Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

O sujeito e seu lugar no mundo e Conexões e Escalas.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO:

Diversidade e dinâmica da população mundial e local; Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, considerando características da população (perfil etário, crescimento vegetativo e mobilidade espacial).

(EF08GE05X) Identificar e aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalização a partir do pós-guerra.

(EF08GE06X) Analisar a atuação das organizações mundiais (ONU, OMC, OIT, FMI, entre outros) nos processos de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano, reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.

(EF08GE08X) Analisar a situação do Brasil e a de outros países da América Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem mundial do pós-guerra (nova ordem mundial globalizada).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Globalização/ Nova Ordem Mundial — meio técnico-científico informacional e os continentes americano e africano. Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos, América espanhola, portuguesa e África. Estado, território, governo, nação e país; Regionalizações da América; Organizações Mundiais (ONU, OMC, OTAN, FMI, OIT, OCDE e Banco Mundial); O papel das Organizações Mundiais na América.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Urbanização e segregação espacial na América Latina

Semana 2: O processo de formação das regiões metropolitanas

Semana 3: América Latina: paisagens naturais e populações

Semana 4: Problemas ambientais na América Latina

UNIDADE TEMÁTICA:

Mundo do trabalho.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina.

HABILIDADE(S):

(EF08GE17) Analisar a segregação socioespacial em ambientes urbanos da América Latina, com atenção especial ao estudo de favelas, alagados e zona de riscos.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Urbanização.

Aproveitamento do espaço e sociedade.

Segregação Urbana.

TEMA: URBANIZAÇÃO E SEGREGAÇÃO ESPACIAL NA AMÉRICA LATINA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Prezado (a) estudante! Nesta semana iremos reconhecer como ocorreu a urbanização na América Latina, identificando as suas causas e consequências.

A urbanização é uma das tendências globais e adquire especificidade nas zonas menos desenvolvidas, como é o caso da América Latina, onde este fenômeno vai acompanhado de situações de pobreza, vulnerabilidade, exclusão social e segmentação socioespacial.

Nos países latino-americanos, o processo de urbanização foi particularmente dinâmico; assim o constata o fato de que, no período 1970-2000, a população urbana cresceu 240%, o que atualmente coloca esta região como uma das mais urbanizadas do mundo em desenvolvimento.

No ano de 2000, 74% da população latino-americana e caribenha era urbana, abrangendo mais de 390 milhões de pessoas, enquanto que a população rural alcançava menos de 160 milhões. As projeções indicam que até 2020 a população radicada em assentamentos urbanos se estabilizará em torno de 81% (Comision Económica...Programa de Naciones..., 2002, p. 121).

No processo de urbanização da América Latina podemos distinguir quatro grandes grupos de países, conforme os níveis de urbanização que apresentam:

a) Países de urbanização avançada, com níveis superiores a 80% e que até 2020 superarão os 90%: Argentina, Bahamas, Chile, Uruguai e Venezuela.

b) Países de urbanização intensa, com níveis entre 70 e 80% e que até 2020 superarão este último percentual: Brasil, Colômbia, Cuba, México, Peru, Trinidad e Tobago.

c) Países de urbanização moderada, com níveis entre 50 e 60% que em 2020 estarão entre 60 e 70%: Barbados, Bolívia, Equador, El Salvador, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Paraguai e República Dominicana.

d) Países de urbanização incipiente, com níveis abaixo de 50%, que em 2020 superarão este percentual até alcançar 60%: Costa Rica, Guatemala, Haiti, Honduras (Comision Económica...; Programa de Naciones..., 2002, p. 122).

Mesmo quando cada país teve ritmos, tempos e formas de urbanização diferentes, é possível distinguir traços comuns que permitem fazer uma reflexão de conjunto. A primeira delas é que este processo de urbanização experimentado pelos países latino-americanos está indubitavelmente ligado às grandes transformações econômicas e territoriais que vêm ocorrendo de forma generalizada devido ao fenômeno global, pois precisamente um dos impactos gerados pela globalização econômica foi a formação de novas espacialidades.

Assim, a formação e consolidação de grandes cidades e áreas metropolitanas obedeceu à dinâmica do capitalismo mundial, que as tornou territórios centrais em que se concentram as principais atividades econômicas, sociais, políticas e culturais. Portanto, constituem os espaços privilegiados para o investimento e reprodução do capitalismo global.

Tradicionalmente, a urbanização esteve ligada a um importante crescimento demográfico, que levou à concentração de população nas grandes cidades, gerando notáveis desequilíbrios regionais. Produto disso foi a consolidação de cinco cidades da região, hoje conhecidas como as maiores cidades latino-americanas: São Paulo, com 16,4 milhões de habitantes; México, com 15,6 milhões; Buenos Aires, com 11 milhões; Rio de Janeiro, com 9,9 milhões e Lima, com 7,5 milhões de habitantes (Comision Económica...; Programa de Naciones..., 2002, p. 124).

Acompanhando o fenômeno de urbanização geral ocorrido na América Latina houve outro fenômeno, a urbanização da pobreza, o que indica uma progressiva concentração de pobres nas áreas urbanas. Em 1999, a proporção deste setor da população que residia em áreas urbanas chegou a 64% (Comision Económica...; Programa de las Naciones..., 2001, p. 48). (...)

No início do processo da urbanização latino-americana, dentro do modelo de substituição de importações, as cidades tiveram um destacado papel como geradoras de oportunidades, especialmente em relação ao emprego,pois foram os assentamentos de grandes indústrias que motivaram as pessoas do campo a abandonar seus territórios para emigrar para ditos espaços. No entanto, entre as décadas de 1960 e 1970, começou a se tornar evidente a incapacidade das cidades para gerar serviços, oportunidades de emprego para os habitantes; ligado a isso, ficou manifesto a desordem e a irregularidade com que se deu o processo de urbanização e crescimento das cidades, o que se traduziu numa situação de marginalidade e informalidade, e contribuiu para aprofundar a desigualdade. (...)

Como consequência, atualmente nos deparamos com sociedades demasiado complexas e cidades altamente contraditórias e diversificadas, não apenas em relação a sua estrutura laboral como também, e talvez mais, com sua estrutura social, onde um elemento central é constituído pelos processos de inclusão e exclusão, próprios da economia global, o que dificulta a abordagem dos problemas e impõe novos desafios para o desenvolvimento de nossos países.

Fonte: DIAZ, Laura Mota. A urbanização latino-americana: tendências e configurações sociais recentes. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Colégio de Aplicação, 2005.

PARA SABER MAIS

ROSSI, Flávia. Segregação Urbana: como o planejamento pode interferir na segregação? 2013 (4min15seg). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ZNDr1YqSQNo>. Acesso em: 6 out. 2020.

BARATTO, Romullo. Segregação urbana em 6 fotografias: desigualdade vista de cima. Archdaily. 01/06/2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/611146/segregacao-urbana-em--6-fotografias-desigualdade-vista-de-cima>. Acesso em: 6 nov. 2020.

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UNIDADE TEMÁTICA:

Mundo do Trabalho.

Formas de Representação e Pensamento Espacial.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina.

Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América Latina.

HABILIDADE (S):

(EF08GE17) Analisar a segregação socioespacial em ambientes urbanos da América Latina, com atenção especial ao estudo de favelas, alagados e zona de riscos.

(EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses com informações geográficas acerca da África e América.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Gentrificação e segregação espacial.

TEMA: O PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS REGIÕES METROPOLITANAS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Prezado (a) estudante! Nesta semana iremos definir o que são as regiões metropolitanas, identificando as causas e as consequências de sua formação na organização do espaço geográfico dos países da América Latina.

Região metropolitana é um recorte político-espacial complexo que envolve uma cidade central (metrópole) e polariza e dinamiza as demais cidades ao redor, influenciando-as econômica, social e politicamente.

A polarização de uma cidade refere-se à capacidade de assumir a concentração dos principais equipamentos urbanos de uma determinada região, como serviços públicos, centros comerciais, de lazer, educação etc. Já a dinâmica é estabelecida pelo movimento que se observa nas cidades, como o fluxo de pessoas, carros e empresas, bem como o sentido desses movimentos.

Se a procura é por emprego, saúde ou educação, normalmente o movimento dos deslocamentos tende a ser dos municípios menores para a metrópole, que concentra os principais agentes empregadores. Esse movimento assume o sentido inverso se, por exemplo, a procura é por moradia, tanto para os de menor quanto para os de maior poder aquisitivo.

Em relação aos de menor poder aquisitivo, a fuga dos grandes centros explica-se, entre outros motivos, pelo alto valor dos imóveis. Para aqueles de maior poder aquisitivo, a procura por regiões mais afastadas – especialmente condomínios fechados – relaciona-se com o desejo por melhores condições de vida, trânsito, mobilidade etc. Naturalmente, esses modelos mudam de acordo com a região e com o momento que se analisa e, portanto, não podem ser tomados de modo isolado para compreender os movimentos de uma região metropolitana.

A expansão das cidades associada ao crescimento populacional reconfigura o espaço urbano, alterando paisagens anteriormente rurais em urbanas ou cidades horizontais em ambientes verticais. Do mesmo modo, passou-se a observar que algumas cidades aglutinaram-se, tornando-se visualmente uniformes. Esse fenômeno é chamado conurbação.

Nos municípios onde ocorre a conurbação, é comum haver uma grande dependência de uma cidade em relação à outra. Essa hierarquização das cidades ocorre, em geral, em decorrência da segregação urbana. Os cidadãos são obrigados a residir nas cidades menores – vizinhas ao grande centro urbano – porque os aluguéis e o valor dos imóveis nessas localidades são mais baixos.

A concentração dos serviços e dos produtos na cidade principal faz com que os moradores desloquem-se periodicamente até ela para estudar ou trabalhar e retornem às suas cidades ao final do dia – é a chamada migração pendular. A partir dessa dinâmica espacial, surgem as chamadas “cidades-dormitórios”, onde a maior parte das pessoas não permanece durante o dia.

Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-regiao-metropolitana.htm>. Acesso em: 6 nov. 2020.

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UNIDADE TEMÁTICA:

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Diversidade Ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina.

HABILIDADE (S):

(EF08GE23X) Identificar paisagens da América Latina e associá-las, por meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em aspectos da geologia, da geomorfologia, da biogeografia e da climatologia.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

América Latina aspectos naturais.

Povos da América Latina relação sociedade natureza.

TEMA: AMÉRICA LATINA: PAISAGENS NATURAIS E POPULAÇÕES

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Prezado (a) estudante! Nesta semana iremos identificar e caracterizar as paisagens da América Latina, associando-as às diferentes formas de ocupação do território pelos diferentes povos.

A América Latina é uma porção do continente americano localizada entre o Rio Grande (fronteira entre os Estados Unidos e o México) e a Terra do Fogo (conjunto de ilhas situado no extremo sul da América do Sul). Nessa porção do continente americano, vivem cerca de 586 milhões de pessoas. A área total é de 21.060.501 km2, o que resulta em uma densidade demográfica de 27,8 habitantes por km2 .

América Latina, recebe esse nome porque é composta em sua maioria, por países que têm como língua oficial idiomas que derivam do latim, como português, espanhol e francês, mas corresponde também a um critério geopolítico, pois esses países apresentam, em comum, profundas desigualdades sociais e instabilidade econômica.

Todavia, apesar de muitas semelhanças, esse conjunto de países possui diferenças naturais e culturais que nos permitem agrupá-los em grandes conjuntos regionais:

México

América Central

A América Central é a região formada por dois conjuntos de países: a porção ístmica que une a América do Norte à América do Sul e a porção insular do Mar do Caribe,composta por ilhas. A porção insular é formada por ilhas maiores (Cuba, Porto Rico, Jamaica, Haiti e República Dominicana), além de incontáveis ilhotas. O território possui relevo montanhoso, com vários vulcões ativos. No verão o Caribe é assolado por furacões, com ventos de até 300 Km/hora, além de contar com intenso desmatamento das florestas tropicais da região.

América do Sul:

A América do Sul une-se à América do Norte pelo istmo central e separa-se da Antartida pelo Estreito de Drake. A porção oeste é ocupada pela Cordilheira dos Andes ( Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Chile), área de relevo jovem onde erupções vulcânicas e tremores de terras ocorrem com frequência. As planícies centrais abrigam bacias hidrográficas do Orinoco, a Amazônica e do Prata. Na porção norte onde predomina o clima equatorial, encontram-se florestas tropicais úmidas.

Na porção sul observa-se a ocorrência de clima desértico, como na região do Atacama, e uma zona temperada, ocupada por florestas subtropicais e pelos pampas argentinos.

Suriname e Guiana – países independentes – e Guiana Francesa (departamento ultramarino francês), embora estejam na América do Sul, possuem características socioeconômicas mais parecidas com as dos países caribenhos (América Central).

Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-latina.htm>. Acesso em: 4 nov. 2020. ALMANAQUE ABRIL, 2015. Editora Abril.

PARA SABER MAIS

30 maravilhas da América Latina. Terra. Disponível em: <https://www.terra.com.br/turismo/infograficos/30-maravilhas-america-latina/capa.htm>. Acesso em: 4 nov. 2020.

MORINI, Thiago Ferrer. América Latina foca no turismo para fortalecer sua economia. El País. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/22/economia/1529683118_375185.html>. Acesso em: 4 nov. 2020.

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UNIDADE TEMÁTICA:

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Diversidade Ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina.

HABILIDADE (S):

(EF08GE23X) Identificar paisagens da América Latina e associá-las, por meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em aspectos da geologia, da geomorfologia, da biogeografia e da climatologia.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Problemas ambientais na América Latina: desmatamento, emissão de gás carbônico.

Poluição das águas.

TEMA: PROBLEMAS AMBIENTAIS NA AMÉRICA LATINA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Prezado (a) estudante! Nesta semana iremos identificar os principais problemas ambientais que afetam a América Latina, reconhecendo formas de reduzir o desequilíbrio ambiental gerado.

O meio ambiente é uma das preocupações centrais de todas as nações e, atualmente, é um dos assuntos que despertam grande interesse em todos os países. Porém, segundo a ONU(Organização das Nações Unidas) a extensão da crise ecológica e humanitária se evidencia no mundo, mas os problemas ambientais são comuns. Ainda segundo a ONU, a América Latina sofre com problemas como: a degradação do solo e de florestas, má administração do lixo, perda da qualidade e quantidade de água, emissões de gases causadores do efeito estufa e mudança climática, além da posse da terra, superexploração da pesca, derramamento de substâncias tóxicas e desastres naturais.

Conheça alguns desses problemas ambientais:

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

A primeira foto registrada em Tegucigalpa, capital de Honduras, no ano de 1999, mostra que o despejo de esgoto doméstico se encontra presente mesmo na realidade da capital do país. Assim como em outros países da América Latina, parte da população vive às margens de cursos d’água (população ribeirinha) e conta com uma ínfima infraestrutura.

A segunda foto mostra um incêndio que ocorreu em Santiago do Chile, os incêndios podem ocorrer por ação antrópica ou pelas altas temperaturas e baixa umidade do ar de uma região. Neste caso, a causa do incêndio não foi conhecida, entretanto, mesmo as elevadas temperaturas de uma área podem ser consequência da forma como a sociedade ocupa e transforma, principalmente, áreas vizinhas ao local em questão, modificando a dinâmica do tempo e, a longo prazo, do clima de determinada região.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

A terceira foto foi retirada na cidade de Porto Príncipe, no Haiti, em 2010. Nela observa-se o descarte indevido do lixo e a prática de sua queima. Esta ação é comum em diversas regiões da América Latina e deve ser evitada mediante a prática de educação e conscientização ambiental da população, pois o descarte irregular de lixo ocasiona a produção e infiltração do chorume no solo e, consequentemente, gera a contaminação de lençóis freáticos e cursos d’água existentes em áreas próximas.

A quarta foto foi retirada por profissionais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) no ano de 2013, durante a realização da “Operação Onda Verde”. O objetivo da operação era conter o desmatamento ilegal que ocorre na região do Mato Grosso, Pará, Amazonas e Rondônia. Contudo, a equipe flagrou expressivas áreas de desmatamento da floresta, o que ocasiona redução da biodiversidade animal e vegetal, além de desequilíbrio no ecossistema.

Nem tudo está perdido, pois nos últimos anos, os países da América Latina assumiram um papel chave nos debates globais sobre causas e soluções para problemas ambientais e mudanças climáticas. Com base em pontos de vista e lutas travadas por movimentos indígenas e outros movimentos sociais, uma série de novas perspectivas políticas foi introduzida.

PARA SABER MAIS –

PONTES, Nádia. América Latina gera 10% das emissões globais. G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/america-latina-gera-10-das-emissoes-globais-veja-paises-que--mais-poluem.ghtml>. Acesso em: 4 nov. 2020.

TORRES, Gabriela. Qual é a surpreendente cidade mais poluída da América Latina? BBC News.

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional/2016/05/160514_cidade_poluicao_latam_gt_cc>. Acesso em: 4 nov. 2020.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: A ascensão da China no cenário econômico global

Semana 2: A importância dos principais recursos hídricos da América Latina

Semana 3: As causas e consequências da acelerada urbanização Latino-americana

Semana 4: Elaboração e interpretação de mapas: dados dos continentes Africano e Americano

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Mundo do trabalho.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Os diferentes contextos e os meios técnico e tecnológico na produção.

HABILIDADE(S):

(EF08GE14X) Reconhecer e analisar os processos de desconcentração, descentralização e recentralização das atividades econômicas a partir do capital estadunidense e chinês em diferentes regiões no mundo, com destaque para o Brasil.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Panorama atual das atividades econômicas nos Estados Unidos e na China e os processos de descentralização e desconcentração da produção.

TEMA: A ASCENSÃO DA CHINA NO CENÁRIO ECONÔMICO GLOBAL

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Durante décadas, os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial do Brasil.

Nesta semana você vai estudar as mudanças nesse cenário global com a ascensão da China. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

PODERIO ECONÔMICO E ASCENSÃO DA CHINA

Apesar de se manter como potência hegemônica há décadas, os Estados Unidos vêm perdendo espaço no campo econômico em virtude da ascensão da China no atual cenário internacional. Há, nesse quesito, uma nova conjuntura, caracterizada pela multipolaridade do sistema geopolítico global.

A introdução de reformas políticas e econômicas desde o fim dos anos 1970, com o objetivo de expandir o relacionamento comercial com mercados externos, tem levado a China a registrar índices elevados de crescimento econômico. Atualmente, o país ocupa a segunda posição no ranking dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) mundiais, além de ser o segundo país com maior volume de exportações e o terceiro com maior volume de importações de mercadorias do mundo (dados de 2018).

A expansão chinesa tem sido encarada como uma ameaça à liderança dos Estados Unidos como potência econômica mundial, o que tem gerado tensões geopolíticas entre os países. A crise financeira iniciada nos Estados Unidos em 2008 provocou a diminuição da participação do país na região do Pacífico e permitiu que novos arranjos fossem estabelecidos, aumentando a participação de produtos industriais chineses nas trocas comerciais entre os países asiáticos.

A China também vem ampliando sua presença no mercado de outras regiões do mundo, como o continente africano e os países latino-americanos. Há alguns anos, as relações comerciais entre Brasil e China têm se intensificado e, atualmente, o país se tornou o principal parceiro econômico do Brasil.

Investimentos chineses no Brasil

Nos últimos anos, a China vem ampliando sua influência política, cultural e social na América Latina, ocupando a posição antigamente ocupada pelos Estados Unidos. Atualmente, o país é o principal parceiro econômico do Peru, do Chile e, sobretudo, do Brasil.

Em 2013, por exemplo, as trocas comerciais entre Brasil e China atingiram os 83 bilhões de reais, considerando as importações, as exportações, bem como a fusão e a aquisição de empresas. Os chineses se tornaram os maiores investidores estrangeiros no Brasil, ultrapassando os Estados Unidos.

PARA SABER MAIS

Veja o vídeo “CRESCIMENTO ECONÔMICO CHINÊS | GEOGRAFIA | DESCOMPLICA”, disponível no endereço eletrônico <https://www.youtube.com/watch?v=Wh-CUs5Z6pE> pelo canal Descomplica, com duração de 8 minutos. Nele você conhecerá um pouco mais sobre a ascensão da China no cenário global.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Mundo do trabalho.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina.

HABILIDADE(S):

(EF08GE15X) Analisar a importância dos principais recursos hídricos da América Latina (Aquífero Guarani, Aquífero Alter do Chão, Bacias do rio da Prata, do Amazonas e do Orinoco, sistemas de nuvens na Amazônia e nos Andes, entre outros) e discutir os desafios relacionados à gestão e comercialização da água.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Bacias hidrográficas da América Latina – a importância da Bacia do Prata, Amazonas e do Aquífero Guarani.

As bacias hidrográficas e sua importância para a circulação de pessoas e mercadorias.

Os desafios da gestão e do comércio da água e as transformações da sociedade urbano-industrial.

TEMA: A IMPORTÂNCIA DOS PRINCIPAIS RECURSOS HÍDRICOS DA AMÉRICA LATINA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! A água é fundamental para as atividades agrárias e industriais e, sobretudo, para a sobrevivência do ser humano. Nesta semana você vai estudar sobre a distribuição dos recursos hídricos na América Latina e alguns conflitos causados pela disputa pela água. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA AMÉRICA LATINA

Pode-se afirmar que a América Latina é privilegiada no que se refere à abundância de recursos hídricos, pois em seu território estão presentes algumas das principais bacias hidrográficas do mundo, como as dos rios Amazonas, Orenoco e da Prata. Os países dessa região enfrentam muitos desafios relacionados à gestão desse recurso.

Entre os principais desafios, os países que fazem parte da mesma bacia hidrográfica têm de considerá-la como um sistema físico único e dinâmico, e não de forma fragmentada, isto é, apenas como parte do território de cada país.

Impactos ambientais, como a contaminação dos rios em um determinado ponto, a montante, podem atravessar os limites internacionais e prejudicar as populações de locais a jusante. Leia a reportagem:

Derramamento de óleo ameaça rios na Amazônia

Vazamento de petróleo em grandes proporções na Amazônia peruana, desde janeiro, envia um alerta para os impactos negativos aos rios e à população. O óleo atingiu os rios Chiriaco e Morona, no Noroeste do país, prejudicando comunidades ribeirinhas e indígenas.

[...]

“Não importa muito onde a gente tenha um desafio ambiental. Ainda que esse acidente esteja ocorrendo no Peru, ele vai afetar o ambiente como um todo”, afirmou.

[...]

No final do mês passado, o governo peruano decretou situação de emergência em 16 comunidades amazônicas por causa do vazamento de petróleo nos rios que são fornecedores de água potável.

PAIVA, Bianca. Derramamento de óleo ameaça rios na Amazônia. Agência Brasil, 2 mar. 2016. Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-03/derramamento-de-oleo-ameaca-rios-na-amazonia. Acesso em 02 set. 2020.

COMERCIALIZAÇÃO DA ÁGUA E CONFLITOS NA AMÉRICA LATINA

Por se tratar de uma importante fonte de riqueza, a disputa pela água é um dos motivos que têm provocado tensões entre diferentes países. Assim, a política adotada por um governo local para realizar a gestão e a comercialização da água pode prejudicar outros, contribuindo para ocorrência de conflitos.

Um dos conflitos mais importantes relacionados à disputa e à comercialização da água ocorreu na América Latina, nos anos 2000. Foi deflagrado na cidade de Cochabamba, na Bolívia, e envolveu grandes empresas multinacionais, o governo local e movimentos populares de camponeses e trabalhadores urbanos.

Leia o texto a seguir:

Os movimentos sociais da Bolívia passaram a influir na formulação e execução das políticas públicas de água e esgoto, a partir da vitoriosa guerra pela água travada em Cochabamba, entre 4 e 11 de abril de 2000. Opondo milhares de camponeses e trabalhadores das áreas urbanas ao governo do departamento de Cochabamba e à multinacional Bechtel, dos Estados Unidos - que assumira, no início de 1999, o serviço de água e esgoto do departamento -, o conflito civil provocou uma morte e dezenas de feridos.

Com a entrada da Bechtel na Bolívia, as tarifas de fornecimento de água subiram de 150% a 180%, e os tradicionais comitês comunitários de água potável foram obrigados a pagar para utilizar água. No dia 11 de abril de 2000, após uma semana de uma verdadeira guerra pela água, o governo de Cochabamba cancelou o contrato de concessão com a Bechtel. Com a vitória do movimento popular, o serviço de água e esgoto de Cochabamba baixou a tarifa ao patamar anterior à privatização. O serviço, vinculado ao governo do departamento, também passou a contar com a participação de três membros de organizações não governamentais em sua diretoria, para promover o controle social da empresa.

[...]

FIORI, Mylena; GONÇALVES, José Alberto. Exportações pode gerar 2ª “Guerra da Água”. Carta Maior, 22 mar. 2003. Disponível em:

<https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Direitos-Humanos/Exportacao-pode-gerar-2%AA-%27Guerra-da-agua%27/5/466> Acesso em: 02 set.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo “Os Aspectos Naturais da América Latina – Geografia – 8º ano – Ensino Fundamental”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=s074wMUBOzA pelo canal Futura. No vídeo você vai aprofundar seus conhecimentos sobre os aspectos naturais da América Latina e seus recursos hídricos.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Mundo do trabalho.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina.

HABILIDADE(S):

(EF08GE16X) Analisar as principais problemáticas comuns às grandes cidades latino-americanas, particularmente aquelas relacionadas à distribuição, estrutura e dinâmica da população e às condições de vida e trabalho, buscando formas de combate ao trabalho escravo e infantil.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Principais problemas das grandes cidades latino-americanas, relacionados à distribuição, estrutura e dinâmica da população e às condições de vida e trabalho.

A América Latina e o Caribe: as condições de vida na América Latina.

TEMA: AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA ACELERADA URBANIZAÇÃO LATINO-AMERICANA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Nesta semana você vai estudar sobre os principais problemas das grandes cidades latino-americanas devido à sua acelerada urbanização sem planejamento. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

A URBANIZAÇÃO ACELERADA NA AMÉRICA LATINA

A América Latina é a região do globo mais urbanizada, com cerca de 82% de sua população vivendo em cidades, segundo informações de 2015. A América Anglo-Saxônica também possuía cerca de 82% da população urbana nesse mesmo ano, porém, ao contrário da América Latina, o esvaziamento do campo é pequeno e essa porcentagem deverá se manter, ao contrário das estimativas de 89% da população urbana na América Latina. Para se ter uma dimensão desse índice latino-americano, os estados que compõem a União Europeia têm 75% de sua população considerada urbana e a Ásia, cerca de 45%.

Essa urbanização acelerada (que teve início apenas no século passado) e sem planejamento e investimentos públicos suficientes em infraestrutura (rede de água tratada e encanada, de esgotos, de eletricidade, de transporte coletivo etc.) e em moradias populares gerou uma série de problemas urbanos que marcam as paisagens das grandes cidades latino-americanas.

Favelas na América Latina

A partir da década de 1980, o rápido crescimento das metrópoles da América Latina foi caracterizado por aspectos comuns: grande parte da população vivendo em moradias precárias, trabalho informal, desemprego, criminalidade, trabalho escravo e infantil, incapacidade do Estado em oferecer infraestrutura, problemas ambientais e de saneamento básico, entre outros.

Ao mesmo tempo, as paisagens dessas cidades revelam o resultado do desenvolvimento econômico e da maior inserção desses países no mundo global. Assim, a precariedade das moradias e das condições de vida da população se coloca ao lado de edifícios modernos de empresas ou condomínios fechados que são destinados a uma pequena parcela da população. Separam-se, assim, os que vivem cercados pelos muros, como em uma cidade medieval, das que vivem fora deles.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

Condições de trabalho nas grandes cidades da América Latina

Os problemas sociais da América Latina também podem ser observados por meio das condições de trabalho existentes em parte significativa das grandes cidades do continente.

Alguns fatores, como a maior complexidade da economia, a mecanização do campo e a crescente automação das linhas de produção industrial contribuíram para ampliação do Setor Terciário, caracterizado pelas atividades comerciais e de serviços. Atualmente, trata-se do segmento que emprega a maior parte dos trabalhadores urbanos.

No entanto, o crescimento tem sido tão intenso que muitos especialistas o caracterizam como setor terciário hipertrofiado, isto é, uma excessiva concentração de população trabalhando em comércios e serviços.

Em períodos de alto desemprego e excesso de oferta de mão de obra, associados ao baixo nível de qualificação de uma parcela significativa dos trabalhadores latino-americanos, ocorre a hipertrofia do setor terciário, o que contribui para ampliar o trabalho informal e a baixa produtividade.

De acordo com os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2015, cerca de 27 milhões de jovens latino-americanos trabalhavam de forma irregular e informal no continente, com baixos salários, sem proteção social ou garantia de direitos trabalhistas. Em muitos casos, há registros de trabalhadores submetidos a condições degradantes ou até análogas à escravidão.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

PARA SABER MAIS

Assista aos vídeos “PROBLEMAS URBANOS - GEOGRAFIA COM O PROF MADRUGA”, no endereço eletrônico <https://www.youtube.com/watch?v=XV03c-d6-W8> pelo Canal Professor Madruga. Nele você saberá mais sobre os problemas sociais e ambientais causados pela urbanização acelerada e sem planejamento.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África

HABILIDADE(S):

(EF08GE18X) Elaborar e interpretar mapas ou outras formas de representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e América.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Conceitos estruturantes da linguagem cartográfica (elementos do mapa, tipos de projeções, coordenadas geográficas, tipos de mapas, entre outros).

Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

TEMA: ELABORAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE MAPAS – DADOS DOS CONTINENTES AFRICANO E AMERICANO

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Nesta semana você vai analisar características dos países da África e da América no que se refere aos aspectos populacionais e urbanos que vão te auxiliar na produção e interpretação de mapas temáticos. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

PERIFERIAS DAS CIDADES AFRICANAS

O espaço urbano dos países subsaarianos é marcado pela precariedade do acesso à habitação, ao emprego, à infraestrutura e aos serviços públicos, sobretudo nas áreas mais distantes dos centros. Segundo dados da ONU, menos de 40% da população urbana subsaariana é servida por rede de saneamento básico, o que sobrecarrega o sistema público de saúde, já que esgoto a céu aberto e água não tratada são vetores da transmissão de muitas doenças, como cólera, tifo e diarreia.

Assim como ocorre na porção norte do continente, a população que migra do campo para a cidade, ao encontrar escassez de infraestrutura nos centros urbanos, acaba se instalando em habitações precárias. Na maioria dos países africanos, é grande a proporção de pessoas vivendo nessas condições.

A África Subsaariana é menos urbanizada que o Norte da África, e sua população urbana é mais marcada pela pobreza. Na Etiópia e no Chade, a população urbana que mora em taudis (assentamentos miseráveis) ultrapassa 90%, e, na Serra Leoa, os que vivem em bairros precários compõem cerca de 97% da população do país.

Nos últimos anos, as economias dos países subsaarianos começaram a crescer mais rapidamente, impulsionadas, principalmente, por investimentos chineses, sobretudo nos países detentores de petróleo, gás, ouro e outros minerais, como Nigéria, Gana, Costa do Marfim e Serra Leoa. Esse fator contribuiu para criar uma classe média urbana, porém, pouco influenciou a melhoria das condições de vida da maioria das pessoas que vivem em cidades.

A tabela a seguir mostra o percentual de população urbana vivendo em favelas em regiões do mundo que estão em desenvolvimento.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

PARA SABER MAIS

Assista aos vídeos “A pobreza na África – Geografia – 8º ano – Ensino Fundamental”, disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=b-jwGBd7KOo> com duração de 9 minutos, pelo Canal Futura. Nele você poderá observar as principais características econômicas do continente africano.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Migrações

Semana 2: Participação dos BRICS no cenário Internacional

Semana 3: Os Movimentos Sociais na América Latina

Semana 4: Conflitos e tensões na América Latina

UNIDADE TEMÁTICA:

O sujeito e seu lugar no mundo.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:

Diversidade e dinâmica da população mundial e local.

HABILIDADES

(EF08GE04) Compreender os fluxos de migração na América Latina (movimentos voluntários e forçados, assim como fatores e áreas de expulsão e atração) e as principais políticas migratórias da região.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Os conceitos de Estado, nação e estados nacionais, território e país relacionados a diferentes contextos históricos; Nova Ordem Mundial; As regionalizações do continente americano; As regionalizações do continente africano; Movimentos migratórios, principais motivos: sobrevivência, catástrofes naturais, guerras, epidemias, melhores condições de vida, entre outros; Os refugiados no mundo: o papel da ONU através da OIM (Organização Internacional para as Migrações) e das nações da América e da África; Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

TEMA: MIGRAÇÕES

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai estudar sobre as movimentações de entrada (imigração) e saída (emigração) de um país para outro ou dentro do mesmo país. Vai ver como essas migrações alteram a dinâmica populacional de um local. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

FLUXOS MIGRATÓRIOS CONTEMPORÂNEOS

Os fluxos migratórios fazem parte da história da humanidade desde a Pré-História. Ao longo do tempo, foram motivados pelas mais diversas razões, de acordo com o contexto histórico, social, político e territorial. Um dos fluxos migratórios que mais se destacaram no contexto mundial nos séculos XIX e XX foi o de europeus. Do fim do século XIX até as primeiras décadas do século XX, cerca de 60 milhões de pessoas deixaram a Europa e se dirigiam para os Estados Unidos.

Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo se inverteu: a Europa se tornou um dos principais destinos de imigrantes, provenientes das mais diversas partes do mundo, em busca de melhores condições de vida e de emprego. Outros fluxos também ganharam destaque, como o de imigrantes latinos, principalmente mexicanos, que se dirigiam para os Estados Unidos. Em 2015, o censo do país estimou que cerca de 17% da população já era latina.

São vários os fatores que podem levar as pessoas a migrarem. Um deles é o êxodo rural, quando as pessoas saem do campo em busca de emprego e melhores condições de vida nas cidades. As pessoas podem mudar de país em busca de emprego e uma vida melhor. Conflitos internos e guerras também são motivos que levam as pessoas a irem para mais longe.

Refugiados e deslocados internos

Atualmente, um fluxo que tem ganhado cada vez mais destaque e preocupado governos de países do mundo todo é o de refugiados e deslocados internos.

Quando as pessoas se deslocam dentro do próprio país, fugindo de conflitos, são denominados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como deslocados internos. Quando saem do país, são chamados de refugiados.

A ONU tem uma agência para os deslocados internos e os refugiados, conhecida como Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Em 2016, segundo estimativa da Acnur, havia no mundo mais de 36 milhões de deslocados internos, dos quais cerca de 7,5 milhões estavam na Colômbia, 7 milhões na Síria e 5,3 milhões no Iraque. O número de refugiados foi estimado em aproximadamente 17 milhões. O país que mais abrigava refugiados era a Turquia, com cerca de 3 milhões.

A condição social dos refugiados figura-se como um verdadeiro desafio ao ideal da solidariedade internacional, defendido pela ONU e pelos mais diversos governos, movimentos sociais e outras entidades civis ou políticas. Isso porque a situação desses grupos é extremamente delicada, sob vários aspectos, a exemplo da nacionalidade, muitas vezes negada nos países de destino, onde permanecem em áreas especiais, chamadas campos de refugiados.

O Brasil não possui campos de refugiados especializados em abrigar essas pessoas. Mas o país recebe refugiados da Venezuela, Haiti, Colômbia, Síria e de alguns países africanos, principalmente de Angola, cuja população também fala a língua portuguesa. Somam-se, na atualidade, mais de 10 mil refugiados no Brasil, e, de modo geral, é relativamente tranquila sua integração na sociedade brasileira, com problemas pontuais e esporádicos.

A maioria dos refugiados tem origem em países subdesenvolvidos, especialmente na Ásia e na África Subsaariana. No continente americano, a Colômbia figura como o país de origem de grande quantidade de refugiados, em razão da guerra civil que assola algumas regiões do país há mais de 40 anos. Existem mais de 50 mil colombianos espalhados por vários países, principalmente Equador e Venezuela. Parte dos refugiados recebe asilo em países em desenvolvimento e a maioria procura uma nação vizinha, na esperança de retornar o quanto antes.

Os refugiados enfrentam muitos desafios: da perigosa fuga do país de origem, em razão de conflitos internos ou guerras, a perseguições políticas, religiosas e étnicas.

SAIBA MAIS...

Veja o vídeo “Questão dos refugiados - Brasil Escola”, disponível no endereço eletrônico https://www.youtube.com/watch?v=FOaUwhRufZ8 pelo canal Brasil Escola, com duração de 8 minutos.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE09) Analisar os padrões econômicos mundiais de produção, distribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo como referência os Estados Unidos da América e os países denominados de Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Países que compõem os BRICS (Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul) e suas características políticas e econômicas no que se refere à produção, circulação e comercialização de produtos; BRICS função, importância, sentidos da organização mundial frente às questões políticas e econômicas; A situação dos BRICS frente aos EUA no que se refere produtos agrícolas e industrializados.

TEMA: PARTICIPAÇÃO DOS BRICS NO CENÁRIO INTERNACIONAL

Caro (a) estudante! Nessa semana você vai aprofundar seus conhecimentos que foram iniciados no PET volume II semana 3 e vai conhecer os países que compõem os BRICS e a importância desse grupo no cenário econômico mundial. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

BRICS – BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL

Nos últimos anos, a China vem despontando como uma das principais potências econômicas do mundo. Com o acelerado processo de industrialização e crescimento verificado a partir da década de 1970, o país vem ampliando sua influência geoeconômica e geopolítica não só no próprio continente asiático, mas também na África e na América Latina.

Buscando maior participação política e econômica no cenário mundial, o Brasil vem estabelecendo relações com diferentes países, principalmente os considerados emergentes. Além de emergentes, os países dos BRICS têm em comum as grandes dimensões dos seus territórios, o elevado número de habitantes e a crescente importância no cenário mundial. Juntos, os PIBs desses países correspondem a 24% do PIB mundial.

O aumento das relações entre os países-membros é bastante favorável à economia do Brasil. Além do aumento das exportações, a aproximação com o BRICS reduz a dependência em relação às economias desenvolvidas, especialmente dos Estados Unidos. Em 2017, cerca de 12% das exportações brasileiras tiveram como destino os Estados Unidos e 25%, aos países dos BRICS, dos quais 21% foram para a China, tornando o país o nosso principal parceiro comercial.

Como integrante do BRICS, a China e as outras potências emergentes desse grupo (Índia, Rússia, Brasil e África do Sul) vêm desempenhando um papel fundamental no equilíbrio das relações internacionais, anteriormente lideradas por algumas potências, como os Estados Unidos, os países da União Europeia e o Japão.

Leia o texto abaixo sobre os principais desafios e potenciais dos países dos BRICS:

“Os BRICS não são um bloco ou aliança, mas sim um mecanismo de cooperação”, explicou Paulo Nogueira Batista Junior, economista e ex-vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, ao iniciar sua apresentação sobre o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “E com apenas 10 anos de existência, iniciado em 2008 por iniciativa da Rússia, a cooperação atua em diversas frentes, em nível diplomático, ministerial, e também nos organismos internacionais”, disse.

O grupo sempre foi visto com certo ceticismo, salientou Paulo, alimentado pela heterogeneidade entre os países, mas principalmente pela contestação ao poder dos EUA e da Europa. “Mas esse ceticismo é exacerbado. Os quatro BRICS originais (Brasil, Rússia, Índia e China) estão entre os dez maiores países do mundo em termos de área, população e Produto Interno Bruto (PIB). Esse traço em comum dá a eles potencial de agir de forma independente, principalmente se juntarem esforços. E isso pode ser aproveitado ou não. O Brasil aproveitou muito bem entre 2006-2013. Depois essa capacidade se desfez em grande parte, mas pode ressurgir”, avaliou. Traço em comum entre esses países é também a insatisfação com a hegemonia do Atlântico Norte que se estabeleceu no pós-Segunda Guerra. São países grandes e importantes, mas com seu peso insuficientemente reconhecido nas regras internacionais. “O grande momento dos BRICS foi logo após a crise que acometeu o sistema americano e europeu em 2008. Então a alternativa BRICS foi vista como algo interessante. Os melhores interlocutores para o Brasil na época eram os países do grupo”, lembrou o economista.

A consolidação do mecanismo de cooperação viria com a criação de organismos próprios, como o Novo Banco de Desenvolvimento e o Fundo Monetário. Apesar disso, Paulo salienta algumas fragilidades e limitações. Uma delas é o peso maior que a China sempre teve, e que aumentou com a crise no Brasil e Rússia. A Índia, apesar de também crescer muito, tem taxas de desenvolvimento muito baixas, então não diminui a hegemonia chinesa no grupo. “Apesar disso, eu não diria que o BRICS chega a ser comandado pela China porque ele é um mecanismo de consenso”, salientou o palestrante. [...]

DESAFIOS e potenciais dos BRICS em meio à crise mundial. Carta Maior, 14 nov. 2017. Disponível em https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Desafios-e-potenciais-dos-BRICS-em-meio-a-crise-mundial/4/38853. Acesso em: 10/08/2020.

SAIBA MAIS...

Assista ao vídeo “Geografia - BRICS - Oficina do Estudante”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=hWDc-uAOeZY pelo canal TV Oficina. No vídeo você vai aprofundar seus conhecimentos sobre os países que compõem o BRICS.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos sociais existentes nos países latino-americanos.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

O movimento das fronteiras entre países da América-latina e suas tensões; Como vivem as populações nos limites de fronteira; Movimentos sociais e as pautas de reivindicação por melhores condições de vida no campo e na cidade na América Latina; Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de independência no Brasil, na América espanhola e no Haiti.

TEMA: OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Nessa semana você vai estudar sobre os movimentos sociais da América Latina, com ênfase aos movimentos sociais brasileiros. Esses grupos de pessoas lutam por igualdade nas mais diversas esferas, como você vai ver no decorrer dos estudos. Boas descobertas pra você!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

MOVIMENTOS DE INCLUSÃO NA AMÉRICA LATINA

O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que tem como objetivo alcançar mudanças sociais por meio do embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos populares, sindicais e as organizações não governamentais (ONGs).

Os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas, tanto no campo econômico, quanto no social. Mas antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade.

As ações coletivas mais conhecidas no Brasil são o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e os movimentos em defesa dos indígenas, negros e das mulheres.

Movimentos de inclusão dos povos indígenas

Um dos desafios da América Latina é buscar a igualdade e a inclusão dos povos indígenas na sociedade. A história dos movimentos sociais do continente perpassa pela luta a favor do reconhecimento e dos direitos humanos de mulheres, crianças, jovens e idosos indígenas. Segundo a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007), os países latino-americanos devem promover direitos fundamentais, como o direito coletivo de viver em liberdade, paz e segurança e a autodeterminação.

No Brasil, o movimento social indígena ganhou força a partir da década de 1970, contestando as políticas de desenvolvimento adotadas durante o governo militar. Nesse período, muitas comunidades indígenas perderam seus territórios em decorrência da abertura de áreas destinadas ao cultivo agrícola, à exploração de recursos minerais e energéticos e à implantação de obras de infraestruturas de transporte e comunicação que tinham a finalidade de promover a integração do país.

Na América Latina, tal movimento social atua ativamente em países onde há o predomínio de população indígena, como Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Guatemala e México. Esses países registram grandes avanços no reconhecimento dos direitos indígenas, como a participação política desses povos em órgãos dos Poderes do Estado.

Estima-se que na América Latina existam mais de 800 povos indígenas, representando cerca de 8,3% da população total, isto é, 45 milhões de pessoas.

SAIBA MAIS...

Assista aos vídeos “MOVIMENTOS SOCIAIS | Prof. Leandro Vieira”, no endereço eletrônico https://www.youtube.com/watch?v=ibXWCrMQ_3w, Canal ProEnem – Enem 2020. Nele você saberá mais sobre os movimentos sociais da atualidade.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE11) Analisar áreas de conflito e tensões nas regiões de fronteira do continente latino-americano e o papel de organismos internacionais e regionais de cooperação nesses cenários.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

O movimento das fronteiras entre países da América-latina e suas tensões; Como vivem as populações nos limites de fronteira; Movimentos sociais e as pautas de reivindicação por melhores condições de vida no campo e na cidade na América Latina; Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

TEMA: CONFLITOS E TENSÕES NA AMÉRICA LATINA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro (a) estudante! Nessa semana você vai estudar sobre alguns conflitos e tensões que envolvem povos latino-americanos. Bons estudos!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

CONFLITOS ATUAIS – O CONTEXTO LATINO-AMERICANO

Tensão entre Chile e Bolívia

Embora a América Latina não esteja inserida em zonas de guerra ou conflitos armados, muitas disputas ou tensões territoriais ocorrem nas regiões de fronteira do continente. Atualmente, alguns impasses entre diferentes Estados da América Latina estão em processo na Corte Internacional de Haia, situada nos Países Baixos, com o intuito de resolver divergências dessa natureza. A Corte Internacional de Haia, criada logo após a Segunda Guerra Mundial, é o principal órgão judiciário da ONU, cujo objetivo é julgar as disputas entre países.

Entre os principais conflitos e tensões, pode-se destacar a disputa territorial entre Chile e Bolívia. Durante a Guerra do Pacífico, em 1879, os chilenos anexaram uma parcela do território boliviano, retirando do país a saída soberana ao mar. Nesse mesmo conflito, o Chile anexou territórios que pertenciam ao domínio do Peru e, desde então, esses países travam uma disputa territorial pela região.

Atualmente, a Bolívia reivindica na Corte Internacional de Haia o retorno do domínio sobre essa região, que corresponde a 400 quilômetros contínuos de litoral, alegando ser de extrema importância para o desenvolvimento econômico do país.

Tensão entre México e Estados Unidos

A fronteira entre México e Estados Unidos estende-se por aproximadamente 3.100 km, dos quais 1.100 km são separados por muros construídos para conter a migração de milhares de mexicanos que desejam entrar nos Estados Unidos em busca de trabalho e de melhores condições de vida.

Muitos desses migrantes vivem no sul e na costa oeste dos Estados Unidos, onde são conhecidos por braceros (trabalhadores) e atuam na colheita de produtos agrícolas, principalmente na região do Sun Belt. Outros trabalham em indústrias, na construção civil, no setor de serviços, entre outras ocupações.

Na tentativa de conter a migração maciça de mexicanos para o seu território, os Estados Unidos adotaram algumas medidas, como o amplo controle da fronteira com o uso de câmeras e sensores, vigilância 24 horas com patrulhamento e imagens de satélite.

Atualmente, cerca de 30% do total da fronteira entre os dois países já tem muros e postos de controle. Em 2017, Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos e iniciou o projeto de extensão do muro para toda a faixa da fronteira, uma iniciativa muito criticada por políticos e pela sociedade civil em razão dos custos envolvidos, de sua efetividade, além, é claro, da questão da criação de uma barreira que impede a circulação de pessoas entre os dois países, esbarrando em questões humanas e também ambientais.

Crise econômica da Venezuela

A Venezuela passou a viver, neste século, uma crise econômica e política que se agravou em 2011. Essa grave crise econômica levou a um declínio no padrão de vida da população, percebido pela taxa de desemprego no país – 33,3% da população economicamente ativa em 2018 (a mais elevada da América Latina) –, pela miséria que começou a se ampliar e pela ausência de gêneros alimentícios nos supermercados, pois seus preços subiram muito, com taxa anual de inflação na casa dos 46 mil por cento.

As incertezas políticas associadas às crises econômicas têm levado à emigração de venezuelanos desde o início deste século. Eles abandonam seu país por causa da grave situação e buscam melhores condições de vida em outros países. Contudo, devido ao grande volume, esses imigrantes ou refugiados por vezes são envolvidos em conflitos com os povos dos países de chegada (Colômbia, Peru, Equador, Chile, Brasil, Argentina e outros) em decorrência da falta de empregos e das precárias condições de infraestrutura desses países receptores: carência de vaga nas escolas ou hospitais, de moradias populares, de transporte coletivo, de acesso à água potável, entre outros.

SAIBA MAIS...

Assista aos vídeos “8º Ano - Geografia - Aula 002 - Conflitos e Tensões na América Latina”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gfAGg18dT2g com duração de 15 minutos, pelo Canal WebAulas EAD SEE Acre. Nele você poderá observar esses e outros conflitos envolvendo países latino-americanos.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: O fortalecimento das organizações internacionais

Semana 2: Os blocos econômicos e sua importância na regionalização mundial

Semana 3: A integração regional na América

Semana 4: Representações cartográficas dos aspectos demográficos da África e América

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE06X) Analisar a atuação das organizações mundiais (ONU, OMC, OIT, FMI, entre outros) nos processos de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano, reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Organizações Mundiais (ONU, OMC, OTAN, FMI, OIT, OCDE e Banco Mundial); O papel das Organizações Mundiais na América e na África; Os reflexos da atuação das Organizações Mundiais no Estado e município; Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

TEMA: O FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana, você vai estudar as principais organizações internacionais, suas características, seus membros e seu papel na ordem mundial. Por fim, verá algumas organizações que atuam na América e na África, percebendo a importância delas para a economia dos países da região. Bom estudo!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

Com o final da Guerra Fria e a globalização, estudiosos e governos passaram a perceber a existência de problemas comuns no mundo inteiro, como a poluição do ar ou das águas, a perda da biodiversidade, as mudanças climáticas e os perigos dos armamentos de destruição em massa.Após o final da disputa entre Estados Unidos e União Soviética e por causa de vários problemas comuns a todos os povos, houve fortalecimento das organizações internacionais ou mundiais. Elas congregam — ou atuam — múltiplos países e se ocupam de temas variados: manutenção da paz, meio ambiente, saúde, trabalho, comércio e outros. A principal delas é a Organização das Nações Unidas (ONU).

A ONU

A ONU foi fundada em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais. Também são seus objetivos promover a cooperação entre os povos e o desenvolvimento econômico e social dos Estados mais pobres, garantir os direitos humanos e criar condições que mantenham a justiça e o direito internacional. Ela também se ocupa da proteção do meio ambiente e promove ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos armados.

O principal órgão decisório da ONU é o Conselho de Segurança, que é formado por quinze membros que toma decisões sobre os problemas de guerras e conflitos militares. Dez desses membros são pro-visórios e cinco são permanentes e têm poder de veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Com o fim da Guerra Fria, a ONU passou a ter um papel mais ativo. Ela se fortaleceu também em função da globalização, isto é, da interdependência cada vez maior de todos os povos e Estados e do reconhecimento da existência de problemas comuns da humanidade.

Agências especializadas e programas da ONU — Banco Mundial e FMI

Em 1944, quase no final da Segunda Guerra Mundial, foi realizada uma conferência internacional sobre questões monetárias e financeiras mundiais na cidade de Bretton Woods (Estados Unidos). Estiveram presentes representantes de 44 nações aliadas, que assinaram os chamados Acordos de Bretton Woods, pelos quais foram criados, 1945, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. O objetivo dessa conferência, que levou à fundação dessas duas instituições, foi discutir a situação financeira global do mundo, procurando ajudar na reconstrução dos países arrasados pela guerra.

O Banco Mundial tem como função conceder empréstimos aos países que necessitam de recursos para investimentos (em infraestrutura, saúde, educação, meio ambiente, etc.) ou às vezes para pagar parcelas de sua dívida externa. O FMI desempenha o papel de coordenador e fiscalizador dos empréstimos e das políticas de desenvolvimento postas em prática pelos países devedores e endividados.

OTAN — Uma Organização militar internacional

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é o principal tratado internacional de defesa, que agrega 29 países e apresenta a maior força militar. A OTAN nasceu durante a Guerra Fria para defender os países capitalistas com uma possível ameaça socialista e, ao fim dela, parecia predestinada ao declínio. Entretanto, não apenas sobrevive no mundo pós-Guerra Fria, como parece se fortalecer com o combate ao terrorismo. Fundada em 1949, sua sede fica em Bruxelas, na Bélgica. Entre os membros plenos da OTAN estão Estados Unidos, Canadá, países da Europa ocidental em geral, a Turquia e algumas nações da Europa oriental.

Saiba mais…

Assista ao vídeo “Geografia — Organizações Internacionais” com duração de 9 minutos, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=t9LzqYkM7dg, pelo canal Ginga Videoaulas. Nesse vídeo você vai aprofundar seus conhecimentos sobre essas e outras Organizações Internacionais.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE12A) Compreender e descrever os objetivos e o papel dos blocos econômicos na integração regional no continente americano.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Papel dos blocos econômicos na integração dos países do continente americano no cenário mundial; Blocos econômicos integrados pelo Brasil sua função e atuação; Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

TEMA: OS BLOCOS ECONÔMICOS E SUA IMPORTÂNCIA NA REGIONALIZAÇÃO MUNDIAL

Caro(a) estudante! Nessa semana, vamos dar início ao tema “blocos econômicos”. Você conhecerá a finalidade e a importância de um bloco econômico para a economia de um país e/ou continente e na próxima semana vamos conhecer os principais blocos econômicos da América. Bom estudo!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

OS BLOCOS ECONÔMICOS

Além da regionalização do mundo em países desenvolvidos ou centrais e subdesenvolvidos ou periféricos, a definição de grandes blocos econômicos constitui uma outra maneira de regionalizar o espaço mundial.

A expansão do sistema econômico capitalista pelo mundo ampliou o comércio mundial e, consequentemente, aumentou os fluxos de mercadorias, pessoas e capitais entre as diferentes regiões do planeta. A fim de conquistar cada vez mais espaço no comércio internacional, muitos países passaram a se unir e a formar grandes blocos econômicos.

A formação dos blocos econômicos ocorre mediante acordos comerciais que preveem a queda de algumas barreiras alfandegárias internas, isto é, os produtos passam a circular entre as fronteiras nacionais dos países-membros sem pagar impostos ou pagando uma taxa mínima. Dessa maneira, os artigos importados dos países-membros de um mesmo bloco chegam aos consumidores a um preço mais barato, favorecendo o comércio entre as empresas do interior do bloco.

Os blocos econômicos procuram se beneficiar economicamente no cenário internacional por meio da ampliação das relações comerciais entre seus membros e deles com outras regiões do mundo. Além disso, visam à integração econômica para o desenvolvimento conjunto dos países-membros, bem como à redução da influência das economias externas sobre eles.

A partir do final do século XX, vários blocos se difundiram por todo o planeta. Atualmente, a maior parte dos países faz parte de algum bloco econômico e se relaciona com outros países por meio desses acordos, conforme os diferentes níveis de integração.

Saiba mais…

Assista ao vídeo “BLOCOS ECONÔMICOS | Resumo de Geografia para o Enem”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=u49aQ3Ej8UE com duração de 6 minutos, no canal Curso Enem Gratuito. No vídeo você vai aprofundar seus conhecimentos sobre o que é um bloco econômico.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE12B) Analisar a importância dos organismos de integração (blocos econômicos) do território americano (Mercosul, OEA, OEI, Nafta, Unasul, Alba, Comunidade Andina, Aladi, entre outros).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Papel dos blocos econômicos na integração dos países do continente americano no cenário mundial; Blocos econômicos integrados pelo Brasil sua função e atuação; Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

TEMA: A INTEGRAÇÃO REGIONAL NA AMÉRICA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana, você vai dar continuidade ao tema da semana passada sobre blocos econômicos e conhecerá os principais blocos da América na tentativa de uma integração do continente. Bom estudo!!!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

TENTATIVAS DE UNIÃO NA AMÉRICA

Desde a década de 1960, diversos acordos de integração foram realizados na América. Merecem destaque o Mercado Comum Centro-Americano, de 1960; o Pacto Andino, de 1969; a Comunidade do Caribe, de 1973; a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), de 1980, formada por 13 países-membros representando, em conjunto, 20 milhões de quilômetros quadrados e mais de 510 milhões de habitantes; o Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1991 e o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), em 1993.

Medidas para promover ações conjuntas entre os países com o intuito de fortalecer a economia e, indiretamente, gerar benefícios sociais e políticos, além de promover um intercâmbio cultural, não são recentes. Entretanto, nunca se conseguiu estabelecer uma política de integração completa entre os países americanos.

Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta)

A interdependência das economias dos Estados Unidos e do Canadá propiciou, em 1989, a assinatura de um acordo de livre comércio entre ambos. Logo em seguida, em 1990, o México propôs um tratado semelhante entre os dois países. Após estudos e intensas discussões, pois havia e ainda há grupos contrários a tal integração, esses três Estados fundaram, em 1993, o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), bloco econômico que abrange uma área de 21 780 560km², banhada pelos oceanos Atlântico e Pacífico, e na qual viviam, em 2015, cerca de 486 milhões de habitantes.

A principal finalidade do Nafta é eliminar as barreiras alfandegárias entre os países-membros, incentivando assim o comércio entre eles. A interdependência que já existia entre Estados Unidos e Canadá avança em relação ao México: um grande número de empresas norte-americanas se instalou, em especial a partir dos anos 1980, no norte desse país em busca de mão de obra barata e para fugir dos altos impostos estadunidenses.

Os Estados Unidos têm ainda outro objetivo com esse tratado: tentar diminuir as intensas migrações de mexicanos (e outros latino-americanos, que em geral passam pelo México) em direção ao país. Recentemente, os países desse bloco assinaram um novo tratado com uma atualização, o USMCA, conhecido também como “Nafta 2.0”. O USMCA corresponde a um tratado de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México que modernizam o antigo acordo, chamado Nafta, que vigorava desde 1994. A renovação do acordo foi oficializada pelo atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; o presidente do México, Enrique Peña Nieto; e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, durante a Cúpula do G20, em Buenos Aires, na Argentina.

Mercado Comum do Sul (Mercosul)

Em março de 1991, com o Tratado de Assunção, assinado por Paraguai, Uruguai, Brasil e Argentina, criou-se um principal bloco econômico em atuação na região, o Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Em 2012, o Paraguai foi suspenso do bloco após um golpe de Estado que derrubou o então presidente Fernando Lugo. Os demais países-membros entenderam que o golpe representava uma ameaça ao regime democrático e suspenderam a participação do país. No ano seguinte, após a eleição democrática de um novo presidente, a participação do Paraguai no Mercosul foi restabelecida. Em 2012, o bloco passou a contar com a Venezuela, mas esta foi suspensa em 2017 por ruptura de ordem democrática.

O Mercosul também possui os seguintes países associados: Chile (a partir de 1996); Peru (2003); Colômbia e Equador (2004); Guiana e Suriname (2013).

O objetivo principal do Mercosul é estimular o aumento das trocas econômicas entre os países-membros, além de atuar em bloco no comércio com outros países e regiões. Hoje o Mercosul abrange as principais economias da América do Sul, constituindo o principal bloco econômico dessa porção do continente. Além da integração econômica (que envolve não apenas produtos, mas também matéria-prima e energia), busca-se maior integração política e cultural.

Associação Latino-Americana de Integração (Aladi)

A Aladi foi criada em 1980 com o objetivo de promover integração e o desenvolvimento econômico e social, por meio do estabelecimento de um mercado comum no continente latino-americano. Atualmente, os membros da Aladi são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. A proposta da Aladi é permitir que as trocas comerciais sejam mais flexíveis, considerando os diferentes níveis de desenvolvimento econômico de cada país-membro.

Comunidade Andina

A Comunidade Andina foi criada em 1969 e, atualmente, é constituída de quatro países-membros: Peru, Bolívia, Equador e Colômbia. O Chile e a Venezuela deixaram a comunidade em 1977 e 2006, respectivamente. Entre os principais objetivos, destaca-se o desenvolvimento equilibrado dos países membros, mediante a integração e a cooperação econômica e social, com um mercado comum e o crescimento de empregos.

Organização dos Estados Americanos (OEA)

Fundada em 1948, a OEA é uma das instituições regionais mais antigas do mundo. Atualmente é constituída de 35 Estados da América independentes e se tornou um importante fórum governamental político, jurídico e social, cujo objetivo é aprofundar a democracia, os direitos humanos, a segurança e o desenvolvimento do continente. Para isso a organização conta com diálogo político entre os países que enfrentam conflitos.

Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI)

A OEI é um organismo internacional, integrado por países dos continentes latino-americano, africano e europeu. Tem caráter governamental e o objetivo de promover a cooperação nos campos da educação, da ciência, da tecnologia e da cultura e, assim, alcançar o desenvolvimento integral, a democracia e a integração regional.

Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba)

A Alba foi criada em 2004 a partir de um acordo firmado entre dois países, Cuba e Venezuela, para promover a integração e a união da América Latina. Atualmente é constituída também por Bolívia, Nicarágua, Equador e pelas ilhas caribenhas Dominica, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Antígua e Barbuda. Uma equipe multinacional procura promover a integração da América, com o caráter político, cultural e ideológico, contrapondo-se às organizações que buscam apenas união econômica.

Aliança do Pacífico

Em 2012, foi criada a Aliança do Pacífico, bloco econômico nos moldes do Mercosul, formado por México, Colômbia, Peru e Chile. Tem como objetivo tornar-se um grande polo de atração de investimentos na América Latina e servir de elo para uma eventual integração com os países asiáticos. Esse bloco é visto como a principal iniciativa de comércio internacional no continente americano, com grande possibilidade de expansão.

União de Nações Sul-Americanas (Unasul)

Essa união foi criada em 2008 e é formada pelos países da América do Sul. Tem como objetivo construir um espaço de integração cultural, social, política e econômica entre os povos participantes.

Saiba mais…

Assista aos vídeos “Geografia — Blocos Econômicos — Nafta”, no endereço eletrônico, https:// www.youtube.com/watch?v=7z75Nr5mwLI e “Geografia — Mercosul” disponível em https://www.youtube.com/watch?v=CDbYDxg__5g. Canal ExplicaMais. Neles você saberá mais os principais blocos econômicos da América.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África.

HABILIDADE(S):

(EF08GE18X) Elaborar e interpretar mapas ou outras formas de representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e América.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

TEMA: REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS DOS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DA ÁFRICA E AMÉRICA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana, você vai estudar sobre a população dos continentes americano e africano através de mapas, croquis e demais formas de representação. Bom estudo!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

DINÂMICA POPULACIONAL DA AMÉRICA LATINA E ÁFRICA

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

Aspectos populacionais da África

A população africana está distribuída de maneira desigual pelo continente, com maior concentração nas áreas próximo ao litoral ocidental, ao redor dos maiores centros urbanos como Johanesburgo (na África do Sul), Cartum (no Sudão) e Cairo (no Egito). Destaca-se também a população às margens do Rio Nilo.

Embora sua população tenha ultrapassado um bilhão de pessoas, a densidade populacional média na África é de 42 habitantes por km².

Os países mais populosos da África são Nigéria, Egito, Sudão, África do Sul e República Democrática do Congo. É possível perceber no mapa a seguir que o vale do Rio Nilo também apresenta elevada concentração populacional em decorrência das áreas de agricultura desenvolvidas ao longo de seu curso.

Por causa de áreas de ocupação mais difícil, como as de densas florestas e desertos, várias porções do continente apresentam baixas densidades demográficas. E, em virtude do predomínio de uma economia agrária, cerca de 60% da população africana vive no campo.

No entanto, em razão da difícil condição de vida nas áreas rurais, provocadas por fatores como a perda da propriedade da terra, a baixa produtividade do solo e ausência de infraestrutura adequada, especialmente de água tratada, eletricidade e meios eficientes de transporte e comunicação, muitas pessoas têm mudado para as cidades.

O inchaço das áreas urbanas vem agravando as más condições de saúde da população nessas áreas. Nas periferias das grandes cidades, o que se observa é o crescimento descontrolado de bairros com precária infraestrutura, o que contribui para a proliferação de vários tipos de doenças.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

Saiba mais…

Assista aos vídeos “Aula sobre: população africana”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2T_o8rcyhqw, com duração de 5 minutos, pelo Canal Aprende Menino e o vídeo “A População da América Latina — Geografia — 8º ano — Ensino Fundamental”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=cPFvmexJad8, com duração de 10 minutos, pelo Canal Futura. Neles você poderá observar as principais questões populacionais do continente africano e da América Latina.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial

Semana 2: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial

Semana 3: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial

Semana 4: Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos da América, América espanhola e portuguesa e África

PET 3 SEMANA 1 (03/08--07/08)

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE08X) Analisar a situação do Brasil e a de outros países da América Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem mundial do pós-guerra (nova ordem mundial globalizada).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Globalização/ Nova Ordem Mundial — meio técnico-científico informacional e os continentes americano e africano. Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos, América espanhola, portuguesa e África. Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis entre outros).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Arte

(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.

História

(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões.

(EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do Pan-americanismo.

TEMA: O QUE É UMA ORDEM MUNDIAL?

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nenhum país é autossuficiente, nem mesmo as grandes potências, seja no quesito econômico/comercial ou militar. Nessa semana vamos conhecer essa hierarquia entre os Estados dentro dessa ordem mundial e a importância dos Estados Unidos e da União Soviética no contexto da Guerra Fria. Vamos lá?

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

O QUE É UMA ORDEM MUNDIAL?

Uma ordem geopolítica mundial significa uma correlação de forças no plano internacional, ou seja, como se equilibra o poder entre os Estados nacionais. Desde os anos 1990, os estudiosos, os governantes e a imprensa em geral falam em uma nova ordem mundial.

Atualmente, existem 193 Estados na superfície terrestre e cada um deles tem a sua soberania, isto é, o poder supremo sobre um território, o território nacional. Isso quer dizer que, teoricamente, cada um pode fazer o que bem entender no seu território. Mas praticamente nenhum país é autossuficiente, isto é, todos dependem dos demais, e muitos atos praticados por um Estado podem chocar ou agredir direta ou indiretamente outras nações. Alguns exemplos: explosão de bombas nucleares, grandes queimadas florestais ou fábricas poluidoras, que poluem não apenas o seu território, mas também o dos países vizinhos.

Além disso, os Estados são completamente diferentes uns dos outros. Alguns têm uma grande população, enquanto outros têm uma população minúscula. Alguns possuem grandes territórios, enquanto outros apresentam territórios extremamente pequenos e quase sem recurso. Alguns Estados têm uma economia e um poderio militar fortes, enquanto dezenas de outros têm economias frágeis. Isso significa que existe uma hierarquia de Estados, com alguns muito poderosos, as chamadas grandes potências. É essa hierarquia, com alinhamento dos Estados mais frágeis com os mais fortes, que constitui a ordem mundial.

Uma ordem mundial sempre é dinâmica, pois, mesmo que dure um século ou mais, com o passar do tempo vão ocorrer mudanças que podem transformar toda a configuração de poder internacional. Uma ordem geopolítica mundial, portanto, é essa situação sempre provisória, de configuração do poder em termos internacionais, do nível das relações econômicas, diplomáticas e militares entre os países.

Normalmente se define uma ordem mundial pela presença de uma ou mais grandes potências mundiais. Daí se falar em ordem uni ou monopolar quando há uma única grande potência; bipolar quando há duas; multipolar quando são várias.

No início do século XX, antes das duas guerras mundiais, havia uma ordem mundial multipolar, com várias grandes potências: Reino Unido, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Rússia. Esses Estados disputavam a hegemonia internacional, porém com certo equilíbrio.

A partir de 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial, essa ordem mundial multipolar desmoronou completamente. Os impérios coloniais das potências europeias pouco a pouco ruíram. Ocorreu a descolonização das nações africanas e asiáticas e nasceu uma nova ordem mundial, a bipolar.

Os países europeus, principalmente a Alemanha, a França e o Reino Unido, sofreram perdas enormes com a guerra. O Japão também ficou arrasado em 1945, pois foi o único país no mundo a sentir os efeitos da recém-inventada bomba atômica, lançada pelos Estados Unidos.

Com o fim da guerra, os Estados Unidos e a ex-união Soviética surgiram como os grandes vence-dores. A atividade industrial dos Estados Unidos se desenvolveu muito e o dólar passou a ser a moeda mais usada no comércio internacional.

Essas duas potências viviam sob sistemas socioeconômicos opostos, o capitalismo e o socialismo, que ditaram as relações entre os países e a organização do espaço mundial a partir da segunda metade do século XX.

O capitalismo é caracterizado pela livre iniciativa e propriedade privada dos meios de produção (fábricas, bancos, terras etc). O governo interfere em níveis do funcionamento do mercado e os salários dos trabalhadores são definidos pelo mercado e pelos empresários, que visam obter o maior lucro possível.

O socialismo, por sua vez, é caracterizado pela propriedade coletiva dos meios de produção, contro-lados pelo governo. Não há concorrência entre as empresas, pois o governo decide o que será produzido e de que forma. O principal objetivo do socialismo é diminuir as desigualdades sociais e oferecer oportunidades a todos os cidadãos.

A disputa ideológica, política, militar, econômica, diplomática e tecnológica entre Estados Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista) inaugurou o período que ficou conhecido como Guerra Fria, já que não houve conflito armado direto entre as potências. Um delicado equilíbrio de poder, caracterizado por uma “paz armada”, foi mantido por quase meio século.

PARA SABER MAIS…

Assista ao vídeo “GUERRA FRIA: O QUE FOI E RESUMO | HISTÓRIA | QUER QUE DESENHE?”, com duração de 9 minutos, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=cAwsLaO4HGQ pelo canal Descomplica. Nesse vídeo você vai saber mais sobre a ordem mundial e a Guerra Fria.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE08X) Analisar a situação do Brasil e a de outros países da América Latina e da África, assim como a da potência estadunidense na ordem mundial do pós-guerra (nova ordem mundial globalizada).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Globalização/ Nova Ordem Mundial — meio técnico-científico informacional e os continentes americano e africano. Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos, América espanhola, portuguesa e África. Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis entre outros).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Arte

(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.

História

(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões.

(EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do Pan-americanismo.

TEMA: REGIONALIZAÇÕES PÓS-GUERRA FRIA

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai dar continuidade nos estudos de semana passada e descobrir os motivos da crise do mundo bipolar até chegarmos no mundo multipolar atual. Bom estudo!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

CRISE DO MUNDO BIPOLAR E AS REGIONALIZAÇÕES PÓS-GUERRA FRIA

O fim da década de 1980 marcou o início de transformações políticas e econômicas significativas do continente europeu, que alteraram profundamente a geopolítica mundial.

As economias dos países socialistas começaram a apresentar sinais de esgotamento. Os enormes gastos com a corrida armamentista impediram que acompanhassem as inovações trazidas pela Terceira Revolução Industrial: o uso da tecnologia e da informática na produção industrial e a flexibilização e a descentralização das atividades produtivas.

A população desses países também mostrava crescente insatisfação, com infraestruturas deficitárias, falta de alimento e de maior liberdade. Diante desse quadro, os governantes começaram a implementar reformas político-econômicas, caminhando na direção do capitalismo.

Essa abertura dos países socialistas aproximou União Soviética e Estados Unidos. Acordos para a redução do arsenal nuclear foram firmados, amenizando as tensões da Guerra Fria.

Esse processo culminou com a derrubada do muro que dividia a cidade de Berlim e que havia se tornado um dos símbolos da Guerra Fria. A partir desse momento, os regimes socialistas do Leste Europeu começaram a se desagregar. Em 1991, a União Soviética deixou de existir, dando origem a quinze repúblicas independentes.

Com o fim da Guerra Fria, a organização do espaço geográfico passou por grandes transformações que refletiram nas novas formas de produzir, pensar e fazer política no mundo.

No início dos anos 1990, a Nova Ordem Mundial apresentava como centros econômicos e tecnológicos de poder os Estados Unidos, a União Europeia (bloco econômico que reúne alguns países europeus) e o Japão.

Nesse novo período destaca-se o processo de globalização, entendido como o crescimento da interdependência entre países, governos, empresas e povos do mundo, como consequência da grande expansão do sistema capitalista e das comunicações.

No mundo multipolar dos anos 1990, assim como no mundo bipolar, as áreas de influência dos países centrais estavam bem definidas, conforme se observa no mapa

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

PARA SABER MAIS…

Assista ao vídeo “Entenda a Guerra Fria | Nova ordem mundial | O mundo multipolar |”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=t86vCATJQfg, com duração de 10 minutos, no canal Geografia com JeanGrafia. No vídeo você vai aprofundar seus conhecimentos sobre o período pós-Guerra Fria que vivemos.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE08X) Analisar a situação do Brasil e de outros países da América Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem mundial do pós-guerra (nova ordem mundial globalizada).

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Globalização/ Nova Ordem Mundial — meio técnico-científico informacional e os continentes americano e africano. Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos, América espanhola, portuguesa e África. Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

INTERDISCIPLINARIDADE:

História

(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões.

(EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do Pan-americanismo.

TEMA: ECONOMIA GLOBALIZADA: REGIONALIZAÇÃO POR BLOCOS ECONÔMICOS E PAÍSES DO NORTE E SUL.

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai conhecer dois importantes processos da economia globalizada: a regionalização por blocos econômicos e a regionalização por países do Norte e países do sul. Bom estudo!

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REGIONALIZAÇÃO POR BLOCOS ECONÔMICOS

Um dos aspectos da economia globalizada é a diminuição ou eliminação das barreiras alfandegárias (taxas, impostos e restrições a produtos e serviços) entre países ou bloco de países, para estimular a circulação de mercadorias e de capitais.

A busca pela ampliação do comércio internacional estimulou a formação de blocos econômicos, isto é, de associações de países com o objetivo de ampliar as relações econômicas, realizando trocas comerciais com pouca ou nenhuma restrição.

Na América, os principais blocos econômicos são: NAFTA — Acordo de Livre Comércio da América do Norte, Mercosul — Mercado Comum do Sul; CAN — Comunidade Andina e Caricom — Comunidade do Caribe. Na Europa, há a UE — União Europeia; na África, a SADC — Comunidade de Desenvolvimento da África Austral; na Ásia, a ASEAN — Associação dos Países do Sudeste Asiático. E existem blocos trans-continentais, como APEC — Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que reúne países da América, Ásia e Oceania.PAÍSES DO NORTE E PAÍSES DO SUL

O fim das disputas ideológicas entre os blocos capitalista e socialista tornou as diferenças socioeconômicas entre os países mais evidentes. Surgiu, então, um novo conflito marcado pelas contradições entre os países do Norte (considerados ricos ou desenvolvidos) e os países do Sul (considerados pobres ou subdesenvolvidos).

A regionalização do mundo em Norte e Sul foi definida com base em critérios socioeconômicos. Não se deve confundi-la com a divisão do mundo entre Hemisfério Norte e Hemisfério Sul, definida pela linha do Equador. Essa proposta leva a generalizações, pois há muitas diferenças econômicas e sociais entre os países, principalmente os do Sul. No bloco Sul, países como o Brasil, México, Índia e China são chamados de emergentes ou países em desenvolvimento, pois são industrializados e apresentam significativas melhorias nas condições de vida da população e nos indicadores econômicos. Esses países também estão ampliando suas participações na economia e na política internacional.

PARA SABER MAIS…

Assista ao vídeo “Globalização e Blocos econômicos”, no endereço eletrônico https://www.you-tube.com/watch?v=N1-dI-cycb8, com duração de 4 minutos. Nele você saberá mais sobre o papel dos blocos econômicos no processo de globalização.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Natureza, ambientes e qualidade de vida.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos da América, América espanhola e portuguesa e África.

HABILIDADE(S):

(EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul e seu valor como área destinada à pesquisa e à compreensão do ambiente global.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

A Antártida no contexto geopolítico e sua relevância para a América do Sul. Antártida, importância ambiental: reserva de água doce. Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis entre outros).

TEMA: ANTÁRTIDA E SUA IMPORTÂNCIA NO CENÁRIO GLOBAL

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana vamos conhecer um pouco mais sobre as particularidades da Antártida no contexto geopolítico mundial, a importância da sua preservação e a participação do Brasil no Tratado da Antártida. Bom estudo!

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

ANTÁRTIDA — POR QUE DEVEMOS PRESERVAR?

A Antártida está localizada no extremo sul do planeta Terra e apresenta uma área territorial de 14,1 milhões de km². No verão, a temperatura média é de 0°C e, no inverno, ultrapassa os 40°C negativos. O clima é frio e seco. As precipitações são principalmente de neve. O relevo é montanhoso e coberto por uma camada de gelo que pode atingir 4 km de espessura.

O rigoroso clima polar só permite o desenvolvimento da vegetação de tundra (musgos e liquens). Em razão da escassez de alimentos, a vida animal, com destaque para pinguins, focas e leões-marinhos, desenvolve-se principalmente no Oceano Glacial Antártico, no entorno do continente.

A Antártida não tem povos nativos ou cidades, ela é ocupada por exploradores e cientistas que não residem no continente de forma permanente. A exploração da Antártida teve início no século XVIII e, no ano de 1959, foi assinado o Tratado da Antártida. O documento estabelece que o continente deve servir como base para pesquisas científicas, sendo proibidas ações militares e quaisquer tipos de exploração econômica ou apropriação territorial até o fim do Tratado, em 2048.

A Antártida exerce um papel fundamental nos sistemas naturais que constituem a Terra. Esse continente é o principal regulador das temperaturas e do clima no planeta, pois contribui para a formação das massas de ar e das correntes marítimas.

Cientistas temem que mudanças climáticas globais tenham consequências desastrosas para a Antártida e para todo o planeta. Pesquisas demonstram que o derretimento do gelo das calotas polares pode elevar em 60 metros o nível das águas dos oceanos; isso é o suficiente para cobrir muitas ilhas e cidades litorâneas de vários países.

Pesquisas identificaram a ocorrência de importantes recursos naturais na Antártida, como cobre, urânio, minério de ferro, manganês, carvão e petróleo. O continente também concentra 90% das reservas de água doce do planeta sob a forma de geleiras e icebergs.

O Brasil na Antártida

Alguns dos fatores que contribuíram para que o Brasil aderisse ao Tratado da Antártida em 1975 foram:

• a proximidade do continente antártico;

• o estudo da influência das correntes marítimas e das massas de ar no território brasileiro;

• os interesses geopolíticos e econômicos (fazer-se presente e ter influência nas decisões sobre o futuro da Antártida);

• o desenvolvimento de pesquisas em várias áreas do conhecimento.

Em 1982 foi criado o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e, no mesmo ano, o navio oceanográfico Barão de Teffé realizou a primeira expedição oficial brasileira à Antártida, com o objetivo de fazer o reconhecimento oceanográfico e meteorológico de áreas do noroeste do continente e selecionar o local onde seria instalada a estação de pesquisa brasileira.

Em fevereiro de 1984, a Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada na Ilha Rei George, no arquipélago Shetland do Sul. Inicialmente, a estação brasileira era um pequeno complexo, operando apenas durante o verão antártico. Em 1986, ela foi ampliada e passou a operar durante todo o ano, rea-lizando diversas pesquisas meteorológicas, biológicas, geológicas e geográficas.

Em 2012, um incêndio destruiu grande parte da Estação. As obras de reconstrução começaram em 2015 e a nova estação foi inaugurada em janeiro de 2020. Nesse período, os cientistas trabalham em instalações provisórias.

PARA SABER MAIS…

Assista ao vídeo “Antártida”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dzqS7T4zIQM, com duração de 4 minutos, pelo Canal Evolucional. Nele você poderá observar a importância da Antártida para todo o planeta.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Os conceitos geográficos na compreensão dos conflitos contemporâneos

Semana 2: Regionalização da América e África

Semana 3: A presença da economia norte-americana no mundo e o papel dos BRICS

Semana 4: Leitura e interpretação de mapas da África e América

UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE05X) Identificar e aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Estado, território, governo, nação e país; Os conflitos contemporâneos a partir dos conceitos de Estado, território, governo, nação e país; Conflitos e tensões na América e na África; Regionalizações da América; Regionalizações da África.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ensino Religioso:

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

Arte:

(EF69AR31P8) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica e econômica.

TEMA: OS CONCEITOS GEOGRÁFICOS NA COMPREENSÃO DOS CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai conhecer alguns conceitos importantes para a Geografia e como aplicar esses conceitos no nosso dia a dia e na compreensão das tensões na contemporaneidade. Vamos lá?

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

Conceitos Geográficos

J. W. Vesentini

Vânia Vlach

Nação

A palavra nação possui dois sentidos principais. No primeiro, mais geral, é o mesmo que povo, ou seja, um conjunto de pessoas com língua e tradições comuns. Nesse sentido, podemos falar em nação cigana, nação judaica, nação curda, etc. no outro sentido, o que adotaremos, é um povo com território, governo e leis próprias. Assim, o já citado povo cigano não constitui uma nação, pois não tem território nem governos próprios. Nesse segundo sentido, significa o mesmo que país ou Estado-Nação.

Território

Território é uma área delimitada por fronteiras ou limites e no qual um sujeito (nesse caso, o Estado) exercer poder e controle. As fronteiras estabelecem o início e o término da dominação de cada Estado. Elas podem ser definidas por um rio, uma cadeia de montanhas, um lago ou um marco artificial como uma ponte ou cercas.

País

Uma nação ou um Estado nacional é o mesmo que país, isto é, um povo que vive em um território próprio, tendo um governo que o representa. O Brasil, Os Estados Unidos, a China e a Alemanha são exemplos de países ou Estados nacionais. São também exemplos de nação — é esse o conceito de nação empregado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Existem povos que chamam a si próprios de nações e almejam alcançar sua independência. É o caso dos mongóis, dos tibetanos, dos curdos e dos bascos, entre outros. Eles podem vir a tornar-se países ou Estados-Nações, mas por enquanto, são povos dominados, que vivem em um território sob o controle de outros povos.

Estado e suas funções

Estado é o conjunto das instituições que formam a organização político-administrativa de um povo ou nação, Estado, portanto, é o mesmo que poder público. Na maior parte da história da humanidade, por centenas de milhares de anos, nenhuma sociedade tinha Estado. A origem do Estado é muito discutida. Não se sabe exatamente quando nem onde ele surgiu. Sabe-se que para existir Estado é preciso que a sociedade esteja dividida entre ricos e pobres, dominantes e dominados. Ou seja, uma das causas de sua formação é a existência de classes sociais, de desigualdades entre as pessoas.

A palavra estado pode ter ainda outro significado: pode indicar as divisões territoriais de um país. No Brasil, por exemplo, Minas Gerais, Paraná e Amazonas são estados. Em alguns países essas divisões territoriais recebem o nome de províncias, cantões ou departamentos.

Governo

É a cúpula, a parte dominante do Estado. Em outras palavras, o governo — mesmo sendo o que comanda — está integrado ao Estado, que é mais amplo e engloba todos os setores, os três níveis de governo — federal, estadual e municipal — e as atividades ligadas a esses níveis. O governo é transitório, temporário, ao passo que o Estado é permanente.

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo “O QUE É ESTADO, NAÇÃO, TERRITÓRIO, POVO e POPULAÇÃO? | Série: Educação Política” com duração de 8 minutos. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=FGNr1HtSdgE. Nesse vídeo você conhecerá esses conceitos geográficos de forma aprofundada.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE05X) Identificar e aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Estado, território, governo, nação e país; Os conflitos contemporâneos a partir dos conceitos de Estado, território, governo, nação e país.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ensino Religioso:

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

Arte:

(EF69AR31P8) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica e econômica.

TEMA: REGIONALIZAÇÃO DA AMÉRICA E ÁFRICA

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai conhecer alguns conceitos muito utilizados na Geografia e suas aplicabilidades. Vamos lá?

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

As diferentes regionalizações da América e África

América

Com área territorial de mais de 42 milhões de Km², o continente americano é o segundo mais extenso do mundo, superado apenas pelo continente asiático. Seu território é bastante alongado no sentido norte-sul: há uma distância de quase 16 mil km entre os extremos norte e sul. Essa grande extensão é um dos fatores que explicam a diversidade natural de paisagens encontradas na América.

Todas as propostas de regionalização são criações humanas, feitas com base em diferentes critérios para estudar determinados fenômenos. O critério usado para definir a regionalização do continente americano em “três Américas” foi a distribuição das terras no sentido norte-sul, portanto, é uma regionalização física: América do Norte, América Central e América do Sul.

O processo de colonização, a língua falada e outros aspectos relacionados à cultura das nações colonizadoras predominantes e dos diversos povos originários são alguns dos critérios adotados na regionalização histórico-cultural do continente americano.

A América Latina foi colonizada, principalmente, por portugueses e espanhóis. Por esse motivo, nessa parte do continente americano, as línguas oficiais da maioria dos países são o português e o espanhol, línguas de origem latina. Já a América Anglo-Saxônica, onde o inglês é a língua predominante, foi colonizada, principalmente, por ingleses.

Do ponto de vista cultural, há grande diversidade de manifestações entre a América Latina e a América Anglo-Saxônica, que carregam elementos da cultura dos povos nativos e dos povos colonizadores e que se transformaram à medida que o contato entre eles foi se aprofundando.

África

A África é uma massa contínua de terra emersa com cerca de 30,2 milhões de Km², o que corresponde a 22% das terras emersas do planeta. O território africano tem 8.050km de comprimento no sentido norte-sul e 7.560km no sentido leste-oeste.

Ao norte, o continente é atravessado pelo Trópico de Câncer, ao sul, pelo Trópico de Capricórnio, além disso, a linha do Equador corta o hemisfério e o Meridiano de Greenwich atravessa-o a oeste. Dessa forma, a África é o único continente que possui terras nos quatro hemisférios.

O continente africano é constituído de 54 países independentes, dividido em cinco regiões: África Setentrional, África Ocidental, África Central, África Meridional e África Oriental. Além do critério de localização dos países, é possível regionalizar o continente africano a partir de suas características étnicas, históricas e culturais. Assim, os países africanos podem ser agrupados em duas grandes regiões: Norte da África e África Subsaariana.

O Norte da África que coincide com parte do Magreb, é composto de cinco países independentes e pelo território da Saara Ocidental. Sua população é predominantemente árabe e de origem islâmica e se localizam, em sua maioria, na parte mais próxima com a Europa. Alguns países, como Egito e Marrocos, desenvolveram um parque industrial com base na produção de roupas, bebidas e sapatos.

A África Subsaariana é composta de 49 Estados-nação e se refere a porção sul do deserto do Saara. É ocupada predominantemente por povos negros de várias etnias, com grandes diferenças culturais entre si e grandes contrastes socioeconômicos. Há países com destaque na economia mundial, como a África do Sul e Nigéria e outros extremamente pobres como o Congo e a Somália.

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo “— [VÍDEO AULA] — REGIONALIZAÇÃO DA AMÉRICA”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=uqDkNlY5Tbw com duração de 14 minutos, ele apresenta por meio de mapas e dados a regionalização da América com mais detalhes.

Assista ao vídeo “África — Aula 03 (“As duas Áfricas”)”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=92Fg0RhjajU com duração de 13 minutos, ele apresenta por meio de mapas e dados a regionalização da África com mais detalhes.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Conexões e escalas.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial.

HABILIDADE(S):

(EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da ascensão dos Estados Unidos da América no cenário internacional em sua posição de liderança global e na relação com a China e o Brasil.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

O poderio norte-americano; As relações geoeconômicas entre EUA, Brasil e China; Os BRICS: função, importância e sentido da regionalização.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ensino Religioso:

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

Arte:

(EF69AR31P8) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica e econômica.

TEMA: A PRESENÇA DA ECONOMIA NORTE-AMERICANA NO MUNDO E O PAPEL DOS BRICS

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Nessa semana você vai conhecer dois importantes processos da atualidade: osEstados Unidos da América como a grande potência mundial e o papel do BRICS — um agrupamento econômico composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Vamos lá?

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

Estados Unidos

O papel de superpotência do mundo capitalista foi assumido pelos Estados Unidos ao término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Durou até 1991, quando ocorreu a dissolução da ex-União Soviética e, com o passar do tempo, outros países e blocos econômicos cresceram e dividiram o poderio econômico.

Após o fim da Segunda Guerra, os Estados Unidos financiaram a recuperação da economia de vários países da Europa ocidental, bem como a do Japão e da Austrália. Passaram também a instalar bases militares nas áreas mais estratégicas do mundo, como Europa ocidental e Ásia.

Com o sucesso da União Europeia, a recuperação e o crescimento do Japão e, mais recentemente, o notável arranque econômico da China, que se abriu para a economia capitalista, o papel de liderança isolada dos Estados Unidos no mundo capitalista deixou de existir.

No entanto, é fato que os Estados Unidos ainda são a principal potência militar do mundo, mas no aspecto econômico e até no político-diplomático, não. Isso faz com que o mundo de hoje seja multipolar, ou seja, que existam inúmeros polos ou centros de poder. Todavia, durante a segunda metade do século XX, este país exerceu um domínio efetivo sobre o mundo capitalista, claramente mostrado pela importância do dólar como moeda internacional. Essa é, ainda hoje, a moeda mais importante da economia mundial.

Depois de 1945, as multinacionais norte-americanas mantiveram seus elevados investimentos no Canadá e intensificaram de duas maneiras sua presença na América Latina: pela instalação de filiais e pela exportação agrícola. A partir dos anos 1980 passaram a investir na China, que hoje, com a Europa, é o local com mais capital norte-americano.

A instalação de filiais em outros países é uma maneira de as empresas conquistarem espaço. A busca por menores custos de produção levam empresas norte-americanas a abrirem filiais na China, Índia e até mesmo no Brasil.

BRICS

O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.

O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.

Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.

Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.

Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo “BRICS | Atualidades”, no endereço eletrônico, https://www.youtube.com/watch?v=ilh7OS8OaTc, com duração de 6 minutos, nele você conhecerá mais sobre o BRICS e o papel dos Estados Unidos.

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UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):

Formas de representação e pensamento espacial.

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África.

HABILIDADE(S):

(EF08GE18X) Elaborar e interpretar mapas ou outras formas de representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e América.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Leitura, interpretação e elaboração de representações cartográficas (mapas, anamorfoses, croquis, entre outros).

INTERDISCIPLINARIDADE:

Arte

(EF69AR31P8) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica e econômica.

(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

História

(EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais.

(EF08HI23) Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o determinismo no contexto do imperialismo europeu e seus impactos na África e na Ásia.

Ensino Religioso:

(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

TEMA: LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE MAPAS DA ÁFRICA E AMÉRICA

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro(a) estudante! Na segunda semana deste volume, vimos sobre as formas de regionalização da América e África. Nessa semana vamos elaborar e interpretar mapas desses dois continentes com tanta história e importância a todos nós. Vamos lá?

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS…

Você sabe qual é a função e importância dos mapas? Leia e descubra!

Rodolfo Alves Pena

Apesar de serem praticamente imprescindíveis em nossas vidas, muitas pessoas não conseguem entender a importância dos mapas. Através deles representamos o espaço e as diferentes localidades da Terra. Os mapas são representações da realidade, eles ilustram de forma reduzida uma determinada área da Terra ou do espaço geográfico. Mais do que simplesmente um desenho ou uma imagem, os mapas são uma forma de comunicação, uma maneira que as pessoas têm de expressarem e compartilharem informações.

Diante disso, podemos enumerar a seguir as principais utilidades dos mapas:

a) localização: através dos mapas, podemos nos situar sobre os diferentes lugares do mundo, descobrir a rota de um determinado percurso a ser realizado ou descobrir onde nos encontramos caso estejamos perdidos (principalmente se conhecermos as Coordenadas Geográficas).

b) comunicação: como já afirmamos, os mapas são uma forma de comunicação. Através deles podemos dizer e descrever o espaço onde vivemos.

c) conhecimento: os mapas podem ser lidos, pois representam uma forma de linguagem. Sendo assim, além de simplesmente localizarem os pontos da Terra, podem caracterizá-los, designando os seus significados através de cores e símbolos que devem ter os seus conteúdos expressos na legenda. Assim, observando os mapas, podemos aprender sobre várias coisas, como as vegetações do mundo, os índices de urbanização, entre outros incontáveis fenômenos terrestres.

d) medir distâncias: com os mapas, podemos calcular algumas distâncias, fazendo o uso da escala, que é a relação entre o tamanho do mapa e o tamanho real da área representada. Considere o exemplo a seguir:

Um mapa possui a seguinte escala: 1: 1000, ou seja, cada um 1 cm no mapa equivale a 1000 cm na área real, isto é, 10 metros. Portanto, se uma rua desse mesmo mapa tiver 2 cm, obviamente ela terá 20 metros no mundo real.

Existem vários sites em que você pode observar e conhecer melhor o mundo por meio dos mapas. Neles você pode ampliar ou diminuir a escala, percorrer ruas e conhecer lugares que você nunca foi sem sair de casa! Os mais conhecidos são o Google Maps e o Maplink, que fornecem informações sobre o trânsito e as ruas das cidades, além do IBGE Países, que oferece a localização e algumas informações sobre todos os países.

SAIBA MAIS…

Assista ao vídeo “Cartografia: Representações da Terra — Brasil Escola”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vrYIFguv89M, com duração de 7 minutos, nele você poderá observar a importância e as possibilidades da cartografia.

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ÍNDICE

GEOGRAFIA

Semana 1: Diversidade e dinâmica da população mundial e local

Semana 2: Indicadores populacionais: taxa de natalidade, mortalidade, mortalidade infantil, fecundidade, expectativa de vida e crescimento vegetativo

Semana 3: Anamorfoses e cartogramas; Leitura de anamorfoses e cartogramas sobre a América e a África; Informações cartográficas sobre a América e a África

Semana 4: Indicadores populacionais: taxa de natalidade, mortalidade, mortalidade infantil, fecundidade, expectativa de vida e crescimento vegetativo

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

TEMA: O MUNDO NO MEU MUNICÍPIO

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro aluno, cara aluna! Nessa semana você vai conhecer a origem (ancestralidade imigrante)

dos habitantes do seu município e as influencias que esses grupos trouxeram para a localidade.

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

Território Brasileiro e Povoamento (IBGE – Brasil 500 anos)

- Povos Indígenas: A história do povoamento indígena no Brasil é, antes de tudo, uma história

de despovoamento, já que é possível considerar que o total de nativos que habitavam o atual

território brasileiro em 1500 estava na casa dos milhões de pessoas e hoje mal ultrapassa os

300 mil indivíduos.

- Presença Portuguesa: Nos primeiros dois séculos de colonização, vieram para o Brasil cerca

de 100 mil portugueses, uma média anual de 500 imigrantes. No século seguinte, esse número

aumentou: foram registrados 600 mil e uma média anual de 10 mil imigrantes portugueses. O

ápice do fluxo migratório ocorreu na primeira metade do século XX, entre 1901 e 1930: a média

anual ultrapassou a barreira dos 25 mil. A origem socioeconômica do português imigrante é

muito diversificada: de uma próspera elite nos primeiros séculos de colonização, passou-se a

um fluxo crescente de imigrantes pobres a partir da segunda metade do século XIX.

- Presença Negra: No continente americano, o Brasil foi o país que importou mais escravos

africanos. Entre os séculos XVI e meados do XIX, vieram cerca de 4 milhões de homens,

mulheres e crianças, o equivalente a mais de um terço de todo comércio negreiro. Uma

contabilidade que não é exatamente para ser comemorada.

- Presença Espanhola: No Brasil, a imigração espanhola teve um caráter predominantemente

urbano. Nos séculos XIX e XX, manteve-se o fluxo migratório espanhol para o Brasil, mas seria,

então, principalmente o galego, não mais o castelhano. Apesar de os documentos sobre a

imigração espanhola serem dispersos e pouco confiáveis, sabe-se que no decorrer das grandes

migrações transatlânticas, os espanhóis representaram o terceiro maior contingente de

estrangeiros que escolheu o Brasil como segunda pátria, superado apenas pelos portugueses e

italianos.

- Presença de Judeus: A trajetória dos judeus no Brasil começa antes mesmo da chegada da

frota de Cabral: tem início no final do século XV, quando os judeus espanhóis e portugueses

foram obrigados a se converterem ao cristianismo, sob pena de serem expulsos de seus

respectivos países.

- Presença de Italianos: Os italianos, migraram para o Brasil a partir das primeiras décadas do

século XIX, como todos os demais imigrantes, deixaram seu país basicamente por motivos

econômicos e socioculturais. A emigração, que era muito praticada na Europa, aliviava os

países de pressões socioeconômicas, além de alimentá-los com um fluxo de renda vindo do

exterior, em nada desprezível, pois era comum que imigrantes enviassem economias para os

parentes que haviam ficado.

- Presença de Alemães: A emigração alemã, se explica pelas grandes transformações sócio￾político-econômicas por que passou a Europa no século XIX. No Brasil do século XIX abriram-se

excepcionais condições favorecendo a imigração europeia. De fato, na segunda metade

daquele século, chegaram os imigrantes com a finalidade de prover mão-de-obra para as

lavouras do café e fornecer camponeses para núcleos coloniais que iam sendo criados pelo

governo brasileiro.

- Presença de Árabes: Entre 1871 e 1900, apenas 5.400 pessoas tinham aportado no Brasil,

transplantando consigo suas diferenças religiosas, presentes em algum grau em 95% dos

imigrantes árabes. Os imigrantes árabes tinham origens as mais diversas: vinham do Líbano, da

Síria, da Turquia, do Iraque, do Egito ou da Palestina. Assim, constituíam-se de povos

diferentes, que, com suas respectivas organizações políticas, compartilhavam fundamentos

comuns: a língua, ou os dialetos derivados do árabe, e a cultura.

- Presença Japonesa: Em 18 de junho de 1908, desembarcaram os primeiros imigrantes

japoneses no porto de Santos, trazidos pelo navio Kasato Maru. Os japonenses vieram como

mão-de-obra para substituir o trabalho escravo, pois, desde a Independência, essa substituição

já era uma preocupação das classes dirigentes. No entanto, uma política imigratória mais

definida só viria a ganhar importância na agenda governamental com o fim do tráfico de

escravos.

PARA SABER MAIS – Assista aos vídeos de animação Os Portugueses – Raízes do Brasil -

https://www.youtube.com/watch?v=HfaeWT6qZl0 e também, Os Africanos – Raízes do Brasil -

https://www.youtube.com/watch?v=fGUFwFYx46s

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são

permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

ATIVIDADE 1 – Observe o mapa.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

a) De quais nacionalidades são os imigrantes que chegam ao Brasil?

b) Organize os países de origem dos imigrantes considerando os continentes: Europa, América

e Ásia.

c) Os portugueses são o maior quantitativo de imigrantes. Apresente dois motivos que

justificam o maior quantitativo.

ATIVIDADE 2 – Considerando o município onde você vive, quais as evidências de fluxos

migratórios você pode identificar? Observe a arquitetura, os nomes de rua, festas e eventos

culturais, os sobrenomes. Registre suas descobertas.

ATIVIDADE 3 – Leia o trecho:

(...) mais do que tratar da história da imigração, é relevante tratar da história do imigrante no

lugar, seja na cidade seja na aldeia: do processo de transição do local de origem ao novo

lugar e da necessidade da apropriação do lugar e de sua recriação; e finalmente, a

necessidade de criar marcas de identidade (locais de alimentação, templos religiosos,

escolas, associações, referências arquitetônicas, nomes de logradouros).

Disponível em: http://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/livros/migracoes_sul_sul/migracoes_sul_sul.pdf.

Acesso em: 21 mar. 2020.

a) Quais argumentos levantados pelo autor do trecho que comprovam a necessidade de

valorizarmos a história do imigrante?

b) Pesquise na sua residência a origem de país e avós. Registre o local de nascimento de cada

um deles. Caso sejam imigrantes pergunte o que sentiram quando mudaram de cidade ou país.

Leia a manchete e responda as atividades 4 e 5.

De lavador de carros a microempresário: o imigrante haitiano que conseguiu empreender em Porto Alegre

Esteevy é dono de uma agência de viagens e câmbio, de uma empresa de importações e de

outra de serviços e terceirização

19/03/2020 - 19h53min

Atualizada em 19/03/2020 - 21h22min

ATIVIDADE 4 – A notícia apresenta um Haitiano que migrou para o Brasil e obteve sucesso.

Descreva o que levou muitos Haitianos a migrarem para o Brasil em 2016.

ATIVIDADE 5 – Pesquise em jornais, revistas ou na internet outras populações que migraram

para nos últimos 5 anos. Registre os motivos das migrações.

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Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

TEMA: DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

A População Mundial

A população mundial consiste no número total de habitantes do planeta Terra, quantidade essa

que atingiu, em 2013, a marca de 7,2 bilhões de habitantes, conforme dados divulgados pelo

Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).

O ritmo de crescimento populacional tem apresentado redução a cada ano. Segundo

estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco mais de 9 bilhões de

habitantes em 2050, crescendo a um ritmo anual de apenas 0,33% ao ano, considerado inferior

à taxa atual (2,02%).

A distribuição da população mundial ocorre de forma desigual, havendo grande diferença no

contingente populacional dos continentes. Veja a população referente a cada um deles (dados

referentes ao ano de 2013):

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

De acordo com pesquisas demográficas, estima-se que neste início do século XXI a Terra

receberá mais 80 milhões de habitantes a cada ano, sendo que a maioria viverá na Ásia,

América Latina e, principalmente, na África. Esses continentes apresentam os países de maior

crescimento demográfico do mundo.

Os países ricos tendem a diminuir suas médias de crescimento demográfico, fato já constatado

em 2010, cuja média está em torno de 0,2% ao ano. No entanto, eles têm aumentado a

expectativa de vida de forma considerável, cujos principais fatores responsáveis por esse

aspecto são: desenvolvimento tecnológico ligado à medicina, maiores cuidados com a saúde,

saneamento básico, entre outros.

O que é população absoluta, relativa e densidade demográfica?

  • População absoluta (populoso): é a quantidade total de habitantes de um determinado lugar.

  • População relativa (povoado): refere-se à relação entre a população absoluta do local e a

área por ela ocupada. É calculada por meio da divisão da população absoluta pela área

ocupada. Em síntese, o termo populoso relaciona-se com a população absoluta, isto é, o

número total de habitantes. O termo povoado considera como as pessoas distribuem-se no

território.

  • Densidade Demográfica: corresponde à distribuição da população em uma determinada área.

Também chamado de densidade populacional ou população relativa, esse índice demográfico

representa, portanto, uma média entre a área de um determinado lugar e o total de habitantes

que nela se encontram. O resultado obtido por meio do cálculo da densidade demográfica

permite analisar a população de um determinado lugar, como ela é distribuída e quais são os

fatores que influenciam os níveis de concentração de indivíduos em uma mesma área.

PARA SABER MAIS: Assista ao vídeo animação Human Population Through Time, disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=PUwmA3Q0_OE com duração de 6 minutos, ele apresenta

por meio de mapas e gráficos o crescimento populacional ao longo do tempo histórico.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são

permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

ATIVIDADE 1 – Observe o mapa mundi de densidade demográfica. Os tons mais escuros

representam áreas com maior concentração de pessoas e áreas mais claras representam

vazios demográficos.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

a) Em quais continentes estão o maior número de habitantes?

b) Descreva como se comporta a densidade demográfica no continente Americano e Africano.

c) O que caracteriza as áreas com baixa densidade demográfica?

Leia a tirinha com atenção e responda as atividades 2 e 3.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

ATIVIDADE 2 – A tirinha foi criada em 1993 e fazia a previsão que chegaríamos a 7 bilhões de

habitantes na Terra, em 2023, porém em junho de 2017, seis anos antes ultrapassamos a marca.

Cite dois motivos que explicam a redução nas taxas de mortalidade.

ATIVIDADE 3 – O crescimento populacional apresenta outras preocupações mundiais como a

capacidade do planeta Terra em disponibilizar os diferentes recursos naturais. O que

precisamos fazer para não levar a finitude os recursos naturais?

Observe a tabela para responder as atividades 4 e 5.

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Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

TEMA: A REPRESENTAÇÃO DE FENÔMENOS GEOGRÁFICO EM CARTOGRAMAS E ANAMORFOSES

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro aluno, cara aluna! Nessa semana você vai conhecer duas importantes formas de

representar os fenômenos geográficos, os cartogramas e as anamorfoses. E realizará também

a interpretação de fenômenos relativos aos continentes africano e americano por meio dessas

representações.

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

O mapa é uma representação gráfica reduzida da realidade e possui alguns elementos que

facilitam a sua leitura e análise: título, fonte, orientação, escala e legenda. Todos os elementos

são importantes para a correta interpretação dos fenômenos realizados, todavia, é a legenda

que decodifica os recursos visuais representados no mapa.

A correta leitura da legenda é de fundamental importância para o entendimento dos fenômenos

representados pelos mapas temáticos e cartogramas, uma vez que a Cartografia Temática faz

uso de uma série de símbolos, cores, códigos, linhas e formas (de diversos tamanhos) para

mostrar a variação visual das informações acerca do fenômeno que se deseja representar.

- Anamorfose geográfica ou cartográfica é uma forma de representação do espaço geográfico

em que há a distorção da proporcionalidade entre os territórios para adequá-los aos dados

quantitativos que norteiam o mapa. A palavra anamorfose tem origem na junção de dois termos

gregos (aná: "sobre" + morphê: "forma"), podendo ser entendida como “formado de novo”. Os

mapas anamórficos, como são conhecidas essas representações cartográficas, são

elaborados a partir da análise de dados quantitativos referentes a uma determinada área.

- Cartograma: é um mapa que através de pontos, cores, figuras ou linhas representam a área de

ocorrência, importância, movimentação e evolução de um fenômeno. Podemos encontrar

diversos exemplos nos livros de geografia onde são apresentados mapas que através de cores,

áreas pontilhadas ou tracejadas transmitem várias informações de quantidades.

PARA SABER MAIS – Assista ao vídeo “Cartograma e Pictograma”, no endereço eletrônico,

https://www.youtube.com/watch?v=qWm92qa425M, com duração de 2 minutos, nele você

aprenderá a diferença entre cartograma e pictograma duas formas bem comuns de representar

o espaço usada na geografia. Assista também o vídeo “Anamorfoses”, disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=Ca6os56cK2o, em menos de 4 minutos você vai conhecer

um pouco mais o que são anamorfoses e qual sua utilidade na representação de fenômenos espaciais.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são

permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

ATIVIDADE 1 – Observe o mapa e responda:

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

a) Como ele pode ser classificado (cartograma ou anamorfose)? Por que?

b) Escolha o melhor título para o mapa:

( ) Brasil: população absoluta.

( ) Brasil: Taxa de Analfabetismo.

( ) Brasil: Produto Interno Bruto.

( ) Brasil: mortalidade infantil.

c) Compare a situação de Minas Gerais em relação ao restante dos estados brasileiros.

Observe o mapa para responder as atividades 2 e 3.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

Antes de responder a atividade classifique o mapa como um cartograma ou anamorfose. E

explique os motivos que o levaram a classificá-lo.

ATIVIDADE 2 – A partir da observação do mapa descreva a situação da mortalidade infantil no

continente Americano e Africano.

ATIVIDADE 3 – Em quais países do mundo a mortalidade infantil é menor? Cite duas

características observada nesses países que fazem esse índice ser baixo.

Observe o mapa para responder às questões 4 e 5.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

Antes de responder a atividade classifique o mapa como um cartograma ou anamorfose. E

explique os motivos que o levaram a classificá-lo.

ATIVIDADE 4 – Como é calculado o PIB – Produto Interno Bruto de um país? Quais os países de

maior e menor PIB no cenário mundial.

ATIVIDADE 5 – Construa uma tabela com 5 países do continente americano e cinco países do

continente africano, em seguida classifique-os em PIB alto, médio, baixo e muito baixo.

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TEMA: PERFIL ETÁRIO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

DURAÇÃO: 2h40 (3 horas/aula)

Caro aluno, cara aluna! Nessa semana você vai entender alguns dos indicadores populacionais

que são utilizados pelos governantes e estudiosos para planejar ações no âmbito político,

econômico e social que garantam melhores condições de vida às populações ao redor do

mundo.

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

- Transição demográfica: trata-se do fenômeno que começa quando termina o período de

número elevado tanto de nascimentos quanto de mortes, portanto, o crescimento populacional

e baixo ou nulo. O gatilho da passagem de uma fase para outra é o início da queda da

mortalidade em um contexto de natalidade ainda elevada, O resultado da nova equação é um

forte aumento no número de habitantes, até que a taxa de fertilidade também comece a cair,

gerando declínio rumo à estabilidade populacional.

- Taxa de fecundidade: estimativa da quantidade de filhos que uma mulher teria ao longo de sua

vida reprodutiva. É geralmente expressa como o número de nascimentos por 1.000 mulheres

em idade fértil. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a

idade fértil da mulher está na faixa dos 15 a 49 anos.

- Pirâmide etária: são gráficos que apresentam a quantidade da população de determinado país

em relação as faixas etárias da mesma, separada por gêneros. Pode ser representada pelas

faixas etárias de jovens (de 0 a 19 anos) na base, adultos (de 20 a 59 anos) na área central e

idosos (acima de 60 anos) no topo.

- Crescimento vegetativo ou crescimento natural: refere-se ao crescimento da população em

um determinado território com base no número de pessoas que nasceram em um determinado

período em comparação com o número de falecimentos. Indica, dessa forma, a expansão

natural da população em uma dada localidade.

- Taxa de natalidade: esse indicador representa o número de nascidos vivos no período de um

ano, excluindo o número de crianças que nasceram mortas ou que morreram logo após o

nascimento. Representa a relação entre os nascimentos em um ano e o número total da

população. Essa taxa é calculada a cada mil habitantes, e seu resultado é apresentado em

permilagem (número por mil).

- Taxa de mortalidade: Esse indicador representa o número de óbitos ocorridos no período de

um ano. Essa taxa é calculada a cada mil habitantes e reflete a relação entre o número de

mortos anuais e a população total de um determinado lugar. Esse resultado é dado em

permilagem (número por mil).

- Expectativa de vida ou esperança de vida: é o número médio de anos que a população de um

país pode esperar viver, caso sejam mantidas as mesmas condições de vida vivenciadas no

momento do nascimento. A expectativa de vida está bastante relacionada com a qualidade de

vida que um país possui, já que fatores como educação, saúde, assistência social, saneamento

básico, segurança no trabalho, índices de violência, ausência ou presença de guerras e de

conflitos internos influenciam-na diretamente.

PARA SABER MAIS – Assista ao vídeo “Como a pirâmide etária do Brasil mudou ao longo das

gerações”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PoxndG1Yyd0, com duração de 4

minutos, nele você poderá observar a dinâmica populacional brasileira em diferentes períodos.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se que as pesquisas e consultas são

permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.

ATIVIDADE 1 – As taxas de natalidade e mortalidade representam importantes elementos

estatísticos para a compreensão da dinâmica populacional no que concerne ao seu:

a) nível de fecundidade

b) crescimento natural

c) crescimento absoluto

d) índice de densidade demográfica

Observe as pirâmides etárias brasileiras para responder as atividades 2 e 3.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

ATIVIDADE 2 – Descreva a dinâmica populacional brasileira nos anos de 1980 e 2015.

ATIVIDADE 3 – Explique qual a projeção feita pelos estudiosos para a população em 2050

considerando as crianças e jovens, os adultos e os idosos. Quais os desafios a serem

enfrentados com a mudança no perfil etário?

ATIVIDADE 4 – Em reportagem sobre crescimento da população brasileira, uma revista de

divulgação científica publicou tabela com a participação relativa de grupos etários na

população brasileira, no período de 1970 a 2050 (projeção), em três faixas de idade: abaixo de

15 anos; entre 15 e 65 anos; e acima de 65 anos. Admitindo-se que o título da reportagem se

refira ao grupo etário cuja população cresceu sempre, ao longo do período registrado, um título

adequado poderia ser:

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

a) “Brasil: ainda um país de adolescentes”

b) “O Brasil chega à idade adulta”

c) “O Brasil troca a escola pela fábrica”

d) “O Brasil de cabelos brancos

ATIVIDADE 5 – Observe a imagem.

Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer a comparação entre as Anamorfoses no caso do continente africano?

a) Cite dois motivos que levaram à redução da taxa de fecundidade no Brasil.

b) O que representa a taxa de fecundidade?

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Que relação entre população e riqueza é possível estabelecer na comparação entre as Anamorfoses no caso do Continente Americano e no caso do continente africano?

Resposta verificada por especialistas Sobre a relação entre população e riqueza e possível verificar que nas anamorfoses do continente Americano os EUA e Canadá ficaram ainda maiores, enquanto o restante encolheu. 2. O continente africano encolheu em relação ao resto do mundo.

Por que o continente africano é tido como a próxima fronteira para os investimentos econômicos?

Resposta: Porque os oceanos desse continente permitem acesso aos diferentes continentes, facilitando a possibilidade de mercado.

Qual é a participação do continente africano na a uma forma geográfica que retrata as emissões de carbono no mundo?

A América do Norte emite cerca de 6 mil milhões, enquanto só os EUA emitem 5,8 mil milhões. A África, por fim, emite apenas 943 milhões de toneladas, com a África do Sul sendo responsável por cerca de 350 milhões deste total.

Que característica facilita as relações comerciais do continente africano?

A proximidade do mar facilita o comércio entre esses países africanos e os de outros continentes.