Quais foram as principais tarefas das missões artísticas francesas no Brasil?

Os artistas franceses vieram para o Brasil em 1816 para retratar, através de suas obras de arte, a natureza e a sociedade brasileira da época.


Quais foram as principais tarefas das missões artísticas francesas no Brasil?

Taunay: um dos principais integrantes da missão francesa

O que foi

Chegada ao Rio de Janeiro, em 1816, a misão artística foi composta por um grupo de artistas franceses, a convite da coroa portuguesa. A missão foi chefiada pelo legislador e administrador francês Joachim Lebreton.


Objetivos, principais artistas e características da missão


À frente desta missão estava Joachim Lebreton, ex-secretário do Instituto de França. Ele veio acompanhado de cerca de dezoito pessoas, entre elas pintores, arquitetos, escultores, gravadores, carpinteiros, serralheiros e ferreiros. Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e Nicolas Antoine Taunay (1755-1830), pintores, e Auguste Grandjean de Montigny (1776-1850), arquiteto, são os mais conhecidos. Os dois primeiros produziram uma iconografia considerável das paisagens brasileiras, enquanto o terceiro, o único a permanecer no Rio de Janeiro até o fim de seus dias, foi o primeiro professor de arquitetura. Inicialmente motivado pela transformação da cidade em capital imperial, ele desenhou, seguindo seu mestre Charles Percier, muitos projetos de prestígio, entre eles os da Escola de Belas Artes e da Bolsa de Valores.


Motivado pelo desejo de deixar a França da Restauração e pela esperança das oportunidades que resultariam da afirmação de uma nova capital, o evento foi seguido, em agosto do mesmo ano, por um decreto de João VI, que criou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, origem da atual Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Quais foram as principais tarefas das missões artísticas francesas no Brasil?

Jean-Baptiste Debret (1768-1848): desenhista e pintor francês que integrou a missão artística francesa de 1816.

Principais temas retratados nas obras dos artistas da missão francesa:

- Vida cotidiana nas cidades

- A vida dos índios brasileiros

- Belezas naturais do Brasil (árvores, paisagens, plantas, frutas, animais silvestres).

Outros artistas e profissionais que participaram da missão:

- Marc Ferrez (fotógrafo brasileiro, filho de franceses)

- Charles-Simon Pradier (gravador francês)

- François Ovide (mecânico francês)

- Jean Baptiste Leve (mecânico francês)

- Nicolas Magliori Enout (serralheiro francês)

Quais foram as principais tarefas das missões artísticas francesas no Brasil?

Caçador de escravos (1820 a 1830): obra de arte do pintor francês Debret.


atualizado em 22/07/2020

Revisado por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).




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Bibliografia Indicada

Fonte de referência do texto:

- ALENCASTRO, Luiz Felipe de. História da vida privada no Brasil: Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

1 Missão Artística Francesa no Brasil V 6 - Módulo 27

2 Páginas: 135 a 143

3 Antes de virem para Brasil ANTECEDENTES - Napoleão pressiona Portugal para aderir o Bloqueio Continental e decide invadir Portugal (1807). - Fuga da Família Real portuguesa para o Brasil com ajuda da marinha inglesa em troca de vantagens comerciais (Convenção Secreta, 1807) - Em 29 de novembro de 1807, a família real deixa Lisboa com: 1) Uma corte de 15 mil cortesãos. 2) O dinheiro do Tesouro português 3) Funcionários da Administração. 4) A Biblioteca Real Portuguesa. Fuga da Família Real portuguesa (29 nov. 1907)

4 A partir de então o Brasil sofre forte influência da cultura europeia, que começa a assimilar e a imitar, essa tendência vai se firmar com a chegada da Missão Artística Francesa, em 1816, oito anos depois da vinda da família real. A grande odalisca - Ingres Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda europeia. Porta do Brandemburgo, em Berlim Obedeciam ao estilo Neoclássico. Vênus Anadioneme _Ingres

5 No início do século XIX, os exércitos de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal e obrigaram D. João VI (rei de Portugal), sua família e sua corte (nobres, artistas, empregados, etc.) a virem para o Brasil. Chegada da Família Real portuguesa no Rio de Janeiro (8 mar. 1808) D. João VI e D. Carlota Joaquina - Manuel Dias de Oliveira

6 Consequências da vinda da família real portuguesa (1808): Abertura dos portos às nações amigas; Obs.: A presença da Corte no Brasil contribuiu para nossa independência, pois eliminou o Pacto Colonial. - Falta de infraestrutura para receber a Corte. Obs.: Dom João manda confiscar os melhores imóveis da cidade para acomodar a sua Corte. D. João promove obras de infraestrutura e estimula o comércio interno. Largo do Carmo (Praça XV Centro do Rio de Janeiro)

7 Música na corte Principal representante da música durante o período foi José Mauricio Nunes Garcia, negro nascido no Rio de Janeiro que compôs os músicos antes e depois da chegada da corte ao Brasil. Ser músico era emprego de reconhecimento, com salário fixo e estabilidade. Nunes Garcia,como era negro recebia salario inferior aos outros músicos. Não era permitido mulheres nos coros, para substituilas eram chamados os meninos Castrati, homens que possuíam uma extensão vocal próxima a feminina. Os militares além da função de combate eram responsáveis pelos desfiles e apresentações cívicas e sociais. Os desfiles ficaram mais comuns depois da vinda da família real em

8 D. João VI, preocupado com o desenvolvimento cultural, trouxe para cá material para montar a primeira gráfica brasileira, onde foram impressos diversos livros e um jornal chamado A Gazeta do Rio de Janeiro.

9 Missão Artística Francesa Composta por artistas franceses, e esse grupo foi encarregado da fundação da Academia Imperial de Belas Artes (1826), que se tornou a principal escola de arte no país. Nesta escola os alunos poderiam aprender artes e os ofícios artísticos. Pórtico da Academia à antiga Travessa do Sacramento (fotografia de Marc Ferrez, Serve hoje como pórtico do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

10 Missão Artística Francesa Chefiada por Joachin Lebreton, além deste faziam parte: Nicolas Antoine Taunay, Jean-Baptiste Debret e Auguste-Henri-Victor Grandjean de Montigny. Nicolas Antoine Taunay Jean-Baptiste Debret: autorretrato publicado em Voyage pittoresque et historique au Brésil (1834) Joachin Lebreton Auguste-Henri-Victor Grandjean de Montigny

11 Taunay Nicolas-Antonine Taunay: pintor francês de grande destaque na corte de Napoleão Bonaparte e considerado um dos mais importantes da Missão Francesa. Durante os cinco anos que residiu no Brasil, retratou várias paisagens do Rio de Janeiro.

12 Taunay Os artistas da Missão Artística Francesa registravam cenas, paisagens e costumes brasileiros no estilo clássico acadêmico europeu. Vista do Morro de Santo Antônio Nicolas-Antoine Taunay

13 Taunay

14 Debret Jean-Baptiste Debret foi chamado de "a alma da Missão Francesa". Ele foi desenhista, aquarelista, pintor cenográfico, decorador, professor de pintura e organizador da primeira exposição de arte no Brasil (1829). Em 1818 trabalhou no projeto de ornamentação da cidade do Rio de Janeiro para os festejos da aclamação de D.João VI como rei de Portugal, Brasil e Algarve. Escravos e libertos trabalhando no mercado da vaidade, de Debret

15 Largo do Palácio/Carmo e o escravo Tigre

16 Debret: Caçador de escravos Museu de Arte de São Paulo

17 Debret: Botocudos em marcha

18 Debret é certamente o artista da Missão Francesa mais conhecido pelos brasileiros, pois seus trabalhos que documentam a vida no Brasil são muito utilizados como ilustração em livros escolares. Debret: Casa de ciganos

19 Debret: Negra vendendo caju

20 Mas é em Viagem pitoresca ao Brasil, coleção composta de três volumes com um total de 150 ilustrações, que ele retrata e descreve a sociedade brasileira. Seus temas preferidos são a nobreza e as cenas do cotidiano brasileiro e suas obras nos dão uma excelente idéia da sociedade brasileira do século XIX.

21 Contribuição Arquitetônica da Missão Francesa Introduziu o Neoclássico na arquitetura brasileira. Retrato de Grandjean de Montigny pintado cerca de 1843 Augusto Muller No campo da arquitetura o principal nome é Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, autor do projeto da Academia Imperial de Belas Artes 1826.

22 O Solar dos Marqueses de Itamarati foi projetado por José Maria Jacinto Rebelo, aluno de Montigny. Solar dos Marqueses de Itamarati -Neoclássico Eclético José Jacinto Rebelo Rio de Janeiro

23 Algumas características de construções neoclássicas: Colunas (de origem grega): Estrutura de sustentação das construções. Compõe-se de três partes : base, fuste (parte maior) e capitel (parte superior com ornamentos); Arcos (de origem romana): Elemento de construção de formato curvo existente na parte superior das portas e passagens que serve de sustentação; Frontões: Estrutura, geralmente triangular, existente acima de portas e colunas e abaixo do telhado. Os frontões podem receber os mais variados tipos de decoração. Igreja de Santa Genoveva em Paris Os pintores deveriam seguir algumas regras na pintura tais como: inspirada nas esculturas clássicas gregas e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição e da harmonia do colorido.

24 Moda na corte Em 1808, com a chegada da família real e a abertura dos portos às "nações amigas", o Brasil foi inundado por produtos importados, sobretudo da Inglaterra. A moda masculina passou a ser dominada pelos comerciantes ingleses, enquanto as mulheres adotavam a moda francesa. Os brasileiros mais ricos adquiriam o hábito de fazer compras nas ruas chics do Rio de Janeiro, como a rua do Ouvidor e a Direita. Muitos escravos e forros foram trabalhar nesse comércio do luxo e aprenderam novos ofícios, abrindo posteriormente seus próprios negócios. A corte de D. Pedro II era austera e pouco dada a grandes eventos sociais, a exemplo do próprio imperador. A elite da época, no entanto, esforçava-se em mostrar-se elegante e opulenta. As mulheres caprichavam nos vestidos de tecidos nobres, jóias, luvas e chapéus; os homens circulavam trajando calças e casacas escuras, cartolas, lenços, luvas, relógios e bengalas.

25 A arte no segundo Império A arte estará ligada as conquistas da nação, ligadas a história do segundo império. Os fatos históricos serão muito representados. A fotografia que havia sendo inventada a pouco ganha espaço no Brasil depois de D. Pedro II adquirir um daguerreótipo.

26 ROMANTISMO Vol 6 Modulo 28

27 Páginas: 143 a 150

28 Romantismo O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa do final do século XVIII. Do mesmo modo, atividade artística tornou-se complexa. Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. Características: Livre expressão do artista Valorização do sentimento e da imaginação Sentimento do presente; Nacionalismo; Valorização da natureza; A cor é novamente valorizada e os contrastes entre o claro e escuro reaparecem.

29 Goya, um pioneiro Francisco de Goya - pintor espanhol foi um dos mais importantes artistas do século XVIII. Desenvolveu um estilo próprio que podia ser notado em suas obras. Para Goya a verdade interna de uma obra deveria prevalecer sobre as aparências e à superficialidade. Não havia idealização nem heroísmo, tinha repulsa à tirania. Obras fortes, emoção, drama, gestualidade, temas exóticos. A luta e a independência tornam-se evidenciadas. Goya morreu Bordeaux em 1828.

30 GOYA - trabalhou temas diversos: retratos de personalidades da corte espanhola e de pessoas do povo, os horrores da guerra, a ação incompreensível de monstros, cenas históricas e as lutas pela liberdade. Os Fuzilamentos de 3 de maio de Goya, 1814

31 ANÁLISE DA OBRA: Os Fuzilamentos de 3 de maio de Goya, 1814 A brutal opressão e execuções em massa de civis espanhóis pelos franceses é apresentada nesta obra. Os soldados não têm rosto, são autônomos. Enfileirados, juntos, são uma massa destruidora e impiedosa. De maneira rude, Goya faz menção à pintura neoclássica de David, O juramento do Horácios. Agora não mais vistos como heróis, mas assassinos da máquina bélica.

32 ANÁLISE DA OBRA: Os Fuzilamentos de 3 de maio de Goya, 1814 O homem de braços abertos, lembra a crucificação. A camisa de branco ofuscante, iluminado pela lâmpada dos soldados, sugere o sangue que a cobrirá após a morte a queima roupa. A cena é repleta de terror. O morto em primeiro plano expõe o crueldade e não o heroísmo. Braços abertos em súplica. O que nada adianta diante do amontoado de mortos no chão. E a fila segue, como num matadouro.

33 Goya, um pioneiro Goya, La vendimia o el otoño, 1786

34 Vôo das bruxas (1797/98) Goya

35 Neoclássico X Romantismo O termo Romântico está associado à teatralidade e ao idealismo sentimental, sendo uma reação ao Neoclassicismo que se associava à cultura antiga. O romantismo se ligava à modernidade. Ele servia a um ponto de vista, era uma forma de lidar com a vida moderna.

36 Eugene Delacroix Obras fortes, emoção, drama, gestualidade, temas exóticos. Obra: A Liberdade guiando o povo - o quadro representa a revolta dos parisienses em 1830 e está no Museu do Louvre.

37

38 Paisagens e o romantismo As paisagens românticas espantaram algumas mentes do século XIX devido à perda da racionalidade. Inovação artística em que se estabelecia uma nova forma de compreender a natureza sem qualquer idealização.

39 William Turner The Slave Ship (1840)

40 Navio a vapor numa nevasca, 1842

41 William Turner: Fascinado pela luz, pinturas com base na atmosfera e liberdade de expressão.

42 Música Romantismo tem como característica a mistura entre o artista e a sua obra e a maneira como a arte se converge. A música tende a se aproximar de poesia e ao distanciar-se dos limites torna-se a mais romântica das Artes. A música instrumental é o ideal de romantismo: uma música sem palavras que atua diretamente expressão de sentimentos, impulso vivo.

43 Música O público também se transformou no século XIX, festivais de música são parte de uma sociedade em crescimento. O músico tem a necessidade de ser ouvido e compreendido. As músicas eram escritas para o seu tempo sem preocupação com o passado e o futuro, não tinha um caráter revolucionário impondo-se contra os limites.

44 Chopin 1810/1849 O piano foi o instrumento mais utilizado no romantismo recebeu composições de todos compositores em formas variadas. Fantasias e sonatas: Chopin polonês escreveu a maioria das suas obras para piano e para executar suas peças, o executante precisa de uma técnica refinada. Curiosidade: morreu aos 39 anos. Ele tinha medo de ser enterrado vivo e por isso pediu que seu coração fosse retirado. Até hoje o seu coração se encontra em uma urna de cristal lacrada na Igreja de Santa Cruz na Polônia.

45 Listz 1811/1886 Liszt é Húngaro mas morou entre Paris e Roma. Sua fama como pianista lhe rendeu o prestígio e diversas relações amorosas com senhoras ricas da sociedade.) Características da sua obra: dinamismo, impulsividade. Foi o responsável por alterar a posição do piano no palco colocando o instrumento em posição lateral.

46 Richard Wagner 1813/1883 Suas Óperas ou dramas musicais inovaram pois tinha um Leitmotiv: temas musicais integrados ao caráter individual do personagem em ambientes e idéias. Expunha o limite entre tonalidade e as dissonâncias. A música servia à questões dramáticas sua música é expressiva. Obra: Tristão e Isolda

47 Carlos Gomes e Ernesto Nazareth Antônio Carlos Gomez é considerado o maior compositor de óperas brasileiras O Guarani. Ermesto Nazareth Duzentas obras especialmente para piano foram compostas por esse pianista e compositor que nasceu no Rio de Janeiro. Música popular associada com estilo romântico europeu, mistura de gêneros, influências estrangeiras às práticas brasileiras. Suas Obras possuem grande dificuldade técnica. Sua Música influenciou o choro.

48 Romantismo no Brasil Inspiração na natureza e nas questões sociais e políticas do pais. Valorizavam o amor sofrido, a religiosidade cristã, a importância de nossa natureza, a formação histórica do nosso pais e o cotidiano popular. Em termos ideológicos - girou principalmente em torno do movimento nacionalista orquestrado pelo imperador Dom Pedro II, ciente dos problemas oriundos da falta de unidade cultural num país tão vasto e interessado em apresentar uma imagem de um Brasil civilizado e progressista diante do mundo.

49 No Brasil 1853 obra: Primeira missa no Brasil de Victor Meirelles foi exposta na Europa mostrando claramente um episódio da história brasileira. A obra apresenta características elementares com a presença de indígenas e a natureza rica. A pintura histórica sempre teve por objetivo tornar crível a narração de um fato.

50 1853 obra: Primeira missa no Brasil de Victor Meirelles

51 Teatro Contexto: Ascensão da burguesia no final do século XVIII renovação nas temáticas teatrais na Europa. O tempo e o espaço já não são unidades fundamentais, nem os temas mitológicos. Linguagem diversificada, colorida, regionalista, inflexões populares, fantásticas, exóticas, a emoção predomina sobre a razão, nacionalismo visceral.

52 Teatro no Brasil João Caetano, em 1838, escreveu a primeira tragédia e a primeira comédia consideradas nacionais: O poeta e a inquisição A comédia queria trazer ao palco Retratos do Brasil apanhados da música e dança. Personagens: falsos devotos, estrangeiros, espertos, empregados que relutam trabalho, a corte, o homem do interior perdido na cidade grande. O drama Histórico Nacional: Pai tirano, triângulo amoroso, angulações políticas, excesso de invasores portugueses, que demonstra o sentimento nacional e social. Sempre há um traidor, o mulato, o português, o indígena, o herói ou o antiherói rodeados por grandes crimes. A temática clama por liberdade e pátria.

Quais as principais tarefas da Missão Artística Francesa no Brasil?

Já a missão tinha o objetivo de estabelecer o ensino oficial das artes plásticas no Brasil, e acabou influenciando o cenário artístico brasileiro, além de estabelecer um ensino acadêmico inexistente até então. A missão foi organizada por Joaquim Lebreton e composta por um grupo de artistas plásticos.

Quais foram os artistas e escultores que se destacaram no período das missões artísticas francesas?

Dela faziam parte os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay, os escultores Auguste-Marie Taunay, Marc e Zéphryn Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny.

Qual foi uma das grandes realizações da Missão Artística Francesa?

Assim, obras como A Primeira Missa no Brasil e Batalha de Guararapes de Victor Meirelles, são signatárias dos artistas franceses que para cá vieram no início do século XIX. Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles.

Quais são as principais características da Missão Artística Francesa?

Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda europeia. Obedeciam ao estilo neoclássico, ou seja, um estilo artístico que propunha a volta aos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antiguidade e do Renascimento.