Segundo dornelas, a definição de empreendedorismo de oportunidade é:

RESUMO

Este artigo aborda sobre os benefícios que a aplicação das teorias do empreendedorismo pode proporcionar ao empreendedor quanto à identificação de oportunidades. Levantamento bibliográfico e estudo de caso são os suportes metodológicos que subsidiam sua conclusão, que apresenta uma análise dos possíveis benefícios desta aplicação.

Palavras-chave: Empreendedorismo, Oportunidade, e Ideia.

1 INTRODUÇÃO

O empreendedorismo parte dos estudos feitos pelo psicólogo americano David Mac Clelland, através de uma pesquisa realizada na década de 60 em 15 países, que reuniu características chamadas empreendedoras, sendo seguido este estudo por Louis Filion (1991) que desenvolveu o conceito de Empreendedor como sendo aquele que cria, desenvolve e realiza a sua própria visão de futuro, que torna seus sonhos realidade.

Embora empreendedorismo seja um tema amplamente discutido nos dias atuais, seu conteúdo, varia muito de um lugar para outro, de país para país, de autor para autor. Isso porque, embora tenha como origem pesquisas em economia, o empreendedorismo recebeu fortes contribuições da psicologia e da sociologia, o que provocou diferentes definições para o termo e, como consequência, variações em seu conteúdo.

O termo empreendedorismo é originário da palavra francesa entreprendeu que significa fazer algo ou empreender. No século XIII foi absorvido pelo Inglês que foi usado para designar uma pessoa que trabalhava por conta própria e tolerava o risco no intento de promover seu próprio bem-estar econômico.

Para Drucker (1974) empreendedorismo é: prática; visão de mercado; evolução, e diz ainda:

“O trabalho específico do empreendedorismo numa empresa de negócios é fazer os negócios de hoje serem capazes de fazer o futuro, transformando-se em um negócio diferente” [...] “Empreendedorismo não é nem ciência, nem arte. É uma prática.”

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ter a capacidade de realizar coisas novas, pôr em prática ideias próprias.

Empiricamente, empreendedorismo costuma ser definido como o processo pelo qual indivíduos iniciam e desenvolvem novos negócios. Considerado dessa forma, como sendo um complexo fenômeno que envolve o empreendedor, a empresa e o ambiente no qual o processo ocorre.

Segundo a definição de Dolabela (1999), desenvolvida dentro de um amplo contexto econômico, “empreendedorismo envolve qualquer forma de inovação que tenha uma relação com a prosperidade da empresa”. Em outras palavras, um empreendedor tanto pode ser uma pessoa que inicie sua própria empresa, como alguém comprometido com a inovação de empresas já constituídas. O ponto principal dessa definição é que o empreendedorismo (nos casos de empresas novas ou das já há algum tempo estabelecidas) torna-se fator primordial, fazendo com que os negócios sobrevivam e prosperem num ambiente econômico e de mudanças (culturais, sociais, geográficas). Esse autor concebe também o empreendedorismo como sendo um processo contínuo, ou seja, as novas oportunidades são percebidas pelos indivíduos com visão empreendedora e as exploram assim como conseguem transformar os problemas em grandes e destacáveis oportunidades.

Sabe-se que o empreendedorismo é um fenômeno cultural, e segundo Dolabela (1999),

[...] “é fruto dos hábitos, práticas e valores das pessoas. Existem famílias mais empreendedoras do que outras, assim como cidades, regiões, países. Na verdade aprende-se a ser empreendedor pela convivência com outros empreendedores [...] o empreendedor aprende em um clima de emoção e é capaz de assimilar e experiência de terceiros.”.

2 OPORTUNIDADES

2.1 O que são oportunidades

As oportunidades em si constituem algo que existe no papel ou como ideia. As oportunidades realizadas são aquelas que alguém transformou em negócios lucrativos e operantes. A oportunidade, em termos práticos, pode portando ser definida como um conceito negocial que, se transformando em produto ou serviço tangível oferecido por uma empresa, resultará em lucro financeiro.

2.2 As oportunidades tem a ver com criação de valor, e não necessariamente com redução de custos.

Alguns pretendentes a empreendedor desenvolvem uma fixação em ser o seu produto competitivo em custos ou de custo mais baixo. As regras do jogo, no entanto, não estão necessariamente ligadas a baixo custo, apesar do que alguns gurus de estratégia populares tenham dito. A questão sempre foi e será a criação do valor. A oportunidade ajuda no aumento da eficácia e eficiência da clientela? A regra é bem simples: se vale a pena, as pessoas pagam. O erro de alguns empreendedores que pensaram não ter precificado corretamente foi não terem comunicado o valor.

Um exemplo é de um software para produtividade que surgiu no início da indústria de programas para microcomputadores. O preço estava abaixo de US$90 por unidade. A empresa que vendia o produto não esta indo bem com relação a outros pacotes disponíveis. O que os consumidores afirmavam? –“ você não pode oferecer valor uma vez que tudo que você faz é se comunicar sobre o preço”. A companhia aumentou o preço para US$ 120 por unidade e usou a receita adicional para anunciar o valor do produto. O Faturamento aumentou rapidamente.

2.3 As oportunidades não são iguais para todos

Muitos modelos econômicos e de negócios sugerem que, de alguma forma, a oportunidade esta “lá fora” e que ela simplesmente “acontece”. O único problema é quem investirá nela para então agarrá-la. Não se prenda a esta visão. Se existe uma verdade que se possa extrair da experiência dos empreendedores é que nem todas são igualmente equipados para receber ou capturar uma oportunidade.

A experiência de cada indivíduo ou equipe os torna mais ou menos capazes de identificar e capturar uma oportunidade. Além disso, a perspectiva de cada indivíduo (o que é um resultado dos seus produtos, serviços, mercados ou capa cidade) é diferente.

O que isso significa? Significa que apesar de você poder se preocupar com que alguém mais explore a “sua” oportunidade, ela não e necessariamente percebida como tal por outros, que podem não dispor das mesmas vantagens.

Isso também significa que, mesmo quando alguma coisa possa ser uma oportunidade para alguém mais, talvez você deva evitá-la. No final, qualquer medida de se alguma coisa é uma oportunidade real deve levar em conta você ser ou não capaz de implementá-la.

2.4 Nem todas exploram oportunidades, mesmo quando são óbvias.

Quantas vezes, quando alguém mais começa um negócio e tem lucro com ele, você já se perguntou “Eu tive a mesma ideia”!

O lucro fica para aqueles que desejam mostrar iniciativa e realmente exploram e não para aqueles que somente pensam sobre uma oportunidade de negócios. O pensamento criativo é maravilhoso, mas se não leva à ação e somente um desperdício de energia A maior parte das pessoas e empresas não explora oportunidades, especialmente se estiverem razoavelmente satisfeitas com sua situação atual.

2.5 De onde as oportunidades surgem?

As oportunidades de empreendimentos surgem de muitas maneiras e formas para aqueles que as buscam. Alguns indivíduos têm o dom de identificar e lançar ideias rapidamente para produtos e serviços. Outros percebem como podem fazer dinheiro a partir de uma ideia que leram no jornal ou ouviram de um amigo ou conhecido.

A maior parte dos empreendedores precisa de um pouco de criatividade, apesar de não ser necessário ter uma mente particularmente criativa. O papel dos empreendedores não é de pessoas de “ideias”. Sua função é a de aplicar criatividade na estruturação de um negócio em torno de uma oportunidade e então implementar as suas ideias.

O que observamos, no entanto, é que as oportunidades de negócios que identificam costumam estar ligadas a experiências passadas. É raro com alguém tenha uma inspiração do nada e identifique uma nova oportunidade em um campo com o qual não está familiarizado. As oportunidades são geralmente relacionadas com a experiência profissional ou o ambiente social.

Em outras palavras, as ideias para as oportunidades vêm de dentro do domínio de nosso conhecimento existente e geralmente resultam de nossa mente, conectando ideias aparentemente desconexas. A regra geral é: se você deseja desenvolver um novo conceito em um negócio específico com o qual não esta familiarizado, trabalhe nesse negócio de modo a aprender como funciona e ser capaz de observar as conexões.

2.6 Que tipo de oportunidades existem?

As oportunidades não são sempre as mesmas, seja nos seus potenciais ou nos seus riscos. Nós frequentemente glorificamos os indivíduos que identificam e buscam as novas tecnologias radicais. No entanto, a realidade é que esses tipos de oportunidades de empreendimentos são exceções e não regras.

Há quem busque identificar e perseguir tais oportunidades de risco potencial e elevados. Outros buscam oportunidades que tenham perfis de risco e retorno menores, isto é, o empreendedor aceita um pouco menos de lucro em troca de um projeto com um risco menor. Isso pode envolver, em vez de busca por um novo processador de alta densidade baseado em silício, o transporte de uma operação de franquia de um continente para outro.

A maior parte das oportunidades empresariais envolve a exploração de ideias relativamente simples. Por exemplo, os empreendedores têm conseguido lucros significativos com a venda massificada de tapetes em lojas mais atraentes, a produção local de pães adequados para fornecer ao McDonald’s ou a instalação de lojas de conveniências em ares emergentes e de tráfego intenso.

Na busca de oportunidades, não considere somente a relação/risco, mas também, e talvez com maior importância, os seus próprios objetivos. Algumas pessoas estão procurando pela oportunidade de suas vidas com um enorme potencial. Para elas, tal oportunidade definirá a sua vida. Elas a explorarão ao máximo. Geralmente estes são os empreendedores dos quais ouvimos falar. Os Bransons (Virgin) e Gates (Microsoft) deste mundo se incluem nesta categoria.

2.7 Diferenciando ideias de oportunidades

Talvez um dos maiores mitos a respeito de novas ideias de negócios é que elas devam ser únicas. O fato de uma ideia ser ou não única não importa. O que importa é como o empreendedor utiliza sua ideia, inédita ou não, de forma a transformá-la em um produto ou serviço que faça sua empresa crescer. As oportunidades é que geralmente são únicas, pois o empreendedor pode ficar vários anos sem observar e aproveitar uma oportunidade de desenvolver um novo produto, ganhar um novo mercado e estabelecer uma parceria que o diferencie de seus concorrentes. Uma ideia sozinha não vale nada. Em empreendedorismo, elas surgem diariamente. O que importa é saber desenvolve-las, implementá-las e construir um negócio de sucesso.

Quando um empreendedor tem uma ideia que acredita ser interessante, alguns questionamentos deverão ser feitos para determinar se essa ideia pode vir a ser uma boa oportunidade de negócios. Segundo Dornelas (2005) as perguntas pertinentes neste caso são as seguintes:

·        Quais são os clientes que comprarão o produto ou serviço de sua empresa?

·        Qual o tamanho atual do mercado em reais e em número de clientes?

·        O mercado está em crescimento, estável ou estagnado?

·        Quem são os seus concorrentes?

Além dessas perguntas básicas, são também importantes questões ligadas ao timing da ideia (momento em que a ideia foi gerada) e a experiência do empreendedor no ramo de negócios em que pretende atuar.

2.8 Fontes de novas ideias

Informação é à base de novas ideias. Estar bem informado é o dever de qualquer empreendedor. Atualmente, a informação está ao alcance de qualquer pessoa, em diversas formas e veículos diferentes: televisão, rádio, revistas, jornais, livros, internet, outras pessoas, a própria empresa, fornecedores, compradores, entidades de classe, governo, entre outros. Só não se informa quem não quer. O difícil é selecionar a informação relevante, que realmente importa. As pessoas tendem a dar mais importância àquilo de que mais gostam, excluindo ou não notando potenciais oportunidades em seções de jornais que não leem, programas de televisão que não assistem, sites que não acessam... isso é natural. Mas o empreendedor curioso e criativo sempre está à procura de novas oportunidades e atento ao que ocorre à sua volta.

Algumas dicas importantes na identificação de novas oportunidades e geração de novas ideias envolvem utilizar técnicas de brainstorming5; conversar com pessoas de todos os níveis sociais e de idade, sobre diversos temas; pesquisar novas patentes e produtos na área em que o empreendedor pretende atuar; estar atento aos acontecimentos sociais de sua região; visitar institutos de pesquisa, universidades, feiras de negócios etc.; participar de conferências e congressos da área, ir a reuniões e eventos de entidades de classe e associações.

2.9 Avaliação de Oportunidades

Antes de desenvolver um plano de negócios, o empreendedor deve avaliar a oportunidade que tem em mãos, para evitar despender tempo e recursos em uma ideia que talvez não agregue tanto valor ao negócio nascente ou já criado.

Qualquer oportunidade deve ser avaliada, pelo menos, sob os seguintes aspectos:

•        Mercado – necessidades dos clientes, valor gerado aos usuários, ciclo de vida do produto, estrutura, tamanho, taxa de crescimento e participação possível;

•        Análise econômica – Lucros depois dos impostos, tempo para ponto de equilíbrio e fluxo de caixa positivo, retorno sobre o investimento, necessidade de capital inicial;

•        Vantagens competitivas – Custos de produção, marketing e distribuição, grau de controle, barreiras de entrada;

•        Equipe gerencial – Pessoas da equipe, formação das pessoas, envolvimento com o negócio.

•        Critérios pessoais – disposição para encarar o desafio, visão de futuro (você se vê neste ramo de negócios daqui a 10 ou 15 anos?), apoio familiar, disposição para investir os bens pessoais etc.

2.10 O primeiro serviço de disque-pizza a domicílio

Este é um tipo de negócio muito comum nos dias de hoje, mas que representou no passado, uma mudança enorme na maneira como o negócio pizzaria era tratado. Pois bem, antes do disque-pizza, uma pizzaria funcionava no sistema a la carte. O cliente ia até a pizzaria, sentava-se, fazia o pedido, aguardava a pizza ficar pronta, comia, pagava a conta e ia embora. Então, alguém percebeu que as pessoas estavam cada vez mais sem tempo e gostavam de ficar em casa, preferindo o conforto do lar. Estas pessoas tinham telefones e, se elas tivessem uma opção, certamente ligariam para fazer um pedido. E por que não de uma pizza?

Assim, surgiu o primeiro serviço de disque-pizza do mundo. Uma oportunidade que é aproveitada até hoje e que deu origem aos mais variados tipos de serviços de entrega de alimentos, churrascos, comida italiana, japonesa, chinesa etc. Se bem que, atualmente, um disque-pizza tem que ter novos atributos, porque somente o serviço de entrega já não é mais novidade.

Esta é a dinâmica da oportunidade. Se sua empresa descobre uma oportunidade e age para aproveitá-la, passa a ter uma grande chance de ser a escolhida pelos clientes na hora da decisão de compra.

Entretanto, existem muitas empresas que atuam sobre uma oportunidade que foi detectada há muito tempo atrás. E é difícil comercializar produtos e serviços sem atratividade. A solução acaba sendo a diminuição dos preços e depois, da qualidade. Consequentemente, problemas de fluxo de caixa também podem começar a ocorrer. Como a competição no mercado é grande, os clientes passam a optar por produtos de concorrentes. Com menos clientes, a situação se complica e então mais uma empresa está prestes a fechar as portas...

O negócio do Disk- Pizza surgiu quando diversos fatores, aparentemente sem nenhuma relação, geraram uma ideia que se traduziu em uma oportunidade de negócio. Alguns destes fatores foram:

•        A percepção de que as pessoas tinham cada vez menos tempo;

•        A tecnologia existente nos telefones e disponível para a população;

•        As características do produto pizza;

•        As características do processo de produção e entrega.

É interessante notar que todos estes fatores estavam ao alcance de qualquer pessoa. Bastava olhar para eles com “olhos atentos e curiosos”. Para isso, é importante ter sempre em mente a seguinte pergunta: o que a empresa pode fazer para melhorar aquilo que já faz?

Podemos então relacionar uma série de questões cujas respostas ampliarão a compreensão sobre a oportunidade:

•        Existe uma necessidade de mercado que não é suprida ou é suprida com deficiências?

•        Qual é a quantidade de potenciais clientes para este negócio?

•        Qual é o seu perfil? Onde se localizam?

•        Quais são os principais concorrentes? Quais são os seus pontos fortes e fracos?

•        Existem ameaças, como por exemplo, uma nova tecnologia Que está prestes a entrar no mercado?

•        Existem aspectos legais específicos que devem ser considerados?

•        Quais são os valores que o novo produto/serviço agrega para os clientes?

•        Quais são as vantagens que a empresa terá ao entrar no negócio?

•        Será que o momento correto é realmente este?

•        A oportunidade de negócio condiz com as expectativas de lucro da empresa?

•        Qual é o investimento necessário? A empresa tem capacidade para isso?

•        Tenho vontade pessoal de atuar neste negócio?

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Nada é mais perigoso do que uma ideia, quando ela é a única que temos”. (Alain Emile Chartier).

“A oportunidade é uma ideia transformada em um produto ou serviço palpável fornecido por uma empresa, resultando em lucro financeiro”. Ou seja, as oportunidades são ideias colocadas em prática tornando-a um negócio lucrativo. (LUCINDA, 2001, p. 22).

Para Dolabela (1999, p. 87) a “oportunidade é uma ideia que está vinculada a um produto ou serviço que agrega valor ao seu consumidor, seja através da inovação ou da diferenciação”. Portanto não basta apenas ter uma boa ideia, é preciso saber diferenciar uma ideia de uma oportunidade.

Diferente do que muita gente pensa, uma ideia de negócio não significa uma oportunidade de negócio. Uma ideia somente se transforma em oportunidade quando seu propósito vai ao encontro de uma necessidade de mercado. Ou seja, quando existem potenciais clientes. Uma oportunidade também tem seu tempo, isto é, seu momento correto. Por exemplo, um produto que num primeiro momento traduz o aproveitamento de uma grande oportunidade, um ano depois pode estar ultrapassado e não ser mais lembrado pelos consumidores. Se a empresa que o comercializa não estiver preparada para melhorar, atualizar ou até mesmo substituir o produto, poderá estar entrando na “fila” das empresas que irão desaparecer. Assim, uma empresa somente pode permanecer no mercado se ela está aproveitando as oportunidades que se apresentam. E fazer isso exige inicialmente uma postura do empreendedor de sempre estar atento ao que está acontecendo ao redor do seu negócio. Se considerarmos a empresa como se fosse uma árvore, a atitude do empreendedor, neste caso, seria a de olhar para a floresta, ou para o todo, ou para o sistema, como se costuma dizer. Na prática, esta postura significa participar de várias atividades como feiras, exposições e eventos relacionados ao setor de negócios no qual a empresa atua procurar ler revistas do segmento, participar de reuniões e encontros em associações, conversar com os concorrentes, clientes, empregados, fornecedores e empresários de outros setores. Procurar compreender as tendências de mercado, situações econômicas, políticas, sociais etc. Este hábito se constrói com o tempo e ajuda o empreendedor a ter muitas ideias. Quando uma destas ideias resulta na constatação de uma oportunidade, a empresa tem um momento especial para transformar todo o seu potencial em “ouro”.

REFERÊNCIAS

BOM ANGELO, Eduardo. Empreendedor Corporativo: a nova postura de quem faz a diferença. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócio. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira,1999.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.

___________________ O segredo de Luíza. São Paulo: Cultura, 1999.

O que é o empreendedorismo por oportunidade?

O que é empreendedorismo de oportunidade? O empreendedorismo de oportunidade envolve o profissional que identificou uma lacuna no mercado e decidiu empreender nesta área. Mesmo possuindo alternativas de emprego, eles escolhem montar um novo negócio por causa da possibilidade de crescimento.

O que é empreendedorismo segundo Dornelas 2001?

Já para Dornelas (2001), o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.

O que é empreendedorismo segundo Dornelas 2005?

Segundo Dornelas (2005), empreendedorismo é a transformação de idéias em oportunidades através do envolvimento de pessoas e processos que gera a criação de negócios de sucesso.

Quais são as habilidades requeridas de um empreendedor segundo Dornelas?

Dornelas (2001) classifica as habilidades requeridas a um empreendedor em três áreas: Técnicas; Gerenciais; e Pessoais. Empreender requer práticas e habilidades especiais.