Qual a importância da Base Nacional Comum Curricular e as práticas pedagógicas?

Objetivo geral:
O Curso de Extensão da “Base Nacional Comum Curricular”  preconiza currículos que garantam direitos, foco nas competências e educação integral com equidade. Para tanto, sistematiza teorias e vislumbra práticas essenciais ao educador.
Objetivos específicos:

  • Definir currículo Escolar.
  • Reconhecer o conceito de competência empregado na educação e suas interferências no currículo.
  • Analisar a importância dos conteúdos selecionados para a proposta curricular na organização escolar.
  • Analisar o currículo que é elaborado e executado, levando em consideração as necessidades de todos os grupos sociais.
  • Analisar a avaliação como um elemento integrado ao currículo.
  • Reconhecer os elementos e fenômenos da construção curricular.
  • Reconhecer que a criança que sai da Educação Infantil é a mesma que ingressa no Ensino Fundamental.
  • Compreender como se articulará as áreas de conhecimentos com as competências da Base Comum curricular.
  • Relacionar experiências educativas ao currículo da educação infantil.

Metodologia
O curso será desenvolvido na modalidade à Distância, usando a Internet como meio de comunicação e integração entre os participantes. O acesso ao mesmo será por meio do site www.gamalielvirtual.com.br/nead. Sua proposta pedagógica está assentada na relação teoria-prática, que expressa uma concepção de formação humana dentro dos marcos da educação cidadã.
Nosso ambiente virtual de aprendizagem possui ferramentas que dinamizam os estudos com vídeos, livros, fóruns, desafios, exercícios e etc.
O curso possui carga horária de 150 horas distribuídas em 10 Unidades de Aprendizagem.

  1. Currículo Escolar e Planejamento Educacional
  2. Fundamentos conceituais do currículo
  3. Currículo e educação por competências
  4. A seleção de conteúdos para o currículo
  5. Currículo, justiça e igualdade social
  6. Currículo e avaliação
  7. Fundamentos da educação infantil
  8. Ensino Fundamental e as Áreas de Conhecimento
  9.  A continuidade do processo alfabetizador: da Educação Infantil para o Ensino Fundamental
  10. O Cotidiano Escolar e suas práticas pedagógicas

Público Alvo
O curso destina-se a profissionais em geral da educação, estudantes da área ou  áreas afins interessados em compreender a Base Nacional Curricular.
Matrícula
A realização da inscrição será feita via Internet, no endereço eletrônico academico.faculdadegamaliel.com.br, no polo ou sede da instituição.
A matrícula será confirmada após o pagamento da taxa única.
Avaliações
O sistema de avaliação por aulas está estruturado da seguinte forma:
Desafio Individual ,Exercícios e Fórum de discussão
Para avaliação do desempenho o aluno deverá responder todos os desafios e exercícios alcançando um mínimo de 70% de acertos e 75% de acesso.
Diplomação
Para obtenção do Certificado de Extensão do curso Base Nacional Comum Curricular em contexto, que será expedido de acordo com as normas vigentes da Faculdade Gamaliel, o aluno deverá satisfazer as seguintes exigências:
Completar o conjunto das aulas e atividades do curso;
Obter frequência mínima no AVA de pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina;
Obter um mínimo de 70% de acertos nas atividades web realizados.

17 minutos para ler

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento responsável por definir a elaboração dos currículos de instituições de ensino das redes municipais, estaduais e federal em todo o país.

Com a implementação de algumas mudanças na BNCC, diretores e professores terão que refletir sobre como as transformações impactarão os alunos e, também, como será possível atender às diretrizes da Base na gestão pedagógica como um todo.

Para esclarecer mais sobre o tema, separamos algumas informações importantes sobre a BNCC, demonstrando quais são os principais desafios de inseri-la nas escolas, além de listar 8 coisas que todo educador precisa saber sobre o documento. Acompanhe a seguir!

O que é a Base Nacional Comum Curricular?

De forma geral, a Base Nacional Comum Curricular tem como maior objetivo instituir uma regulamentação que norteia os currículos das escolas em todos os estados e municípios do Brasil. A BNCC, portanto, coloca em curso o que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê para a educação.

A LDB define que é papel do Governo Federal estabelecer competências e diretrizes para os diferentes níveis de ensino, norteando os currículos e seus conteúdos, com o objetivo de assegurar a formação básica comum.

Assim, os diretores escolares entendem quais são as aprendizagens essenciais que devem ser trabalhadas em sala de aula, garantindo o direito ao desenvolvimento pleno de todos os estudantes.

Por isso mesmo, a BNCC é fundamental para promover a igualdade no sistema de ensino, uma vez que as diretrizes colaboram para a formação integral dos indivíduos e, também, para a construção de uma sociedade cada vez mais democrática, justa e inclusiva.

Entretanto, é preciso pontuar que a Base não orienta apenas a construção dos currículos. O documento também atua na elaboração e revisão das diferentes propostas pedagógicas, nas políticas voltadas para a formação docente e, ainda, nos materiais didáticos e demais avaliações.

A oficialização da Base estabelece que as instituições escolares têm até o início de 2020 para implementar as mudanças. Isso proporcionará uma transformação profunda no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que a ideia é que as escolas do país contem com uma estrutura única, baseada em habilidades e competências da BNCC.

Por que a BNCC está sendo implementada?

A BNCC contempla diversos aspectos do desenvolvimento de uma pessoa, ou seja, a parte cognitiva, social e pessoal. Sendo assim, independentemente do componente curricular, as competências devem se aplicar a todas as áreas do conhecimento.

A ideia, com isso, é articular a aprendizagem dos estudantes com outras habilidades relacionadas ao processo de ensino. Isso porque, priorizar o desenvolvimento das competências de maneira ampla e significativa é uma ação muito mais efetiva do que simplesmente olhar para determinada disciplina sem contextualizá-la com a realidade.

A Base estabelece, assim, 10 competências gerais para nortear as áreas de conhecimento e seus respectivos componentes curriculares. O desenvolvimento de tais diretrizes é um passo fundamental para assegurar o direito à aprendizagem de todos os estudantes no país. Confira, a seguir, quais são:

  1. valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade, colaborando para a construção de uma sociedade democrática e justa;
  2. exercitar a curiosidade intelectual, recorrendo à investigação, análise crítica, imaginação e criatividade para analisar causas. Com isso, o intuito é elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas, criando soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas;
  3. valorizar as manifestações artísticas e culturais, participando de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;
  4. utilizar diferentes linguagens, como a verbal, corporal, visual, sonora e digital, assim como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica. O objetivo é conseguir expressar e partilhar informações, ideias, experiências e sentimentos em diferentes contextos;
  5. compreender os recentes sistemas digitais de informação e comunicação, de maneira crítica e ética nas mais diversas práticas sociais. Com isso, espera-se melhores resultados para comunicar e divulgar as informações, tornando possível produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo na vida pessoal e coletiva;
  6. valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriando-se de conhecimentos e experiências que possibilitem entender as relações do mundo do trabalho. Nesse sentido, espera-se que os alunos façam escolhas mais alinhadas ao exercício da cidadania e, também, ao seu projeto de vida, contando com autonomia, liberdade, consciência crítica e responsabilidade;
  7. Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global. Isso visando o desenvolvimento de um posicionamento ético em relação tanto ao cuidado de si mesmo e dos outros quanto do meio em que se vive;
  8. conhecer e cuidar da saúde física e emocional, compreendendo a diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade de lidar com elas de forma equilibrada;
  9. exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade dos grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
  10. agir com autonomia para tomar decisões de maneira pessoal e coletiva, com base em princípios éticos, inclusivos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Diante da definição de competências, as instituições escolares devem reelaborar os currículos de maneira articulada, como a BNCC exige. Até porque isso promove a padronização do modelo de ensino, sem deixar de lado as especificidades de cada região.

Quais são os impactos nas escolas particulares?

Nas escolas particulares, também haverá necessidade de atualização, uma vez que a BNCC tem o papel de orientar a construção do currículo e de todas as propostas pedagógicas implementadas nas instituições escolares.

Mesmo que os colégios particulares que sempre contaram, de forma geral, com mais autonomia para definir seus currículos e práticas de ensino, o diretor deve estar atento em relação aos objetivos definidos pela BNCC e, também, à forma como a escola busca o desenvolver as habilidades e competências sugeridas.

De antemão, será bastante vantajoso, uma vez que o processo de aprendizagem será mais transparente, tornando possível engajar uma parcela maior de alunos e professores. O que se espera, portanto, é uma maior organização em relação aos conteúdos que serão ensinados, potencializando o desenvolvimento educativo com maior eficácia.

8 informações às quis o educador precisa estar atento

Com a implementação da Base, a forma como o ensino é transmitido em sala de aula deve receber uma atenção especial de toda a comunidade escolar. Até porque, existem diversos desafios em saber como evoluir na maneira de repassar os conteúdos do currículo para que os estudantes desenvolvam as habilidades do século XXI.

Os diretores devem se preocupar, inclusive, com o fato de que a nova geração esteja vivendo uma verdadeira revolução digital, cada vez mais conectada aos recursos tecnológicos. Para isso, é vital que os professores passem por uma qualificação voltada, justamente, para aprender a lidar com a nova estrutura curricular.

De qualquer maneira, o aprendizado previsto pela BNCC traz uma série de benefícios para toda a sociedade. Entretanto, o avanço na qualidade do ensino só se torna possível caso diretores e educadores prestem atenção em alguns pontos. Confira, a seguir, as 8 principais informações a respeito do assunto.

1. Quem precisa se adequar

Todas as escolas em âmbito nacional, tanto da rede pública quanto privada, devem se adequar às propostas instituídas pela nova Base. Por isso, além de ensinar os conteúdos de matérias regulares, por exemplo, Matemática, Português e Geografia, as instituições escolares devem focar, também, no desenvolvimento das competências socioemocionais destacadas pelo documento.

Nesse sentido, a direção escolar deve trabalhar para atender às diretrizes, demonstrando clareza sobre como as habilidades serão desenvolvidas na escola, a fim de que pais e alunos estejam informados das mudanças.

2. Quais são os prazos para a atualização

O prazo para a atualização é até o começo do ano letivo de 2020. Para conseguir cumprir com a data, os diretores devem exercer um papel fundamental de liderança, ou seja, considerar e elencar os desafios que os educadores enfrentarão nas escolas para implementar a nova Base.

Sendo assim, deve-se dar uma atenção especial à revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) para que seja possível alinhá-lo da melhor forma às diretrizes da BNCC. Para isso, é fundamental conhecer a Base de forma mais aprofundada, visando desenvolver um trabalho mais consistente e eficiente com os professores.

3. Como colocar a BNCC em prática na sala de aula

Não existe uma forma certa de dialogar a BNCC com o currículo, até porque cada escola tem uma realidade e um contexto distinto. Sem contar que, antes de levá-la para a sala de aula, é preciso que o diretor e os educadores realizem um levantamento com as principais necessidades de aprendizagem dos alunos.

Os professores são os principais agentes, que facilitarão, diretamente, a BNCC em sala de aula, por isso é essencial qualificá-los — para conhecer a fundo os pontos de mudança da nova Base. Dessa forma, é preciso elaborar as aulas repensando toda a forma sobre como os conteúdos são transmitidos para os estudantes, sempre levando em conta a obtenção de uma maior receptividade da turma.

4. Qual é o papel da coordenação pedagógica

O ideal é que os funcionários da secretaria escolar estudem a Base, entendendo a sua estrutura e as competências apresentadas pelo documento. Isso pode ser feito, por exemplo, criando uma pasta com todos os materiais disponíveis para os estudos, de forma organizada e que seja facilmente compartilhável.

Desse modo, tendo claras as orientações e tirando as dúvidas sobre a BNCC, é possível organizar-se para transmitir as informações à comunidade escolar e aos educadores — principalmente por meio de reuniões para tratar especificamente sobre o assunto.

5. Como trabalhar as habilidades socioemocionais

A BNCC também exige que a instituição escolar habilite os estudantes para desenvolverem aspectos de liderança, trabalho em equipe, controle emocional, entre outros. Desse modo, o diretor pode realizar um treinamento com o corpo docente para aplicar aulas focadas, justamente, nesse ponto.

Até porque, a implementação de tais habilidades socioemocionais deve acontecer por meio de etapas, iniciando com a adequação do currículo e pela formação dos professores. Em seguida, será preciso revisar as matrizes de avaliação e, por último, o material didático.

6. Qual o papel da gestão escolar democrática

A gestão democrática já é uma realidade bastante presente no âmbito educativo, principalmente devido ao fato de que ela colabora significativamente para desenvolver as competências gerais da BNCC e, inclusive, para garantir a democratização do espaço de ensino.

Nesse sentido, valoriza-se cada vez mais as necessidades da comunidade escolar, pois abre-se um espaço onde pais, alunos, funcionários e demais colaboradores expõem diferentes opiniões sobre o cotidiano, elencando pontos de melhoria e especificando possíveis sugestões para a implementação da nova Base.

7. Como avaliar o desenvolvimento social

Com tantas mudanças e transformações que a BNCC propõe para o currículo, é preciso também estar atento à avaliação do desenvolvimento social dos estudantes. Esse ponto tem bastante relação com a formação social, ou seja, a que prepara os alunos para encarar os desafios fora da escola.

Independentemente das propostas, é fundamental que a aprendizagem seja constantemente examinada. Isso pode ser feito por meio de atividades extracurriculares ou em sala de aula, como autoavaliações, comentários, trabalhos em grupos etc. O ideal é que a abordagem permita o acompanhamento das competências, identificando possíveis dificuldades e tornando possível um maior avanço no processo de ensino.

8. Como adequar o PPP à BNCC

O PPP abrange todo o currículo, contendo os meios que serão utilizados para alcançar os objetivos de aprendizagem. Dessa maneira, ele deve ser bem planejado, considerando-se o contexto e a relação entre todos os envolvidos da comunidade escolar.

Para adequá-lo à BNCC, é preciso incorporar os princípios propostos pelo documento no dia a dia, principalmente em sala de aula. Por exemplo, os professores podem dar aulas mais voltadas para a compreensão da construção do sentido em determinadas disciplinas, tornando-as mais significativas e atreladas à vida e realidade do aluno.

O que é currículo e como construí-lo?

No contexto educacional, entende-se o currículo como um documento que abrange todos os aspectos da prática pedagógica. Nele incluem-se, por exemplo, os planos de aula dos docentes, os dados curriculares da escola e o sistema de ensino utilizado para transmitir os aspectos políticos e sociais para a comunidade escolar.

Sendo assim, o currículo explicita as abordagens que correspondem a visões específicas sobre a sociedade e os cidadãos que dela fazem parte. Ou seja, o documento levanta questões sociais e de identidade, promovendo equidade e prioridade para a proposta curricular.

O diretor deve elencar alguns aspectos antes de construir o currículo, pois ele será o grande norteador do processo educacional. Assim, deve-se considerar os valores que orientam a prática pedagógica, as principais necessidades e condições dos alunos e, também, a realidade do cotidiano de ensino.

O primeiro passo, portanto, é analisar as novas práticas e metodologias para que o currículo seja, de fato, significativo para os discentes. O objetivo, com isso, é o de auxiliar o aprendizado, tornando as formas de ensinar cada vez mais próximas da expectativa da comunidade.

A tecnologia também é uma excelente forma de oferecer experiências de aprendizagem a diferentes perfis estudantis. O recurso estimula o intercâmbio de conhecimento entre a turma e também é capaz de facilitar a atuação docente. São diversas as possibilidades disponíveis para aumentar o dinamismo em sala de aula e aprimorar, cada vez mais, a qualidade da educação.

BNCC e currículo

Deve-se compreender que a BNCC não é um currículo, mas sim um instrumento capaz de orientar da melhor forma a base curricular de uma escola. Assim, cabe a cada estado e município elaborar os currículos de acordo com as orientações da BNCC, pois, com isso, espera-se fortalecer o regime de colaboração entre as esferas do governo e das diretrizes educacionais.

Para além das atribuições pedagógicas, os currículos funcionam mais como uma ferramenta de gestão, com o objetivo de implementar e acompanhar as políticas públicas voltadas para a educação. Eles são compostos, basicamente, por uma estrutura mínima, que envolve as seguintes partes:

  • introdução;
  • campos de experiência;
  • áreas de conhecimento;
  • referências bibliográficas.

Por se tratar de um documento que envolve toda a comunidade, é interessante que ele seja elaborado de forma participativa. De forma geral, professores e diretores são consultados antes de se elaborar o documento, mas os estudantes e pais também devem ser ouvidos como indivíduos ativos que fazem parte do processo.

Para isso, no momento da elaboração, é preciso ter uma definição clara de quem são as pessoas que participarão da construção do currículo, assim como se dará a comunicação entre os atores envolvidos. Ao sistematizar as ideias e opiniões, finaliza-se o documento, divulgando-o para que toda a comunidade tenha acesso a ele.

Desafios para implementação

A Base Nacional Comum Curricular apresenta uma série de dúvidas no período de adaptação. O principal, no entanto, diz respeito à implementação do documento, garantindo que tudo saia do papel e chegue até as salas de aula.

Portanto, confira, a seguir, quais são os principais desafios que a BNCC oferece às instituições escolares.

Elaboração do novo currículo

O primeiro e principal desafio é elaborar um currículo que considere todos os aspectos da aprendizagem apontadas pela BNCC. Ou seja, o documento deve refletir a identidade da escola, assim como seus valores, missão e métodos utilizados para otimizar o processo de ensino.

Adequação do Projeto Político Pedagógico

Com um novo currículo, é preciso rever, também, o PPP da instituição escolar. Até porque ele demonstra qual será a metodologia utilizada para a prática pedagógica, além da proposta curricular da escola. Portanto, o documento deve estar adequado às diretrizes da BNCC e de todo o planejamento educativo.

Integração das características da região no currículo

A BNCC institui que os currículos apresentem temas relacionados à região e ao contexto em que os alunos estão inseridos, com o intuito de contemplar assuntos ligados à história, cultura e tradições da comunidade. Isso possibilita, principalmente, trabalhar aspectos que sejam relevantes para os estudantes e sua atuação em sociedade.

Formação continuada

Outro desafio é, justamente, priorizar a formação continuada dos educadores, uma vez que a atualização é fundamental para a melhoria das práticas pedagógicas. Sendo assim, é preciso estabelecer, na escola, uma cultura voltada para o aprendizado do corpo docente, compreendendo quais são os novos padrões da BNCC e suas influências no processo de ensino.

Definição do material didático

O material didático utilizado em sala de aula também deve passar por uma avaliação, até porque ele deve contemplar e valorizar as competências abordadas pela BNCC. Por exemplo, pode-se utilizar da tecnologia, por meio de livros e outros recursos digitais, para aperfeiçoar o processo pedagógico. De qualquer maneira, ele deve sempre seguir o PPP proposto pela instituição escolar, para que possa ser aplicado em sala de aula.

No entanto, mesmo diante de tantos desafios, as mudanças oferecidas pela BNCC também oferecem inúmeras oportunidades para as instituições escolares. Isso porque é preciso rever todo o plano educativo, estabelecendo estratégias significativas e diferenciadas, a fim de tornar a aprendizagem cada vez mais direcionada para atingir os objetivos do documento.

Os estudantes serão, sem dúvidas, os maiores contemplados pela adoção da BNCC, recebendo uma formação completa que trata tanto da dimensão cognitiva quanto das competências socioemocionais. Sendo assim, todos os envolvidos devem estar aptos para encarar os desafios do futuro.

O documento para os primeiros segmentos da Educação Básica já foi aprovado, mas no caso do Ensino Médio ainda passa por uma fase de avaliação. Tudo isso busca garantir que os alunos terminem os níveis de educação com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, sempre de acordo com as necessidades de cada um.

O indicado, como já citamos, é que todos os agentes escolares participem de forma colaborativa na construção do novo currículo. A direção, por outro lado, exerce um papel bastante relevante, pois garante que o documento final represente os ideais da escola.

Foi possível observar que a BNCC trará inúmeras transformações para o cotidiano escolar. De qualquer maneira, uma boa gestão deve ser capaz de superar os desafios elencados e seguir as diretrizes e parâmetros educacionais, sempre com o intuito de oferecer uma educação preocupada com a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.

Gostou do nosso conteúdo? Aproveite a visita e entenda, também, qual é o papel da orientação escolar no desenvolvimento dos alunos. Até a próxima!

Qual é a importância da Base Nacional Comum Curricular?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes ...

Qual a importância da Base Nacional curricular comum para o contexto da Educação Infantil?

A BNCC estabelece seis direitos de aprendizagem para a fase da Educação Infantil. Eles têm a função de garantir as condições necessárias para que as crianças tenham um papel ativo em seus ambientes de aprendizagem, solucionando os desafios vivenciados e construindo significados sobre si próprias e sobre o mundo.

Qual a importância da BNCC nas práticas pedagógicas?

A BNCC é um documento que define os conteúdos mínimos a serem trabalhados na formação básica dos alunos. O intuito é promover e garantir e pleno desenvolvimento cognitivo, social e cultural dos estudantes.

Qual é a relação entre a Base Nacional Comum Curricular e as tendências pedagógicas?

O que é a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) Historicamente foram diversas as tendências pedagógicas que se sucederam (da tradicional à crítico-social dos conteúdos), todas buscando a melhoria na qualidade de ensino.

Qual a importância das competências na BNCC Base Nacional Comum Curricular?

“As competências são a grande bússola da Base Nacional Comum Curricular, conversando com a educação e trazendo uma função social para os aprendizados das crianças e dos jovens. Elas convidam o professor a fazer essa relação entre as aprendizagens, o mundo social e o mundo cultural em que vivemos.”