Qual a característica dos seres vivos que garantem a perpetuação da espécie?

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A Biologia ainda não entrou em consenso sobre o que é a vida e sobre o que seria um ser vivo. Basicamente a questão ainda não está respondida pelo fato de ainda ser bastante difícil definir vida com uma única característica. Ainda não há, também, uma resposta clara para a origem da vida na Terra e nem para a questão que trata dos vírus: estão vivos ou não? Por conta dessas razões, podemos listar algumas ações que podem caracterizar um ser vivo.

Organização celular

Todos os seres vivos são organizados a nível celular. As células podem se reproduzir e fazem funções vitais como respiração, nutrição e hidratação. Além disso, dependendo do tipo de célula, ela pode ter muitas organelas (como as células eucariontes) ou poucas organelas (como as procariontes).

Material genético

Os seres vivos possuem o DNA como material genético. Este material tem todas as suas informações e parte dessas informações são trocadas como um novo ser descendente está sendo gerado. Este DNA pode replicar-se e mutar-se além de sintetizar o RNA, responsável pela síntese de proteínas do nosso corpo.

Órgãos

Os seres vivos possuem órgãos diversos em seu corpo como olhos, pulmões, coração etc. No caso de pequenos seres como as bactérias, esses órgãos serão as próprias organelas da sua única célula.

Reprodução

Dependendo do tipo de ser vivo, a reprodução será característica. Pode ser sexuada ou assexuada, divisão celular, fissão binária etc. No caso dos seres humanos ocorre de forma sexuada e as mulheres ficam grávidas por nove meses.

Crescimento

Os seres vivos, de alguma forma, acabam mudando de tamanho. Esse crescimento vem junto de mudanças na aparência e novos órgãos, organelas ou características físicas e morfológicas.

Instintos

Os seres vivos, no geral, têm seus instintos de sobrevivência, fuga e, dessa forma, acabam perpetuando sua espécie.

Sobre os vírus, as condições que eles apresentam não são o suficientes para serem considerados organismos vivos. Os vírus são hospedeiros obrigatórios dos seres vivos e só conseguem multiplicar seu material genético, que pode ser RNA ou DNA, quando infectam um ser vivo. Alguns cientistas os consideram vivos pois se reproduzem. Outros acham que isso só não basta uma vez que eles não possuem célula e seu material genético fica apenas guardado dentro de uma cápsula viral, o ‘corpo’ do vírus. Além disso eles não reagem a estímulos, não possuem órgãos ou organelas e não apresentam crescimento como os demais.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biologia/os-seres-vivos/

Exercícios e questões de vestibulares

Questão 01: (FUVEST 2010)

Considere as seguintes características atribuídas aos seres vivos:

I. Os seres vivos são constituídos por uma ou mais células.

II. Os seres vivos têm material genético interpretado por um código universal.

III. Quando considerados como populações, os seres vivos se modificam ao longo do tempo.

Admitindo que possuir todas essas características seja requisito obrigatório para ser classificado como “ser vivo”, é correto afirmar que:

A)

os vírus e as bactérias são seres vivos, porque ambos preenchem os requisitos I, II e III.

B)

os vírus e as bactérias não são seres vivos, porque ambos não preenchem o requisito I.

C)

os vírus não são seres vivos, porque preenchem os requisitos II e III, mas não o requisito I

D)

os vírus não são seres vivos, porque preenchem o requisito III, mas não os requisitos I e II

E)

os vírus não são seres vivos, porque não preenchem os requisitos I, II e III.

Ciclo vital

O ser humano nasce, cresce, reproduz-se, envelhece e morre. Nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e morte constituem o ciclo vital, que é uma característica geral dos seres vivos.

Organização celular

Como regra geral, a unidade que forma o corpo dos seres vivos é a célula. Quanto ao número de células, os seres vivos podem ser:

> unicelulares – formados por uma única célula;

> multicelulares – formados por numerosas células.

A ameba e as bactérias (mostradas na página anterior) são exemplos de seres formados por uma única célula. Eles são, portanto, seres unicelulares.

Você certamente está mais familiarizado com seres multicelulares, pois os animais e as plantas são seres formados por numerosas células.

As células não são apenas as unidades que formam o corpo dos seres vivos – elas são, também, unidades de funcionamento. Por isso, dizemos que a célula é a unidade morfológica (formadora) e fisiológica (de funcionamento) dos seres vivos.

Existem células de diferentes tamanhos, formatos e funções, mas independentemente dessa grande variação, podemos classificar as células em dois tipos principais: as procarióticas e as eucarióticas. Esses tipos celulares apresentam

três componentes básicos: a membrana plasmática, que é o envoltório da célula, o citoplasma, material fluido preenchendo seu interior, e o material genético.

Na célula eucariótica, há um núcleo, constituído pelo material genético e envolvido por uma estrutura membranosa, o envelope nuclear. É o tipo celular que forma o corpo de certos organismos unicelulares, como amebas, paramécios e o plasmódio (protozoário causador da malária), e dos seres multicelulares, como fungos, plantas e animais.

O núcleo individualizado é ausente nas células procarióticas. Essas células

formam o corpo das bactérias e das cianobactérias, que são unicelulares. Apesar de existirem outras diferenças importantes entre células procarióticas e eucarióticas, vamos neste momento nos ater à presença ou à ausência de núcleo.

Presença de ácido nucleicos

Os ácidos nucleicos são substâncias complexas, formadas por numerosos grupos chamados nucleotídeos. Cada nucleotídeo é composto por três moléculas: uma de fosfato, uma de açúcar e uma de base nitrogenada.

De maneira geral, os ácidos nucleicos são responsáveis pelo controle das características e pelo funcionamento das células. No DNA localizam-se os genes, regiões que são transcritas em moléculas de RNA atuantes em diferentes processos celulares, especialmente na síntese de proteínas. Por conter os genes, o DNA está relacionado com a transmissão das características hereditárias ao longo das gerações. Além disso, o DNA é responsável por comandar a síntese de proteínas e o processo de divisão celular.

Crescimento

Crescimento é o aumento de tamanho do indivíduo. O crescimento somente é possível graças à constante capacidade que o ser vivo possui de incorporar e transformar matéria orgânica. Os alimentos, devidamente transformados, são utilizados para aumentar a matéria que forma o corpo, para reparar as perdas diárias e para permitir que o organismo continue a manter constantes as suas atividades.

Lembrando o que o crescimento pode se dar via aumento do número de células, organismos pluricelulares, ou devido ao próprio aumento no tamanho da célula.

 Metabolismo

A matéria incorporada pelo organismo precisa ser transformada para poder ser aproveitada. Nesse processo, ocorre liberação de energia e produção de outras substâncias.

O que acontece com essa energia e com as substâncias produzidas? Parte da energia liberada é transformada em calor e parte é utilizada para o funcionamento do organismo. Já as substâncias participam de um complexo sistema de síntese, em que são produzidas outras substâncias, necessárias ao crescimento do organismo e à reparação de suas perdas.

Esse conjunto todo de atividades do organismo tem o nome de metabolismo. É o metabolismo que fornece matéria e energia para que o organismo possa manter-se em constante atividade, o que caracteriza a vida e os seres vivos. O metabolismo é composto por reações químicas pelas quais um organismo constrói (anabolismo) ou quebra (catabolismo)

Resposta a estímulo

Os seres vivos detectam e respondem a estímulos do meio. Têm, assim, capacidade de reação. Por exemplo, o crescimento de plantas em direção a luz (fototropismo positivo).

Reprodução

Uma das características dos seres vivos é a reprodução, por meio da qual surgem os descendentes. A reprodução garante a sobrevivência das espécies, pois através dela formam-se indivíduos iguais ou semelhantes aos que se reproduziram.

A reprodução é, portanto, a função destinada à perpetuação da espécie.

Podemos reunir as diversas formas de reprodução em dois grupos: reprodução sexuada e reprodução assexuada.

Como regra geral, podemos dizer que a reprodução sexuada ocorre quando há troca de material genético. Na maioria dos animais, por exemplo, os sistemas reprodutores, feminino e masculino, situam-se em indivíduos diferentes. No entanto, em alguns animais, como a minhoca, os dois sistemas situam-se no mesmo indivíduo que, por isso, é chamado hermafrodita.

Com a fecundação do gameta feminino pelo masculino forma-se a célula-ovo ou zigoto que dará origem ao novo indivíduo, semelhante aos dois. No caso dos hermafroditas, pode ocorrer autofecundação em que o gameta masculino une-se ao feminino do mesmo indivíduo, dando origem a um descendente.

A reprodução assexuada não envolve troca de material genético e nem a formação de gametas, podendo ocorrer de diferentes maneiras, como você estudará mais adiante. Um exemplo bem comum é divisão binária, na qual um indivíduo se divide ao meio originando dois in devidos exatamente iguais ao anterior.

Podemos perceber algumas vantagens e desvantagens nos dois tipos de reprodução.

Qual a característica dos seres vivos que garantem a perpetuação da espécie?

Evolução

Os seres vivos podem sofrer alterações no seu material genético. Essas alterações são chamadas mutações e são observadas tanto nos seres que possuem reprodução assexuada em seu ciclo de vida, quanto nos que possuem reprodução sexuada. Com isso, mesmo nos organismos que se reproduzem assexuadamente, podem surgir indivíduos diferentes, deixando de ser clones do indivíduo inicial.

Nos organismos com reprodução sexuada, as mutações podem ocorrer tanto nas células que constituem o corpo — denominadas células somáticas — quanto nas células reprodutoras. Do ponto de vista da transmissão das características de pais para filhos são estas últimas que importam.

Assim, na reprodução sexuada, as diferenças entre o descendente e seus pais não se devem apenas ao fato de ser o descendente formado a partir de material recebido dos dois; deve-se também a possíveis mutações sofridas pelos pais no material genético que transmitem aos filhos.

Como resultado dessas modificações no patrimônio genético, observa-se que os indivíduos de uma mesma população não são todos idênticos em suas características, existindo variabilidade. No ambiente em que vive, o conjunto de características de um indivíduo pode prejudicar ou garantir s sua sobrevivência.

Os indivíduos com mais chances de sobreviver também são aqueles com maiores chances de se reproduzir e deixar descendentes, passando para eles essas características “vantajosas”. De modo simplificado, podemos dizer que as características de um grupo de indivíduos são selecionadas pelas condições do ambiente e, ao longo das gerações, as “vantajosas” são mantidas e as “não vantajosas” tendem a ser eliminadas. Esse processo é o que se chama de seleção natural.

A ação da seleção natural sobre o patrimônio genético de uma população faz com que, ao longo do tempo, os indivíduos apresentem modificações em relação às gerações passadas, podendo levar à formação de novas espécies. Esse processo é chamado de evolução.

CHONPS

Os elementos químicos mais abundantes no corpo dos seres vivos são carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S). O carbono é o elemento fundamental para a formação de substâncias orgânicas, caso dos carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA). Além de substâncias orgânicas, no corpo dos seres vivos há também substâncias inorgânicas, caso da água e dos sais minerais.

Homeostase

Os seres vivos mantêm o meio interno constante mesmo quando as condições externas mudam. Essa propriedade é chamada homeostase.

Necessidade de água

Os seres vivos precisam de água para sobreviver. Embora existam formas de resistência que permanecem dormentes na ausência de água, assim que a água fica novamente disponível, a dormência é quebrada e o organismo passa a viver normalmente.

O que permite a perpetuação da espécie?

SINOPSE: “A perpetuação da espécie” parece significar padronização, frivolidade, animalidade, e do contrário pouca utopia, otimismo, no entanto, as questões trazidas por questionamentos que se originam do mais âmago das incertezas humanas, trazem profunda reflexão.

É fundamental para a perpetuação das espécies?

A reprodução é fundamental para a perpetuação das espécies, uma vez que os seres vivos surgem apenas a partir de outros seres vivos iguais a eles por meio desse processo.

Que característica dos seres vivos garante a continuidade da vida em nosso planeta?

Resposta verificada por especialistas Um dos fatores mais importantes da permanência e continuação da nossa espécie, deve-se ao processo de reprodução. Esta capacidade peculiar dos seres vivos, permite aos mesmo que garantam a possibilidade de existir através da sua prole em suas futuras gerações.

Que nome recebe a função por meio da qual ocorre a perpetuação da espécie?

Reprodução, em biologia, refere-se à função através da qual os seres vivos produzem descendentes, dando continuidade à sua espécie.