteja acima da barra de reboque ou entre o grupo gerador e o ve�culo de reboque;

- N�o instale ou use o grupo gerador em qualquer ambiente ou local classificado como perigoso, a menos que tenha sido expressamente designado para este ambiente.

3) Inc�ndio e explos�o

Os combust�veis e insumos dos grupos geradores podem ser inflam�veis e potencialmente explosivos. O manuseio adequado desses produtos reduz drasticamente o risco de inc�ndio ou explos�o. Extintores de inc�ndio, totalmente carregados, devem ser mantidos pr�ximos ao grupo gerador. A equipe deve estar apta para oper�-los. Outras instru��es devem ser seguidas:

- Verifique se a ventila��o no local onde o grupo gerador est� instalado � adequada;

- Mantenha boa limpeza da sala e do pr�prio grupo gerador;

- Limpe imediatamente qualquer vazamento de combust�vel, �leo, eletr�lito l�quido ou l�quido de arrefecimento;

- Nunca armazene l�quidos inflam�veis perto do motor;

- N�o fume ou gere fa�scas, chamas ou outras fontes de igni��o perto de combust�veis ou baterias. Os vapores produzidos s�o explosivos;

- Evite abastecer o tanque de combust�vel enquanto o motor estiver em funcionamento;

- N�o opere o grupo gerador sabendo que este possui vazamento no sistema de combust�veis;e

- Mantenha objetos condutivos, como ferramentas, longe das partes el�tricas expostas, como terminais, a fim de evitar arco el�trico.

4) Partes mec�nicas

Embora o grupo gerador possua prote��es embutidas para evitar contato com partes m�veis, cuidados adicionais devem ser tomados para prote��o da equipe de outros riscos mec�nicos ao trabalhar perto do grupo gerador:

- Nunca opere o grupo gerador sem os EPI adequados;

- Use roupas de prote��o, incluindo luvas, �culos e capacete, ao trabalhar ao redor do grupo gerador;

- Quando o grupo gerador estiver em opera��o, n�o tente exceder os limites das prote��es para trabalhos de manuten��o ou por qualquer outro motivo;

- Mantenha m�os, bra�os, p�los longos, roupas soltas e itens pessoais longe de polias, correias e outras partes m�veis. Atente para o fato que algumas partes m�veis n�o podem ser vistas claramente quando o grupo gerador est� operando;

- Mantenha as portas das cabines fechadas, abra somente quando necess�rio;

- N�o remova a tampa do radiador at� que o l�quido refrigerante tenha esfriado. Em seguida, afrouxe lentamente a tampa para que o poss�vel excesso de press�o escape e, em seguida, remova completamente a tampa.

5) Ru�do

Os grupos geradores que n�o possuem cabines � prova de som integradas, podem produzir n�veis de ru�do acima de 105 dB. A exposi��o prolongada em n�veis acima de 85 dB � perigosa para os ouvidos. Portanto, o protetor auricular deve ser usado ao trabalhar perto de um grupo gerador em funcionamento.

6) Parte el�trica

Somente se pode alcan�ar uma opera��o segura e eficaz de um equipamento el�trico se este for instalado, operado e manutenido corretamente, conforme o seguinte:

- O grupo gerador deve ser conectado � carga somente por eletricistas qualificados e autorizados para este trabalho e de acordo com as especifica��es e padr�es el�tricos ou outros padr�es relevantes;

- Assegure-se que o grupo gerador, fixo ou m�vel, tenha uma conex�o � terra efetiva de acordo com os padr�es relevantes antes de dar partida;

- Antes de conectar ou desconectar as conex�es de carga, pare o grupogerador edesconecte o terminal negativo da bateria;

- N�o toque nas partes eletricamente ativas do grupo gerador ou nos cabos ou condutores de interconex�o com qualquer parte do corpo ou qualquer objeto eletricamente condutor que n�o esteja devidamente isolado;

- Reconecte a tampa da caixa de terminais el�tricos do grupo gerador (caso exista)quando a conex�o ou desconex�o for conclu�da. N�o opere o grupo gerador sem a tampa firmemente colocada na caixa;

- Conecte o grupo gerador somente a cargas ou sistemas el�tricos compat�veis com suas caracter�sticas el�tricas e dentro de sua capacidade nominal.

b) PREPARA��O PARA OPERA��O DE GERADORES

Os geradores s�o equipamentos que demandam prepara��o antes de serem ligados, e procedimentos adequados � sua boa opera��o e manuten��o s�o necess�rios. A neglig�ncia desses procedimentos poder� causar danos irrevers�veis aos materiais el�tricos ligados � rede alimentada, bem como encurtar a vida �til do gerador.

Com a inten��o de evitar esses problemas, foram relacionadas boas pr�ticas baseadas nos manuais dos fabricantes, que dever�o ser seguidas antes, durante e depois do funcionamento das m�quinas geradoras de energia:

1) A instala��o do grupo gerador deve ser realizada em local plano, isento de umidade e protegido de grandes varia��es de temperatura. Para cumprir esses requisitos � interessante que o local escolhido seja preparado com piso de concreto e cobertura contra chuva, no caso de geradores de grande pot�ncia ou para aqueles que permanecer�o por muito tempo em uma posi��o;

2) Antes de lig�-lo, deve ser verificada a exist�ncia de sujeira nas partes m�veis, tens�o da correia e poss�veis vazamentos, al�m de trincas nas estruturas;

3) Devem ser verificados os n�veis de combust�vel atrav�s da inspe��o do reservat�rio, e para aqueles que possu�rem painel eletr�nico, deve ser verificado neste instrumento.

4) O �leo lubrificante do motor deve ser vistoriado retirando a vareta de �leo que chega at� o c�rter (reservat�rio de �leo do motor);

5) O l�quido de arrefecimento deve ser checado no orif�cio do radiador que est� posicionado, na maioria das vezes, na parte superior da colmeia;

6) As mudan�as nas condi��es de temperatura e press�o ambiente durante o dia provocam a separa��o da �gua que est� presente no combust�vel. Por isso, � necess�rio que sempre antes de lig�-lo, o operador libere a �gua depositada na parte inferior do filtro sedimentador;

7) O indicador de restri��o do filtro de ar fica localizado na sa�da do filtro de ar e tem seu funcionamento a v�cuo. Caso o filtro de ar esteja obstru�do, n�o chegar� ar suficiente para inflar o seu fole que, por sua vez, ficar� fechado indicando a marca��o vermelha;e

8) Inspecionar as condi��es do compartimento da bateria, polos e terminais, vistoriar se os bornes est�o limpos e os fios bem presos.

C) OPERA��O DE GERADORES DE M�DIO E GRANDE PORTE

A seguir, est�o listados procedimentos a serem adotados na opera��o dos grupos geradores de grande porte:

1) Ligar a chave geral e de igni��o em primeiro est�gio para verifica��o da luz da bateria, e �leo para que seja poss�vel a leitura da central ou instrumentos;

2) Inicialmente, ap�s a partida, deixar o motor funcionando durante 10 minutos em baixa rota��o com a finalidade do pr�-aquecimento.Ap�s este procedimento, deixar o motor funcionar por 3 minutos em alta rota��o, para lubrificar os pist�es e as camisas. Depois, deixe-o trabalhar em rota��o m�dia.Quando o motor, bem como a �gua refrigerante, alcan�arem a temperatura de trabalho (71�C a 85�C) aumente a carga sucessivamente;

3) Verificar a frequ�ncia e a tens�o fornecida no painel eletr�nico do gerador, se for o caso.A frequ�ncia deve estar de acordo com o que prescreve o manual do fabricante;

4) Liberar a tens�o aos consumidores agindo na chave de carga do painel;e

5) Realizar inspe��es periodicamente no gerador durante seu funcionamento.

A Figura 3 resume os procedimentos de prepara��o e opera��o de geradores de m�dio grande porte. A mesma dever� ser afixada em parte vis�vel do grupo gerador.

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

d) OPERA��O DE GERADORES DE PEQUENO PORTE

Os geradores de pequeno porte t�m seus procedimentos bem semelhantes �s m�quinas de grande porte.Contudo, existem algumas diferen�as que merecem destaque e aten��o especial do operador.S�o elas:

1) A maioria dos geradores de pequeno porte n�o possui baterias nem motor de partida, sendo sua in�rcia vencida pelo sistema manual de partida ligado ao volante do motor. Por isso� necess�rioa verifica��odesse sistema composto, basicamente, por uma corda e um punho;

2) Outro ponto importante � que alguns motores ciclo OTTO apresentam uma tecla para afogar o carburador, que deve ser acionada antes da partida caso o motor esteja frio;

3) Alguns motores ciclo OTTO, bem como a maioria dos motores ciclo Diesel, possuem uma v�lvula de descompress�o que deve ser acionada para facilitar a partida manual;e

4) Como �ltima atividade na imin�ncia da partida, deve se retirar a folga do sistema de partida, tracionando a corda at� que ofere�a resist�ncia.

A Figura 4 resume os procedimentos de prepara��o e opera��o de geradores de pequeno porte . A mesma dever� ser afixada em parte vis�vel do grupo gerador.

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Cabe ressaltar, que os procedimentos j� mencionados n�o visam � elimina��o da leitura dos respectivos manuais de opera��o de cada grupo gerador.

e) EQUIPAMENTOS DE PROTE��O INDIVIDUAL

A atividadeque ofere�a qualquer tipo de risco ao operador deve ser executada com a utiliza��o de Equipamentos de Prote��o Individual (EPI).

Dito isso, n�o � dif�cil observar os diversos riscos associados � opera��o e manuten��o de geradores que podem ser mitigados ou at� mesmo anulados com o emprego do EPI adequado e em bom estado de conserva��o.

Dentre esses equipamentos podemos citar os �culos, os protetores auriculares, as luvas, capacetese outros itens.

Os �culos s�o EPIfeitos a partir de materiais mais resistentes a impactos e maiores que os �culos convencionais, eles servem para prevenir e proteger os olhos do operador de poss�veis acidentes e les�es.

O protetor auricular � umequipamentofundamental para proteger o sistema auditivo do operador que atua em �reas com n�veis elevados de ru�dos.

Luva de prote��o � um equipamento de prote��o individual destinado a proteger as m�os e punhos contra as les�es de acidentes a que os operadores se exp�em.

Para manuten��o e opera��o de geradores, al�m das luvas tradicionais, h� tamb�m a necessidade de utiliza��o dasluvas isolantes de borracha.

Luvas isolantess�o destinadas � prote��o dooperadorcontrachoques el�tricos provenientes do contato com condutores ou equipamentos el�tricos energizados.

Capacete de seguran�a � um dispositivo r�gido composto por copa, aba frontal, suspens�o e jugular. � usado para dar prote��o � cabe�a ou a partes dela, contra impacto, penetra��o, choque el�trico e respingos de produtos qu�micos.

Os equipamentos de prote��o individual devem ser mantidos em boas condi��es de uso e precisam ter um Certificado de Aprova��o do �rg�o competente. Os operadores e mec�nicos devem compreender a import�ncia do uso de equipamentos de prote��o narotina.

Para manuten��o e opera��o de geradores, al�m das luvas tradicionais, h� tamb�m a necessidade de utiliza��o dasluvas isolantes de borracha.

Luvas isolantess�o destinadas � prote��o dooperadorcontrachoques el�tricos provenientes do contato com condutores ou equipamentos el�tricos energizados.

Capacete de seguran�a � um dispositivo r�gido composto por copa, aba frontal, suspens�o e jugular. � usado para dar prote��o � cabe�a ou a partes dela, contra impacto, penetra��o, choque el�trico e respingos de produtos qu�micos.

Os equipamentos de prote��o individual devem ser mantidos em boas condi��es de uso e precisam ter um Certificado de Aprova��o do �rg�o competente. Os operadores e mec�nicos devem compreender a import�ncia do uso de equipamentos de prote��o narotina

3.9 MANUTEN��O

A manuten��o deve ser pr�tica constante nas Organiza��es Militares, pois caso o equipamento quebre ou apresente defeitos em opera��o, comprometer� o sucesso da miss�o.

Antes da descri��o dos passos necess�rios para uma boa execu��o da manuten��o, � interessante definir alguns conceitos adotados pelo Ex�rcito Brasileiro.

O primeiro deles trata da divis�o estruturada da manuten��o no Ex�rcito em escal�es de manuten��o, baseados no n�vel de capacita��o t�cnica do capital humano e na infraestrutura adequada para manuten��o. Esse escalonamento tem por objetivos orientar e otimizar os processos de manuten��o, atribuir responsabilidades de execu��o e permitir o emprego judicioso dos recursos dispon�veis.

A manuten��o de 1� escal�o dos grupos geradores compreende as a��es realizadas pelo usu�rio e/ou operador do Material de Emprego Militar (MEM) e pela OM respons�vel pelo material, com os meios org�nicos dispon�veis, visando a manter o material em condi��es de apresenta��o e funcionamento. Engloba tarefas mais simples das atividades de manuten��o preventiva e corretiva, com �nfase nas a��es de conserva��o do MEM, podendo realizar repara��es de falhas de baixa complexidade. Consiste basicamente em:

1) Desmontagem dentro dos limites do escal�o;

2) Limpeza de pe�as e partes externas do material;

3) Lubrifica��o dentro dos limites do escal�o ou segundo carta guia de lubrifica��o;

4) Ajustagem do material;

5) Preparo do material para longo per�odo de inatividade;e

6) Aperto de parafusos e porcas que n�o requeiram regulagem.

Manuten��o de 2� escal�o engloba tarefas de manuten��o preventiva e corretiva, com �nfase na repara��o do MEM que apresente ou esteja por apresentar falhas de m�dia complexidade. Consiste basicamente em:

1) Substitui��o e reparo de pe�as, subconjuntos ou conjuntos;

2) Confec��o de pe�as simples;

3) Montagens com regulagem e verifica��o do funcionamento;

4) Desempenamentos, soldagens e ajustagens;

5) Pinturas;

6) Execu��o de Inspe��es T�cnicas; e

7) Realiza��o de triagem do material (separar o material que se destina aos 3� e 4�escal�es).

Manuten��o de 3� escal�o compreende as a��es realizadas pelos batalh�es de manuten��o (B Mnt) e parques regionais demanuten��o (Pq R Mnt), operando em instala��es fixas, pr�prias ou mobilizadas. Engloba algumas das tarefas da atividade demanuten��o corretiva, com �nfase na repara��o do MEM que apresente ou esteja por apresentar falhas de alta complexidade. Consiste basicamente em:

1) Substitui��o e reparo de pe�as, subconjuntos ou conjuntos;

2) Montagens com regulagens e verifica��o do funcionamento;

3) Confec��o de pe�as (compat�veis com ferramental e equipamento que possui);

4) Soldagens, ajustagens e desempenamentos; e

5) Complementa��o da manuten��o de 2� escal�o que n�o foi feita por falta de recursos.

Manuten��o de 4� escal�o compreende as a��es realizadas pelos arsenais de guerra e/ou por ind�strias civis especializadas. Engloba as tarefas da atividade de manuten��o modificadora, com �nfase na recupera��o do MEM. Envolve projetos espec�ficos de engenharia e aplica��o de recursos financeiros. Qualquer escal�o de manuten��o deve ser capaz de executar as opera��es de manuten��o atribu�das ao escal�o anterior.

Outros conceitos que tamb�m merecem esclarecimentos s�o os de manuten��o preventiva e corretiva.

Manuten��o corretiva � o tipo de manuten��o que � realizada ap�s a ocorr�ncia das falhas. Pode ser classificada como planejada e n�o planejada.

J� a manuten��o preventiva se caracteriza pela interven��o efetuada em intervalos pr�-determinados com a finalidade de substituir pe�as, lubrificantes, filtros e outros materiais, de maneira pr�via, antes de ocorrer as falhas.

a) MANUTEN��O PREVENTIVA DE PRIMEIRO ESCAL�O

Nos motores dos geradores, a manuten��o preventiva de primeiro escal�o dever� ser dividida nos per�odos, semanal e a cada 250 horas. Sendo assim, podemos passar a descrev�-las.

Vale ressaltar que as boas pr�ticas a seguir colocadas n�o excluem a necessidade da leitura e execu��o da manuten��o conforme manual do fabricante. Isso poder� ocorrer com rela��o aos per�odos de manuten��o e componentes espec�ficos de cada modelo.

Semanalmente: siga as inspe��es di�rias previstas na Tabela 12.Enfatizea busca por ru�dos anormais, altera��es no aspecto do motor,vazamentos nos sistemas de refrigera��o, lubrifica��o e alimenta��o. Por fim, observe as conex�es mec�nicas, ventilador e correias.

A cada 250 horas: repita as verifica��es anteriores. Troque �leo lubrificante do motor,

abrindo o dreno e certificando que n�o existe a presen�a de contaminantes pr�ximo ao bocal de enchimento de �leo. Substitua o filtro de �leo lubrificante do motor tendo aten��o � exist�ncia de poss�veis contaminantes,antes de instalar o novo filtro realizar lubrifica��o na borracha de veda��o do filtro com �leo e realize enchimento do filtro atrav�s da bomba manual ap�s abrir a sangria. Troque l�quido de arrefecimento do radiador, filtro de �gua e fa�a a limpeza do respiro do c�rter. Verifique a solu��o da bateria, se for o caso, inspecione o filtro de ar, e se necess�rio troque-o.

J� no componente gerador, a manuten��o de preventiva de primeiro escal�o dever� ser executada diariamente e a cada 250 horas, nos termos a seguir.

Diariamente: inspecione se n�o h� nada que impe�a ou venha a danificar a parte rotativa do componente gerador, Figura 5, verifique se o acoplamento do motor com componente gerador est� em boas condi��es, verifique se o gerador aquece excessivamente e, ainda, evite graxa ou outros materiais corrosivos e umidade.

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A cada 250 horas: Verifique o estado dos enrolamentos do estator do componente gerador e efetue uma limpeza geral e verifique as liga��es por cabo.

A Tabela 12 apresenta um memento que resume os procedimentos de manuten��o a serem realizados nas OM. O mesmo dever� ser afixado em parte vis�vel do grupo gerador

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b) MANUTEN��O PREVENTIVA DE SEGUNDO E TERCEIRO ESCAL�ES DE GERADORES

Nos motores dos geradores, a manuten��o preventiva de segundo e terceiro escal�es dever�o ser divididas a cada 1.500 horas, anualmente, a cada 6.000 horas.

A cada 1.500 horas: repita as atividades anteriores, realize a regulagem das v�lvulas do motor (se for o caso), e limpe os bicos injetores.

Anualmente: repita as atividades anteriores, substitua as mangueiras (conforme necess�rio), limpe o motor com jato de vapor, aperte os parafusos de fixa��o, verifique a folga axial da �rvore de manivela, verifique as porcas de fixa��o do turbo do motor e troque o filtro de ar.

A cada 6.000 horas: inspecione os conjuntos, turbo compressor, amortecedor de vibra��o, cubo de ventila��o, polia tensora da correia, bomba de �gua, limpe e escove o sistema de arrefecimento, limpe e calibre os injetores e a bomba de combust�vel.

No componente gerador a manuten��o dever� ser executada a cada 1.500 horas.

A cada 1.500 horas: verifique o estado dos enrolamentos do alternador e efetue uma limpeza geral, verifique periodicamente as liga��es por cabo entre o alternador e o disjuntor e verifique o estado das escovas.

CAP�TULO IV

EMBARCA��O GUARDIAN

4. EMBARCA��O GUARDIAN

A embarca��o t�tica modelo Guardian 25, fabricada pela empresa norte-americana Brunswick, foi adquirida pelo EB, com apoio do Departamento de Engenharia e Constru��o, a partir do ano de 2011. Mobiliou, inicialmente, as OM dos comandos militares da Amaz�nia, do Oeste e do Norte. Posteriormente, unidades de outros comandos militares receberam o MEM, como � o caso do CMS e do CML.

A embarca��o est� classificada, segundo a lista de materiais pass�veis de constarem em QDM/QDMP, como Embarca��o de Assalto e Escolta. Ela � padronizada como MEM, o que facilita sua obten��o e log�stica.

As informa��es t�cnicas, os procedimentos de opera��o e manuten��o da embarca��o est�o no Manual de Opera��o e Manuten��o Boston Whaler� 25 Guardian� Series, emitido pela Brunswick Commercial & Government Products, a partir do ano de 2011.

Al�m do manual do fabricante, na Nota de Aula � Embarca��o T�tica Guardian 25 � do Centro de Embarca��es do Comando Militar da Amaz�nia (CECMA) cont�m as informa��es operacionais da embarca��o.

4.1 EMPREGO

A Embarca��o Guardian 25 integra mobilidade t�tica (velocidade e manobrabilidade) com poder de fogo, sendo equipada, tamb�m com modernos sistemas eletr�nicos de aux�lio � navega��o e comunica��es. Portanto, n�o basta que o militar saiba pilotar a embarca��o, ele precisa saber operar todos os seus sistemas, bem como conhecer as capacidades e limites dessa embarca��o.

4.2 OPERA��O

a) A DME estabelece as seguintes normas para para miss�es de rotina, instru��o e adestramento:

1) A embarca��o dever� ser operada na acelera��o de cruzeiro, entre 4.500 e 5.500 RPM.

2) A acelera��o de 5.500 RPM s� pode ser ultrapassada para manobras r�pidas espor�dicas e at� 6.000 RPM por, no m�ximo, 1� (um minuto). Os motores dever�o ser programados para esse limite, por meio do tac�metro digital da embarca��o. Tais procedimentos visam diminuir o consumo de combust�vel nas condi��es normais de opera��o, bem como evitar o desgaste prematuro do material. Cabe destacar que os dados de uso do motor ser�o rastreados periodicamente, empregando sistema de diagn�stico computadorizado (CDS); portanto opera��o fora da faixa e limites estabelecidos, ou de condi��es normais, ser�o constadas pelas equipes de manuten��o.

3) Dever� ser utilizada a camisa da tra��o substitu�vel da h�lice pl�stica (bucha de sacrif�cio), para evitar quebra de eixo prematuramente, em caso de colis�o ou arrasto com material submerso. A camisa de tra��o met�lica, que vem instalada nas embarca��es, deve ser retirada e guardada para instala��o em caso de necessidade.

Essas determina��es n�o se aplicam aos casos de emerg�ncia ou de emprego em miss�es reais.

b) Dados m�dios para o planejamento operacional de consumo de combust�vel:

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c) Normas de seguran�a para opera��o e navega��o:

1) Dever�o ser cumpridas as normas de seguran�a previstas na Port N� 008 - COTER, de 04 de dezembro de 2002 - Caderno de Instru��o 32/1 - Preven��o de Acidentes de Instru��o e suas atualiza��es.

2) Al�m destas normas, a DME estabelece como obrigat�rio o uso de �culos de prote��o para o piloto das embarca��es que estejam sem para-brisa no console.

A Tabela 17 - Memento de Opera��o da Emb Guardian 25 - resume os procedimentos necess�rios para que a tripula��o opere a embarca��o e todos os seus sistemas com seguran�a. A Figura 6 apresenta o posicionamento que esse memento deve ser afixado no console da Guardian 25�.

4.3 MANUTEN��O

a) A DME estabelece que devem ser seguidas estritamente as recomenda��es do manual do fabricante com rela��o �s seguintes medidas:

1) �leo dos motores

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2) �leo da caixa de engrenagens

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

3) Funcionamento peri�dico dos motores (giro t�cnico)

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

b) As pe�as, suprimentos e acess�rios existentes nos �Kit de Pe�as Sobressalentes� que acompanham as embarca��es devem ser utilizadas nas manuten��es peri�dicas e substitui��o de itens desgastados. O emprego dos insumos com data de validade (como baterias, �leos, filtros etc) ou vida �til relativamente curta (como buchas de h�lice pl�sticas, amarras, defensas etc) devem ser aplicados e consumidos, na primeira oportunidade poss�vel, dentro do seu prazo de vencimento.

Ap�s emprego, os itens devem ser repostos, mediante aquisi��o no mercado nacional, seguindo o fluxo de solicita��o de recursos para manuten��o de Mat Cl VI previsto pela DME.

c) Lubrificantes, filtros e pe�as diferentes dos listados acima e dos incialmente distruibu�dos no Kit de Pe�as Sobressalentes poder�o ser aplicados na embarca��o ou adquiridos para reposi��o, desde que constem como equivalentes do manual dos motores ou dos sistemas da embarca��o. Se forem mais atuais, dever�o ser originais e genu�nos do fabricante, bem como totalmente compat�veis com o modelo e ano de fabrica��o do componente em que ser� aplicado.

4.4 DOCUMENTA��O

Toda embarca��o Guardian 25 deve possuir a seguinte documenta��o:

a) Manual de Opera��o e Manuten��o (manual do usu�rio Boston Whaler da S�rie Guardian 25� BrunswickCommercial&GovernmentProducts, vers�o Portugu�s), que acompanha a embarca��o na sua entrega;

b) Livro Registro, que dever� ser providenciado pela OM detentora e aberto assim que a Guardian for recebida; na abertura, dever�o ser preenchidos, de forma completa, todas as informa��es de identifica��o da embarca��o e de seus componentes (motores, reboque, eletr�nicos etc);

At� ser expedida normatiza��o espec�fica para a embarca��o, em contr�rio, poder� ser utilizado o Livro Registro padronizado do EB (utilizado de viaturas) como modelo a ser preenchido. Nele, devem ser registrados todos os dados da embarca��o e componentes, dos sucessivos operadores e mec�nicos, assim como, em especial, informa��es de utiliza��o e de manuten��o do material.

O Livro Registro dever� ser mantido permanentemente atualizado. Todas as miss�es e manuten��es, de qualquer tipo e qualquer componente, principalmente motores, cascos e reboques, dever�o ser devidamente registradas. Os Insumos e pe�as aplicadas na embarca��o e/ou componente em cada manuten��o dever�o ser registrados junto �s atividades e reparos realizados, anotando a especifica��o completa do material utilizado.

c) Tanto o Manual de Opera��o e Manuten��o quanto o Livro Registro dever�o ter c�pias atualizadas nas embarca��es e nas se��es fluviais ou fra��o da OM encarregada da manuten��o das Guardian. As vias originais dever�o acompanhar as embarca��es em eventuais transfer�ncias do material.

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

C�PITULO V

PADRONIZA��O DE MATERIAL

5. PADRONIZA��O DE MATERIAL

O Ex�rcito Brasileiro padroniza, por meio do Estado-Maior do Ex�rcito e com o apoio t�cnico do DEC, materiais da Classe VI. Esse procedimento � realizado com base em pareceres da Comiss�o Especial para a Padroniza��o de Materiais de Uso da For�a Terrestre, criada pelo Decreto de 26 de dezembro de 1994 e nomeada periodicamente por portaria do Estado-Maior do Ex�rcito.

Dessa forma, os processos de aquisi��o de tais materiais dever�o conter a documenta��o relativa � padroniza��o, juntamente com as especifica��es t�cnicas, para que sejam adquiridos os itens de maior interesse para a For�a Terrestre.

5.1 EMBARCA��O T�TICA

Por meio da Portaria 175-EME, de 2 de setembro de 2013, foi padronizada a Embarca��o T�tica Guardian 25'.

5.2 MOTORES DE POPA

Por meio da Portaria 257-EME, de 30 de outubro de 2014, foram padronizadas as marcas de motores de popa Evinrude, Yamaha e Mercury, em todos os modelos e pot�ncias (HP) dispon�veis por cada fabricante, como padr�o para uso em embarca��es.

Essa medida foi tomada com base em estudo originado na 12a Regi�o Militar, onde h� um largo emprego desse Material de Engenharia.

5.3 EMBARCA��ES PNEUM�TICAS

Por meio da Portaria 333-EME, de 16 de dezembro de 2015, foram padronizadas as marcas Zodiac e Zefir, para os seguintes MEM:

1) Embarca��es Pneum�ticas de Reconhecimento;e

2) Embarca��es Pneum�ticas de Assalto.

5.4 SUPORTES FLUTUANTES PNEUM�TICOS

Por meio da Portaria 333-EME, de 16 dedezembrode 2015, foram padronizadas as marcas Zodiac e Zefir, para os materiais flutuantes infl�veis, quais sejam:

1) Suporte Flutuante da Ponte M4T6 - Componente da Equipagem de Ponte FlutuanteM4T6; e

2) Rolete de Lan�amento da Ponte M4T6 - Componente da Equipagem de Ponte Flutuante M4T6.

CAPITULO VI

A CATALOGA��O

A CATALOGA��O

6.1 CONSIDERA��ES INICIAIS

A cataloga��o � uma atividade extremamente complexa, que exige o gerenciamento de uma grande quantidade de itens de suprimento para apoiar equipamentos e pessoas.

O processo de cataloga��o consiste na codifica��o padronizada de itens de material, compreendendo um sistema com um banco de dados capaz de identificar cada item catalogado, por meio do fornecimento dos seguintes dados: c�digo, nomenclatura, descri��o, modifica��es, componentes intercambi�veis, fabricantes, usu�rios e outras informa��es adicionais. Essa codifica��o, inicialmente, foi aplicada pelos pa�ses signat�rios da Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (OTAN), sendo, posteriormente, aberto tamb�m a pa�ses n�o membros da OTAN.

Sobre os itens a serem catalogados, � necess�rio explicitar os seguintes conceitos:

1) Item de produ��o � uma pe�a ou objeto, identificado por um n�mero de refer�ncia do fabricante, em conformidade com um projeto de engenharia, especifica��o ou requisito de testes de inspe��o. Ou seja, s�o todos os itens fabricados e dispon�veis no mercado; e

2) Item de suprimento � todo item de produ��o definido, por um servi�o log�stico qualificado, como necess�rio para atender a uma necessidade espec�fica, ou seja, � o item que deve ser gerenciado/selecionado. O item de suprimento � fundamental, pois, para cada item de suprimento identificado e descrito, ser� atribu�do um n�mero de estoque espec�fico, de tal forma que a identifica��o seja inequ�voca.

O processo de codifica��o de itens empregado pelos sistemas de gerenciamento log�stico apresenta os seguintes prop�sitos:

1) Identificar o item de produ��o e o item de suprimento;

2) Localizar o respectivo item; e

3) Verificar as quantidades de itens de suprimento em estoque.

6.2 A ESTRUTURA DOS SISTEMAS DE CATALOGA��O

A cataloga��o de materiais para os sistemas log�sticos utiliza uma forma espec�fica seguindo sistem�tica pr�pria e preconizada pelo sistema OTAN de cataloga��o (SOC), o qual o Brasil � signat�rio.

O SOC � um sistema comum e uniforme para a identifica��o, classifica��o e codifica��o de itens de suprimento. Foi constitu�do para possibilitar m�xima efici�ncia no apoio log�stico e para facilitar o gerenciamento de dados de materiais.

No Brasil, em rela��o ao SOC, s�o adotadas a��es para catalogar itens cuja aquisi��o constante, estoque ou distribui��o requeiram gerenciamento por um servi�o log�stico qualificado e que concorram para o cumprimento da miss�o das For�as Armadas, por interm�dio do Sistema de Cataloga��o de Defesa (SISCADE).

O SISCADE � um sistema que foi concebido para possibilitar a m�xima efici�ncia no apoio log�stico e facilitar a ger�ncia de dados dos materiais em uso pelas For�as Armadas.

A constitui��o e a estrutura do SISCADE � composta pelo Minist�rio da Defesa (MD); Centro de Apoio a Sistemas Log�sticos de Defesa; Comiss�o de Coordena��o do SISCADE e Centrais de Coordena��o de Cataloga��o.

No �mbito do Ex�rcito, a Central de Coordena��o de Cataloga��o (C3) est� na estrutura organizacional do Comando Log�stico (COLOG) para atuar como �rg�o respons�vel pela cataloga��o e ponto de contato com o SISCADE. Os �rg�os de dire��o setorial que possuem Ag�ncia de Cataloga��o (Ag Ctl) na sua estruturas�o encarregados por compilar os dados t�cnicos visando a identificar o item de suprimento e, na sequ�ncia, submeter ao COLOG, a fim de permitir a C3 avaliar os respectivos c�digos atribu�dos pelas Ag Ctl.

O Departamento de Engenharia e Constru��o (DEC), no ano de 2015, passou a contar com uma Ag Ctl, alocada � estrutura organizacional do ent�o N�cleo da Diretoria de Material de Engenharia (Nu DME), com a responsabilidade de catalogar itens de suprimento da Classe VI (Material de Engenharia e de Cartografia), principalmente, materiais de emprego militar (MEM) classificados como produtos de defesa (PRODE) e produtos estrat�gicos de defesa (PED), os quais apresentam os seguintes conceitos:

1) PRODE: � todo bem, servi�o, obra ou informa��o, inclusive armamentos, muni��es, meios de transporte e de comunica��es, fardamentos e materiais de uso individual ou coletivo utilizados nas atividades final�stica de defesa, com exce��o daqueles de uso administrativo; e

2) PED: � todo PRODE que, pelo conte�do tecnol�gico, pela dificuldade de obten��o ou pela imprescindibilidade, seja de interesse estrat�gico para a defesa nacional.

Cabe destacar os principais benef�cios visualizados com a ado��o do SOC/SISCADE:

1) Redu��o de estoques;

2) Elimina��o de estoques redundantes;

3) Economia na aquisi��o de itens;

4) Economia durante o ciclo de vida de um equipamento;

5) Melhor rastreamento de fontes de aquisi��o;

6) Servi�o de suprimento cruzado entre For�as;

7) Interoperabilidade entre pa�ses;

8) Redu��o do tempo de indisponibilidade de equipamentos;

9) Gerenciamento otimizado de estoques; e

10) Desenvolvimento da ind�stria nacional.

6.3 A OBTEN��O DE DADOS PARA CATALOGA��O

A identifica��o de itens novos para cataloga��o deve ser feita com base nas informa��es retiradas de documenta��o t�cnica apropriada. Essa documenta��o t�cnica � o conjunto de documentos relacionados aos itens de suprimento de interesse log�stico do Ex�rcito, e que possuem informa��es �teis � identifica��o do item, uma vez fornecidos pela empresa contratada, contenham as informa��es que possibilitem a extra��o de dados t�cnicos e gerenciais que permitam a execu��o da cataloga��o.

De maneira geral, a empresa contratada para fornecer o item de produ��o ou item de suprimento deve enviar � autoridade contratante:

1) A documenta��o elaborada por �rg�o t�cnico competente com capacidade reconhecida para especificar os atributos de determinado material;e

2) O esbo�o de cataloga��o preenchido e assinado pelo fabricante.

A obten��o dos supracitados documentos inicia com a inser��o de Cl�usula Contratual de Cataloga��o (CCC), atualmente regida pela Portaria Normativa n� 2037/MD, de 14 de agosto de 2014, e que foi concebida para assegurar a entrega � autoridade contratante dos dados de interesse para a identifica��o dos respectivos itens de suprimento de MEM.

� necess�rio enfatizar que a inclus�o da CCC � obrigat�ria para a obten��o de dados t�cnicos do MEM da Classe VI a ser catalogado no �mbito do SOC.

6.4 RESUMO DO PROCESSO PARA CATALOGAR MEM DA CLASSE VI

A finalidade prec�pua da cataloga��o � a atribui��o de um c�digo denominado como Nato Stock Number (NSN) a um item de suprimento e o seu respectivo registro no SOC.

Esse processo ocorre em etapas no �mbito da DME ou da Organiza��o Militar (OM) que for contemplada com recursos para a aquisi��o de MEM da Classe VI, observando a seguinte sequ�ncia de a��es:

1) A DME ou a OM encarregada da aquisi��o de item de produ��o ou de item de suprimento:

- Elabora a lista de sobressalentes do item de produ��o, com base nas informa��es prestadas pela empresa a ser contratada;e

- Inclui a lista de sobressalentes em CCC, observando que no caso de o fabricante n�o possuir o NSN do item de produ��o e dos itens de suprimento, a Ag Ctl dever� ser acionada para relacionar os dados t�cnicos, gerenciais e log�sticos a serem fornecidos pela empresa contratada.

2) A DME ou a OM dever� estabelecer a CCC no respectivo contrato para aquisi��o de MEM;

3) O representante da empresa necessita assinar o contrato com o concorde sobre os aspectos estabelecidos na CCC;

4) A OM contemplada com recursos financeiros para a aquisi��o do MEM dever� remeter c�pia do contrato assinado; e

5) A informa��o dos NSN ou a entrega dos dados t�cnicos elaborados pela empresa dever� ser efetuada antes da entrega do item de produ��o e dos itens de suprimento constantes da lista de sobressalentes.

Depois de elaboradas as atividades suprarrelacionadas, a Ag Ctl desencadear� um conjunto de tarefas interdependentes, que tem como objetivo final a atribui��o do NSN a cada item de suprimento.

6.5 A GEST�O A PARTIR DO NSN

O n�mero de estoque - NSN - representa o conceito de um item de produ��o que corresponde uma necessidade log�stica e por esse motivo � considerado item de suprimento e devidamente catalogado. Esse conceito � justamente representado pelos dados de identifica��o que est�o associados ao NSN.

O NSN possibilita identificar claramente um conceito de item que satisfa�a um requisito log�stico e, a partir da�, investigar quais itens existentes no mercado correspondem a esse conceito.

A partir do momento em que um item � identificado dentro da metodologia do SOC/SISCADE, recebe um c�digo, formado por 13 (treze) d�gitos num�ricos, pelo qual passa a ser internacionalmente reconhecido e que apresenta a mesma base de codifica��o do N�mero de Estoque do Ex�rcito (NEE). Esse c�digo de 13 (treze) d�gitos � composto de 3 (tr�s) partes:

1) Os primeiros 4 (quatro) d�gitos apresentam o c�digo da classe do item;

2) Os pr�ximos 2 (dois) d�gitos indicam o �ndice de proced�ncia de cataloga��o (IPC) do pa�s que atribuiu o NSN; e

3) Os 7 (sete) d�gitos finais de um NSN n�o t�m significado inerente, contudo, � atribu�do para um �nico item de suprimento dentro do pa�s codificador.

Segue, na Tabela 18, um exemplo de NSN, com a respectiva descri��o do c�digo:

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

A cataloga��o foi reconhecida como elemento fundamental para a execu��o das atividades log�sticas. Assim, a gest�o a partir do NSN vem atuando no �mbito do DEC como ferramenta visando a otimizar a identifica��o precisa de MEM da Classe VI e de respectivos itens de suprimento, al�m de fornecer informa��es relevantes aos diversos escal�es de emprego da For�a Terrestre, para o cumprimento de miss�es constitucionais

CAPITULO VII

FLUXO DE SUPRIMENTO POR DESCENTRALIZA��O DE RECURSOS

7. FLUXO DE SUPRIMENTO POR DESCENTRALIZA��O DE RECURSOS

7.1 SISTEMA DE GEST�O DO MATERIAL CLASSE VI (SGM Cl VI)

O Sistema de Gest�o do Material da Classe VI (SGM Cl VI) � uma plataforma informatizada que permite o controle da exist�ncia dos materiais da Classe VI das Organiza��es Militares (OM), operacionalizando o planejamento da manuten��o e daaquisi��o de materiais, resultando em correta e �gil descentraliza��o dos recursos dispon�veis.

No est�gio atual (ano de 2018), o SGM Cl VI incorpora os processos de manuten��o e aquisi��o,por meio dos quais as OM abrangidas pelo Sistema solicitam recursos or�ament�rios geridos pela DME. Excepcionalmente, no caso de n�o existir processo de aquisi��o nacional, as OM podem solicitar itens para compra no exterior.

Todas as solicita��es de recursos para manuten��o/aquisi��o s�o elaboradas, obrigatoriamente, no SGM Cl VI, por interm�dio de um plano bimestral. Os pedidos fora do sistema ser�o realizados somente em car�ter excepcional, considerando a urg�ncia da necessidade.

Em fase futura, no planejamento de implanta��o do SGM Cl VI, a plataforma migrar� para o banco de dados do Sistema Integrado de Gest�o Log�stica (SIGELOG), obedecendo ao calend�rio imposto pelo Comando Log�stico (COLOG).

7.2 FLUXO DE SUPRIMENTO PELO SGM Cl VI

a) Lan�amento dasnecessidades de manuten��o ou aquisi��o

Inicialmente, � feito por interm�dio de um operador cadastrado na OM. Ap�s o lan�amento, o pedido segue no ambiente da plataforma para o Fiscal Administrativo e Cmt da OM, respectivamente, para aprova��o e homologa��o. No lan�amento dos dados, dever� ser indicado, obrigatoriamente, processo licitat�rio v�lido (exce��o feita a material importado n�o licitado no Brasil). No caso de pedido de manuten��o, � atribu�do para cada item do patrim�nio da OM, no SGM Cl VI, o valor correspondente aos insumos, servi�os e outros custos conforme natureza da despesa (ND).

b) An�lise e consolida��o dos Gpt E ou RM

Ap�s a etapa da OM, o pedido prossegue na plataforma do SGM Cl VI para o Gpt E, onde � analisado, priorizado e aprovado pelo E4 e Cmt (pessoalmente ou por delega��o a outro gestor), respectivamente. Na fase do Gpt E, poder�o ser modificadas as prioridades, como tamb�m devolvidos os pedidos para as OM, com vistas a retificar a informa��o lan�ada. As OMEng n�o enquadradas por Gpt E enviar�o os pedidos diretamente para a DME. As OM n�o vinculadas tecnicamente aos Gpt E enviar�o os pedidos para as RM ou Gpt Log.

c) An�lise e aprova��o da DME

Ap�s aprova��o do Gpt E, o pedido � enviado para a DME. Na Diretoria, � analisado pelo gestor da fam�lia de material (topografia, suprimento de �gua, equipamentos de constru��o, etc), que emite parecer sobre a libera��o de recursos. Se aprovado, o pedido segue para o Diretor de Material para an�lise e aprova��o. Ap�s cumprimento desta �ltima etapa, o recurso or�ament�rio � descentralizado para a OM para empenho.

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

7.3 FLUXO DE SUPRIMENTO A PEDIDO

a) Levantamento de necessidades de manuten��o ou aquisi��o

As OM do Ex�rcito Brasileiro n�o incorporadas ao SGM CL VI realizar�o seus pedidos em documento �nico, a ser consolidado pelas RM. Conforme j� observado, dever� ser indicado no pedido, obrigatoriamente, processo licitat�rio v�lido (exce��o feita a material importado n�o licitado no Brasil). No caso de pedido de manuten��o, dever� ser descrito o valor correspondente aos insumos, servi�os e outros custos, conforme natureza da despesa (ND), organizados dentro de uma ordem de prioridade. Dever� ser observado ainda, para atendimento do pedido de manuten��o, lan�amento de valores compat�veis com o ano, marca e modelo do material, com rela��o custo x benef�cio equilibrada

b) An�lise e consolida��o pelas RM/Gpt E/Gpt Log

Conforme diretriz no �mbito de cada RM,os pedidos poder�o ser enviados para a pr�pria RM, para o Gpt E ou Gpt Log, para an�lise, prioriza��o e consolida��o. A DME regular� a periodicidade do envio consolidado das necessidades. Os pedidos fora do prazo dever�o ser realizados somente em car�ter excepcional, considerando a urg�ncia da necessidade.

c) An�lise e aprova��o da DME

Esta etapa seguir� a mesma sistem�tica destinada ao suprimento pelo SGM Classe VI.

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

GLOSS�RIO

PARTE I � ABREVIATURAS E SIGLAS

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

GLOSS�RIO

PARTE II � TERMOS E DEFINI��ES

Ampere (A) - Unidade de medida de corrente el�trica;

Aparelho reserva - Equipamento utilizado para substituir equipamento principal caso seja necess�rio. Ambos nunca funcionar�o simultaneamente;

Arco el�trico - Fen�meno f�sico que ocorre quando h� uma ruptura diel�trica na qual produz uma descarga el�trica. Este fen�meno � t�o forte que consegue romper a isola��o feita pelo ar, conduzindo el�trons de um eletrodo ao outro atrav�s de um fluxo de corrente;

Aterramento - Aterrar um equipamento est� relacionado a interliga-lo com a terra. Quando um dispositivo est� aterrado, pelo menos um de seus terminais est� propositalmente ligado � terra. A finalidade � dissipar eventuais correntes el�tricas indesejadas;

Carga Instalada - Soma das pot�ncias nominais em kW dos equipamentos de uma unidade de consumo, os quais depois de conclu�dos os trabalhos de instala��o, est�o em condi��es de entrar em funcionamento;

Concession�ria - Agente titular de concess�o federal para prestar o servi�o p�blico de distribui��o de energia el�trica, doravante denominada �distribuidora�;

Cavalo Vapor - Unidade de medida de pot�ncia equivalente a 736 watts; Chave estrela tri�ngulo - Equipamento utilizado na partida de motores el�tricos trif�sicos. Permite uma partida mais suave, com corrente de partida mais baixa;

Ciclo Diesel - Ciclo de funcionamento de motores a diesel, dois ou quatro tempos, no qual o combust�vel entra em igni��o por compress�o atrav�s do aumento de temperatura;

Ciclo Otto - Ciclo de funcionamento de motores a gasolina, dois ou quatro tempos, no qual o combust�vel entra em igni��o atrav�s de uma fa�sca denominada centelha (fa�sca el�trica);

Corrente Alternada - � a corrente el�trica na qual a intensidade e o sentido s�o grandezas que variam ciclicamente no tempo;

Criticidade da carga - � estabelecido a partir de um ju�zo de valor atribu�do � carga. Um exemplo � o preju�zo causado por interrup��es. Quanto mais cr�tica a carga, maior o impacto negativo em alguma opera��o, caso ocorra alguma interrup��o;

Demanda - M�dia das pot�ncias el�tricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema el�trico pela parcela da carga instalada em opera��o na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampere-reativo (kvar), respectivamente;

Dupla isola��o inv�lucros - Padr�o de isola��o el�trica no qual o equipamento fica completamente isolado de suas partes vivas (partes energizadas). Isto se faz necess�rio devido � possibilidade de trabalho com estes equipamentos em locais variados n�o sendo interessante estarem fixos a um sistema de aterramento;

Eletr�lito l�quido - L�quido que ficam dentro da bateria quepermite a troca de el�trons entre as placas. A consequ�ncia � a circula��o da corrente el�trica;

Fator de Demanda - Raz�o entre a demanda m�xima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora;

Fator de Pot�ncia - Raz�o entre a energia el�trica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados da energia el�trica ativa e reativa, consumidas num mesmo per�odo especificado;

Fator de Simultaneidade - Raz�o da demanda simult�nea m�xima de um conjunto de equipamentos ou instala��es el�tricas para a soma das demandas m�xima individuais, ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado;

Fator de Utiliza��o - Raz�o entre a pot�ncia efetivamente absorvida e a pot�ncia nominal;

Gerador Backup - Gerador de funcionamento descont�nuo, empregado para suprir instala��es ou tropas em substitui��o a uma fonte principal de energia;

Gerador de Campanha - Gerador m�vel, utilizado para abastecer tropa desdobrada, instala��o tempor�ria, hospital de campanha e equipamento de comunica��es;

Gerador Fixo - Equipamento instalado em edifica��o e/ou instala��o permanente, em sede de aquartelamento e destacamento, em situa��o de fornecimento cont�nuo oubackup. Necessita de projeto de engenharia ou an�lise de engenheiro eletricista para dimensionamento de carga e/ou instala��o;

Horse Power (HP) - Unidade de medida de pot�ncia equivalente a 746 watts; Inversor de Frequ�ncia - Dispositivo eletr�nico capaz de variar a velocidade de giro de um motor. Utilizado na partida de motores para controlar a corrente inicial;

Levantamento da carga - Conjunto de a��es que permite a inspe��o do ambiente e o somat�rio da pot�ncia de todas as cargas a ser alimentadas pelo grupo gerador;

L�quido de arrefecimento - L�quido respons�vel por fazer a troca de calor do equipamento. Tem a finalidade de manter o motor funcionando na sua temperatura ideal de trabalho;

NR - Normas Regulamentadoras elaboradas pelo Minist�rio do Trabalho, sobre procedimentos obrigat�rios relacionados � sa�de e � seguran�a do trabalhador;

Nobreak - Combina��o de conversores, chaves e armazenamento de energia por baterias, constituindo um sistema de alimenta��o de pot�ncia capaz de assegurar a continuidade da alimenta��o � carga, em caso de falha da alimenta��o de entrada;

Olhal - Elemento de fixa��o est�tica ou din�mica, dotado de uma termina��o na qual h� um orif�cio para entremeio de parafuso, eixo ou haste, de modo a se vincular para compor uma estrutura. Utilizado para fazer movimenta��o da carga na qual est� fixado;

Pot�ncia Aparente - Resultado do produto entre a tens�o e a corrente. Recebe como nota��o a letra S e � expressa em Volt Ampere (VA);

Pot�ncia Ativa - Pot�ncia que realmente produz o trabalho na carga. Tamb�m chamada de pot�ncia real, recebe como nota��o a letra P e � expressa em Watts (W);

Pot�ncia El�trica - Capacidade que um material possui de realizar um determinado trabalho em um instante de tempo, a partir da energia el�trica;

Pot�ncia Reativa - Por��o da pot�ncia aparente que � fornecida ao circuito. Sua fun��o � constituir o circuito magn�tico nas bobinas e um campo el�trico nos capacitores. A unidade de medida � o volt-ampere reativo (VAr);

Profissional capacitado - Considerado profissional capacitado aquele que atenda �s seguintes condi��es, simultaneamente: Receba capacita��o sob orienta��o e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado, e trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;

Profissional habilitado - Considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe;

Profissional qualificado - Considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclus�o de curso espec�fico na �reael�tricareconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino;

Volt - Unidade de tens�o el�trica;

Volt Ampere (VA) - Unidade de pot�ncia aparente;

Volt Ampere Reativo (VAr) - Unidade de pot�ncia reativa;

Watt (W) - Unidade de pot�ncia el�trica;

Zona Controlada - Entorno de parte condutora energizada, n�o segregada, acess�vel, de dimens�es estabelecidas de acordo com o n�vel de tens�o, cuja aproxima��o s� � permitida a profissionais autorizados;

Zona de Risco - Entorno de parte condutora energizada, n�o segregada, acess�vel inclusive acidentalmente, de dimens�es estabelecidas de acordo com o n�vel de tens�o, cuja aproxima��o s� � permitida a profissionais autorizados e com a ado��o de t�cnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha foi o material escolhido para compor os equipamentos de segurança para evitar choques elétricos?

Porque a borracha e um bom isolante elétrico?

Materiais isolantes, como vidro, borracha ou cerâmica, oferecem uma grande resistência à passagem de corrente elétrica; Os materiais isolantes têm um número reduzido de elétrons e a maioria deles encontra-se fortemente ligados aos seus núcleos.

Por que chinelo de borracha evita choque?

Por outro lado, se estivermos usando um chinelo com sola de borracha e não houver contato entre o nosso corpo e outro material, não levaremos choque. A razão é simples: a borracha é um material isolante. Isto é, ela não é um bom condutor de eletricidade.

Por que as solas de borracha nos sapatos são medidas de segurança contra choques qual a definição de corrente elétrica?

Isso é importante porque a maioria dos calçados possui o solado de borracha, o que isola a pessoa do contato com o chão, não permitindo a passagem das cargas.

O que a borracha faz com a eletricidade?

A borracha ou de plástico sobre um cabo elétrico proporciona um isolador para os fios. Ao cobrir os fios, a eletricidade não pode passar a borracha e é forçado a seguir o caminho no alumínio ou fios de cobre.