Primo do poeta joão cabral de melo neto

João Cabral de Melo Neto nasceu no dia 6 de janeiro de 1920, no Recife, em Pernambucano. Com diversos prêmios nacionais e internacionais, foi o escritor brasileiro que chegou mais perto a concorrer ao Nobel, sendo indicado por várias vezes ao prêmio. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), o poeta ocupou a cadeira n.37, na vaga de Assis Chateaubriand, em 1969. Era primo do poeta Manuel Bandeira (pelo lado paterno) e também do sociólogo Gilberto Freyre (pelo lado materno).

João Cabral de Melo Neto é considerado um dos mais importantes poetas brasileiros no Século XX. Sua obra poética tem caráter modernista com tendências surrealistas que vão da erudição até a poesia popular, política e social. Utilizava grande rigor estético, com rimas toantes e musicais. Sua grande obra, “Morte e Vida Severina”, escrita em 1956, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil, trata-se de um auto de Natal que persegue a tradição dos autos medievais, fazendo uso de redondilha e ritmo.

Além de escritor, João Cabral também foi diplomata. Morou em várias cidades do mundo, principalmente na Espanha, em Barcelona e Sevilha e em Londres, na Inglaterra. Isso ajudou bastante para o seu reconhecimento internacional como escritor.

João Cabral de Melo Neto casou-se duas vezes. Sua última esposa foi a poeta Marly de Oliveira. Em 1992, começou a sofrer de cegueira progressiva, doença que o levou à depressão. João Cabral de Melo Neto faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro de 1999, vítima de ataque cardíaco.

João Cabral de Melo Neto nasceu na cidade do Recife, a 9 de janeiro de 1920 e faleceu no dia 9 de outubro de 1999, no Rio de Janeiro, aos 79 anos. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 15 de agosto de 1968, tomou posse em 6 de maio de 1969. Foi recebido por José Américo.

Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e de Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo. Parte da infância de João Cabral foi vivida em engenhos da família nos municípios de São Lourenço da Mata e de Moreno. Aos dez anos, com a família de regresso ao Recife, ingressou João Cabral no Colégio de Ponte d’Uchoa, dos Irmãos Maristas, onde permanece até concluir o curso secundário. Em 1938 freqüentou o Café Lafayette, ponto de encontro de intelectuais que residiam no Recife.

Dois anos depois a família transferiu-se para o Rio de Janeiro mas a mudança definitiva só foi realizada em fins de 1942, ano em que publicara o seu primeiro livro de poemas - "Pedra do Sono".

No Rio, depois de ter sido funcionário do DASP, inscreveu-se, em 1945, no concurso para a carreira de diplomata. Daí por diante, já enquadrado no Itamarati, inicia uma larga peregrinação por diversos países, incluindo, até mesmo, a República africana do Senegal. Em 1984 é designado para o posto de cônsul-geral na cidade do Porto (Portugal). Em 1987 volta a residir no Rio de Janeiro.

A atividade literária acompanhou-o durante todos esses anos no exterior e no Brasil, o que lhe valeu ser contemplado com numerosos prêmios, entre os quais - Prêmio José de Anchieta, de poesia, do IV Centenário de São Paulo (1954); Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1955); Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro; Prêmio Bienal Nestlé, pelo conjunto da Obra e Prêmio da União Brasileira de Escritores, pelo livro "Crime na Calle Relator" (1988).

Em 1990 João Cabral de Melo Neto é aposentado no posto de Embaixador. A Editora Nova Aguilar, do Rio de Janeiro, publica, no ano de 1994, sua "Obra completa".

A um importante trabalho de pesquisa histórico-documental, editado pelo Ministério das Relações Exteriores, deu João Cabral o título de "O Brasil no arquivo das Índias de Sevilha". Com as comemorações programadas neste final do século, relacionadas com os feitos dos navegadores espanhóis e portugueses nos anos que antecederam ou se seguiram ao descobrimento da América, e, em particular ao do Brasil, a pesquisa de João Cabral assumiu valor inestimável para os historiadores dos feitos marítimos, praticados naquela época.

Da obra poética de João Cabral pode-se mencionar, ao acaso, pela sua variedade, os seguintes títulos: "Pedra do sono", 1942; "O engenheiro", 1945; "O cão sem plumas", 1950; "O rio", 1954; "Quaderna", 1960; "Poemas escolhidos", 1963; "A educação pela pedra", 1966; "Morte e vida severina e outros poemas em voz alta", 1966; "Museu de tudo", 1975; "A escola das facas", 1980; "Agreste", 1985; "Auto do frade", 1986; "Crime na Calle Relator", 1987; "Sevilla andando", 1989.

Em prosa, além do livro de pesquisa histórica já citado, João Cabral publicou "Juan Miró", 1952 e "Considerações sobre o poeta dormindo", 1941.

Os "Cadernos de Literatura Brasileira", notável publicação editada pelo Instituto Moreira Salles - dedicou seu Número I - março de 1996, ao poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, com selecionada colaboração de escritores brasileiros, portugueses e espanhóis e abundante material iconográfico.

Qual dos poetas era primo do escritor João Cabral de Melo Neto?

João Cabral de Melo Neto nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 9 de janeiro de 1920. Era primo do poeta Manuel Bandeira pelo lado paterno e do sociólogo Gilberto Freyre pelo lado materno.

Qual poeta era primo?

O antropólogo Gilberto Freyre é primo de sua mãe, e o escritor Manuel Bandeira é primo do pai.

Qual dos poetas a seguir era primo do escritor João Cabral de Melo Neto Manuel Bandeira Vinícius de Moraes Mário Lago ou Mario Quintana?

Era primo do poeta Manuel Bandeira (pelo lado paterno) e também do sociólogo Gilberto Freyre (pelo lado materno).

Por que João Cabral de Melo Neto ganhou o apelido de engenheiro das palavras?

Falecido em 1999, o autor da terceira geração do modernismo brasileiro ficou conhecido como “poeta engenheiro” por dispensar a inspiração em prol de um trabalho árduo sobre as palavras e estrutura de seus poemas.