Qual a diferença entre polinização é fecundação Nas angiospermas?

As angiospermas são um grupo de plantas caracterizado pela presença de flores e frutos. Essa característica é exclusiva desses vegetais. Na reprodução das angiospermas, um fato peculiar chama a atenção: a dupla fecundação.


→ O que é a dupla fecundação?

A dupla fecundação é um processo em que um gameta une-se à oosfera, enquanto outro une-se aos núcleos polares. Para que esse fenômeno ocorra, é necessária uma série de fatores, os quais se iniciam com a polinização.

A polinização é a transferência do grão de pólen, produzido na antera, para o estigma da flor. No estigma, os grãos de pólen entram em contato com as células dessa estrutura feminina e absorvem água, o que desencadeia a sua germinação. Existem estigmas chamados de úmidos, os quais são ricos em tecido glandular que secreta uma grande quantidade de proteínas e lipídios, e também há estigmas secos, que apresentam uma camada hidratada de proteínas, carboidratos e um quantidade reduzida de lipídeos.

Quando o grão de pólen germina, ele origina o tubo polínico. Ocorre, então, caso não tenha ocorrido anteriormente, a formação dos dois gametas masculinos (os núcleos espermáticos) a partir da célula geradora. Ao apresentar o núcleo da chamada célula vegetativa e os dois gametas masculinos, o grão de pólen recebe o nome de microgametófito maduro.

O tubo polínico, formado a partir do grão de pólen, cresce através do estigma e do estilete. O crescimento ocorre entre as células do chamado tecido transmissor. Alguns grupos de angiospermas, entretanto, apresentam estiletes ocos que são revestidos por uma epiderme glandular por onde esse tubo cresce.

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Ao chegar no ovário, o tubo polínico entra pela micrópila (abertura nos óvulos) e parece ser guiado, nesse ponto, por atrativos químicos produzidos nessa região. Então, ele encontra o saco embrionário, que é o gametófito feminino. Esse gametófito é formado por sete células e composto por oito núcleos: uma dessas células é a oosfera (gameta feminino), duas são as sinérgides, três são as antípodas e, por fim, a célula central, que possui dois núcleos, chamados de núcleos polares.

Ao chegar no saco embrionário, o tubo entra em uma das sinérgides e descarrega seu conteúdo. Depois de a sinérgide sofrer degeneração, os gametas masculinos seguem em direção à oosfera e à célula central. A dupla fecundação ocorre nesse momento, quando um gameta masculino une-se à oosfera e o outro, com os núcleos polares.


→ Qual o resultado da dupla fecundação?

O gameta masculino, que se funde ao gameta feminino denominado oosfera, é responsável por originar o embrião diploide, o qual pode formar um novo indivíduo. Já o gameta que se funde aos núcleos polares é responsável por dar origem ao chamado endosperma, que é triploide.


Por Ma.Vanessa dos Santos

As angiospermas correspondem à grande maioria das plantas que vemos em nosso dia a dia, estando distribuídas nos mais diversos ambientes e se apresentando nas mais diversas formas e tamanhos. Elas têm como característica principal a presença de flores completas, onde encontramos as estruturas reprodutivas das plantas. Assim, temos flores dotadas somente de gineceu: o sistema reprodutor feminino; outras só com androceu, que é o sistema reprodutor masculino; e, ainda, flores hermafroditas, cuja maioria desenvolveu mecanismos que dificultam a autofecundação. O grão-de-pólen é formado no interior da antera, no androceu.

Qual a diferença entre polinização é fecundação Nas angiospermas?

Por serem muitas vezes vistosas e dotadas de nectários, as flores das angiospermas atraem animais, como pequenos invertebrados, aves e morcegos. Tais seres vivos, ao entrarem em contato com várias flores de uma mesma espécie, propiciam o encontro de grão-de-pólen com estruturas reprodutivas femininas. Assim, a polinização das angiospermas não ocorre unicamente pela ação do vento, como nas gimnospermas.

Após a polinização, o embrião se desenvolve, os tecidos do óvulo se desidratam e ambas as estruturas formam a semente. A parede do ovário se desenvolve em torno da semente e forma o fruto, que é também uma estrutura característica nas angiospermas.

O fruto, que muitas vezes se apresenta suculento e saboroso, serve de alimento para animais que, após ingeri-lo, liberam as sementes juntamente com suas fezes, propiciando sua dispersão.

Há, ainda, frutos com adaptações que permitem com que sejam dispersos pelo vento; outros que possuem estruturas que os tornam capazes de flutuar na água, sendo levados pelas correntezas a longas distâncias; ou que propiciam com que grudem no pelo de animais e sejam deslocados para novas regiões. Quando a dispersão é feita por animais, falamos em zoocoria. Quando a água é o agente dispersor, trata-se de hidrocoria. Já anemocoria é o termo utilizado para a dispersão do fruto e semente pelo vento.

As angiospermas também podem se reproduzir assexuadamente. A formação de novas violetas a partir de folhas de indivíduos preexistentes é um exemplo de propagação vegetativa. Há também a reprodução assexuada por meio de enxertos, a estaquia, propagação vegetativa, dentre outros tipos.

Quanto à classificação dessas plantas, o texto “Nova Classificação das Angiospermas”, do nosso site, explica tal assunto de forma bastante didática.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Qual é a diferença de fecundação e polinização?

Polinização é o processo de transferência de células reprodutivas masculinas para o receptor feminino da flor. Essa transferência acontece por meio do pólen. Uma vez que o gameta masculino encontra o gameta feminino, ocorre a fecundação. Da fecundação, acontece a produção de frutos e sementes.

Como ocorre a polinização e a fecundação Nas angiospermas?

A reprodução das angiospermas inicia-se com a polinização, que é o encontro do grão de pólen com a parte feminina de uma flor, mais precisamente o estigma. Inicialmente o grão de pólen – gametófito masculino imaturo – é formado pela célula do tubo e a célula geradora.

O que é a polinização das angiospermas?

A polinização é o processo em que o grão de pólen é levado até a região onde está o gameta feminino da planta. Nas angiospermas, podemos definir como a transferência do grão de pólen da parte masculina de uma flor para a parte feminina, ou seja, da antera até o estigma.

Qual a diferença entre a polinização das gimnospermas e angiospermas?

Embora as diferenças sejam bastante evidentes, elas possuem também diversas semelhanças entre si: – Ambas são capazes de produzir pólen para a fecundação através de um tubo polínico. No entanto, as gimnospermas dependem principalmente da polinização pelo vento.