São objetivos principais da Aliança Mundial para a segurança do paciente?

134 milhões

de eventos adversos ocorrem a cada ano em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes anualmente.

de eventos adversos ocorrem a cada ano em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes anualmente.

15%

das despesas hospitalares podem ser atribuídas ao tratamento de falhas na segurança do paciente em países OCDE*.

*Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

das despesas hospitalares podem ser atribuídas ao tratamento de falhas na segurança do paciente em países OCDE*.

*Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

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pacientes são prejudicados nos ambientes primário e ambulatorial. Até 80% dos danos podem ser evitados.

pacientes são prejudicados nos ambientes primário e ambulatorial. Até 80% dos danos podem ser evitados.

Publicado em 15/04/2021 11h09 Atualizado em 07/06/2021 12h42

O HC-UFMG implementa seis metas internacionais de segurança do paciente que foram estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). São elas:

  • Identificar o paciente corretamente
  • Melhorar a eficácia da comunicação
  • Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância
  • Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto
  • Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde
  • Reduzir o risco de danos ao paciente, decorrente de quedas

O objetivo dessas metas é promover melhorias específicas na segurança do paciente por meio de estratégias que abordam aspectos problemáticos na assistência a saúde, apresentando soluções baseadas em evidências para esses problemas.

Recentemente, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria 529, de 1 de abril de 2013, que também define diretrizes importantes sobre essas metas.

META 01 - Meta 01 - IDENTIFIVAR OS PACIENTES CORRETAMENTE

OBJETIVO

Identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço e/ou procedimento.

Como atendemos esta meta:

Confirmando os dois identificadores, nome completo do paciente e DATA DE NASCIMENTO no HC-UFMG, a cada procedimento, antes de se administrar medicamentos, hemoderivados e antes da coleta de exames. A norma de identificação correta dos pacientes encontra-se disponível em:http://nossaintranet.hc.ufmg.br/

O que medimos?

Nesse indicador, verificamos a presença da pulseira de identificação nos pacientes internados. A pulseira deve conter os dois identificadores preconizados (nome completo e data de nascimento).

Esse indicador foi estabelecido em 2013, com verificação anual por amostra aleatória simples e a meta estabelecida foi de 95% de conformidade. A evolução dos resultados pode ser observada no gráfico abaixo.

Conformidade do uso da pulseira de identificação do paciente internado no HC-UFMG em comparação com a meta da instituição


O indicador mostra melhora da conformidade do uso da pulseira de identificação do paciente no período avaliado, porém ainda abaixo da meta estabelecida (95%). Atualmente desenvolvemos programas multiprofissionais educativos e reforçamos pactuações internas para melhorar esse resultado.

META 02 - MELHORAR A COMUNICAÇÃO EFETIVA

OBJETIVO

Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor.

Como atendemos esta meta:

Ao receber resultados de exames críticos por telefone, o profissional deve escrever o que foi ouvido, ler de volta as informações anotadas para quem as transmitiu e solicitar a confirmação das mesmas. Após a confirmação anotar as informações no prontuário do paciente. No HC não é permitido prescrição por telefone. A prescrição verbal somente é permitida em situações de emergência. Nesses casos a enfermagem deve repetir para o médico a orientação verbal para que o mesmo possa confirmar a informação antes da administração do medicamento. A Norma de Melhoria da comunicação efetiva encontra-se disponível em: http://nossaintranet.hc.ufmg.br/

O que medimos?

Nesse indicador avaliamos se a informação de resultado crítico dos exames laboratoriais fornecida por telefone foi registrada corretamente em prontuário pelo profissional que a recebeu.

Esse indicador, estabelecido em 2014, deve ser verificado trimestralmente por amostra aleatória simples e a meta definida foi de 60% de conformidade. O resultado pode ser observado no gráfico abaixo.

Conformidade do registro de resultado críticos de exames fornecidos por telefone no HC-UFMG em comparação com a meta da instituição

Atualmente desenvolvemos programas educativos e reforçamos pactuações internas para melhorar de forma contínua esse resultado.

Assista ao vídeo: 

META 03 - MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA

OBJETIVO

Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância-MAV. Os MAV possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes quando ocorre falha na utilização dos mesmos.

Como atendemos esta meta:

Como atendemos a esta meta: Nos diversos setores da farmácia e do HC, os MAV são armazenados em recipientes específicos de cor vermelha e em locais de acesso restrito.

Os MAV estão estocados restritamente em setores assistenciais com justificativa clínica para tal. Os MAV são marcados com tarjas/adesivos vermelhos, o que os diferencia no ato do armazenamento, distribuição, dispensação, transporte, recebimento e administração.

No sistema de prescrição eletrônica, os MAV serão registrados em negrito e alertas foram colocados.

A relação de todos MAV do HC-UFMG está disponível nas unidades assistenciais, sendo que, os que são mantidos em estoque em cada unidade estão assinalados na mesma.

http://nossaintranet.hc.ufmg.br/

O que medimos?

Nesse indicador consideramos o número de Unidades de Internação com armazenamento adequado dos estoques dos medicamentos de alta-vigilância (MAV).

As Listas de Estoques Padrão e o seu respectivo quantitativo são definidos pela Farmácia juntamente com a Vice Diretoria Técnica de Enfermagem, de forma a atender o que é clinicamente necessário.

Esse indicador foi estabelecido em 2013, com verificação semestral através de auditorias internas e a meta estabelecida foi de 75% de adequação. A evolução dos resultados pode ser observada no gráfico abaixo.

Índice de Unidades de Internação com armazenamento adequado de medicamentos de alta-vigilância no HC-UFMG em comparação com a meta da instituição.

São consideradas conformes as Unidades de Internação que apresentam em seu estoque quantidade igual ou inferior a definida e que apresentam somente os MAV que conste em sua lista de estoque padrão. 

O estoque dos medicamentos de alta vigilância nas unidades assistenciais foram segregados em recipientes adequados, diferenciados e identificados.Outra estratégia que utilizamos para alertar as equipes é a afixação de cartazes informativos e a identificação de cada unidade do medicamento com símbolo vermelho, diferenciando-os dos outros medicamentos. Além disso, desenvolvemos programas multiprofissionais educativos para melhorar esse resultado.

META 04  - ASSEGURAR CIRURGIAS COM LOCAL DE INTERVENÇÃO CORRETO, PROCEDIMENTO CORRETO E PACIENTE CORRETO 

OBJETIVO

Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a inclusão do paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e procedimentos invasivos no local de intervenção correto, procedimento correto no paciente correto.

Como atendemos esta meta:

Identificação correta do paciente: confirmar o nome completo do paciente e número de prontuário na pulseira de identificação, conferir também dados do paciente na ficha de admissão, prontuário e termos de consentimento. Local de Intervenção correto: Marcar o local da intervenção cirúrgica, se possível ainda com o paciente acordado e fora da sala de operação. Essa marcação deve ser realizada pelo profissional que fará o procedimento e ser visível mesmo após o paciente preparado e coberto. A pausa ou time out visa confirmar antes da cirurgia, se o local de intervenção, o procedimento e o paciente são os corretos e se todos os documentos e equipamentos necessários estão disponíveis e funcionando. Essa pausa, envolve toda a equipe cirúrgica e deve ser documentada no Checklist.

Essa meta se aplica a todas as cirurgias e aos procedimentos invasivos realizados no HC/UFMG.

 O que medimos?

Nesse indicador consideramos o índice de cirurgias (eletivas e de urgência) realizadas no Centro Cirúrgico com a aplicação de checklist. Nossa meta para o indicador foi estabelecida em 80%. A evolução dos resultados pode ser observada no gráfico abaixo. 
 

Índice de cirurgias realizadas com checklist no Centro do HC-UFMG em comparação com a meta da instituição.

Esse indicador mostra que a aplicação dos checklist está aumentando para todas as cirurgias realizadas no centro cirúrgico, sejam elas eletivas ou de urgência.

A prática visa assegurar cirurgias no paciente correto, o procedimento correto e o local de intervenção correto, sendo este um dos nossos principais focos, em consonância com o programa Cirurgia Segura da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Protocolo para Cirurgia Segura do Ministério da Saúde (MS)/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente desenvolvemos programas educativos e reforçamos pactuações internas para melhorar de forma contínua esse resultado.

META 05 - REDUZIR O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE

OBJETIVO

Promover a prevenção e controle das infecções em todas as unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos.

Como atendemos esta meta:

Normatização das instruções técnicas para higienização das mãos, disponível emhttp://nossaintranet.hc.ufmg.br;

Melhoria estrutural das condições para higienização das mãos: presença de lavatórios, insumos necessários e orientação visual;

Educação continuada, avaliação e monitoramento: orientações, treinamentos, campanhas anuais, estudos observacionais, divulgação das normas e instruções técnicas, jogos interativos para profissionais, pacientes e acompanhantes.

META 06  - REDUZIR O RISCO DE LESÕES AO PACIENTE, DECORRENTES DE QUEDAS

OBJETIVO

Elaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas

Como atendemos esta meta:

Avaliando o risco de queda em todos os pacientes, reavaliando sempre que houver alterações clínicas e descrevendo na placa do leito o nível do risco de queda;

Implementando medidas para minimizar o risco de quedas, conforme definido na Norma de Redução do risco de lesões ao paciente decorrentes de quedas disponibilizado em http://nossaintranet.hc.ufmg.br.

O que medimos?

Nesse indicador, consideramos o número de quedas de pacientes, com ou sem dano, notificadas e ocorridas no mês no Pronto Socorro. A meta estabelecida é fixada em 5 para cada 1.000 pacientes-dia, de acordo com o gráfico. 
 

Incidência de quedas de paciente (por 1000 pacientes-dia) no Pronto Socorro do HC-UFMG em comparação com a meta da instituição.

O padrão de comparação externa são hospitais de países desenvolvidos, uma vez que há poucos dados publicados na literatura nacional.

A meta foi estabelecida com base no fato de que os eventos de queda acontecem em função do comportamento humano e da complexidade clínica dos pacientes.

Atualmente desenvolvemos programas educativos para melhorar esse resultado.

Assista ao Vídeo Educativo 

Ir para hot site - http://www.acredita.hc.ufmg.br/

METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA - PARTE 01 (Metas 1,2,3)

 METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA - PARTE 02 (Metas 4,5,6)

Qual o objetivo da Aliança Mundial para segurança do paciente?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstrando preocupação com a situação, criou a World Alliance for Patient Safety( Aliança Mundial pela Segurança do Paciente) que tem como objetivos organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e diminuir os eventos ...

Quais são as 7 metas internacionais de segurança do paciente?

Metas internacionais de segurança do paciente.
META 1 - IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO PACIENTE..
META 2 - COMUNICAÇÃO EFETIVA..
META 3 - MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS..
META 4 - CIRUGIA SEGURA..
META 5 - REDUZIR O RISCO DE INFECÇÃO ASSOCIADO AO CUIDADO..
META 6 - REDUZIR O RISCO DE DANOS AOS PACIENTES RESULTANTE DE QUEDAS..

Quais são as seis metas internacionais de segurança do paciente?

6 metas internacionais de segurança do paciente: tire suas....
Identificar corretamente os pacientes..
Estabelecer uma comunicação efetiva..
Prezar pela segurança de medicamentos..
Garantir a segurança do paciente para cirurgias..
Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados em saúde..

O que vem a ser a Aliança Mundial de segurança do paciente e quais as áreas da assistência Ela engloba?

Sua abrangência é internacional, tendo como missão coordenar, disseminar e acelerar melhorias para a segurança do paciente em termos mundiais. Em 2005, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, identificou seis áreas de atuação, entre elas, o desenvolvimento de "Soluções para a Segurança do Paciente”.