Quais as principais orientações de enfermagem na promoção de saúde em relação as Ists?

INTRODUÇÃO

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) possuem múltiplas etiologias e sintomatologias(1), sendo importante considerar as complicações provenientes do não tratamento ou tratamento inapropriado, podendo ocasionar infertilidade masculina e feminina, doença inflamatória pélvica (DIP), câncer, aumento do risco de transmissão do HIV, além de complicações na gestação e nascimento, como abortos, natimortos, prematuridade em recémnascidos, mortalidade neonatal e infecções congênitas(2).

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é provocada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV), o qual promove a perda progressiva e silenciosa da imunidade celular do hospedeiro e, consequentemente, o desenvolvimento de infecções oportunistas e cânceres raros. Desde a sua identificação, em 1981, da disseminação mundial, vem sendo considerada uma enfermidade infecciosa grave e de caráter emergente na saúde, principalmente em países em desenvolvimento(3).

Assim, as IST se destacam como questões urgentes da saúde pública devido à sua extensão e à diversidade de fatores associados. As estimativas de incidência global de clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis em mulheres e homens, de 15 a 49 anos, permanecem altas, a maioria em países em desenvolvimento. Em 2012, a incidência global de novas infecções de IST curáveis estimou-se em quase um milhão a cada dia(4). No Brasil, as estimativas de casos de infecções por via sexual, no ano de 2014, chegaram a: 937.000 casos de sífilis, 1.541.800 de gonorreia, 1.967.200 de clamídia, 640.900 de infecções por herpes genital e 685.400 de papilomavírus humano (HPV)(5).

O aumento da prevalência de IST na região Norte do Brasil, mais especificamente no Pará, vem provocando grande preocupação, cujo fator adicional é o aumento das infecções pelo HIV entre jovens entre 15 a 29 anos, sendo notificados mais de 68 mil casos de 2007 a 2018(6). Entre os anos de 2006 a 2016, a taxa de detecção de HIV e AIDS triplicou entre homens de 15 a 24 anos(7).

Nesse cenário, deve-se considerar uma maior chance de exposição dos adolescentes e jovens ao adoecimento não só por HIV, mas também por outras IST, uma vez que essas infecções podem aumentar a probabilidade de adquirir e transmitir a infecção pelo HIV(8). São apontados como fatores que aumentam a chance de infecção pelo HIV nos jovens: o início precoce da vida sexual(2); a falta de acesso à informações seguras sobre formas de transmissão e prevenção; e a carência de discussão sobre sexualidade em ambientes escolares e familiares(9). Destaca-se, ainda, o fato de o preservativo ser considerado apenas um método contraceptivo e o estigma de que seu uso diminua o prazer sexual(10,11).

Desse modo, as práticas educacionais são fundamentais para mudanças em comportamentos de risco em jovens, fornecendo aos mesmas informações cientificamente corretas e, dessa forma, contribuindo para uma vida sexual saudável e diminuindo a incidência de IST entre eles. A educação em saúde busca não somente a prevenção de doenças, mas também a promoção da qualidade de vida e do autocuidado em uma determinada população. Dessa forma, o seu emprego deve ser contínuo, através de estratégias diversificadas de ensino e aprendizagem, independentemente do local(11,12).

A educação em saúde para estudantes universitários, desde o momento em que ingressam na universidade, contribui para o maior vínculo dos discentes com informações, bem como proporciona a atuação desses discentes na promoção à saúde de suas comunidades(12). Para isso, é de suma importância a qualificação de acadêmicos de Enfermagem para que possam estar preparados para intervir e sejam capazes de realizar promoção em saúde nos locais onde estarão inseridos, por meio de educação em saúde, iniciativas em participação de planos e programas de prevenção e/ou criação de parcerias com outros profissionais de saúde(13).

Segundo referenciais teórico-metodológicos(14), a prática educativa deve estar baseada em uma relação de diálogo e respeito ao educando, estimulando um processo contínuo e ativo de reflexão da realidade, a fim de proporcionar a autonomia dos indivíduos e sua transformação. Nessa perspectiva, considera-se a importância de efetivar um contexto educativo humanizador, gerando bases significativas, para que o educando consiga visualizar seu contexto social, cultural e histórico como foco de problematização e compreensão crítica de saberes.

Como estabelecido na Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) do Sistema Único de Saúde (SUS), a promoção à saúde requer um diálogo entre o saber popular, científico e tradicional, além de requerer a integração articulada de todos os atores sociais e setores voltados para o bem individual e coletivo(15). A universidade é uma das instituições que possui o desenvolvimento local e regional como uma de suas metas, tendo o dever de promover melhorias na qualidade de vida da população em que está inserida. Dessa forma, no processo de formação de seus estudantes, faz-se necessário enfatizar o papel desses alunos como agentes transformadores.

O interesse pela temática em pauta se deu em função da participação dos autores em um projeto de extensão universitária que possui papel eficaz, tanto na vida dos acadêmicos, que põem em prática o que aprendem em sala de aula, quanto na vida das pessoas que desfrutam desse aprendizado. O projeto em questão é relevante, pois visa à promoção de saúde, através do diálogo entre estudantes, de forma a construir conjuntamente estratégias para minimizar a transmissibilidade do HIV e de outras IST.

Diante desse contexto, este estudo teve por objetivo descrever a experiência vivenciada por acadêmicos de Enfermagem em prática de educação em saúde acerca de infecções sexualmente transmissíveis (IST).

SÍNTESE DOS DADOS

Trata-se de um relato de experiência realizado por alunos veteranos da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará (UFPA), no município de Belém, Pará, Brasil. Este relato fez parte das atividades programadas do projeto de extensão intitulado “Educação em saúde na universidade: mobilização de acadêmicos de Enfermagem como agentes transformadores da realidade do HIV na região Norte”. Sendo assim, identificaram-se universitários do primeiro semestre da graduação em Enfermagem como públicoalvo das ações educativas.

As atividades de extensão do referido projeto desenvolveram-se no período de março a dezembro de 2019 e se deram em três etapas: a primeira, “IST: epidemiologia, agente etiológico, sintomas e prevenção”; a segunda etapa se denominou “Boas práticas para o uso correto dos preservativos masculino e feminino”; e a terceira etapa constituiu-se de uma dinâmica e roda de conversa(16,17), sobre a temática, intitulada “Modo de transmissão sexual das IST/HIV e importância de serem multiplicadores de saúde”.

A estratégia roda de conversa tem como objetivo proporcionar a participação democrática dos sujeitos sociais envolvidos para o compartilhamento de vivências, saberes, opiniões e concepções de cada pessoa, além de promover a reflexão(16).

Em seguida, houve o planejamento da prática de educação em saúde pelos integrantes do projeto. Nessa perspectiva, delimitaram-se metodologias educativas e estratégias que seriam utilizadas na ocasião para promoção de conhecimentos de modo acessível ao entendimento dos participantes e para estimulá-los ao engajamento.

Os recursos utilizados na ação foram: projetor multimídia, notebook, prótese de órgão genital masculino, preservativo masculino e feminino, copos descartáveis, garrafas PET, chá de repolho, vinagre e água.

Todas as estratégias e metodologias educacionais empregadas nas ações educativas levaram em consideração que, para uma educação em saúde ser eficaz, todos devem participar ativamente do processo, devendo-se não fazer uso de metodologias prescritivas e/ou impositivas, pois há a necessidade de se promover a troca de conhecimento entre todos os partícipes, o que culminará na construção de meios para a melhoria da saúde individual e coletiva(17).

Assim, a prática de educação em saúde foi dividida em três momentos: No primeiro, houve a ação educativa intitulada “IST: epidemiologia, agente etiológico, sintomas e prevenção”, com uma abordagem dialogada, buscando ouvir o que eles sabiam e, utilizando apresentação em Power Point, esclarecendo acerca dos dados epidemiológicos, agentes causadores de infecções, formas de transmissão, sintomas, prevenção, tipos de tratamento e imagens representativas de sinais e sintomas das IST, com enfoque em HIV e AIDS.

No segundo momento, realizou-se a ação educativa denominada “Boas práticas para o uso correto dos preservativos masculino e feminino”, na qual, com o auxílio de peça anatômica do aparelho genital masculino, apresentou-se de forma prática a técnica adequada de utilização do preservativo masculino(18). Demonstrou-se o preservativo feminino com o auxílio de imagens(18) e, para ambos, repassaram-se as orientações sobre como potencializar a eficácia do método de barreira.

Na primeira parte da atividade educativa, o objetivo foi sensibilizar e inserir o tema no campo da saúde. Observou-se que houve pouca verbalização dos alunos, no entanto permaneceram atentos e interessados pela temática. A partir da segunda parte da atividade educativa, ocorreu maior socialização dos participantes e iniciativas em compartilhar da demonstração do uso correto dos preservativos, momento em que houve a discussão quanto ao uso dos preservativos feminino e masculino, além de cuidados preventivos aplicados em vários níveis (individual, relacionamentos, comunitário e social). Ressalta-se que nem todos os alunos possuíam essa compreensão, o que é corroborado por autores(19) que descrevem o uso de preservativo como fundamental para a saúde dos jovens e que relatam que há uma carência de adesão e sapiência no manuseio desse método de barreira.

Na sequência, o terceiro momento constituiu-se de uma dinâmica e roda de conversa, na qual foi discutida a temática “Modo de transmissão sexual das IST/HIV e importância de multiplicadores de saúde”. Realizou-se a dinâmica com a distribuição aleatória de copos de plástico sem identificação contendo água e vinagre. Cada participante recebeu um copo. O objetivo era que os participantes acreditassem que os líquidos em todos os recipientes continham água. A partir disso, todos foram estimulados a misturar o conteúdo dos copos com aquelas pessoas que consideravam confiáveis entre o grupo, não se limitando o número de possíveis combinações e estipulando-se o tempo de um minuto para as trocas de líquido.

Em seguida, os organizadores realizaram a discussão, criando uma situação hipotética de contágio/transmissão. Revelou-se que havia copos com dois tipos de líquidos (água e vinagre), sendo o vinagre a representação da infecção e a troca de líquidos, uma relação sexual desprotegida. Utilizou-se chá de repolho roxo em todos os copos para que observassem a reação (ácido-base)(20), revelando líquidos em cores distintas: o líquido que permanecia roxo significava que só continha água, portanto, “não contaminado”; mas se o líquido adquirisse uma coloração avermelhada, significava que havia acontecido “contaminação” com o vinagre.

Dos participantes, somente um ficou com o líquido transparente, enquanto os demais tiveram o líquido de coloração avermelhada. Ao saberem que somente dois copos estavam inicialmente “contaminados”, os estudantes compreenderam a importância da proteção pessoal. Enfatizou-se que, assim como com o copo, pessoas com o HIV e outras IST nem sempre apresentam sinais da infecção. A proteção pessoal também foi destacada pelo fato de que os copos foram contaminados por colegas que eles disseram confiar.

Em seguida, abriu-se a roda de conversa, conduzida pelo professor supervisor e pelos estudantes veteranos participantes do projeto de extensão. Para incitar a expressão do públicoalvo, perguntas disparadoras sobre o resultado dessa experiência foram desenvolvidas. A estratégia utilizada foi relevante para os participantes do projeto, pois possibilitou compreenderem as situações de vulnerabilidade, transmissão, contaminação e proteção das IST/HIV. Houve maior proximidade, garantindo o diálogo e o compartilhamento de conhecimentos entre os acadêmicos.

A terceira parte promoveu a formação do saber de forma mais leve e atrativa por meio de tecnologias educativas, com a finalidade de responder às necessidades desse público e permitir a inserção do futuro enfermeiro no contexto atual das IST/HIV, que aliado à consciência crítica de cada aluno, os transforma em modificadores da problemática desde o início de sua formação. O uso de tecnologias educativas visa a colaborar com o processo de aprendizado, facilitando a realização de um trabalho, bem como viabilizando o entendimento do público e a aplicação da ação(21).

Em uma pesquisa(22), as atividades realizadas procuravam uma ação em torno da educação sexual, de maneira dinâmica e participativa, fazendo com que os envolvidos se integrassem uns com os outros, falando sobre o cotidiano que abrangesse a questão da sexualidade.

O diálogo entre os alunos foi instigado mutuamente na atual descrição de experiências. O exercício da autonomia nas práticas educativas é efetivado na relação ativa com o conhecimento, que leva à invenção e reinvenção diária, permitindo um conjunto de deliberações que se vai adotando ao longo da existência. Trabalhar em favor da autonomia é categoria para que as práticas no campo da promoção da saúde se configurem como educativas(23).

Assim, o momento foi propício, pois os participantes, ao discutirem o tema, compreenderam as IST de acordo com o contexto social e epidemiológico local e elucidaram suas deficiências no conhecimento, principalmente sobre as formas de transmissão e prevenção. O momento também contribuiu para o compartilhamento de saberes entre os acadêmicos e causou reflexão para mudanças de comportamento.

Além disso, a atividade viabilizou aos acadêmicos o rompimento de falsos paradigmas e a desmistificação de conceitos negativos referentes às IST, podendo adotar uma prática profissional mais responsável quando estiverem atuando em comunidade.

O desenvolvimento de ações educativas contribui para a promoção da saúde, a qual é definida como processo que capacita as pessoas a aumentarem o controle sobre sua saúde e possíveis melhorias(24). Dessa forma, para os extensionistas do atual trabalho, a discussão desses assuntos com jovens universitários foi promissor, visto que compreenderam que a falta de orientações ao buscarem tratamento de IST é uma lacuna existente entre os jovens, conforme estudo concretizado em Campinas(25) com mulheres atendidas na rede básica de saúde e em estudo realizado pelo Ministério da Saúde(26).

Reforça-se que, para os realizadores da ação, foi expressiva a importância do acadêmico de Enfermagem na promoção e condução de espaços de discussão sobre a prevenção de IST, dando-lhes uma maior autonomia. Para os acadêmicos ingressantes na Universidade, a importância deu-se como possibilidade em ajudá-los na obtenção da autonomia no processo saúde-doença. Além disso, nesse projeto os acadêmicos do primeiro período tiveram o primeiro contato com a educação em saúde como estratégia do enfermeiro na busca pela transformação social, momento em que puderam compreender o papel e o potencial do profissional enfermeiro na promoção da saúde coletiva.

Sugere-se a constituição de um grupo que permaneça atuante nesse projeto de extensão, a fim de dar continuidade a essa temática a cada semestre que se inicia, favorecendo o despertar dos alunos para serem multiplicadores de saúde.

Adicionalmente, na luta contra o HIV e a AIDS entre os jovens, além de outras IST, torna-se importante a elaboração de estratégias para a construção desses elementos. É imprescindível uma interação entre as autoridades, locais e estaduais, a sociedade e as universidades em busca de estratégias educacionais em saúde sexual voltadas ao público jovem.

CONCLUSÃO

A experiência possibilitou promover educação em saúde para a prevenção e controle da transmissão do IST entre acadêmicos do primeiro semestre de Enfermagem da UFPA, além de compreender suas demandas e o seu conhecimento, destacando a importância do enfermeiro educador como promotor de multiplicadores de conhecimento ainda na formação acadêmica.

Para os extensionistas, a vivência permitiu entender a necessidade da temática ser abordada não somente no ambiente acadêmico, mas também com os jovens extramuros da universidade. Foi evidente a importância de estabelecer a aproximação com outros estudantes, de forma a facilitar o compartilhamento de conhecimentos adquiridos no decorrer da graduação. Adicionalmente, a ação extensionista aumentou a segurança dos veteranos ao lidar com o público e proporcionou maior autonomia como educadores em saúde.

CONTRIBUIÇÕES

Bianca Alessandra Gomes do Carmo, Marcus Matheus Quadros Santos e Marília de Fátima Vieira de Oliveira contribuíram com a elaboração e delineamento do estudo; aquisição, análise e interpretação dos dados; redação e/ou revisão do manuscrito. Nayla Rayssa Pereira Quadros, Jennifer Karen Ferreira Macena e Eliã Pinheiro Botelho contribuíram com a elaboração e delineamento do estudo e a redação e/ou revisão do manuscrito. Sandra Helena Isse Polaro contribuiu com a redação e/ou revisão do manuscrito

REFERÊNCIAS

1. Mon Kyaw Soe N, Bird Y, Schwandt M, Moraros J. Sti health disparities: a systematic review and meta-analysis of the effectiveness of preventive interventions in educational settings. Int J Environ Res Public Health. 2018;15(12):2819.

2. Pinto VM, Basso CR, Barros CRS, Gutierrez EB. Factors associated with sexually transmitted infections: a population based survey in the city of São Paulo, Brazil. Ciênc Saúde Colet. 2018;23(7):2423-32.

3. Bhatti AB, Usman M, Kandi V. Current Scenario of HIV E AIDS, treatment options, and major challenges with compliance to antiretroviral therapy. Cureus. 2016;8(3):e515.

4. Newman L, Rowley J, Hoorn SV, Wijesooriya NS, Unemo M, Low N, et al. Global estimates of the prevalence and incidence of four curable sexually transmitted infections in 2012 based on systematic review and global reporting. Plos One. 2015;10(12):e0143304.

5. Teixeira LO, Figueiredo VLM, Sassi RAM. Cross-cultural adaptation of Sexually Transmitted Disease Knowledge Questionnaire to Portuguese of Brazil. J Bras Psiquiatr. 2015;64(3):247-56.

6. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV E AIDS e das Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico: HIV E AIDS. Brasília: Ministério da Saúde; 2018.

7. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV E AIDS e das Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico HIV E AIDS, 2017. Brasília: Ministério da Saúde; 2018.

8. Marschalkó M, Pónyai K, Kárpáti S. Szexuálisan terjedo koinfekciók. HIV koinfekciók. Orv Hetil. 2015;156(1):4-9.

9. Li C, Cheng Z, Wu T, Liang X, Gaoshan J, Li L, et al. The relationships of school-based sexuality education, sexual knowledge and sexual behaviors-a study of 18,000 Chinese college students. Reprod Health. 2017;14:103.

10. Valim EMA, Dias FA, Simon CP, Almeida DV, Rodrigues MLP. Condom use among adolescents in public schools of the city of Uberaba, State of Minas Gerais, Brazil: knowledge and attitudes. Cad Saúde Coletiva. 2015;23(1):44–9.

11. Baldoino LS, Silva SMN, Ribeiro AMN, Ribeiro EKC. Educação em Saúde para Adolescentes no Contexto Escolar: um relato de experiência. Rev Enferm UFPE. 2018;2(4):1161-7.

12. Pereira FGF, Caetano JÁ, Moreira JF, Ataíde MBC. Health Education Practices In The Training Of Nursing Undergraduates. Cogitare Enferm. 2015;20(2):332-7.

13. Martins CBG, Ferreira LO, Santos PRM, Sobrinho MWL, Weiss MCV, Souza SPS. Oficina sobre sexualidade na adolescência: uma experiência da equipe saúde da família com adolescentes do ensino médio. Rev Min Enferm. 2011;15(4):573-8.

14. Freire P. Autonomia da Pedagogia: saberes necessários a prática educativa. 57ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2018.

15. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde: Anexo I da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2018.

16. Dias ESM, Rodrigues ILA, Miranda HR, Correa JA. Roda de conversa como estratégia de educação em saúde para a enfermagem. Rev Fund Care. 2018;10(2):379-384.

17. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. II Caderno de educação popular em saúde. Brasília: Ministério da saúde; 2014.

18. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Diretrizes para implementação da rede de cuidados em IST/HIV/AIDS: manual de prevenção CRT – DST/AIDS. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; 2017.

19. Widman L, Noar SM, Choukas-Bradley S, Francis DB. Adolescent sexual health communication and condom use: a meta-analysis. Health Psychology. 2014;33(10):1113-24.

20. Manual do Mundo. A mágica da água que mudar de cor: experiência de química [vídeo] [Internet]. 2010 [acesso em 2019 Mar 11]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ezPSwEug40A&t=98s

21. Schall VT, Moden CM. As novas tecnologias de informação e comunicação em educação em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. Críticas e Atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina; p. 245-55.

22. Menezes WN, Araújo MA, Faria N. Projeto de extensão em sexualidade humana na educação [Internet]. In: Anais do 3º Simpósio Internacional de Educação Sexual Corpos, Identidade de Gênero e Heteronormatividade no Espaço Escolar; 2013 Abr 24-26; Maringá. Maringá: SIES; 2013 [acesso em 2019 Mar 11]. Disponível em: http://www.sies.uem.br/anais/pdf/educacao_sexual_escolar/4-18.pdf

23. Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO; 2002.

24. World Health Organization. Ottawa Charter for Health Promotion: First International Conference on Health Promotion Ottawa [Internet]. 1986 [acesso em 2019 Mar 11]. Disponível em: https://www.healthpromotion.org.au/images/ottawa_charter_hp.pdf

25. Chow EPF, Tomnay J, Fehler G, Whiley D, Read TRH, Denham I, et al. Substantial Increases in Chlamydia and Gonorrhea Positivity Unexplained by Changes in Individual-Level Sexual Behaviors Among Men Who Have Sex With Men in an Australian Sexual Health Service From 2007 to 2013. Sex Transm Dis. 2015;42(2):81-7.

26. Ministério da Saúde (BR). Pesquisa de conhecimentos atitudes e práticas da população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Autor notes

Endereço do primeiro autor: Bianca Alessandra Gomes do Carmo

Universidade Federal do Pará - UFPA

Rua Augusto Corrêa, 01

Bairro: Guamá

CEP: 66075-110 - Belém - PA - Brasil

E-mail:

Endereço para correspondência: Eliã Pinheiro Botelho

Universidade Federal do Pará - UFPA

Rua Augusto Corrêa, 01

Bairro: Guamá

CEP: 66075-110 - Belém - PA - Brasil

E-mail:

Ligação alternative

https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/10285 (pdf)

Quais os cuidados de enfermagem nas ISTs?

Portanto conclui-se que é de extrema importância à atuação da enfermagem na prevenção das IST's, através de medicas educativas que orientem a população sobre os métodos preventivos, como a forma correta de utilizar a camisinha, além de orientar como as DST's devem ser tratadas.

Qual o papel do enfermeiro na prevenção das ISTs?

Cabe ao profissional enfermeiro enquanto gestor das Unidades de Saúde da Família garantir que os portadores de IST estejam inclusos em ações voltadas para a prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento dos mesmos.

Qual é a principal estratégia de prevenção para as IST?

O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/aids e das hepatites virais B e C.

Que cuidados devemos ter para nos prevenir contra as ISTs ou DSTs?

DST: a prevenção é a melhor arma para o combate.
Use camisinha: além de evitar a gravidez indesejada, a camisinha é um dispositivo de proteção contra diversas DSTs, como Aids, sífilis e alguns tipos de hepatite. ... .
Cuide de sua higiene pessoal: lave sempre e bem as mãos. ... .
Evite o uso de drogas injetáveis..