Qual a diferença da igreja católica e evangélica

EmAtos dos Apóstolos 11, 26, vemos que foi na cidade de Antioquia que os discípulos de Jesus foram, pela primeira vez, chamados de cristãos. Então percebemos que ser cristão não é um título, mas sim uma forma de viver, uma conduta pautada na pessoa de Jesus Cristo.

Então, o que realmente é ser cristão?

Ser cristão não é apenas dizer que acredita em Jesus, ou que acha interessante o que Ele fez e falou. A fé em Jesus deve levar a um testemunho dele, numa comunidade que também acredita nele, como disse Jesus: “onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles” (Mt 18, 20). Sendo assim, ser cristão é seguir Jesus e identificar-se com Ele.

Ser cristão é estar comprometido com a Verdade que é Cristo. A fé em Jesus deve gerar comprometimento com a causa do Reino de Deus. Ser cristão é querer ser continuador de sua missão e do seu jeito de amar no mundo. A pessoa se torna cristã no dia do seu batismo, quando passa a deixar o Espirito Santo de Deus conduzir sua vida.

Todo católico é cristão, mas nem todo cristão é católico

Isto porque alguns seguidores de Jesus não pertencem à Igreja Católica. Muitos seguidores de Jesus se identificam como cristãos, mas não como católicos, como é o caso dos protestantes e ortodoxos.

O cristão católico aceita a plenitude da fé revelada por Cristo e contida na Sagrada Escritura, no Magistério da Igreja e na Tradição. O Católico participa dos Sacramentos e reconhece a autoridade do Papa (sucessor de Pedro) e dos Bispos (sucessores dos apóstolos).

A Igreja constituída pelos cristãos católicos é Una, Santa, Católica e Apostólica. Essas quatro características são tomadas da Profissão de Fé dos concílios de Nicéia e Constantinopla, e mostram os 4 aspectos fundamentais da Igreja Católica: sua unidade, sua santidade, sua universalidade e sua base apostólica (com base nos discípulos que viram e tocaram Cristo).

A Igreja se chama Católica porque acolhe, em seu interior, todos os seguidores de Cristo, de todos os tempos e lugares. “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a todos os povos” (Mc 16,15).

Então, muito mais do que falar de diferenças, devemos olhar nossa semelhança, que está na fé em Jesus Cristo e no desejo de continuar levando seu Evangelho a todas as pessoas.

Que Cristãos e Católicos, em todos os tempos e lugares, possam realmente dar testemunho de pertença a Cristo e de sinceridade em fazer a vontade do Pai, vivendo sempre o mandamento do amor e do respeito ao próximo, pois Jesus disse que nossa maior identidade de discípulos está na vivência do amor: “Nisto reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).

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Qual a diferença da igreja católica e evangélica
 CSA Images/Getty Images

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Os dois nomes referem-se aos cristãos que romperam com a Igreja Católica durante a Reforma Protestante. O termo “protestante” vem do documento formal de protesto – Protestatio – que os luteranos apresentaram em uma assembleia em 1529, manifestando a sua oposição à política religiosa adotada pela Igreja.

Já o nome “evangélico” vem do fiel que se submete ao ensinamento contido nas “boas-novas” (evangelium, em latim) trazidas por Jesus. Os protestantes se declaravam seguidores do Evangelho – um dos seus princípios durante a Reforma era o da Sola Scriptura (“Só a Escritura”, em latim). Isso significava que, para os protestantes, apenas a Bíblia era fonte de revelação suprema, e que não deveria ser permitido à Igreja fazer doutrinas fora dela.

Todos esses movimentos estimulavam o fim do monopólio da Igreja sobre a interpretação da Bíblia e reivindicavam que todo e qualquer cristão pudesse ler as Escrituras e tirar delas o que quisesse. Os protestantes recusavam a ideia de que um único líder – o papa – deveria guiar os rumos da religião. Sem um “chefe”, cada grupo começou a se fragmentar em diversas correntes, com pequenas divergências doutrinárias.

Abaixo você confere a diferença entre os principais ramos do cristianismo.

Cada um com sua cruz

Divergências entre cristãos deram origem a várias denominações religiosas

Cristianismo

Jesus pregava que a mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade, e não apenas ao povo eleito como diziam os judeus. A comunhão de bens, a partilha do pão e o batismo eram alguns dos ensinamentos de Jesus aos seus apóstolos e seguidores, que formavam uma pequena comunidade perto de Jerusalém.

Igreja Católica

Após a morte e ressurreição de Cristo, seus apóstolos começam a organizar uma religião, com hierarquia e regras. A crença básica da Igreja primitiva era uma só: Jesus é o Senhor, e a salvação dependia da fé n’Ele.

Igreja Ortodoxa

A denominação “Igreja Ortodoxa” só surge no século 11. Os ortodoxos só admitem ícones como representações de Cristo e de santos. Eles creem que o Espírito Santo só procede do Pai, e não do Pai e do Filho como os católicos.

Reforma Protestante (1517)

Martinho Lutero publicou “95 Teses” criticando a condução do cristianismo, como a venda de um lugar no paraíso (as indulgências). John Wyclif, Jan Huss e João Calvino também queriam uma Igreja mais “racional”.

Luteranos

Uma das novidades introduzidas por Martinho Lutero é a possibilidade de livre interpretação da Bíblia – no catolicismo de então, o livro era em latim e só os padres poderiam “traduzir” o que significavam os versículos das Escrituras

Anglicanos 

A religião surgiu em 1534 por causa do rei Henrique VIII, que queria se divorciar, o que não era permitido pelo papa. Ele nomeou-se “Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra” e rompeu com os católicos de Roma.

Batistas

Só os cristãos adultos, já conscientes de seus atos, podem ser batizados, mas o ato não é obrigatório para a salvação. Para os batistas, o crente deve escolher por sua própria consciência servir a Deus.

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Metodistas

John Wesley deixou a Igreja Anglicana para pregar nas ruas da Inglaterra e fez vários discípulos, que criaram uma nova denominação. Na doutrina metodista, a Bíblia está no centro das fontes de conhecimento teológico.

Calvinista

João Calvino queria uma religião com maior observância à Bíblia e princípios morais mais rígidos. Uma das doutrinas do calvinismo é a da predestinação: alguns humanos já nascem salvos, enquanto outros não.

Pentecostalismo

Surgiram nos EUA movimentos com influência de batistas e metodistas. Eles aceitavam manifestações do Espírito Santo, como a capacidade de curar doentes, de fazer milagres e de falar línguas.

Neopentecostalismo

Diferem dos pentecostais pelos costumes mais liberais e por adotarem a teologia da prosperidade, que valoriza a riqueza material. Também creem que o Diabo é o responsável por todo o mal.

Anabatista

Os anabatistas eram conhecidos como a “ala radical” da Reforma Protestante. Pacifistas, eles se recusam a portar armas, usar espadas ou até mesmo prestar serviço militar.

Amish

Grupo cristão baseado nos Estados Unidos e Canadá famoso pelo isolamento. Os amish evitam contato com o mundo exterior: é proibido o uso de equipamentos eletrônicos como telefones e automóveis e pratica-se o casamento intrarreligioso.

Testemunhas de Jeová

Não creem na divindade de Jesus Cristo e nem na Santíssima Trindade. Afirmam adorar exclusivamente a Jeová (Deus). Entre alguns dos pontos polêmicos defendidos por eles, está a proibição da transfusão de sangue entre os fiéis.

Mórmons

Conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – o nome “mórmon” vem de um profeta. O batismo é feito em uma fonte especial, sobre 12 bois, que representam as 12 tribos de Israel.

Adventistas

Os adventistas pregam o retorno de Jesus Cristo. Alguns creem no sono da alma entre a morte e a ressurreição, e outros fazem a guarda do sábado, dia em que não podem trabalhar. Evitam carne e narcóticos.

Restauracionismo

Os teólogos divergem quanto à classificação de testemunhas, adventistas e mórmons. Alguns afirmam que vieram da insatisfação de protestantes de várias correntes, que queriam “restaurar” o cristianismo original nos EUA.

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Qual a diferença da igreja católica e evangélica

Qual é a diferença entre protestantes e evangélicos?

Conheça a diferença entre os principais ramos do cristianismo

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O que prega a Igreja Católica?

O Catolicismo é uma vertente do Cristianismo, que acredita que Jesus é o Salvador do mundo. Os católicos pregam a salvação dos pecados a partir da crença em Jesus, encarnação de Deus feito homem.

O que prega a igreja evangélica?

Sua principal característica é a crença nas boas-novas de Jesus Cristo pelo evangelho. Atualmente, o termo mais utilizado para essa vertente é “Movimento Evangélico”, visto que evangelismo normalmente é usado como sinônimo de evangelização, que significa espalhar os ensinamentos de Jesus.

O que diferencia a Igreja Católica?

A Igreja Católica Romana acredita na primazia de um dos bispos, o Bispo de Roma, que é o papa e este é a autoridade máxima nessa igreja. Por sua vez, os ortodoxos não creem na supremacia de nenhum bispo, sendo todos eles iguais.

Qual é a diferença entre a Igreja Católica e protestante?

Desde Lutero, está claro para os protestantes: a Bíblia é "sola scriptura", ou seja, ela é a única palavra inspirada por Deus, com revelações que nos permitem a comunhão com Ele. Já os católicos questionam a validade dessa doutrina de quase 500 anos. Eles não acham que a Bíblia, por si só, seja suficiente.