Como as políticas protecionistas interferem na agropecuária praticada em países desenvolvidos?

Protecionismo é uma doutrina, uma teoria que prega um conjunto de medidas a serem tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas internas, reduzindo e dificultando ao máximo, a importação de produtos e a concorrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por praticamente todos os países, em maior ou menor grau.
Alguns exemplos de medidas protecionistas:

- Criação de altas tarifas e normas técnicas de qualidade para produtos estrangeiros, reduzindo a lucratividade dos mesmos;
- Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento econômico interno;
- Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de serviços estrangeiros no mercado nacional, ou até mesmo o percentual que o acionário estrangeiro pode atingir em uma empresa.

O responsável pela fiscalização do comércio entre os países e dos atos protecionistas que os mesmos adotam é a OMC (Organização Mundial do Comércio), cujo papel é promover a liberalização do comércio internacional. O protecionismo é vantajoso, em tese, pelo fato de proteger a economia nacional da concorrência externa, garantir a criação de empregos e incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias. No entanto, estas políticas podem, em alguns casos, fazer com que o país perca espaço no mercado externo; provocar o atraso tecnológico e a acomodação por parte das empresas nacionais, já que essas medidas tendem a protegê-las; além de aumentar os preços internos.

Vale ressaltar também que a diminuição do comércio, conseqüência natural do protecionismo, enfraquece políticas de combate à fome e ao desenvolvimento dos países pobres.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola

A agricultura na União Europeia caracteriza-se pelo pequeno tamanho médio das propriedades, menor do que na maior parte dos outros continentes. Essa questão está muito relacionada com o processo histórico que constituiu a agricultura da Europa, atualmente marcada pelo predomínio das posses familiares e pela alta valorização das terras, o que ocorre em virtude das elevadas densidades demográficas.

Há também uma especialização das produções, que se alteram conforme os tipos climáticos. Tal fator, somado aos constantes subsídios fornecidos pelos governos aos agricultores, contribui para a menor concorrência entre os produtores. A diversidade espacial produtiva, no entanto, varia conforme as condições geomorfológicas e atmosféricas de cada localidade.

Uma dos elementos mais marcantes da agricultura da Europa é a PAC (Política Agrícola Comum), um conjunto de medidas criado em 1962 com o intuito de manter o abastecimento de produtos alimentícios, conter ou controlar o êxodo rural e o consequente crescimento das cidades, além de difundir medidas de controle dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente.

Além desses objetivos, a PAC também buscou garantir à Europa a autossuficiência na produção de alimentos, diminuindo a dependência do continente em relação às importações a fim de garantir uma maior estabilidade no mercado interno. No entanto, em razão dos excedentes e acúmulos de estoques, com a consequente queda dos preços e diminuição do lucro dos agricultores, o programa passou por sucessivas revisões em seus tratados.

Outro mérito da PAC, além de ampliar a produção de alimentos, foi o de garantir o seu livre escoamento por todos os membros da União Europeia sem promover a concorrência feroz entre os produtores dos diferentes países. Isso foi conseguido através da política de fixação de preços, colocados sempre em um patamar menor àqueles advindos de países não membros desse bloco econômico.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

O principal problema das ações promovidas pela Política Agrícola Europeia diz respeito às suas contestações no comércio internacional. Vários países que são muito dependentes das exportações de produtos primários – incluindo o Brasil – acionaram a OMC (Organização Mundial do Comércio), acusando a Europa de praticar políticas protecionistas. Com isso, os favorecimentos aos agricultores nacionais promoveram uma desvantagem para aqueles que exportavam os produtos para a União Europeia.

Outra questão que colocou o funcionamento da PAC em xeque foi a adesão de novos membros no início dos anos 2000, alguns deles de economias menos desenvolvidas, a exemplo dos países do Leste Europeu. Com isso, houve uma impossibilidade estrutural e econômica de manter os benefícios dessa política aos agricultores dos novos associados ao bloco.

Diante desse panorama, em 2003, a PAC passou por uma nova e profunda revisão. Na esteira dessa questão, os subsídios aos agricultores não foram cortados, mas as metas foram modificadas: em vez de focar na quantidade da produção, passou-se a observar a qualidade dos gêneros agrícolas produzidos internamente, além dos vários benefícios destinados àqueles produtores que garantiam a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. 

Como as políticas protecionistas interferem na agricultura praticada por países desenvolvidos?

Para consegui-lo, o governo aumenta as taxas tributárias de importação, cria barreiras alfandegárias de ordem sanitária, econômica e política, subsidia a indústria ou a agricultura nacionais. Estas medidas têm como fim impedir que a entrada de produtos importados não prejudique o mercado interno.

Como é a agropecuária nos países desenvolvidos?

A agropecuária em países desenvolvidos A agricultura e a pecuária, no geral, são praticados de forma intensiva, com grande utilização de agrotóxicos, fertilizantes, técnicas aprimoradas de correção e conservação dos solos e elevados índices de mecanização agrícola.

O que é o protecionismo na agricultura?

Resumo: O protecionismo é um fenômeno que tem estado presente na vida econômica das nações há séculos, com intensidade e forma variáveis, e tratado pelos economistas ora com simpatia, ora com repúdio, sob o amparo de diferentes teorias do desenvolvimento econômico e do comércio internacional.

Como é a agricultura nos países pobres em desenvolvimento?

São algumas das principais características da agricultura nos países com menor desenvolvimento econômico: subsistência (plantio para sobrevivência), uso de técnicas rudimentares (enxadas, arados), agricultura itinerante (queimadas, abusivo uso do solo, esgotamento), pecuária transumante (países montanhosos, rebanho ...