Quem é a campeã de são paulo

Com 15 integrantes, ranking paulista tem a Vai-Vai como líder, com 15 conquistas, e Nenê de Vila Matilde e Mocidade Alegre na sequência

Reprodução/Facebook/Águia de Ouro

Quem é a campeã de são paulo

A Águia de Ouro tenta conquistar seu segundo título consecutivo no Carnaval de São Paulo

Depois de dois anos de espera, as escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo voltam ao Sambódromo do Anhembi neste feriado. A atual campeã Águia de Ouro desfila na madrugada de sábado para domingo e tenta conquistar o bicampeonato para se juntar ao grupo de escolas com mais de um título do Carnaval paulista. Atualmente, a Vai-Vai é a recordista, tendo vencido 15 edições, sendo a última em 2015. Além disso, diversas agremiações tentam conquistar seu primeiro título e entrar para o seleto grupo de 15 que já venceram a disputa. Confira abaixo quais são as maiores campeãs em São Paulo.

As campeãs de São Paulo

  • 1º: Vai-Vai – 15 títulos (1978, 1981, 1982, 1986, 1987, 1988, 1993, 1996, 1998, 1999, 2000, 2001, 2008, 2011 e 2015)
  • 2º: Nenê de Vila Matilde – 11 títulos (1956, 1958, 1959, 1960, 1962, 1965, 1968, 1969, 1970, 1985 e 2001)
  • 3º: Mocidade Alegre – 10 títulos (1971, 1972, 1973, 1980, 2004, 2007, 2009, 2012, 2013 e 2014)
  • 4º: Camisa Verde e Branco – 9 títulos (1974, 1975, 1976, 1977, 1979, 1989, 1990, 1991 e 1993)
  • 5º: Lavapés e Rosas de Ouro – 7 títulos (Lavapés: 1950, 1951, 1952, 1953, 1956, 1961 e 1964 / Rosas: 1983, 1984, 1990, 1991, 1992, 1994 e 2010)
  • 6º: Unidos do Peruche – 5 títulos (1957, 1962, 1965, 1966 e 1967)
  • 7º: Gaviões da Fiel– 4 títulos (1995, 1999, 2002 e 2003)
  • 8º: Império de Casa Verde – 3 títulos (2005, 2006 e 2016)
  • 9º: X-9 Paulistana, Acadêmicos do Tatuapé e Garotos do Itaim – 2 títulos (X-9: 1997 e 2000 / Tatuapé: 2017 e 2018/ Garotos: 1955 e 1956)
  • 10º: Brasil de Santos, Mancha Verde e Águia de Ouro – 1 título (Brasil: 1954 / Mancha Verde: 2019 / Águia: 2020)

A Mancha Verde conquistou o título do Grupo Especial do Carnaval 2022 em São Paulo após apuração de notas realizada na tarde desta terça-feira (26), no Anhembi. Com o samba-enredo "Planeta Água", a escola faz referência a Iemanjá, que nas religiões de matrizes africanas é a orixá das águas salgadas.

"Iemanjá! Iê-Iemanjá! / Rainha das ondas, senhora do mar! / Iemanjá! Iê-Iemanjá! / No azul dos teus mistérios eu também quero morar", diz o refrão, fazendo uma saudação a orixá.

Antes do início da apuração os representantes das escolas fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos integrantes que morreram durante a pandemia de Covid-19. Por causa da crise sanitária, o desfile de 2021 foi cancelado e o deste ano acabou adiado de fevereiro para o feriado de Tiradentes.

O presidente da Mancha Verde, Paulo Serdan, chorou ao comentar o trabalho de criação do desfile nesses dois últimos anos sem Carnaval. Ele também homenageou os mortos que faziam parte da escola e disse que o grupo distribuiu toneladas de mantimentos e cestas básicas em favelas de São Paulo durante a pandemia.

A agremiação conquistou seu primeiro título no Grupo Especial no Carnaval de 2019, quando apresentou o samba-enredo "Oxalá, salve a princesa! A saga de uma guerreira negra", onde contou a história da princesa africana Aqualtune, e, por meio dela, discutiu escravidão, intolerância religiosa e direitos humanos.

No último Carnaval, em 2020, a escola esteve perto do título, terminando a apuração como vice-campeã.

A disputa este ano também foi emocionante, com quatro agremiações terminando a disputa empatadas —a Mancha só levou o título pelos critérios de desempate. A Mocidade Alegre terminou em 2º lugar, seguida pelo Império da Casa Verde e pela Tom Maior.

Na lanterna, ficou a Vai-Vai, que perdeu pontuação significativa nos quesitos fantasia e mestre-sala e porta-bandeira. Com isso, a escola, maior campeã da história do Carnaval paulistano, terá que disputar o Grupo de Acesso em 2023. A Colorado do Brás também foi rebaixada.

A Estrela do Terceiro Milênio venceu a disputa do Grupo de Acesso e, no ano que vem, estará no Grupo Especial. Segunda colocada, a Independente Tricolor também foi promovida.

Depois de dois anos de espera, o desfile do Grupo Especial de São Paulo aconteceram na última sexta (22) e sábado (23), no Sambódromo do Anhembi. No total, foram 14 escolas, sete por noite —a Mancha foi a terceira a entrar na avenida no primeiro dia.

A volta das escolas ficou marcada por uma mistura de lágrimas, ansiedade e a alegria. Na primeira noite dos desfiles, as arquibancadas laterais estavam mais vazias do que em anos anteriores, mas isso não tirou o sorriso do rosto de quem estava no Anhembi. A noite também foi marcada por atrasos e falhas técnicas.

A Acadêmicos do Tucuruvi, primeira escola a ocupar a avenida, deveria ter entrado às 22h30, mas só iniciou sua evolução quase às 23h. A Mancha também demorou um pouco mais que o previsto seu desfile, começando sete minutos depois da hora marcada.

Desfilando pela primeira vez na avenida, Yasmin Louise Benício Souza, 18, integrou uma das alas da Tucuruvi, e não escondeu a emoção. "Passou muito rápido, a melhor sensação da minha vida e, com certeza, virei nos próximos anos."

Após o desfile da Tom Maior, quarta agremiação a ocupar o sambódromo, foi observado que havia vazado óleo na avenida. Por causa disso, uma equipe da prefeitura precisou limpar a pista, atrasando em cerca de uma hora a entrada da Unidos de Vila Maria.

Penúltima a desfilar, a Acadêmicos do Tatuapé também não ficou livre de problemas. O segundo carro quebrou assim que entrou na avenida, já com o sol raiando.

Apesar dos contratempos, a primeira noite foi marcada por homenagens ao próprio Carnaval e mensagens de esperança. A Acadêmicos do Tatuapé espalhou cheiro de incenso pela avenida.

Nesta primeira noite também desfilaram Colorado do Brás, Unidos de Vila Maria e Dragões da Real.

Já na segunda noite, o sambódromo estava bem mais cheio do que na véspera. Os desfiles foram marcados por um tom político, com críticas ao governo federal, e referências religiosas.

A crítica mais explícita à gestão de Jair Bolsonaro (PL) foi feita pela sexta escola a entrar na avenida, a Rosas de Ouro. O último carro da agremiação mostrou um sósia do presidente que se "transformou" em um jacaré, referência a um pronunciamento feito por ele sobre a vacinação contra a Covid-19.

Quando uma enfermeira aplicou uma injeção no "presidente", um efeito de fumaça foi feito sobre ele, uma porta secreta girou e um jacaré apareceu.

Parte do público, motivado pelo protesto artístico, aplaudiu e passou a gritar "Fora, Bolsonaro".

A Gaviões da Fiel, segunda escola a desfilar, também fez uma crítica ao governo, mas de forma mais velada.

O hair designer Neandro Ferreira, 55, desfilou usando terno e uma faixa semelhante às usadas por presidentes. Ao lado dele, uma componente da escola, de terninho e saia, também usava uma faixa.

Ferreira estava em uma ala com integrantes representando militares, armados com fuzis. O enredo da Gaviões, "Basta", falava da luta contra o racismo, o fascismo e as opressões.

Antes do Carnaval, Ferreira disse que desfilaria como um "Bolsonaro Gay". Mas após a repercussão da entrevista e de acusações de homofobia na internet, a Gaviões disse que o personagem que seria interpretado por ele seria um "governante fascista qualquer".

Tanto a Gaviões quanto a Rosas de Ouro começaram bem na apuração, mas perderam fôlego em quesitos como alegoria e evolução. Elas terminaram respectivamente em 8º e 9º lugares.

Também no segundo dia, a Mocidade Alegre abordou questões raciais e homenageou a sambista Clementina de Jesus. Estiveram ainda na avenida a a Vai-Vai, a Águia de Ouro, a Barroca Zona Sul e o Império de Casa Verde, que contou a história da comunicação.

Veja aqui como ficou a apuração do Carnaval de SP nota a nota.

Quem foi às campeãs carnaval 2022?

Grande Rio é a campeã do carnaval 2022 do Rio, o primeiro título da história da Tricolor.

Quem foi campeão da Escola de Samba de São Paulo 2022?

A Mancha Verde foi a grande campeã do carnaval 2022 de São Paulo. Com a conquista de 2019, a Mancha garantiu o bicampeonato. A Mocidade Alegre ficou em segundo lugar, e a Império de Casa Verde, em terceiro. As escolas Colorado do Brás e Vai-Vai foram rebaixadas para o Grupo de Acesso do carnaval de São Paulo.

Quem foi a última campeã do Carnaval de SP?

A escola de samba Mancha Verde foi a vencedora do carnaval de São Paulo. Em segundo lugar ficou a Mocidade Alegre e, em terceiro, a Império de Casa Verde.

Quem foi campeã do Grupo de Acesso 2022?

Estrela do Terceiro Milênio é a vencedora do Acesso em 2022 - Liga-SP. Com o enredo “Ô abre alas que elas vão passar”, a Estrela do Terceiro Milênio é a nova campeã do grupo de Acesso do Carnaval da Vida. Com 270 pontos, a agremiação do Grajaú sobe ao grupo Especial e vai abrir o sábado de desfiles em 2023.