Qual destas fórmulas de razão expressão representa o coeficiente de mortalidade geral Escolha uma opção?

O Coeficiente de Mortalidade Geral é uma das medidas mais utilizadas em saúde pública e expressa a relação entre o total de óbitos de um determinado local pela população exposta ao risco de morrer. Apesar de não ser considerado um bom indicador, possibilita comparações temporais e entre diferentes unidades geográficas¹.

O Brasil apresentou importantes mudanças nos quadros de morbidade e mortalidade nos últimos 40 anos, passando de um perfil onde havia a prevalência de problemas típicos de uma população predominantemente jovem para um perfil no qual as notificações de enfermidades crônicas são crescentes, mais próprias de uma população com predomínio das faixas etárias mais avançadas. Segundo a SES RS, essas mudanças se fizeram sentir no Rio Grande do Sul de forma mais acentuada, uma vez que a proporção de idosos sempre foi superior a média brasileira. Vários fatores colaboram para isto: maior expectativa de vida entre as unidades da Federação, queda contínua da mortalidade infantil e da natalidade, melhoria das condições sanitárias e de urbanização, ampla cobertura vacinal e prevenção de doenças por maior acesso aos serviços de saúde. Deste conjunto de fatores resultam uma mais elevada prevalência de fatores de risco, com taxas de morbi-mortalidade e custos crescentes de assistência à saúde decorrente, principalmente, de doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas e de causas externas, entre outras.

No Rio Grande do Sul, no ano de 2019, os grupos de causas principais da mortalidade geral para ambos os sexos são: as doenças do aparelho circulatório (25,1%); neoplasias (22,3%); doenças do aparelho respiratório (12,0%); causas externas de morbidade e mortalidade (8,5%); doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (6,9%); e doenças do aparelho nervoso (5,1%). E, entre as 10 categorias de doenças que mais levam ao óbito estão: as doenças isquêmicas do coração; as doenças cerebrovasculares; a diabetes mellitus; o infarto agudo do miocárdio; as doenças crônicas das vias aéreas inferiores; o restante de sintomas e sinais e achados anormais clínicos e laboratoriais; a pneumonia; as outras doenças cardíacas; a neoplasia maligna da traquéia, brônquios e pulmões; e o restante de neoplasias malignas.

Sobre a evolução dos grupos de causas principais, é importante ressaltar que a tendência de queda na categoria das doenças do aparelho circulatório registrada a partir de 1990 não se manteve no ano de 2018, apresentando um relevante aumento e permanecendo com os maiores índices entre as demais. Já no ano de 2019 o índice volta a cair significativamente.

Também é importante ressaltar o aumento continuado da categoria de neoplasias desde 1970. De outro lado, a diminuição da participação das causas mal definidas aponta para uma melhora qualitativa dos registros de mortalidade.

Quanto à distribuição do Coeficiente de Mortalidade Geral entre os municípios, chama atenção que mais da metade dos municípios apresentaram índices acima da média do Estado (7,8 óbitos por 1.000 habitantes em 2019). Nas porções centro e norte do estado foram registrados vários municípios com índices acima de 10,01 óbitos por 1.000 habitantes.                                                                                                                                       

¹ Segundo a SES RS, a qualidade do dado gerado para análise da mortalidade é instrumento valioso de vigilância epidemiológica e para o planejamento de ações e monitoramento da sua eficácia. O Sistema de mortalidade da SES RS codifica todas as Declarações de Óbito segundo as regras da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID10, atual, CID10BR. Assim, quanto menor a porcentagem de mortes notificadas por causas mal-definidas melhor a qualidade da informação de mortalidade. (In: SES RS. A saúde da população do Estado do Rio Grande do Sul 2005. Porto Alegre, CEVS, 2006. 181 p.)

Apesar do declínio observado no Brasil, a mortalidade infantil permanece como uma grande preocupação da saúde pública. Os níveis atuais são considerados elevados e incompatíveis com o desenvolvimento do País, além de que há sérios problemas a superar, como as persistentes e notórias desigualdades regionais e intraurbanas, com concentração dos óbitos na população mais pobre. Em relação a este contexto, considerando as doenças que representam o maior índice de mortalidade infantil, em crianças menores de cinco (5) anos, no Brasil, assinale a alternativa CORRETA.

Qual destas fórmulas de razão expressão representa o coeficiente de mortalidade geral Escolha uma opção?

Qual dessas fórmulas de razão expressão representa o coeficiente de mortalidade geral?

d) (total de óbitos registrados em certa área durante o ano / população da área ajustada para o meio do ano) x 1000. RESPOSTA CORRETA Essa é a razão para calcular o coeficiente de mortalidade geral.

Como se calcula o coeficiente geral de mortalidade?

Taxa ou Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM) É calculado dividindo-se o total de óbitos, em determinado período, pela população calculada para a metade do período.

O que e o coeficiente de mortalidade geral?

(Coeficiente Geral de Mortalidade) Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral, em determinado período. Expressa a intensidade da ocorrência anual de mortes em determinada população.

Quais os coeficientes de mortalidade?

O Coeficiente de Mortalidade Geral é uma das medidas mais utilizadas em saúde pública e expressa a relação entre o total de óbitos de um determinado local pela população exposta ao risco de morrer.