A importância da união familiar no processo de desenvolvimento cognitivo infantil

FACULDADE AFIRMATIVO

GELIANE ALMEIDA ROSA

LEDIANE ARRUDA DE ALMEIDA

THALLITA FERREIRA RODRIGUES

THAYLA REIS RODRIGUES

CUIABÁ–MT

2017

GELIANE ALMEIDA ROSA

LEDIANE ARRUDA DE ALMEIDA

THALLITA FERREIRA RODRIGUES

THAYLA REIS RODRIGUES

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA

Artigo apresentado à faculdade Afirmativo, como requisito para pós graduação em Educação Infantil , sob à orientação da Professora .

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I – A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM  DA CRIANÇA.

1.1 CONCEITOS DE FAMÍLIA 10

1.2 CONCEITOS DE APRENDIZAGEM SEGUNDO PIAGET, VYGOTSKY, COMENIUS E ROUSSEAU 14

1.3 COMO A CRIANÇA APRENDE NO SEIO DA FAMÍLIA 17

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RESUMO

O presente trabalho denominado artigo, trata-se de uma pesquisa para a conclusão do Curso de pós-graduação em Educação Infantil da faculdade Afirmativo.

O trabalho está dividido em duas partes, a primeira parte é referente à pesquisa acerca do tema “A importância da família na aprendizagem da criança”.

Na segunda parte, fazemos as considerações finais acerca de todo o trabalho refletindo sobre a pesquisa realizada. 

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata de uma abordagem sobre a importância da família na aprendizagem da criança num pequeno recorte feito por pesquisa bibliográfica, aonde a fundamentação teórica vem de pensadores do século XVII e XX, Comênius, Rousseau, Vygotsky e Piaget.

Considerando que o desenvolvimento físico, psíquico e social da criança depende inteiramente do seu relacionamento com os adultos, especialmente os da família, pois são eles que passam a maior parte do tempo em sua vida, à análise das interações no seio do grupo familiar é fundamental, pois todo o crescimento e desenvolvimento são influenciados pela vivência dos pais. A função dos pais é importantíssima e dinâmica, e suas práticas educativas vão-se transformando ao longo das interações da família com a criança. Assim, as relações familiares, os mundos conhecidos da rotina da casa se tornam as primeiras referências da criança.  Assim sabemos que a criança é um agente ativo nessa interação, capaz de modificar o seu ambiente, também como ser modificado por ele.

O objetivo da pesquisa é constatar a importância dos ensinamentos familiares e qual a sua extensão na aprendizagem da criança.

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA

Para entendermos o processo de aprendizagem na criança, teremos que dar uma explorada em alguns pensadores que abordam o tema.

Nessa linha de pensamento temos Piaget, Vygotsky, Comenius e Rousseau que tentaram mostrar que a capacidade de conhecer e aprender se constrói a partir das trocas estabelecidas entre o sujeito e o meio. A teoria sócia interacionista defende que o desenvolvimento infantil é um processo dinâmico, e que as crianças não são inertes, meras receptoras das informações que estão à sua volta, mas sim são ativas e que através do contato com seu próprio corpo e com as coisas do seu meio, e também com a interação com outras crianças e adultos, elas vão desenvolvendo suas capacidades tanto afetivas, de sensibilidade de autoestima, o raciocínio, o pensamento e a linguagem. Os níveis de desenvolvimento se articulam entre si de forma que nenhum deles se constitui isoladamente tanto o motor, afetivo e cognitivo. Apesar de contraposições em relação a esses teóricos, seus estudos e pesquisas possibilitaram a compreensão de vários aspectos do desenvolvimento da criança, possibilitando maior facilidade em trabalhar a aprendizagem em casa e na escola.

A experiência da criança e a sua interação com o meio ambiente constituem a base deste processo complexo de desenvolvimento dando a possibilidade de crescimento individual e coletivo.

Aprende fazendo, coordenando os sentidos, ações e sentimentos. Observa, alcança, agarra, leva à boca, cheira, manipula, imita… pessoas e/ou objetos que lhe despertem a atenção. É nesta constante interação com o mundo físico e social que sevai descobrindo e desvendando o seu mundo. Descobre como deslocar se, como segurar e manipular objetos, como comunicar com as pessoas que a rodeiam, como responder a diferentes estímulos. A par desta sua independência e curiosidade natural, a criança cria laços emocionais, relações de confiança com pessoas significativas que lhe permitem sentir-se segura na exploração do ambiente que a rodeia (Post e Hohmann, 2003). 

A primeira aprendizagem do bebê acontece com a sua mãe. Nesta relação dual reside o primeiro fator de aprendizagem da criança: o carinho da mãe, a sua afeição, disponibilidade e encorajamento tornam-se pilares de uma aprendizagem segura e feliz. 

Em família, a aprendizagem é estimulada de forma natural pelos membros da família com a figura principal da mãe é claro, a criança vai aprendendo a intimidade, a autonomia, a identidade, a liberdade para explorar espaços. A aprendizagem na primeira infância coincide com a participação da criança em atividades da sua comunidade, em interações de envolvimento mútuo com familiares ou amigos. Como defende Avô (2000, p. 71) “(…) a criança aprende mais depressa se puder observar e imitar os seus pais e irmãos (…)”. 

Para Diogo (1998, p.37):

A família, espaço educativo por excelência, é vulgarmente considerada o núcleo central do desenvolvimento moral, cognitivo e afetivo, no qual se “criam” e “educam” as crianças, ao proporcionar os contextos educativos indispensáveis para cimentar a tarefa de construção de uma existência própria.  Lugar em que as pessoas se encontram e convivem, a família é também o espaço histórico e simbólico do qual se desenvolve a divisão do trabalho, dos espaços, das competências, dos valores, dos destinos pessoais de homens e mulheres.  A família revela-se, portanto, um espaço privilegiado de construção social da realidade em que, através das relações entre os seus membros, os factos do quotidiano individual recebem o seu significado.

  Em se tratando de aprendizagem temos que observar em qual contexto familiar a criança está inserida, por que todo o seu conhecimento é adquirido com o convívio com seus familiares e a comunidade. Em relação ao conhecimento adquirido no seio familiar encontramos referência na Didática Magna de Comênius na denominada “escola do regaço materno”, esta escola estava sob responsabilidade dos pais, ou dos responsáveis pelas crianças na faixa etária de 0 a 6 anos de idade. 

Para Comênius a escola do regaço materno é de suma importância porque os primeiros anos da infância são os mais importantes, pelo fato de que a instrução adquirida neste período é o alicerce para a vida toda ao dizer que: “Do mesmo, modo, todas as coisas em querermos instruir um homem para utilidade de toda a vida, deveria ser-lhe plantada nesta primeira escola.” (Comenius, 2001 p. 466).

Comênius apresenta aos responsáveis pelas crianças nesta fase os conhecimentos necessários resumidos em 20 pontos:

Primeiro, a ciência metafísica a criança adquire quando começa a entender quando enxergam, conversam, pegam, nesse sentido ela já sabe julgar se aquilo existe, se parece com outro objeto, assim ela começa aprender sobre metafísica.

Segundo, nas ciências físicas a criança já sabe da existência dos elementos como: terra, água, ar, fogo, chuva, neve e a nomenclatura e o uso dos membros do seu corpo.

Terceiro elementos óticos quando começam a distinguir e a designar a luz e as trevas, a sombra e as diferenças entre várias cores, como branco, preto, vermelho.

Quarto, a astronomia, segundo Comenius a criança também inicia esse conhecimento quando conhece o céu. Lua, sol, estrelas e que todos esses astros nascem e se põem todos os dias.

Quinto, na geografia não é diferente quando as crianças começam a entender o que é um rio, uma cidade, um monte ela está aprendendo geografia.

Sexto, na cronologia seus princípios básicos são saber que existe dias, semanas, horas, se é inverno ou verão e a criança nessa idade já começa a entender a cronologia.

Sétimo, a história também se constitui em saber recordar-se e passar uma resenha dos fatos acontecidos como, por exemplo, uma criança de três anos falar para o pai que a mamãe fez bolo e depois brincou com ele.

Oitavo, na aritmética seus primeiros fundamentos são adquiridos quando a criança começa a entender o significado de pouco, muito, quando começam a contar e entender que quatro é bem mais que dois,

Nono, na geometria eles começam a entender os conceitos quando sabem diferenciar o maior do menor, o curto do comprido, a medir com o palmo ou braço.

Décimo, na estatística quando a criança já pesa com as mãos e sabe definir qual é mais ou menos pesado.

Décimo primeiro, nas artes mecânicas a criança tem seu primeiro aprendizado quando ela se permite a fazer qualquer coisa, construindo ou destruindo, unir e desunir, ordenar, transportar.

Décimo segundo, na arte dialética da razão, inicia-se quando elas identificam que as conversas se dão por meio de perguntas e respostas.

Décimo terceiro, na gramática quando pronunciam a língua materna corretamente, letras, silabas e palavras.

Décimo quarto, na retórica a criança aprende quando entende que gestos correspondem a palavras e o tom da voz também corresponde a qualidade da conversa.

Décimo quinto, o gosto pela poesia pode ser estimulado pelos pais através da leitura.

Décimo sexto, na música é da mesma forma da poesia, quando se tem o contato a criança desenvolve o gosto e a prende de forma simples as várias formas da linguagem.

Décimo sétimo, a economia doméstica a criança tem seus primeiros conceitos quando entende que a família tem componente, a casa tem compartimentos e os utensílios têm nome.

Décimo oitavo, na política torna-se um pouco mais difícil, mas ainda nessa mesma fase através da mediação da família aprende se que toda cidade é gerida por governantes que o povo escolhe e que um dia eles farão essa importante escolha.

Décimo nono e o mais importante é a moral, que a criança deve ser instruída em seus primeiros passos, solidificando seu caráter.

Vigésimo, a temperança é saber no caso da criança que se ela tomar mais leite do que ela necessita, ela passara mal e assim entende que tudo tem a quantidade certa.

Comenius com muita sabedoria ensina em sua carta que todo processo de aprendizagem vem de berço, ou seja, da vivência que a criança tem com a sua família, ele exemplifica com todo cuidado todas as habilidades adquiridas.

Fala da importância de se ensinar tudo com amor e respeito ao criador, tem um olhar humanista e bastante preocupado com o resultado dos ensinamentos passados a essas escolas.

Conforme Comenius a criança deve ser instruída desde pequenas para que se forme um indivíduo, sensato, honesto, trabalhador e acima de tudo temeroso e conhecedor, fala também do valor de um livro na vida da criança com imagens e palavras, pois através dele a criança aprende muito, como ler imagens e logo após escrita, facilitando seu desenvolvimento intelectual.

Também como Comenius, Vygotsky apresenta o fato de que as crianças iniciam seu aprendizado antes mesmo de entrarem para a escola, exatamente o aprendizado dos conceitos espontâneos, demonstrando então que qualquer situação de aprendizado apresenta uma história prévia e, logo, as crianças já possuem suas primeiras bases sobre os conteúdos a serem trabalhados. Dessa forma, para Vygotsky, o aprendizado e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança.

1.1 Conceitos de família

As famílias são definidas, pelo direito brasileiro, através do artigo 226 da Constituição Federal de 1988. A interpretação desse artigo, realizada pela doutrina e jurisprudência pátrias, pode ser identificada por meio de três teses principais, de acordo com a hierarquização e com a atribuição de direitos às famílias. Por meio da utilização do método de interpretação de Bobbio, verifica-se que a terceira tese é a mais adequada numa interpretação constitucional do conceito de família. Essa tese preconiza que as famílias previstas no artigo 226 são enumerativas e não possuem diferença hierárquica entre elas. 

A CF/88, no seu artigo 226, prevê que a família é base a sociedade, tendo o Estado o dever de provê-la especial proteção. Além de estabelecer o caráter civil e gratuito do casamento (§ 1°), a efetividade civil ao casamento religioso (§ 2°), a igualdade dos direitos e dos deveres aos homens e às mulheres na sociedade conjugal (§ 5°), a possibilidade de dissolução do casamento civil pela separação judicial e pelo divórcio (§ 6°), a livre decisão do planejamento familiar pelo casal, fundada nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável (§ 7°), e a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, a fim de criar mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações intrafamiliares (§ 8°), encontra-se, no referido artigo, a previsão de como se estrutura uma família.  Assim, prescreve:

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 

§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração. 

§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 

§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. 

§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

Como podemos ver a nossa carta maior, todos os princípios do direito da família são reconhecidos e legalizados, principalmente se tratando dos filhos e é nesse contexto que quero enfatizar que a criança também tem seus direitos instituídos por lei, independente da formação da família na atualidade, para Carlos Roberto Gonçalves: “As alterações introduzidas visam preservar a coesão familiar e os valores culturais, conferindo-se à família moderna um tratamento mais consentâneo à realidade social atendendo-se às necessidades da prole e de afeição entre os cônjuges e os companheiros e aos elevados interesses da sociedade”. (GONÇALVES, 2005, p. 6).

A Carta Constitucional alargou o conceito de família, permitindo o reconhecimento de entidades familiares não casamentarias, com a mesma proteção jurídica dedicada ao casamento, modificando de forma revolucionária a compreensão do direito de família, que até então se assentava necessariamente no matrimônio.

Também no artigo 226 da Constituição Federal, normatizou o que já representava a realidade de milhares de famílias brasileiras, reconhecendo que a família é um fato natural, e o casamento uma solenidade, adaptando, por esta forma, o direito aos anseios e necessidades da sociedade, passando a reconhecer não só a família originada do casamento, mais sim todas as manifestação afetiva, como a união estável e a família monoparental, formada está na comunidade de qualquer dos pais e seus descendentes, como por exemplo, a mãe solteira. Logo após a união homo afetiva passou a ser considerado pela constituição federal um novo conceito de família sendo dados a todos, os direitos que as outras famílias já tinham. Por isso, não é crível, nem admissível, que lhes seja negada a caracterização como entidade familiar. Da Constituição Federal extraem-se fundamentos que justificam tal assertiva.

Já para as crianças o Estatuto da criança e do adolescente tem sobre qualquer coisa a proteção do mesmo no Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 

b) precedência do atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

Então entende que a criança além de em asseguradas pela lei, ela precisa do conjunto social para se desenvolver plenamente, a família é seu alicerce, a base para seu crescimento social e a escola vem complementando e formando essa criança como sujeito crítico e reflexivo, dentro dessa sociedade que está em constante transformação.

No Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. 

Nesse artigo podemos ressaltar a importância dos pais para o desenvolvimento da criança no sentido de amparo e proteção para que ela consiga desenvolver todas as suas capacidades e habilidades na sociedade.

Já no Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-se lhes: 

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 

II - Direito de ser respeitado por seus educadores; 

III - Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; 

IV - Direito de organização e participação em entidades estudantis; 

V - Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.  

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

A criança tem que ser criança antes de ser adulta, querer que ela saiba o que é razão é mudar a ordem das coisas, então deixe- a viver e saborear cada etapa da sua infância, sem deixá-la seguir por outro caminho, com exemplos e orientação.

Este aspecto de que a criança precisa ser criança antes de ser adulta converge com o pensamento de Rousseau, expresso na obra Emílio da educação quando assinala: “respeitai a infância e não vos apresseis em julgá-la, quer para bem, quer para mal. Uma criança mal instruída está mais distante da sabedoria do que aquela que não foi absolutamente instruída”  (Rousseau 1990,  p. 119), ou seja, alerta que a criança deve ser tratada conforme a sua idade, independente da sua aparência, respeitando cada fase com suas características.

O referido estatuto quando se refere a crianças menores, a lei deixa claro que os responsáveis por buscar esses direitos são os pais ou responsáveis legais. Nesta pesquisa daremos, mas ênfase as crianças menores de 0 a 3 anos, será um recorte para entendermos o processo de aquisição do conhecimento sendo mediado pelos pais antes mesmo da sua escolarização. 

Por fim podemos concluir que o respeito a criança retratado no estatuto da tem suas raízes fundantes nos dois pensadores referidos acima que os pais são responsáveis em manter, educar, e garantir que todos os direitos das crianças sejam respeitados por eles e pela sociedade

1.2 Conceitos de aprendizagem

“A aprendizagem é uma capacidade que pomos em acção quotidianamente para dar respostas adaptadas às solicitações e desafios que se nos colocam devido às nossas interacções com o meio” (Pinto, 1992, p. 7).

No Dicionário a palavra aprendizagem significa: sf (aprendiz+agem) 1 Ação de aprender qualquer ofício, arte ou ciência. 2 O tempo gasto para aprender uma arte ou ofício. 3 Psicol Denominação geral dada a mudanças permanentes de comportamento como resultado de treino ou experiência anterior; processo pelo qual se adquirem essas mudanças. Var: aprendizado.

Aprendizagem é um fenômeno ou um método relacionado com o ato ou efeito de aprender. A Aprendizagem estabelece ligações entre estímulos e respostas equivalentes, causando um aumento da adaptação de um ser vivo ao seu meio envolvente.

PIAGET

Para Piaget a teoria da aprendizagem subdivide-se em estágios, ou seja, em quatro períodos gerais de desenvolvimento cognitivo: sensório-motor, pré-operacional, operacional-concreto e operacional-formal.

Segundo Piaget, o crescimento cognitivo da criança se dá através de assimilação e acomodação.  O indivíduo constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade. 

Assimilação quando a mente assimila, ela incorpora a realidade a seus esquemas de ação, impondo-se ao meio e caso isso não aconteça ela modifica seus esquemas ou simplesmente desiste, para Piaget esse fenômeno é chamado de acomodação. As acomodações levam à construção de novos esquemas de assimilação, promovendo, com isso, o desenvolvimento cognitivo. Piaget considera as ações humanas e não as sensações como a base do comportamento humano.  O pensar é a interiorização da ação.

  A aprendizagem só ocorre quando o esquema de assimilação sofre acomodação.  Para Piaget a mente humana tem que funcionar com muito equilíbrio assim ao se deparar com uma situação que não houve assimilação, ocorre novamente a acomodação gerando o reequilíbrio da mente este processo de reequilíbrio é chamado de equilibração majorante e é o responsável pelo desenvolvimento mental do indivíduo. 

Portanto, esta teoria piagetiana, demonstra que quando a criança ao for ensinada é provocado o desequilíbrio na mente da criança para que ela, procurando o reequilíbrio, se reestruture cognitivamente e aprenda.

Sua teoria teve o ápice na década de 80, quando a teoria comportamentalista sofreu uma queda e as ideias de Piaget tornaram-se influência para muito educadores na área da Física, principalmente, por mostrar que as crianças desenvolvem espontaneamente noções sobre o mundo físico e que o ensino deve ser compatível com o nível de desenvolvimento mental da criança. Piaget é um grande teórico biólogo e sua teoria é bem extensa, então me aterei, mas na seguinte fase: Pensamento Pré-operatório que começa aos dois anos e vai até os sete anos de idade.

Nessa fase a característica mais importante é aparecimento acentuado das representações mentais, desenvolvendo as funções simbólicas da linguagem, da imagem.

A criança nessa fase é egocêntrica, desenvolvendo a percepção centrada, sem considerar o ponto de vista do outro. Ou seja, a linguagem está centrada na própria criança.

Segundo Piaget o mecanismo de centração e a dificuldade de descentrar levam esta criança a concentrar-se num único aspecto do objeto, o que produz a distorção do raciocínio; é incapaz de considerar vários aspectos do elemento.  Assimilam os aspectos aparentes que mais chamam a sua atenção.

Na ação a criança já representa a realidade com imagens, que estão mais próximas das ações explícitas.  Não há tentativa do esquematizar, ordenar e refazer.  Piaget denomina esta fase de realismo quando as coisas para a criança são aquilo que parecem ser, na percepção imediata, egocêntrica. Inicialmente, mais ao menos aos dois anos, a criança fala sozinha porque o seu pensamento ainda não está organizado, só com o decorrer deste período é que o começa a organizar, associando os acontecimentos com a linguagem na sua ação.

 Irreversibilidade: as transformações não podem ser reversíveis, isto é não podem a partir dela, voltar ao que era.  Isto não é percebido, principalmente porque na transformação não se percebe a constância dos elementos.

Conceitos e raciocínios: tem certa dificuldade em reconhecer o nome dos objetos dependendo da mudança de seu contexto e também de perceber elementos semelhantes pertencentes a uma mesma classe, com suas diferenças individuais.  Os pré conceitos são estes conceitos generalizadores e não diferenciados.

Animismo e artificialismo: A criança vai dar características humanas a seres inanimados. Este animismo vai desaparecendo progressivamente, aqui se salienta a importância do papel do adulto, na medida em que, a partir, sensivelmente dos cinco anos, não deve reforçar, mas sim atenuar o animismo. Todas as coisas possuem vida.

Pensamento sincrético é quando a criança relaciona tudo com tudo o mais. É buscar todos, sem relacioná-los entre si e com as partes.

  Ao meu entender, a criança não tem mobilidade suficiente para compreender que quando uma determinada ação já está realizada podemos voltar atrás. Desta forma, podemos dizer que as estruturas mentais neste estádio são amplamente intuitivas, livres e altamente imaginativas.

   Para concluir a abordagem a este estágio é importante referir que a criança ao contatar com o meio de forma ativa está a favorecer a sua aprendizagem de uma forma criativa e original.

VYGOTSKY

“Uma palavra que não representa uma ideia é uma coisa morta, da mesma forma que uma ideia não incorporada em palavras não passa de uma sombra.”

Lev Vygotsky

Para Vygotsky, a criança nasce inserida num meio social, que é a família, e assim estabelece as primeiras relações de linguagem sendo mediada com os familiares. 

Nesse contexto a criança aprende com o cotidiano de sua família e comunidade espontaneamente, e esse processo de relações sociais produz um conhecimento interativo juntamente com sua situação histórica e cultural.

Segundo Vygotsky essa relação entre homem e mundo forma uma construção de conhecimento inteiramente mediada entre indivíduo e o meio. Assim a criança na sua aquisição da linguagem usa de instrumentos que a ajude na resolução de problemas de acordo com o que ela aprendeu no seu cotidiano. Contudo as formas dessa mediação interferem na construção desse conhecimento independente de sua complexidade 

A repetição que a criança faz quando está aprendendo a falar, é o processo de internalizarão, isso acontece quando ela em seu meio social interioriza essa aprendizagem para seu individual, entendendo assim que a importância da relação e convívio social é relevante para essa construção. 

“A capacidade que tem uma criança de comunicar-se por meio da linguagem relaciona-se diretamente com a diferenciação dos significados das palavras na sua fala e na sua consciência” (Vygotsky, 1989, p. 111-112).

Aos 2 anos de idade a criança fala intelectualmente, por ter sido inserida no meio cultural, ou seja, seu pensamento torna-se verbal, pois houve a mediação para se entender os significados da linguagem, por isso é importante a participação cultural no crescimento das crianças, num aprendizado estruturado do conhecimento e todo processo inclui aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre eles, a interação entre desenvolvimento e aprendizagem, se dá de maneira que o contexto cultural, com o biológico faz com que indivíduo se desenvolva levado por mecanismos de aprendizagem gerados por mediadores. 

2.4 Como as crianças aprendem no seio da família

Como base para essa pesquisa utilizará o livro inspirado em um poema “Crianças, aprendem o que vivenciam” O poder do exemplo dos pais na educação dos filhos de Dorothy Law Nolte e Rachel Harris que conta de uma forma poética como as crianças aprendem no seio da família.

As crianças aprendem o que vivenciam

Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.

Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.

Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.

Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.

Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.

Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.

Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.

Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.

Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.

Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.

Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.

Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.

Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.

Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.

Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.

Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.

Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.

Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em sim mesmas e naqueles que as cercam.

Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

– Dorothy Law Nolte

Para o autor As crianças são como esponjas absorvem tudo o que fazemos tudo o que dizemos. Aprendem conosco o tempo todo, mesmo quando não nos damos conta de que estamos ensinando. Assim, quando adotamos um comportamento crítico – reclamando delas, dos outros e do mundo em torno de nós, estamos lhes mostrando como condenar e criticar os outros. Estamos ensinando a ver o que está errado no mundo, e não o que está certo.

A noção de crítica pode ser transmitida de várias maneiras, pelas palavras, pelo tom de voz e até por um olhar. Todos sabem como olhar alguém de modo reprovador ou dar uma conotação de crítica às nossas palavras. As crianças pequenas mostram-se particularmente sensíveis à maneira como dizemos as coisas e são muito afetadas por ela.

Nesse contexto podemos perceber o quanto é importante para a criança essa relação coma a família, essa troca espontânea de conhecimentos, onde a criança interioriza tudo que observa a sua volta.

Para a aprendizagem da criança nessa fase que ainda não vão para a escola, os pais serão os principais educadores, passando seus ensinamentos para seus filhos através de suas ações cotidianas e a criança nessa primeira infância reproduz através da imitação tudo aquilo que ela aprende observando, podemos ter como exemplo os bebês: quando balbuciam nada mais é do que a imitação dos pais conversando com eles, tentando reproduzir, mas é claro que na maneira deles.

 O mesmo acontece quando com uma criança de 3 anos que quer brincar de casinha, ela só está reproduzindo o que vê a mãe fazer em casa, e trata as bonecas como filhos assim como mãe faz com a mesma.

  Tudo o que a criança vê nessa fase da vida torna-se o alicerce para a sua formação futura, por isso, devemos ficar atento a cada fase do desenvolvimento, identificar as características de cada uma delas, para assim detectarmos qualquer problema em sua formação, Piaget desenvolveu esses estudos que servem de base para pesquisas até hoje. 

O objetivo dessa pesquisa é realizar um estudo sobre a importância da família no processo de aprendizagem da criança de 0 a três anos especialmente na aquisição da linguagem oral, pois tudo que aprendemos e somos hoje vem de fato de uma base familiar, buscamos resposta para esse processo estudando alguns pensadores da aprendizagem e conceitos de família aprendizagem e criança.

O embasamento teórico foi feito através de pesquisa bibliográfica onde foi citado, Piaget, Comenius, Vygotsky e Rousseau que trata em suas pesquisas o desenvolvimento da criança, desses todos, Comenius e Rousseau vem com olhar mais importante sobre essa influência da família.

Para Comenius, o contato da criança com o concreto a estimula para aprender, isso se aplica também na leitura para a criança, mesmo que os livros tenham somente imagens, a criança tem capacidade de ler e entender o contexto da história, lógico com intermédio dos pais e professores, trazendo uma enorme diferença principalmente na aquisição da linguagem.

Comenius diz a respeito da aprendizagem das línguas para as crianças, ele frisa que tem que ser matérias sobre o mundo infantil, a primeira idade balbuciante está no início da aquisição da linguagem, mas a seu modo, ensinando com pequenas frases, também é chamado de vestíbulo livro para a primeira idade.

Acredito totalmente que a família e todo seu contexto implicam completamente na aprendizagem da criança, e essa pesquisa só contribuiu ainda mais para entender como se dá esse processo, a formação, a informação, a organização e a dedicação em se instruir uma criança desde seus primeiros passos, mostram o quanto isso faz diferença na aprendizagem desses pequenos com a influência da família nessa construção.

Escola e família são contextos de desenvolvimento dos indivíduos com papéis complementares no processo educativo, cujo significado cultural, econômico e existencial reside no encontro dinâmico das realidades, valores e projectos de cada uma destas unidades sociais (Coimbra, 1990)

Comenius diz que a criança aprende e se desenvolve mais quando está em ambientes com mais pessoas como na escola, igreja, comunidade, pois a criança interage e amplia sua aprendizagem, já Rousseau contradiz dizendo que 

“Os homens não são feitos para serem amontoados em formigueiros, mas para se espalharem pela terra que devem cultivar. Quanto mais se reúnem, mas se corrompem. As doenças do corpo, assim como os vícios da alma, são efeito infalível dessa associação numerosa”. Pág. 43

Eu acredito que Rousseau tem toda a razão e a pesquisa também vem de encontro com o que ele diz, pois a criança aprende brincando, interagindo e socializando com as outras aprendendo ainda mais, nesse sentido percebemos a importância da relação família e escola que se completam, formando um conhecimento diversificado.

O interesse e participação familiar são fundamentais. A escola necessita saber que é uma instituição que completa a família, e que ambos precisam ser um lugar agradável e afetivo para os alunos/filhos. Os pais e a escola devem ter princípios muitos próximos para o benefício do filho/aluno (Tiba, 1996 pág.140)

Também passam a conhecer diferentes ambientes e aprendem brincando, de uma forma prazerosa e com grande entusiasmo com os novos amigos e professores, olhando dessa forma entendemos que a aprendizagem depende do meio que a criança está inserida, e as trocas que ela faz com as pessoas que as rodeia, somando a aprendizagem recebida em casa com a da escola, transformando assim as crianças que já estão na escola em crianças mais falantes, com mais desenvoltura e bem menos tímidas e introspectivas.

No olhar do profissional docente, é importantíssima essa relação entre família escola, e quanto mais se tem esse apoio mais a criança tem facilidade de aprender, de ser inserida na sociedade por meio da educação, e de fato uma educação construída com bases solida e com estrutura inabalável.

Nos conceitos científicos que a criança adquire na escola, a relação com o objeto é mediada, desde o início, por algum outro conceito. Assim, a própria noção de conceito científico implica uma certa posição em relação a outros conceitos, isto é, um lugar dentro de um sistema de conceitos (VYGOTSKY, 1998, p. 116)

Comenius fala sobre essa importância no conceito que ele aplica na escola materna, onde todos os conceitos científicos das matérias são aprendidos ainda na primeira idade, quando ele explica como exemplo: Na história quando uma criança de três anos fala para o pai que a mamãe fez bolo e depois brincou com ele, constitui em saber recordar-se e passar uma resenha dos fatos acontecidos ele já está aprendendo o que é história.

Essa relação se intensifica com o decorrer da vida escolar da criança, pois sua base foi estruturada pela família, e cabe ao professor estimular e somar ainda mais com este conhecimento adquirido preservando o prazer e o significado de cada construção.

Rousseau deixa um conselho para os jovens professores, que ensinem com amor, que traga a criança para seu lado, aprendendo diariamente com ela, a deixando entender que a construção desse conhecimento depende dela e do professor, da relação que é estabelecida por eles no cotidiano da escola, deixando as livres para criar, construir e socializar seus aprendizados.

“Mestres, deixem de bobagem, sejam virtuosos e bons, que seus exemplos se gravem na memória de seus alunos e possam entrar em seus corações.” 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluiu-se que este estudo evidenciou o conceito de aprendizagem e os seus diferentes processos de construção na primeira infância através dos pensadores e da pesquisa realizada. Os dados encontrados revelaram a aprendizagem como uma construção pessoal, um processo de aquisição de conhecimentos, uma mudança comportamental que se estabelece na relação principalmente com a família e que essa relação é indispensável para a criança aprender e desenvolver a sua aprendizagem tanto cognitiva, emocional, quanto na aquisição da linguagem e muito mais.

A utilização dos sentidos, a interação com o meio, e as pessoas que compõe a ambiente da criança, tanto em casa como na escola, comunidade, a ação, quando a criança observa imita, repeti, e o brincar, todos  são muito importantes nos processos de aprendizagens significativos e característicos da primeira infância. Os dados deste estudo abrem um espaço de reflexão sobre o papel do educador no contexto de aprendizagem nos primeiros anos de vida.

Particularmente, como mães, acreditamos cegamente que o desenvolvimento da criança em todas as etapas da sua aprendizagem depende de uma base sólida construída inicialmente na família e sendo ampliada no seu meio social, a pesquisa só fortaleceu a ideia que  já tinhamos sobre esses conceitos, portanto Comenius, Rousseau, Piaget, e Vygotsky só complementaram de forma significativa nossos estudo sobre a importância da família na aprendizagem da criança.

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Qual a importância da família no processo de aprendizagem da criança?

É na família que ela encontrará apoio para se desenvolver nos aspectos cognitivo, social, entre outros. Toda criança aprende a partir da observação sobre o comportamento e atitudes de seus responsáveis, sendo assim a criança reproduzirá toda e qualquer atitude que vier aprender no seio familiar.

Qual a importância da união para o desenvolvimento familiar?

Por meio dessa união de forças, é possível iniciar uma troca harmônica e respeitosa que traz benefícios diretamente nas questões pedagógicas e sociais do estudante em seu processo educativo. Algumas ações são essenciais na garantia de um processo de aprendizagem saudável.

Qual é a importância da parceria com as famílias na educação infantil?

Família e escola atuam juntas na formação das crianças e dos jovens, pois proporcionam o suporte e o incentivo necessários para que eles se desenvolvam de forma integral e alcancem todo o potencial que possuem.

Qual a importância da família para o crescimento e desenvolvimento da criança?

A família tem um enorme papel na vida de uma criança, sendo ela sua primeira base e influência. O meio onde ela vive é importante para a construção de sua conduta. Ela é responsável por ensinar, educar e inserir a criança na sociedade, visto que seus costumes e modo de vida influenciarão a criança.