Trata-se de um osso longo, que se articula superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferiormente com os ossos do antebraço, rádio e ulna. Show Na extremidade proximal do úmero identificamos com facilidade a cabeça do úmero, superfície lisa e arredondada que se articula com a cavidade glenóide da escápula. Note que a cabeça do úmero está “separada” do restante da extremidade proximal através de um sulco anular: o colo anatômico. Lateralmente ao colo anatômico e em vista anterior, duas projeções podem ser identificadas: o tubérculo maior e o tubérculo menor do úmero. Este último é ântero-medial. Essas duas massas ósseas, destinadas à fixação dos músculos, estão separadas pelo sulco intertubecular que se prolonga em direção à diáfise do úmero. A região do colo cirúrgico frequentemente é acometida por fraturas. NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Logo abaixo do colo cirúrgico, o corpo do úmero se torna cilindróide, achatando-se no sentido antero-posterior à medida que se aproxima da extremidade distal. Veja como o sulco intertubercular se prolonga, da extremidade proximal do úmero, onde se inicia, para o corpo, estando aí delimitado pelas cristas do tubérculo maior e do tubérculo menor. Já a extremidade distal do úmero, curva-se anteriormente. Existem duas expansões nodulares, o epicôndilo lateral e epicôndilo medial, destinados à fixação de músculos e ligamentos. Note entre os epicôndilos lateral e medial, o relevo de superfícies articulares: o capítulo, lateral, que se articula com o rádio, e a tróclea, medial, em forma de polia ou carretel, que se articula com a ulna. Duas fossas são visíveis na face anterior da extremidade distal do úmero: a fossa radial, superior ao capítulo, e a fossa coronóidea, superior à tróclea. Essas fossas recebem partes dos ossos do antebraço nos movimentos de articulação do cotovelo (cúbito). Em vista posterior, uma terceira fossa pode ser observada, situada superiormente à tróclea: a fossa do olécrano. NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Referências Bibliográficas BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Quais são os acidentes do úmero?No corpo desse osso estão presentes dois acidentes anatômicos importantes: Sulco do nervo radial: por onde passam o nervo radial e a artéria braquial, localizado na porção posterior do osso; e. Tuberosidade do músculo deltoide: estrutura na qual se fixa o deltoide, um importante músculo do membro superior.
Quais os principais acidentes ósseos presentes no úmero no rádio e na ulna?Os seus principais acidentes ósseos são:
Incisura troclear; Processo coronóide; Incisura radial (lateral ao processo coronóide, onde a cabeça do rádio articula-se); Tuberosidade cuboidal (imediatamente inferior ao processo coronóide).
Quais são as partes do úmero?O úmero (osso do braço), o maior osso do membro superior, como osso longo, possui duas extremidades ou epífises (proximal e distal) e uma diáfise ou corpo, sua parte central.
Qual acidente anatômico faz parte do úmero proximal?A extremidade proximal do úmero consiste em uma cabeça, um colo anatômico e os tubérculos maior e menor.
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